Thursday, October 23, 2025

Empresários “esfregam as mãos” para fazer negócios com o Coral Norte

 

Empresários “esfregam as mãos” para fazer negócios com o Coral Norte

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) reagiu, esta segunda-feira (06), à assinatura da Decisão Final de Investimento (DFI) para o projecto Coral Norte, a segunda plataforma flutuante de Gás Natural Liquefeito (FLNG, sigla em inglês), na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, orçado em 7,2 mil milhões USD. Em comunicado enviado à […]

Política • 6 de October, 2025

Armando Guebuza critica poder egoísta e sem benefícios para o povo

O antigo Presidente da República Armando Guebuza considera que o desenvolvimento deve traduzir-se em benefícios concretos para os moçambicanos e não numa transformação abstracta, criticando um poder autista e não em prol do povo. “Queremos ver, eu acredito, que nós todos queremos ver o nosso país desenvolvido, não desenvolvido em abstracto, um país desenvolvido por […]

Destaque • 6 de October, 2025

ExxonMobil pede garantias de segurança ao Presidente da República para terminal de gás em Cabo Delgado

O presidente-executivo da ExxonMobil, Darren Woods, reuniu-se, na semana passada, com o Chefe de Estado, Daniel Francisco Chapo, onde solicitou garantias de segurança para a implementação de um mega-projecto de gás natural, estimado em 30 mil milhões de USD, na província de Cabo Delgado, antes da Decisão Final de Investimento, informou esta terça-feira (30) o […]

Destaque • 3 de October, 2025

Ataques Terroristas: Novo ataque causa um ferido em Balama

Pelo menos uma pessoa ficou gravemente ferida após um ataque terrorista ocorrido nesta quinta-feira, no distrito de Balama, sul da província de Cabo Delgado. Dados avançados à “Carta” indicam que o ataque aconteceu por volta das 06h00, na aldeia Mpaka, sede da localidade com o mesmo nome, que se localiza a cerca de 35 Km […]

Política • 3 de October, 2025

Parecer da última gestão de Filipe Nyusi já está no Parlamento

Já está na Assembleia da República o Relatório e Parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2024, a última da gestão de Filipe Nyusi. O documento foi emitido na passada segunda-feira pelo Tribunal Administrativo e submetido ao Parlamento na terça-feira. Em comunicado de imprensa, o Tribunal Administrativo refere que a emissão do Relatório e […]

Política • 2 de October, 2025

Organização dos direitos humanos processa deputado da Frelimo por incitamento ao ódio

A Associação Rede dos Direitos Humanos, uma ONG ligada à defesa dos direitos humanos, apresentou uma queixa-crime contra o deputado Egídio Vaz, da Frelimo, por alegada prática dos crimes de incitação pública a um crime, apologia pública de um crime e incitação ao ódio e à violência. A queixa foi submetida ao Procurador-Geral da República, […]

Destaque • 2 de October, 2025

FDEL: Índice de reembolso será determinante para alocação de novos fundos aos distritos e autarquias – alerta Governo

Dois meses depois do lançamento oficial do Fundo do Desenvolvimento Económico Local (FDEL), uma versão actualizada do Fundo do Desenvolvimento Distrital (vulgo Fundo dos 07 milhões), implementado por Armando Guebuza, o Governo veio, esta terça-feira, explicar em que estágio está uma das promessas eleitorais de Daniel Chapo. Segundo o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, o […]

Destaque • 1 de October, 2025

Chapo reitera a possibilidade de dialogar com insurgentes

O Presidente da República, Daniel Chapo, voltou a admitir a possibilidade de dialogar com as lideranças do grupo terrorista, com vista a pôr fim à insurgência que há oito anos semeia terror, luto e dor na província de Cabo Delgado. A ideia foi novamente defendida pelo Chefe de Estado, em entrevista à Aljazeera, televisão estatal […]

Destaque • 1 de October, 2025

Diálogo Nacional “Inclusivo”: Auscultação pública arranca segunda-feira

O Presidente da República, Daniel Chapo, dirigiu, esta terça-feira, uma sessão dedicada ao Diálogo Nacional Inclusivo, na qual foi decidido que o processo de auscultação pública terá início a 6 de Outubro, envolvendo todas as províncias de Moçambique e as comunidades da diáspora. De acordo com o Presidente da Comissão Técnica para o diálogo nacional […]

Política • 1 de October, 2025

Conselho Jurisdicional da Renamo suspende João Machava

O Conselho Jurisdicional da Renamo, dirigido pelo deputado Arnaldo Chalaua, suspendeu o antigo membro e porta-voz da Junta Militar da Renamo, Leonardo Munguambe, conhecido por João Machava, da qualidade de membro daquele partido político por supostamente ter violado os Estatutos do partido. A decisão foi tomada no dia 23 de Setembro. De acordo com a […]

Política • 30 de September, 2025

Comandante da polícia do distrito de Marracuene morta a tiro na zona da Matola-Gare

 

A comandante da polícia do distrito de Marracuene, Leonor Célia Inguane, foi hoje (23) assassinada a tiro, por volta das 19h00, no interior da sua viatura, no Bairro da Matola-Gare, por indivíduos desconhecidos, refere uma nota da corporação.

Inguane, com patente de superintendente principal da polícia, foi morta por indivíduos que seguiam numa viatura Toyota Hilux, que interceptaram o veículo Mahindra de cor vermelha, com chapa de matrícula ALB 072 MC, em que a vítima se fazia transportar, avança a nota.

Imagens de vídeo que circulam nas redes sociais mostram a comandante da polícia do distrito de Marracuene com a região do abdómen ensanguentada e com a cabeça baixa, sendo ainda possível ver os vidros da viatura estilhaçados de balas.

MOZA

 

Sir Motors

Wednesday, October 22, 2025

PREZADO PROF. ELÍSIO MACAMO

 Edgar Barroso


Li, com inusitada atenção, o seu artigo sobre a entrevista que o engenheiro Venâncio Mondlane deu à MBC TV. Antes de mais, reconheço a sua inquestionável contribuição para a elevação do debate público moçambicano e o esforço que exerce para conferir algum rigor científico às suas intervenções públicas. Permita-me, contudo, apresentar algumas reflexões críticas que considero essenciais para uma avaliação mais justa e contextualizada da entrevista. Passarei a desenvolver a minha curta reacção em 8 pontos.
Ponto 1
O Prof. Macamo analisa o discurso de Venâncio Mondlane como se este tivesse sido produzido num vácuo retórico, ignorando completamente o formato da entrevista. Metodologicamente, isso é um erro crasso de análise. Uma entrevista jornalística não é um manifesto político auto-dirigido; é uma interacção dialógica condicionada por perguntas específicas, pelo tempo disponível e pela dinâmica estabelecida entre entrevistador e entrevistado.
Quando o entrevistador pergunta sobre aspectos específicos que estruturam ou orientam a actuação política do entrevistado (por exemplo, os seus valores ou motivações pessoais), é intelectualmente desonesto depois criticar o entrevistado por ter respondido precisamente a essas questões. Se a entrevista tivesse roteiros centrados em políticas públicas sectoriais, certamente o discurso teria sido outro. Avaliar um político exclusivamente através de fragmentos seleccionados de uma entrevista, sem considerar o contexto das perguntas que lhe foram colocadas, constitui um erro metodológico básico para alguém da sua estatura académica.
Ponto 2
O ANAMOLA tem, objectivamente, dois meses de existência. Dois meses. Como é que, também objectivamente, o Prof. Macamo espera encontrar nesse período um programa de governação consolidado, uma teoria do Estado articulada e uma arquitetura institucional completamente desenvolvida? Como se pode depreender, essa expectativa não é apenas irrealista; é analiticamente injusta.
Partidos políticos consolidados levam anos, por vezes décadas, a amadurecer as suas propostas ideológicas. A própria FRELIMO, que o Prof. Macamo reconhece como esgotada, teve décadas de reflexão marxista-leninista antes de se transformar, e mesmo assim continua em crise ideológica. Exigir do ANAMOLA, em 8 (oito) semanas, aquilo que outros partidos não conseguiram em décadas revela uma desproporção de expectativas que beira à má-fé intelectual.
Durante a entrevista, o Engenheiro Venâncio Mondlane afirmou explicitamente e por várias vezes que a proposta ideológica do partido está em construção, que os quatro princípios mencionados (Deus, família, liberalismo democrático e filosofia Ubuntu) serão submetidos à deliberação interna, e que o processo de amadurecimento político está em curso. Ignorar estas declarações e analisar o discurso como se fosse um produto acabado é distorcer deliberadamente a substância do discurso.
Ponto 3
O Prof. Macamo critica ao engenheiro Venâncio Mondlane por não apresentar um plano de governação detalhado. Mas esquece-se de um facto político elementar: o ANAMOLA está na oposição. Não está a governar. Não tem acesso aos mecanismos do Estado. Não controla nenhum orçamento público. Não dispõe de quadros técnicos distribuídos pelas diversas instituições estatais aos mais diversos níveis.
Exigir de um partido de oposição nascente – ainda em estado embrionário e que ainda não disputou quaisquer eleições sob esta bandeira –, a mesma especificidade programática que se exigiria de um Governo em funções ou de um partido com décadas de maturação institucional é, novamente, intelectualmente desonesto. A oposição, especialmente em contextos autoritários como o moçambicano, desempenha primeiro uma função de contestação, de mobilização e de oferta de alternativa moral e política. O refinamento programático é processual e depende de acesso à informação, recursos e tempo.
Nenhum partido do mundo, ao fim de dois meses, tem um programa de governo completamente estruturado. O que o ANAMOLA tem é uma proposta de valores, um horizonte ético e uma promessa de ruptura com a degradação institucional vigente. Isso não é pouco. É, aliás, precisamente o que se espera de uma força política emergente num contexto de crise sistémica.
Ponto 4
No seu artigo, o Prof. Macamo classifica ao engenheiro Venâncio Mondlane como figura “messiânica” e opõe esse perfil ao do "líder político”. Mas esta dicotomia é falsa e ignora a realidade política moçambicana. Ilustre professor, em contextos de colapso ético-institucional como o moçambicano, a refundação moral não é messianismo; é a condição sine qua non para qualquer projecto político viável.
Moçambique atravessa uma crise de confiança institucional profunda. A corrupção sistémica, a impunidade estrutural e o cinismo político transformaram o Estado numa máquina de extracção, de opressão e de repressão com legitimidade crescentemente decadente. Nesse cenário, propor uma regeneração ética não é desvio da política; é o próprio cerne da política. Sem a restauração da confiança pública e sem a reafirmação de valores básicos de integridade, qualquer reforma institucional será substancial e programaticamente vazia. Insustentável.
Paralelamente, o capital político de líderes carismáticos não é incompatível com a construção institucional. Nelson Mandela, por exemplo, tinha um imenso carisma e construiu, mesmo com os constrangimentos de então, algum nível de credibilidade e funcionalidade institucional na África do Sul pós-apartheid. Barack Obama, nos Estados Unidos da América, mobilizava emoções e, como se pode ver depois, governou com racionalidade. O carisma pode ser – e frequentemente é, já agora – um catalisador necessário para a transformação política em sociedades exaustas. Confundir liderança inspiradora com messianismo é reduzir a complexidade da política a uma falsa escolha entre tecnocracia fria e populismo místico. Ainda é muito cedo para fazer futurologias do género em Moçambique.
Ademais, pelo que tem estado a observar em Moçambique, só nestes dois meses de existência, os membros e simpatizantes do ANAMOLA não parecem ser “fiéis” irracionais à procura de salvação, conforme delirantemente vaticina a sua análise. Pelo contrário, mostram-se ser cidadãos que reconhecem na proposta de Venâncio Mondlane um diferencial qualitativo face ao cinismo pragmático das elites vigentes. E, a meu ver, têm razão em valorizá-lo. A alternativa a isso é o que se tem visto nos nossos 50 anos de existência como Estado, como sociedade e como nação.
Ponto 5
O Prof. Macamo critica o ecletismo dos quatro princípios propostos (crença num único Deus, família como base do Estado, liberalismo democrático e filosofia Ubuntu) como incoerentes. Mas, novamente, ignora, muito suspeitamente, que o engenheiro Venâncio Mondlane apresentou esses princípios como propostas em deliberação, não como dogmas definitivos.
Qualquer observador atento da entrevista percebe que estes são os pontos de partida para um debate interno no partido, não conclusões fechadas e estatuídas num documento escrito. Aliás, o facto de o ANAMOLA estar a construir a sua ideologia de forma participativa e deliberativa deveria ser louvado, não ridicularizado. Contrasta positivamente com partidos que impõem linhas ideológicas de cima para baixo, como é o caso do partido para o qual o Prof. Macamo exerce simpatia “estocolmica” há décadas.
Quanto à suposta incoerência, um breve reparo. Num passeio circunstancial pela história das ideias políticas do mundo todo, facilmente chega-se à conclusão de que todas as ideologias políticas bem-sucedidas são sínteses ecléticas de tradições diversas. A social-democracia europeia, por exemplo, combina liberalismo político, solidariedade socialista e valores cristãos. O próprio marxismo-leninismo da Frelimo foi teve, a dado momento, uma adaptação “africana” – tal como o socialismo científico com características africanas que Julius Nyerere também tentou implementar, desastrosamente, na Tanzania. Portanto, a hibridez ideológica não é um defeito. Pelo contrário, é característica vibrante e apelativa de qualquer pensamento político vivo e contextualizado.
Ponto 6
Prof. Macamo, o senhor não se tornou uma celebridade socióloga em dois meses. Não publicou a sua primeira análise sofisticada logo após iniciar a licenciatura ou terminar o doutoramento (se bem que eu nunca tenha lido nada de extraordinário originalmente publicado por si e que tenha sido objecto de canonização no campo de conhecimento onde professa a sua profissão). Co efeito, o seu percurso académico foi construído ao longo de décadas de estudo, reflexão e amadurecimento intelectual. Por que exige então do ANAMOLA e de Venâncio Mondlane uma maturidade política instantânea?
Esta desproporção analítica no universo das expectativas do Prof. Macamo não é apenas injusta. Levanta questões sérias sobre a boa-fé da sua crítica. Quando um académico estabelecido, com décadas de experiência e recursos, ataca um movimento político nascente por não apresentar imediatamente aquilo que levaria anos a construir, não está a exercer crítica construtiva. Está a exercer sabotagem intelectual. Isso é muito feio, muito torpe mesmo, da sua parte.
Essa impaciência crítica que se observa em certos sectores da intelectualidade moçambicana revela um distanciamento preocupante das dinâmicas políticas reais. Com esses óculos de madeira é, naturalmente, muito mais fácil exigir perfeição teórica do conforto da Basileia. O difícil – ou impossível, no seu caso – é reconhecer os constrangimentos, as urgências e as limitações que marcam a acção política em Moçambique. Enquanto isso não se reflectir, de forma balanceada, nas suas habituais missivas anti-venancistas, o autismo analítico que professar não vai passar disso mesmo, escreva o Prof. Macamo artigos, livros e tomos sobre o engenheiro Venâncio Mondlane ou sobre o ANAMOLA.
Ponto 7
Há uma leitura alternativa que o Prof. Macamo nunca considera: e se a intervenção do engenheiro Venâncio Mondlane sobre os quatro princípios ideológicos que irão ao crivo interno do ANAMOLA tivesse sido estratégica? E se o objectivo fosse precisamente expor a tendência de certos críticos profissionais de reagirem de forma histérica e instintiva a qualquer proposta que desafie o status quo?
O Prof. Macamo deve ter provado o ponto. Pegou em princípios explicitamente apresentados como preliminares e em deliberação, e construiu sobre eles uma crítica histérica que pressupõe acabamento e dogmatismo. Essa reacção, para quem o conhecesse, não deixaria de ser previsível. Mais, deveria ser sintomática de um problema maior: a revelação de uma certa intelectualidade moçambicana especializada em procurar defeitos em quem age mais do que fala (ou escreve, já agora), enquanto ela própria se limita a observar tudo à distância (tanto no Governo como na oposição).
Penso que há já um padrão reconhecível aqui: intelectuais que vivem confortavelmente na Europa, desconectados das realidades quotidianas da luta política em Moçambique, e que surgem, periodicamente, para despejar sofisticação teórica sobre iniciativas ousadas, minando-as antes que tenham oportunidade de amadurecer. Mais do que contribuição académica, isso cada vez mais se parece com um deliberado e obstinado obstáculo à transformação social e política que muitos anseiam em Moçambique.
Ponto 8
No final do seu texto, o Prof. Macamo conclui que “o país precisa de uma oposição que raciocine, mas só tem uma que inspira”. Esta frase revela o problema central da sua análise: a falsa oposição entre razão e inspiração, entre análise e mobilização, e entre teoria e prática.
É o meu ponto a tese de que a política real, especialmente em contextos de crise como o nosso, precisa de ambas. Precisa de inspiração para mobilizar massas exaustas pela desilusão. E precisa de racionalidade para construir alternativas institucionais. Mas estas duas dimensões não se desenvolvem simultaneamente nem ao mesmo ritmo. A inspiração frequentemente precede a institucionalização. O carisma abre portas que a tecnocracia depois pode atravessar.
Exigir que um movimento político nascente, com dois meses de existência, já apresente a sofisticação teórica que o senhor valoriza é anacrónico e contraproducente. O engenheiro Venâncio Mondlane e o ANAMOLA estão a fazer exactamente aquilo que deles se espera nesta fase: mobilizar a esperança, oferecer uma alternativa ética e, consequentemente, construir uma base social. O refinamento programático virá depois, naturalmente. O que não pode, caro professor, é vir antes de haver um movimento político sustentável capaz de o sustentar. Não me obrigue a desenhar essas “elementaridades”.
Em jeito de fecho…
Prof. Macamo, o seu artigo sobre a entrevista do engenheiro Venâncio Mondlane à MBC TV é, como eu disse acima, uma análise autista. Julga um projecto político embrionário pelos padrões de maturidade que só décadas de prática conferem. Ignora o contexto da entrevista, a breve temporalidade do ANAMOLA e o lugar de oposição em que se encontra. Confunde proposta preliminar com dogmas definitivos. E, muito mais grave, contribui para uma cultura de crítica destrutiva que sufoca alternativas antes que tenham tempo de respirar.
Moçambique precisa de crítica intelectual rigorosa, obviamente. Mas precisa também de crítica justa, contextualizada, equilibrada e comprometida com a possibilidade de transformação. Criticar é fácil. Construir é difícil. E aqueles que escolheram construir, mesmo com todas as imperfeições inevitáveis, merecem pelo menos o tempo necessário para o fazer.
O ANAMOLA e Venâncio Mondlane não pedem concordância cega, tanto de si quanto de toda a fauna adversária e hostilizante que se revê intelectualmente no Prof. Macamo. Pedem, isso sim, paciência intelectual. Pedem que os julguem pelo que podem tornar-se, não apenas pelo que já são aos dois meses de vida. Pedem, enfim, que a crítica seja companheira de jornada, não obstáculo no caminho.
Moçambique não continuará longe se houver espaço para alternativas crescerem. Mas continuará longíssimo se os seus intelectuais de referência (?) como o Prof. Macamo continuarem a matar à nascença aquilo que ainda não compreenderam completamente.
Com respeito e esperança de diálogo honesto, frutuoso e sadio,
Edgar Barroso.
Igor Moura
...(se bem que eu nunca tenha lido nada de extraordinário originalmente publicado por si e que tenha sido objecto de canonização no campo de conhecimento onde professa a sua profissão)...!
Ove-lá Edgar Barroso não faz isso.😂😂😂😂😂🙌
Walekaya Tamele
".... E aqueles que escolheram construir, mesmo com todas as imperfeições inevitáveis, merecem pelo menos o tempo necessário para o fazer...."
Hiiiiiiiii
MAUUUUUUU
O velho had secar um lado na poltrona lá em Basileia.
Boa antítese. Parabéns Edgar Barroso .
Félix Filipe
Porás. És maningue inteligente... Um texto magistral, que só peca por ser curto. Nem percebi que terminei... Estava a fluir numa wela. De facto, o cota Macamo tem sido um intelectual de muita má-fé.
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Nhanisse Jah
Lençol. Terminei de ler onde escreveste "dialógica". Logo presumi que havia mais palavras daquelas neste lençol freático.😁
Rui Pinto Martins
o texto do Professor Elísio é uma leitura política lúcida e necessária — o teu, uma defesa emocional travestida de análise. Não há pensamento onde há devoção. E é precisamente desse tipo de cegueira militante que Moçambique precisa de se libertar se quiser, algum dia, voltar a pensar antes de acreditar.
Aurelio Ribelia
Bom ler artigos e argumentativos sobre posições contraditórias que elencam integridade.
Mario Jacinto
Irmão/vizinho Edgar Barroso você é o único que consegue desmontar esse velho, da mesma forma como desmontou Egidio Vaz no passado naquele artigo que rebatia ... Parabéns 💪...
Agostinho Jose Cambula
Kkkkkkkk kkkk....... Quando li o escrito do professor Macamo, também notei incongruências. Parabéns Edgar Barroso por nos inspirar. Temos que lutar contra mahindras digitais.
Lecuanhane
“Com respeito”, à sério? Nunca antes havia visto insultos respeitosos…
Mito Devesse Jr.
Mas ele é único sociológo de mérito intelectual a nível nacional em todo este Moçambique?
Se sim, precisa mesmo de não só criticar deliberadamente de má fé, mas de forma a que possa ajudar, expirar gerações que ainda estão por vir. Aí reside a genialidade ao meu ver.
Mondlane Calane Dzovo Kito
Anima ler os escritos do tio Edgar.
Cleto Goncalves
Mas o Elisio ouve ? Ou está perante uma doença emocional como diz o mestre Gil Aníbal
Valuarda Monjane
Puxa, Edgar Barroso, li o texto como se tivesse saído de mim, em outra vida. Que espectacular.
Top fan
Walter Cavelane
Excelente Prof Edgar Barroso e quanto ao Prof Elísio já estamos habituados, ele e com alguns dos seus pares parece que andam com sinusite académica.
Benedito Couana
Uma reflexão ao professor macamo. E parabenizar o Edgar pelo textp extraordinário.
Dalcken Chale Birkhoff
Kkkkkkkkkkk Edgar Barroso meu saudoso ilustre que sempre admirei
Rodrigues Tembe
Estou sem palavras. Simplesmente fenominal!
Carlos De Sousa Tivir
"(...)como é o caso do partido para o qual o Prof. Macamo exerce uma simpatia ESTOCOLMICA há décadas"
Granda barra.
Adriano Novela
Como é bom ler te.
Sérgio Raimundo - Militar 
Sociologicamente falando: um KO.
Graca Conceicao
Nosso Académico que inspira.
Albertino Cossa
Faz tempo que Edgar Barroso apresenta sua idoneidade intelectual ao Prof. Elísio Macamo sem respostas em "reciprocidade simbólica".
O essencial é a percepção da qualidade do debate que nos inculca a ideia da crítica do discurso a partir da honestidade e percepções modestas.
O resto é barulho.
Mais intelectualmente assim se faz uma sociedade, no contexto da sua "interação social", como essência gradativa do intelecto.
Saudações.
Helio Maguengue
Mesmo Dércio Alfazema costuma às vezes começar com um pontozito positivo para ver se ganha uma credibilidade. Já professor Elísio não viu nada de positivo naquela entrevista. É caso para dizer que está pior que Alfazema, Sibinde e Lloyd Froi.
Dercio Arlindo Manhica
Em Outras o Prof Macamo está comportar se como um Alfazema com pouca raiva ?
Carlos De Sousa Tivir
Duvido que o Prof. e a sua legião de discípulos, jante hoje, depois de ler este texto🤣🤣🤣
Valquiria Senete
Não aguentei com a "curta reacção".
Os pontos 4 e 6 então 😊
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Inocencia Massango
É sempre um prazer passar por aqui...
André Cardoso
Estás mesmo cansado. Kakakkakakak!
Dete Dete
O dito cujo Professor "ouve" VM7 como se estivesse a receber massagem de martelo.
Euridse Guilhermina 
Hee Edgar sempre a descascar o nosso professor.
Bene Bassera
Txeiii essa "resposta" de Edgar Barroso para com o prof. Macamo deve estar patente no GUINNESS BOOK. 👌
Lourino Pelembe
Alexandre Pelembe o seu brother é wawa dele....kkkkk....
Fernando Francisco Keniche
Salésio Mussanee, o jantar já está pronto.
Jubita Bule
Os que estudam….
Anselmo Mavale
David Banze tens pipocas pra este filme?
Olivia Mondlane
Xiii menino, não fala política
Salvador Vasco Macuvele
Em MOZ nem tudo está perdido. ✊💪🇲🇿
Abu Casanova Mahmud
Quando crescer, quero aprender a esgrimir argumentos assim