Friday, February 22, 2013

Quem segue? Monti, Berlusconi, Bersani, Grilo

 

Bersani, Monti, Berlusconi
Bersani, Monti, Berlusconi
D.R.
23/02/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O primeiro-ministro em fim de mandato, Mario Monti, o polémico ex-presidente, Silvio Berlusconi, o líder de centro-esquerda, Pier Luigi Bersani, e o antipolítico Beppe Grilo são os protagonistas das eleições gerais em Itália.
A decorrer nos dias 24 e 25, estas eleições contam com 19 listas que se apresentam-se à Câmara dos Deputados e 16 ao Senado.
O primeiro-ministro cessante Mario Monti, 70 anos, anunciou a sua candidatura a 25 de dezembro. Em teoria seria a última vez que poderia candidatar-se, uma vez que é senador vitalício, mas vários especialistas estão a realizar um trabalho para que o antigo comissário europeu possa repetir o mandato.
Dia 4 de janeiro, Monti apresentou a lista Eleição Cívica, que coligada com a União dos Democratas Cristãos (UDC) de Pierferdinando Cassini, e Futuro e Liberdade (FLI) de Gianfranco Fini. Este candidato reúne 16% das intenções de voto, de acordo com as últimas sondagens.
Já o antigo primeiro-ministro Berlusconi, de 76 anos, apresenta-se como cabeça de lista para o Senado (câmara alta do parlamento), pelo partido Povo da Liberdade (PDL), que concorre às eleições com o antigo aliado a aliança Liga do Norte.
Depois de registar uma queda de 10% nas sondagens, Berlusconi conseguiu ganhar terreno até entre 28% e 30%, graças à proposta de devolução do imposto predial, contra orientações de Bruxelas.
O líder da coligação de centro-esquerda italiana, Pier Luigi Bersani, de 62 anos, com intenções de voto entre 34% e os 38%, promete devolver as políticas sociais destruídas pelas medidas de austeridade de Monti, sem abandonar a recuperação económica e de crescimento.
Vindo do Partido Comunista, Bersani apresenta-se como um candidato capaz de acabar com a "confusão e a opacidade" em Itália, cuja culpada é a direita italiana e as suas promessas.
Bersani apresenta-se com o carismático Nichi Vendola, líder do movimento Esquerda, Ecologia, Liberdade, que representa a corrente mais progressista do centro-esquerda com um programa baseado na conversão ecológica da economia.
Nascido no seio de uma ideologia comunista e fé católica, Vendola, 55 anos, homossexual, é o fundador da Associação Lésbica e Gay italiana.
Por fim, o líder do Movimento Cinco Estrelas, o cómico Beppe Grillo, 63 anos, reúne os desencantados da política italiana, apesar dos traços populistas e demagógicos. Este movimento tem 16% das intenções de voto.
Ausente dos programas televisivos, Grillo pretende "renovar e limpar" a política através de um "movimento cidadão", baseado na participação popular, e para isso escolheu os candidatos pela Internet, entre várias profissões, domésticas, estudantes, desempregados, mas nenhum político profissional.
De acordo com as sondagens, 30% dos italianos ainda não decidiram o seu voto, sendo que a indecisão, mais do que a abstenção, vai ter um enorme peso nas eleições, especialmente os cinco milhões de eleitores que decidem o sentido de voto no último minuto.
Com Lusa

O Mundo se deve unir perante ameaças vindas do espaço: Voz da Rússia

22.02.2013, 11:15, hora de Moscou
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telecópio, espaço, estudo
www.space.com

O projeto de Programa Federal de Metas para Combater Ameaças Espaciais pode vir a “ter pernas para andar”. Depois da explosão do meteorito nos Urais, o projeto foi apresentado ao vice-primeiro-ministro Dmitri Rogozin para análise, informou a mídia russa.

Este projeto foi elaborado, ainda com o seu nome antigo de “Conceito para o Desenvolvimento de Sistemas de Contenção de Ameaças Espaciais”, pelo Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia a pedido da Roscosmos. Aquilo que este documento representa foi-nos explicado por Lidia Rykhlova, chefe do departamento de astrometria espacial do Instituto de Astronomia da Academia de Ciências da Rússia:
“Nós reunimos todos os que trabalham na concepção de telescópios. Nós temos apenas um telescópio grande-angular em Irkutsk, não temos mais tecnologia de detecção. Um asteroide perigoso ainda terá de ser estudado. Isso já pode ser feito por telescópios pequenos com equipamento especial. Mas também sentimos a falta de telescópios mais pequenos. A Rússia ocupa um território grande em longitude, por isso são necessários pelo menos 2 ou 3 telescópios de detecção e vários mais pequenos para a monitorização. Ainda será necessário um centro único para a recolha e tratamento dos resultado das observações, porque mesmo se detectarmos algo, não sabemos a quem transmiti-lo. Portanto, nós colocámos 3 objetivos para a criação de um sistema russo de contenção de ameaças espaciais: a detecção e a monitorização, a criação de um centro único de análise da informação e de um sistema de avaliação de riscos que permita determinar qual é o perigo que o objeto representa.”
O documento com a descrição detalhada das partes componentes do sistema, incluindo os telescópios de baseamento espacial, se encontra desde o ano passado na Roscosmos, onde já foi aprovado. Contudo, os seus custos de 58 bilhões de rublos (quase 2 bilhões de dólares) em 10 anos foram considerados extremamente elevados. Segundo Lidia Rykhlova, os cientistas foram informados que por enquanto não havia essas verbas. Este é o comentário de Andrei Ionin, membro-correspondente da Academia Russa de Cosmonáutica:
“Eu respeito profundamente a Roscosmos, mas não lhe cabe decidir se se deve ou não fazer alguma coisa. Como tivemos oportunidade de ver, os meteoros representam uma ameaça para os nossos cidadãos, enquanto a Roscosmos se ocupa de outras questões e não é responsável pela segurança dos cidadãos do país. Eu penso que a Roscosmos deveria, depois de obter esse documento, ter colocado ao governo a questão da criação de um sistema de seguimento internacional. Já se sabia que o seu orçamento é insuficiente para resolver essa questão.”
Sistemas análogos estão sendo criados a toda a velocidade nos EUA, na União Europeia e, provavelmente, na China. Ninguém quer depender da informação alheia relativamente aos corpos celestes perigosos, explica Lidia Rykhlova. Na Rússia, essa área é objeto de trabalho de alguns observatórios e algumas universidades, mas todo esse trabalho é feito de forma autônoma e está dividido por pequenos programas. A situação ainda é agravada pelo fato de, depois da divisão da URSS, os melhores telescópios terem ficado nos locais com ar puro e transparente nas montanhas das repúblicas da Ásia Central e da Armênia.
Seria racional unir os serviços de contenção de ameaças espaciais dos diversos países num sistema global. Nenhum país consegue sozinho atingir com eficácia o objetivo tão só da deteção de objetos perigosos. A segunda componente, a contenção das ameaças, ainda está mais além das forças de um só país, é a opinião de Andrei Ionin:
“Isso é uma tarefa internacional e deve ser abordada com esforços conjuntos. Penso que no plano da exploração do espaço chegámos a um ponto em que os projetos que dizem respeito a toda a humanidade têm de ser realizados em conjunto. Temos de começar pelas tarefas mais definidas, há muito tempo discutidas, como, por exemplo, a ameaça dos asteroides. Temos de criar um mecanismo internacional e começar a trabalhar. Depois poderemos pensar nos outros projetos espaciais, como os voos ao espaço longínquo e a exploração de outros corpos celestes.”
Em abril de 2013, nos EUA irá decorrer a Conferência Internacional sobre a Defesa Planetária em que irá participar uma delegação russa. Se prevê que os participantes do fórum formulem os objetivos para uma integração internacional nessa questão. Não é de excluir que até esse evento já esteja definido o destino do Programa Federal de Metas para Combater Ameaças Espaciais russo.

Papa recebeu relatório "demolidor" a 17 de dezembro - Globo - DN

Papa recebeu relatório "demolidor" a 17 de dezembro

por Patrícia Viegas
Papa Bento XVI anunciou que vai resignar a 28 deste mês
Papa Bento XVI anunciou que vai resignar a 28 deste mês Fotografia © Reuters
O Papa Bento XVI recebeu a 17 de dezembro um relatório de conteúdo "demolidor", relacionado com a investigação ao chamado caso 'Vatileaks', que terá tido influência na sua decisão de resignar ao cargo, noticia hoje o jornal italiano La Repubblica, citado pelo site do diário espanhol 'El Mundo'.
O relatório, que tem três centenas de páginas, está dividido em volumes e foi guardado na caixa forte do apartamento do pontífice, resulta de uma investigação realizada pelos cardeais Julián Herranz, Josef Tomko e Salvatore De Giorgi, à extração de documentos do gabinete do Papa.
O caso, que ficou conhecido como 'Vatileaks', levou à detenção do mordomo do Papa, Paolo Gabriele, por ter entregue tais documentos a um jornalista. Gabriele foi declarado culpado pelo tribunal do Vaticano de roubo de documentos confidenciais do apartamento do Papa. Bento XVI indultou-o posteriormente.
Paolo Gabriele, de 46 anos, pai de três filhos, pediu perdão por ter traído o Papa, mas disse ter agido para salvar a Igreja e o Papa.Nalgumas das intervenções que fez em público, Bento XVI chegou a dizer que a Igreja Católica iria conseguir resistir ao "mal destruidor".
"Tudo gira em torno do sexto e do sétimo mandamentos", disse ao 'La Repubblica' uma fonte muito próxima de um dos autores do relatório, lembrando o jornal que estes dizem para não roubar ou cometer adultério (não furtar ou pecar contra a castidade, na fórmula catequética). O documento, refere o 'El Mundo', citando este jornal italiano, "revelaria lutas de poder, má gestão económica, relações homossexuais..."
O 'La Repubblica' lembra um escândalo que, em 2010, revelou encontros sexuais entre um membro do coro do Vaticano e um dos cavaleiros de Sua Santidade, Angelo Balducci. Numa gravação, que apareceu em público na altura, Balducci aparece a conversar com um membro do coro do Vaticano e este diz-lhe: "Só te digo que tem 2 metros, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente 'ativo'".
A posse deste documento, diz o jornal italiano, que fala mesmo na possível existência de um "lóbi 'gay' no Vaticano" levou o Papa Banto XVI a refletir sobre a luta que é preciso travar pelo futuro da Igreja e em, última análise, terá influenciado a sua decisão. "O relatório será entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder levar a cabo o trabalho que o espera", escreve o 'La Repubblica', citado pelo 'El Mundo'.
A seguir ao anúncio do resignação do Papa, já a revista italiana 'Panorama' tinha indicado que Bento XVI tomara uma tal decisão após conhecer o conteúdo do relatório sobre o caso 'VatiLeaks'.
Citado pelo jornal irlandês 'Irish Examiner', um porta-voz do Vaticano disse não ter qualquer comentário a fazer sobre as alegações publicadas pelo 'La Repubblica'.

Governo sírio está perdendo o controle do país: Voz da Rússia

22.02.2013, 09:43, hora de Moscou
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Síria, Damasco, embaixada da Rússia, explosão, atentado, terrorismo
EPA

Na quinta-feira, uma potente explosão sacudiu o centro de Damasco. O incidente ocorreu junto a um posto de controle localizado perto da sede do partido governante Baath. No mesmo dia, na cidade aconteceram mais explosões. O governo está perdendo passo a passo o controle da situação no país, dizem os peritos.

Segundo dados preliminares, os explosivos escondidos num carro foram acionados por um terrorista suicida. Logo a seguir à explosão, no mesmo bairro ressoaram tiros de armas automáticas. Os meios de comunicação informam que há dezenas de mortos e feridos, mas o número exato de vítimas ainda se desconhece. No local de ataque bombista estão sendo prosseguidos trabalhos de remoção de escombros. Dina Pianykh, correspondente especial da ITAR-TASS no Cairo, relata aos ouvintes da Voz da Rússia os detalhes do acontecido:
"A onda de atentados terroristas ocorridos hoje em Damasco causou cerca de 40 vítimas, dezenas de pessoas sofreram feridas e lesões. De acordo com a informação oficial difundida pela agência noticiosa síria SANA, os ataques extremistas ceifaram a vida de 16 pessoas e mais de 200 ficaram feridas. Os dados sobre o número de vítimas variam, mas a maioria dos mortos são civis, entre eles há muitas mulheres e crianças. Como se sabe, perto do local da explosão havia uma escola."
Não muito longe da sede do partido Baath encontra-se a embaixada da Federação da Rússia que, segundo a mídia, também foi atingida pela explosão. Eis o que disse à Voz da Rússia o adido de imprensa da embaixada russa na Síria, Timur Pechatnikov:
"Vieram logo as brigadas de bombeiros. Equipas de investigação estão examinando o local da explosão. Entre o pessoal da embaixada não há baixas. A mídia síria reporta que há vítimas, mas, segundo dados preliminares, entre os mortos não constam cidadãos russos."
De acordo com as informações disponíveis, a explosão perto do edifício do partido Baath não foi a única na capital síria. No mesmo dia foram perpetrados, pelo menos, outros dois atos terroristas que também causaram vítimas mortais. Além disso, dois obuses de morteiro explodiram numa área próxima do Estado-Maior das Forças Armadas da Síria.
A situação segue agravando-se. As explosões no centro de Damasco evidenciam que o governo legítimo está perdendo o controle da situação, acha Azhdar Kurtov, especialista do Instituto Russo de Estudos Estratégicos:
"É o resultado inevitável dos últimos dois anos. As consequências são absolutamente óbvias. Os opositores do atual presidente, Bashar Assad, não se detêm perante nada. A reunião celebrada em Moscou no âmbito de participação da Rússia na resolução do conflito, na verdade, não resolveu o problema. Todas as partes se mantêm em suas posições. A Rússia está sugerindo desfechos legítimos mediante o processo de negociação, não através de condução de hostilidades. Mas a parte opositora, infelizmente, acredita que qualquer problema pode ser resolvido pela força das armas."
É muito difícil persuadir tais pessoas, julga o perito. Portanto, julgo que no futuro próximo a situação irá evoluir segundo um cenário negativo.

Casos à direita e corrupção à esquerda nas eleições italianas

 
A campanha terminou hoje e ficou marcada por vários escândalos e outros tantos casos
Berlusconi promete devolver IMI FILIPPO MONTEFORTE/AFP
As eleições legislativas de domingo em Itália são diferentes de todas as anteriores. Acontecem depois dos 14 meses de governação de Mario Monti, o primeiro-ministro que em vez de ter sido eleito foi chamado a liderar os destinos do país pelo Presidente, Giorgio Napolitano, com a bênção de Bruxelas, num momento de "emergência nacional". Acontecem em plena crise e vão marcar o verdadeiro início do pós-berlusconismo. Mas há coisas que não mudam nunca - ou pelo menos tardam em mudar.
A campanha ficou marcada por vários escândalos e outros tantos casos. Como as sondagens não são publicadas nas últimas duas semanas, é difícil avaliar o impacto de cada episódio.
Silvio Berlusconi foi afastado no fim de 2011 mas volta a ser candidato. Quando o anunciou, em Dezembro, o seu Povo da Liberdade surgia acabado nas sondagens, mas Berlusconi continua a ser o político-espectáculo de sempre e ganha com cada dia de campanha, cada hora de exposição. Ou nem tanto.
Esta foi a semana em que os eleitores receberam cartas onde Berlusconi promete devolver-lhes o IMI de 2012 - o imposto municipal sobre a primeira propriedade. Na missiva, diz que vai enterrar este imposto no seu primeiro conselho de ministros e tratar logo dos reembolsos. Nada de novo. Berlusconi nunca perdeu uma oportunidade para prometer o impossível: construir uma ponte sobre o Estreito de Messina, a ligar a Sicília à Itália continental, ou aumentar a esperança média de vida dos italianos para os 100 anos.
"Não tenho estômago para este tipo de campanha", comentou a propósito das cartas Pier Luigi Bersani, líder do Partido Democrático (centro-esquerda), à frente em todas as sondagens. Nada de novo. A não ser o facto de as sondagens - que não são publicadas mas continuam a ser feitas - indicarem que o PdL de Berlusconi parou de crescer, mantendo a desvantagem de 5 a 6% para o PD de Bersani que já tinha a semana passada.
Esta foi também a semana em que Oscar Giannino caiu em desgraça por causa da pós-graduação que só existia no seu CV. "Quem erra paga", escreveu no Twitter, depois de um colega de partido ter divulgado que nunca fez a pós-graduação em Finanças Públicas e Empresariais na Universidade de Chicago que consta do seu CV. Giannino é um dos fundadores do Fare, formação de inspiração libertária. Ao contrário do habitual em Itália, pagou um preço por mentir e já deixou a direcção do Fare.
Estes foram alguns dos casos da segunda semana de campanha. A primeira teve outros, à cabeça a prisão de Gianluca Baldassarri, director do Monte dei Paschi di Siena, o banco mais antigo do mundo. Baldassarri é acusado de várias irregularidades, incluindo a compra ao Santander do banco Antonveneta por 9 mil milhões de euros, 2400 milhões a menos do que Emilio Botín, chefe do Santander, tinha pago pelo mesmo semanas antes.
O Monte dei Paschi tem ligações a muitos dirigentes do PD. Monti, por seu turno, decidiu aumentar para 3,9 milhões de euros a ajuda estatal ao banco. Berlusconi esfregou as mãos e atacou Bersani e Monti - o primeiro-ministro cessante é candidato à frente de uma aliança de centro e espera-se que possa entrar numa coligação com o PD se este não tiver maioria. Estas talvez sejam as últimas eleições de Berlusconi, mas, como as anteriores, estão bem servidas de casos.

Juízes do Supremo assinam ata sem ver Chávez - Globo - DN

Juízes do Supremo assinam ata sem ver Chávez

por Lina SantosHoje7 comentários
O juramento de tomada de posse de Hugo Chávez foi assinada pelos membros do Supremo Tribunal da Venezuela sem que nenhum deles tenha estado com presidente eleito do país no quarto onde está internado no Hospital Militar de Caracas.
A notícia é avançada pelo jornal espanhol ABC, citando um antigo juiz que mantém contacto com alguns colegas e que pediu para permanecer no anonimato.
A mesma fonte acrescentou que o documento foi elaborado pela presidente do Supremo Tribunal, Luisa Estrella Morales, que a assinou e enviou depois aos outros 31 membros deste órgão. Todos, segundo o jornal espanhol, são de ideologia chavista, depois de em dezembro os seis não-chavistas terem deixado o cargo por motivos de saúde ou por não serem reconduzidos no cargo e terem sido substituídos por suplentes, próximos do Governo, e sem eleições para novos magistrados.
O ABC avança ainda que a ata está pronta para ser entregue ao vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para depois ser assinada por Hugo Chávez e tornada pública no momento oportuno caso o estado de saúde do político piore.
A informação de que os juízes não viram Hugo Chávez e não testemunharam diretamente se o presidente eleito da Venezuela está em condições físicas e psíquicas para assumir o cargo para que foi eleito em outubro aumenta as dúvidas sobre a constitucionalidade de todo o processo.
Ontem um grupo de advogados fez chegar ao Supremo Tribunal um pedido "urgente" de tomada de posse de Chávez. O constitucionalista venezuelano José Vicente Haro defendeu que a cerimónia deve ser pública e que é necessária uma certificação médica que prove que é capaz de exercer a presidência por mais seis anos.
A assinatura da ata de juramento sem Chávez é, segundo o ABC, uma prova de que o Governo não espera que o líder recupere. Chávez regressou na segunda-feira a Caracas, após tratamentos em Havana ao cancro de que padece, e apenas um grupo muito restrito de pessoas o podem visitar no hospital (a família, o vice-presidente e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello).
Nem mesmo o presidente da Bolívia, Evo Morales, pôde ver Chávez na quarta-feira durante uma escala em Caracas a caminho de Nova Iorque, feita de propósito para visitar o político.

Os Sem-Vergonha

 

A TALHE DE FOICE Por Machado da Graça
Continuam a passar os dias, as semanas e os meses mas os sem-vergonha, envolvidos na ilegalidade dos duplos pagamentos, proibidos pela Lei da Probidade, continuam a comer, calados.
Silêncio esse que faz um estrondoso eco com o da Procuradoria Geral da República que, depois de afirmar, com clareza, que a lei se aplica a toda a gente, no país, não deu qualquer passo no sentido de tirar as necessárias consequências práticas dessa afirmação.
Em cada fase se vão inventando novas desculpas para que os chorudos vencimentos continuem a cair no fundo dos bolsos. A última foi a necessidade da tomada de posse da comissão que vai gerir a questão. Pois ela já tomou posse, de resto com um elemento igualmente em posição ilegal, e nada aconteceu até agora.
Alguém me disse que os sem-vergonha estão a obedecer a instruções dadas pelo seu partido, o Partido Frelimo.
O que, para mim, não tem qualquer mérito, como justificação.
Mas vamos partir do princípio que isto, que me foi dito, é verdade.
Em questões de ética ninguém é obrigado a obedecer a instruções de nenhum partido para continuar a cometer uma flagrante ilegalidade. É a consciência de cada um que deve ditar as suas decisões.
Ressaltadas as enormes diferenças, na gravidade dos crimes cometidos, a atitude é a mesma dos criminosos nazis que, em Nuremberga, afirmaram, todos, terem feito o que fizeram por ordens do seu partido. O que não impediu que uma série deles passasse por desagradáveis momentos no extremo de uma corda...
Se um determinado partido dá instruções para ir contra a lei, esse partido está, ele próprio, a ir contra a lei. Está, ele próprio, a colocar-se na posição de uma entidade criminosa.
Se algum dia, por um qualquer milagre, a Procuradoria Geral da República decidir tomar medidas concretas sobre esta questão, seria bom que verificasse se estas instruções existiram, de facto, para colocar quem representa esse partido também no banco dos réus.
Costuma-se dizer que quem cala, consente.
Pois creio que, quem não consente que este tipo de coisas continue a acontecer neste nosso país, não se deve calar.
Porque, se não o fizermos, mais dia, menos dia, somos engolidos por um regime, do tipo fascista, que já para cá avança, a passo rápido.
Há que lhe barrar o caminho.
SAVANA – 22.02.2013

EDITORIAL: Aves de rapina

 

Não pretendemos ser científicos e nem ter o dom da infalibilidade. Isto não é um tratado e muito menos um documento para os estudantes universitários carregaram debaixo do braço. É, isso sim, um desabafo. Este é o pior Governo da história de Moçambique indepen- dente. O Executivo de Guebuza colecciona incompetências como nenhum outro.
Este Governo criou a Revolução Verde e foi o que se viu: nem revolução, nem verde. Muito pelo contrário, vimos um ministro da Agricultura apontado com braço forte de uma esquema de venda ilegal de madeira. Era o que faltava para confirmar a nossa desgraça colectiva. O futuro apresenta-se cada vez mais sombrio neste reino de abutres.
Este Governo falou de combate à pobreza absoluta e hoje, pasme-se, há mais moçambicanos a viverem com menos de um dólar por dia do que quando Guebuza chegou ao poder. Vimos, também, uma ponte sobre o Zambeze ganhar o nome de Armando Emílio Guebuza.
Não foi por falta de nomes melhores e que representassem, de facto, a unidade nacional, mas pela mesquinhice colectiva de uma bando de idiotas que substitui a competência pela genuflexão. Ou seja, é mais fácil garantir um lugar no poleiro com a fotografia monumental do chefe do que com obra feita. Vimos a chegada desenfreada de megaprojectos. Vimos o povo sem terra e os dirigentes mais rechonchudos.
Vimos o mais alto magistrado da Nação prostituindo-se na mesa do presidente da Vale. Um autêntico insulto aos cidadãos de Cateme que estão de costas voltadas com aquela empresa e esperavam, por isso, uma postura dignificante do Chefe de Estado.
Vimos a desastrosa e vergonhosa recondução de Augusto Paulino à cadeira de procurador-geral da República. Augusto Paulino é um exímio coleccionador de declarações bombásticas, mas incapaz de esboçar qualquer tentativa de acção para mitigar o crime organizado. Recentemente disse que magistrados e advogados estão ao serviço do crime organizado.
Antes revelou que a indústria imobiliária está a ser alimentada pela lavagem de dinheiro e por redes criminosas. Até aqui tudo bem. Paulino disse o que qualquer cidadão atento diria. Mas ele é o procurador-geral da República e o que se pede de uma figura com a sua responsabilidade não é um discurso emocionado, mas acções conducentes ao combate ao crime organizado.
Guebuza não devia ter reconduzido um charlatão. É isso que Augusto Paulino é. A responsabilidade que lhe assiste manda dizer que o homem não deve insinuar, mas agir. Não deve acusar, mas provar. É isso que se pretende de um procurador. Não podemos levar a sério quem reconduz um fala-barato.
Isso é brincar com o povo e com a nossa segurança. Mas já estamos advertidos de que estamos entregues a nossa própria sorte. Até porque não foi só Augusto Paulino que Guebuza reconduziu para carimbar a nossa desgraça. Jorge Khalau continua a mandar na Polícia da República de Moçambique.
Não é preciso dizer que, com a onda de raptos e assaltos violentos que caracterizam o país, reconduzir Khalau é reconhecer e aprovar um atestado de insanidade sem espaço para discussão.
Mas não é só isso. Guebuza devia aconselhar – se é incapaz de o exonerar - Pacheco a colocar o seu lugar à disposição. A acusação segundo a qual o actual ministro da Agricultura está envolvido no tráfico de madeiras não é grave. É mais do que isso. A saída mais airosa para o ministro da Agricultura, neste caso, é a demissão.
A sua permanência no cargo só revela uma coisa: no reino da rapinagem a decência e a vergonha foram enterradas num caixão de madeira num cemitério chinês...
@VERDADE – 21.02.2013

Mamparra of the week: Gustavo Mavie

 

O Mamparra desta semana é, de novo, o director da Agência de Informação de Moçambique (AIM), Gustavo Mavie, o qual, de acordo com a edição da última quarta-feira, do Canal de Moçambique – nos últimos anos – se especializou em meter as mãos pelos pés.
Ou devia ser pelas patas? Quando está em causa a mamparrice pode ser mesmo pelas patas. Já que é moda criar patos e lamber as partes íntimas de quem os cria.
Este Mamparra acaba de ver provado, pelas instituições de direito, o seu inenarrável e inesgotável amor pelo dinheiro público. Os factos documentais do Tribunal Administrativo (que audita as contas do Estado) indicam que Mavie, o Gustavo, tem um apetite voraz por dinheiros públicos.
Parece que a condição sine qua non para a ascensão social e manutenção de um lugar na grande mesa do poder neste país é, para além de defender o indefensável, copiar as “macacadas” do fausto, da opulência, para que seja apontado como um “analista político”. Isso já sabíamos.
O que ignorávamos é que tal comportamento vil e rasteiro fosse usado para se sentar por cima da lei. Foi isso que Mavie julgou possível com a sua mamparrada. Felizmente, para desgraça de outros mamparras de semelhante estirpe, não foi isso que Tribunal Administrativo concluiu.
De acordo com a publicação, os factos apurados pelo Tribunal Administrativo imputados a Gustavo Mavie, mamparras, são de fazer bradar os céus. Já aqui tínhamos referido que a honra, a dignidade e a reputação de pessoas individuais e colectivas são um país desconhecido para este zeloso e prestativo número um da agência estatal de informação, a AIM.
Antes de servir o interesse público, Mavie serve o poder. E serve-se dele...desde há muito. O que terá motivado Gustavo Mavie a cometer tamanha mamparrada? Mavie, o Gustavo, já tinha saído em campanha de raspagem de imagem aquando da greve da classe médica, cujos e-mails (correios electrónicos) rolaram o país adentro, e extra-muros.
Afinal aquela forma pornográfica de se prostrar ao poder tinha em vista amordaçar a liberdade judicial? Contudo, desta vez não foi assim e o insuspeito Tribunal Administrativo desmascarou a mamparrada, no seu trabalho de saber a quantas andam os dinheiros do Estado, e como são usados.
A ausência de bom senso e a sua inexorável campanha contra os que erguem o punho em oposição aos desmandos foi escancarado na praça para consumo da opinião pública. Que bom. Este mamparra sabe muito bem que um trabalho “mal”elaborado, distorcido ou irresponsável sobre uma determinada actividade, empresa ou organismo pode ter efeitos desastrosos. E é isso que queria oferecer ao Estado. Uma gestão danosa e que beneficia a si e os seus sequazes.
Mamparras, mamparras e mamparras.
PS: Recentemente, um escriba do famigerado jornal Canal de Moçambique outorgou-lhe o título de PhD em Culambismo.
Luís Nhachote
@VERDADE – 21.02.2013

Edil de Ribáuè ameaçado de morte por se recusar a abandonar o poder

 

Constantino_AntonioO presidente do Conselho Municipal da vila de Ribáuè, na província de Nampula, Constantino António, está a ser alvo de frequentes ameaças de morte pelos seus “camaradas” a nível do comité distrital do partido Frelimo naquele distrito, por se recusar a abandonar as funções de edil que ocupa desde 2008. As mesmas pessoas que estão a exigir que ele abandone do cargo já o forçaram a demitir-se alegadamente devido a má gestão dos destinos do município.
Em entrevista ao @Verdade, o presidente do município da vila de Ribáuè confirmou que está a sofrer ameaças de morte por parte de alguns membros do partido Frelimo a nível de distrito, apontando os nomes de Abílio Leveja, secretário do comité de verificação do partido dos camaradas como sendo um dos mentores.
De acordo com o edil, no dia 29 de Novembro do ano passado (2012), recebeu na sua própria residência, sita no bairro de Napipine, cidade de Nampula, dois cidadãos, nomeadamente Abílio Leveja e outro, conhecido por Nthoro, que se distanciaram do plano de assassinato que alegadamente está a ser orquestrado pelos membros do partido Frelimo.
Segundo declarações de Abílio Leveja e Nthoro ao edil de Ribáuè, uma das figuras envolvidas é o primeiro secretário do partido Frelimo, Silvério Canate, com quem não tem boas relações. “Eles não esconderam, disseram que é o camarada primeiro secretário do partido que está à frente disto. Com ele, não tenho boas relações. Ele faz isso em conluio com o senhor Bernardo Alide”,disse.
Constantino António conta que, num dos dias em que estava ausente da sua residência na cidade de Nampula, a sua família foi surpreendida por um grupo de oito criminosos, que se introduziram no interior da sua casa à sua procura. Os malfeitores molestaram a família, retiraram todos os electrodomésticos e prometeram regressar para pôr termo à sua vida.
Diz ainda que os criminosos se fizeram à sua residência numa altura em que se encontrava no município da Ilha de Moçambique, numa reunião de balanço dos municípios da província de Nampula. “No dia em que terminou a reunião, decidi ficar mais uma noite na cidade da Ilha de Moçambique, e penso que os criminosos pensavam que eu já estivesse em casa”, comentou para depois acrescentar que a intenção dos criminosos não era levar os seus bens, mas sim matá-lo.
O nosso entrevistado disse, num outro desenvolvimento, que aqueles indivíduos levavam consigo instrumentos contundentes, como catanas, machados, foices, facas, lanças e paus afiados.
A tentativa de assassinato do edil de Ribáuè é um assunto que passou pela 3ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade de Nampula, tendo sido indicada uma brigada da Polícia de Investigação Criminal (PIC) para seguir o caso, que tem Silvério Canate e Bernardo Alide como principais suspeitos, sendo que, neste momento, o processo se encontra na Procuradoria-Geral da República a nível da província de Nampula.
@VERDADE – 21.02.2013

PR convoca Bento e Tavares



Luanda - O Presidente José Eduardo dos Santos convocou pela primeira vez, na semana passada, o governador da província de Luanda, Bento Bento, e o presidente da Comissão Administrativa de Luanda, José Ferreira Tavares, para esclarecer alegadas fricções internas.
Fonte: NJ
Reunidos durante uma hora na sede do partido, José Eduardo dos Santos ouviu a versão de cada um, tendo na oportunidade aconselhado os dois a levarem a bom porto o programa de governação do MPLA a nível da província de Luanda.
“O Presidente José Eduardo dos Santos quer contar com estes responsáveis, que são militantes influentes do nosso partido”, disse uma fonte deste jornal, adiantando que depois da reunião nada transpirou para os membros do partido.
Para a mesma fonte, o mau clima principiou quando um grupo de intriguistas começou a especular que José Ferreira Tavares ambicionava o posto de governador provincial de Luanda.
Para alguns analistas, o clima de tensão no Governo da província de Luanda não tem de existir, porque os decretos presidenciais são claros em termos de poderes e competências.
Recorda-se que na última reunião do Comité Central do MPLA, o presidente José Eduardo dos Santos, admitiu haver problemas de relacionamento entre os militantes do MPLA que ocupam funções partidárias e político-administrativas, particularmente em Luanda, onde disse “a situação é muito mais grave”.
“A situação mais grave é a que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do partido e do estado”, afirmou na oportunidade. Segundo o líder do MPLA, a situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nos grandes centros urbanos e nas grandes cidades revelando que já houve os problemas no Uíge, na Lunda-Norte e mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango. Responsabilidades de cada um.
O Novo Jornal , na sua edição 264, abordou as responsabilidades de cada um dos titulares. Segundo os decretos que definem as responsabilidades, Bento Bento lidera uma entidade fiscalizadora com competências administrativas, acrescidas aos poderes de concessão geral dos serviços públicos.
Ao governador compete ainda velar por questões de âmbito provincial, envolvendo mais de um município, enquanto que cada município tratará apenas de questões locais, assim como os distritos urbanos.
O presidente da Comissão Administrativa de Luanda, José Tavares, por seu turno, tem a responsabilidade de gerir o Orçamento Geral do Estado (OGE) afecto à urbe, os investimentos em curso, cabendo-lhe ainda dirigir e orientar a actividade e os serviços dos demais órgãos dos serviços municipais.
Excluem-se das competências da referida comissão as áreas afectas às empresas ou instituições públicas de âmbito provincial ou central. Os desentendimentos, a nível da província de Luanda, entre os responsáveis têm vindo a preocupar as estruturas de base do MPLA (OMA e JMPLA) que esperam que se encontrem mecanismos para pôr cobro à situação.
O Novo Jornal deslocou-se às duas instituições, Governo Provincial de Luanda e Comissão Administrativa de Luanda, mas ninguém quis dar detalhes sobre esta situação.

Grupo Ducard na falência .

Grupo Ducard na falência

Lisboa – O Grupo Ducard, pertencente ao empresário Lourenço Duarte (na foto) em parceria com o político Frederico Cardoso do MPLA, está a ser descrito em meios financeiros em Luanda como estando a observar fase de falência, cujos mentores recusam admitir.
Fonte: Club-k.net
Empresa não paga salários a mais de um ano
A Air26 que é uma das empresas de exploração área encerrou as suas portas em Outubro passado e os seus trabalhadores estão a cerca de 9 meses sem salários. Entre os trabalhadores constam os pilotos e outros. No período do seu encerramento, a Sonangol havia suspendido a distribuição de combustível as aeronaves da empresa, por falta de pagamento.

A Valey Soft, empresa que esteve envolvida na preparação da logística das eleições de 2008, esta igualmente sem acção. A sua sede no Alvalade encontra-se paralisada e em reação os seus funcionários observam greve para exigir da direção, salários atrasados que correspondem aos últimos 14 meses.

Um grupo de expatriado, que se encontra no país, ao serviço do Grupo Ducard esta em fase critica, associada a problemas regularização da sua permanência em território angolano devido aos vistos de trabalho que terão já expirado. Faz parte desde grupo, elementos de nacionalidade portuguesa e filipina.

O MAPESS está em vias de notificar este grupo empresarial por fuga ao fisco. De acordo com um levantamento efectuado por este ministério, o Grupo Ducard desconta aos trabalhadores a parte reservada a segurança social, mas os gestores da empresa por sua vez não pagam, ao INSS- Instituto Nacional de Segurança Social.

A crise que abala o Grupo Ducard é atribuída ao seu administrador executivo, Lourenço Duarte. De momento, o empresário vive em ambiente de desavença com os funcionários que o acusam de ser mau gestor e de ter afundado a empresa. Procuram falar com o mesmo mas revela-se “autocrático”, conforme o descrevem.

Esta semana, os trabalhadores desesperados socorreram-se aos meios de comunicação social para reclamar a conduta do mesmo e cobrar os seus salários. A Radio Eclésia, passou o assunto no seu noticiário de sexta feira (22). A TV Zimbo, esteve igualmente esta semana no local para recolha de depoimento dos funcionários , porem, a matéria não foi ao ar porque, o responsável da Ducard, Lourenço Duarte teria induzido duas trabalhadoras a telefonarem para aquela televisão privada a avisar que era desnecessário passarem a peça jornalística porque já estariam numa hipoteca negociação com os responsáveis deste grupo empresarial, o que não corresponde a verdade.

O grupo DUCARD tem dez empresas, a Valleysoft, para a parte de consultoria, desenvolvimento e aplicações informáticas, a Merca Electrónica para a comercialização de hardware; a Air 26, a companhia aérea; a Sixt and Seven está na área da hotelaria, turismo e rent a car; a Canaris está na área da construção civil e imobiliário; a Navimex está concentrada no trading internacional; a DUCARD Energy está no sector petrolífero; Seitel nas telecomunicações; a Merca SHL comercializa tudo o que é material de higiene e limpeza, com parceria da Jhonson. Tem também a Walltech na área da construção.

Karl Marx era democrata? - Domingos da Cruz .



Luanda - Na minha página do Facebook, postei o seguinte: Karl Marx em defesa da liberdade de Imprensa. À seguir vem um textinho que resume a visão de Marx sobre a imprensa e que no essencial foi revisitada e reactualizada pela nova geração de filósofos Marxistas. Uma visão com a qual estou de acordo. "Para ele, o jornal deveria ser uma arma de combate à opressão e à exploração e não um veículo neutro.
Fonte: Club-k.net
“A função da imprensa é ser o cão-de-guarda, o denunciador incansável dos opressores, o olho omnipresente e a boca omnipresente do espírito do povo que guarda com ciúme sua liberdade”. Em outro texto, afirma: “O dever da imprensa é tomar a palavra em favor dos oprimidos a sua volta. O primeiro dever da imprensa é minar todas as bases do sistema político existente”.
Por esta postagem muitos amigos da rede comentaram, mas chamou-me atenção o seguinte comentário: “(…) Mas o Marx não era democrático, desculpa lá!” – Miguel Gomes. Diante disto reagi com os seguintes argumentos à seguir. Gostaria dirigir-me de forma particular ao Miguel Gomes que afirma que Marx não era democrático.
É importante não confundir Marx filósofo e pensador que construiu todo um sistema de pensamento que se estendeu para a estética, antropologia, para a teodiceia, a ética, a economia, a sociologia etc, com o socialismo/comunismo prático que foi uma interpretação e aplicação errada das ideias do velho Marx pensador.
Só para compreender, Adam Smith, apesar de ser um dos maiores expoentes do liberalismo económico, tal como conhecemos hoje e que tem sua máxima expressão nos EUA (partido republicano como braço da sua defesa radical), ele também defendia limites no mercado capitalista por meio de um senso ético expresso num livro depois da publicação da “A riqueza das Nações”. Significa que o liberalismo tal como conhecemos hoje, expresso no capitalismo selvagem sem alma é uma má interpretação de Adam Smith, tal como o “socialismo radical” foi uma má interpretação de Marx.
Se o Sr. é humilde leia mais um pouco e saberá que os Direitos Humanos, um aliado histórico incontornável da Democracia encontram em Marx a mais viva defesa e sustentação teórica. Para tal leia o seu livro “ Sobre a questão judaica”. É verdade que Marx não foi muito útil no quadro dos Direitos políticos, mas graças ao velho Marx as democracias têm o rol de direitos económicos e socais.
É importante que o Sr. saiba que a defesa dos democratas tradicionais em relação ao sistema político e o rol de direito era só para aquilo que se chamava, no seculo XV até a primeira metade do seculo XX, a classe burguesa, e graças a critica teórica Marxista que mudou-se o quadro.
No âmbito da imprensa, precisas saber que Marx escreveu o livro chamado a “ Liberdade de Imprensa” e nela critica a lógica liberal da Imprensa que conduz-se para uso ideológico de opressão e para o enriquecimento dos mais fortes. Para Marx, a imprensa deve ser controlada pela classe media e trabalhadora e não pelos capitalistas e poderosos como assistimos hoje.
Sabias que Marx foi jornalista e chegou à ser director de jornais? Saiba ainda que Marx foi perseguido, julgado e teve muitos processos judiciais como consequência da sua vida jornalística, mas um jornalista que defendia uma mídia plural, mas do lado dos fracos.
Para retroceder ao primeiro parágrafo, devo dizer-lhe que muitos pensadores foram vítimas de má interpretação e por isso hoje estão a ser revisitados e reinterpretados: Maquiavel, Nietzsche, Galileu, etc.Isto levar-nos-ia à escrever um livro para responder conforme a tradição académica séria faz, o que não é o caso de Angola, um país primitivo com sinais de modernidade importada, mesmo sem os compreenderem!
Saudações calorosas e democráticas.

Lição de Democracia - Virgilio Samakuva .



Luanda - Ontem e hoje dia 21 de Fevereiro, dei-me ao trabalho de passar parte do meu tempo, a seguir em directo atravez de um dos canais da televisão pública espanhola, as intervenções dos eleitos do povo no Parlamento desse país. Foram dois dias de debate sobre o Estado da Nação. Que lindo exercicio de democracia! Muitas coisas chamaram a minha atenção e cito algumas delas:
Fonte: Club-k.net
1º A relação entre o Presidente do Governo, senhor Rajoy e o resto dos deputados. Dei-me conta que o Presidente deles, não é nenhum deus. Está estatuido que deve comparecer e apresentar o Estado da Nação e comparece. Chega ao local à hora determinada como os demais deputados. Cumprimenta os colegas que apesar disso sabem deixar a sua margem de respeito e o trabalho começa.
2º A exposição do Presidente é clara, franca e abre de facto um debate constructivo.
3º As intervenções dos lideres dos outros partidos levam a mesma carga de abertura e frontalidade. Sabem separar o respeito devido ao Presidente, do seu dever de criticar, de denunciar abertamente os erros do chefe do Executivo e do partido maioritário; sem dó nem paliativos. Não há assuntos tabú. Quando o Presidente tem que ser encostado à parede porque agiu mal em algum aspecto, não se lhe poupa em nenhum momento. E tem que aguentar as consequências dos seus erros. Afinal, ele só é um servo mais, do único e legítimo titular da soberania que é o povo que o colocou alí. Tem mesmo que prestar contas. É uma das regras do jogo. Ele não está acima da lei e presta as contas sem nunca sentir-se ofendido nem humilhado.
4º A corrupção é um problema de actualidade também nesse país. Mas alí, é considerada de facto como um Problema Sério, com maiúscula; Esta é pois, a diferença e toda a gente consegue ver que sim, que isso é uma enfermidade grave e o esforço para sua erradicação é firme e unânime. E não ha grupos intocáveis. Se meteu o pé na argola da corrupção tem de enfrentar-se aos Tribunais. A opinião pública é severa e a própria familia real está nos holofotes, talvez até inocentemente, por erros de um dos genros. Até que se apure toda a verdade, é actualidade. Mas nenhum culpado escapa. A Justiça está em marcha. Há separação de poderes. Funciona. Quem meter a pata assume as consequências e se merece ser vaiado, vai mesmo ser vaiado.
Qué lindo exercicio de democracia! E para o meu país? Quando?
Quando veremos no meu país, encarar-se a corrupção como um CRIME que merece toda atenção e ser combatida por todos os meios, em vez de ser acarinhada e estimulada pela impunidade como se faz hoje?
Quando se vai estancar neste meu país, o roubo desenfreado e escandaloso do dinheiro do povo para o enriquecimento de umas familias consideradas especiais, enquanto a maioría padece da falta de tudo?
Quando veremos no meu pais, essa bonita imagem do “primeiro eleito do povo” andando livremente no meio dos demais deputados no recinto da nossa Assembleia Nacional, saudando e conversando tranquilamente com os demais deputados?
Quando veremos no meu país, o “primeiro eleito do povo” encher-se de coragem e submeter-se à Assembleia, apresentar o resumo das suas actividades ou colocar-se à disposição das perguntas dos representantes de outras sensibilidades do seu povo? Quando?
Quanto tempo mais, teremos que esperar pelas verbas com que pagar a retransmissão directa do nosso Estado da Nação e dos demais debates dos nossos eleitos sobre problemas que nos dizem respeito? Até quando esse debate continuará a ser-nos escondido com falsas desculpas? Que medo é esse que nos leva a ter o nosso Parlamento convertido em um castelo escuro, donde os verdadeiros titulares da soberania nada podem sacar, que nâo sejam pratos já cozinhados com ingrendientes vindos não se sabe donde?
Alguém me pedirá que não confunda as duas realidades pois a democracia espanhola é europeia e foi implantada depois da morte do ditador Franco e portanto já é velha de cerca de 35 anos, enquanto a nossa foi teóricamente instaurada em 1992 e que por isso ha que dar-lhe tempo. A quem assim opine, direi que sou dos que acham que aqueles que como nós, estão trilhando caminhos que já foram desvendados por outros povos, não precisam ser tão estúpidos para levar o mesmo tempo a percorrer um caminho que já está traçado por outros. Não há que descobrir nada novo. Afinal, mesmo quando nos nossos processos eleitorais estamos a falar de variantes d’Hondt, de Sainte-Laguë ou de Hare, não estamos a inventar nada novo. Já estamos a imitar dos outros! Então porquê não imitar o resto dos exemplos de coisas que sabemos serem boas para o nosso povo?
Só mesmo por uma falta de vontade politica.
Que não nos falte a esperança, mas cresçamos todos os dias em coragem e maturidade para que reivindiquemos direitos que só mesmo a nós pertencem.
Avante, Angola nossa!.
21 de Fevereiro de 2013
Virgilio Samakuva

Escândalo de corrupção na Índia irá ajudar a Rússia?: Voz da Rússia

Aérea
22.02.2013, 17:23, hora de Moscou
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mi-17v5, helicóptero, Rússia
Helicóptero Mi-17V5
© Фото: ru.wikipedia.org/jno/cc-by-sa 3.0

A Índia tenciona substituir os helicópteros italianos de classe VIP por aparelhos russos. O escândalo de corrupção em torno da compra de doze helicópteros italianos Agusta Westland pela Força Aérea indiana promete dividendos inesperados à Rússia. Em vez de convocar um novo concurso, que poderia durar até sete anos, os militares indianos pretendem simplesmente comprar os Mi-17V-5 russos por ajuste direto.

Singularidades do mercado nacional indiano
Esta não é a primeira vez que um escândalo de corrupção sacode o mercado de armas. Escândalos, desde os quase insignificantes até os monumentais, como o famosíssimo caso anglo-saudita de Al-Yamamah, uma história épica que durou vários anos gerando gastos bilionários em subornos e mensalões, ocorrem, de vez em quando, em quase todos os países do mundo. Nenhum dos principais fornecedores de armas hesita, se necessário, em recorrer a métodos similares e não irá perder uma oportunidade de apanhar os concorrentes em flagrante. As instituições públicas dos países compradores encarregadas de combater a corrupção dão um toque de especial delicadeza a todo esse processo.
O problema fulcral originado pelo escândalo indo-italiano consiste no fato de as licitações indianas se estenderem tradicionalmente por períodos bastante longos. Os concursos públicos, inclusive para contratos relativamente pequenos, podem durar seis ou sete anos, enquanto as licitações para negócios de grande vulto se prolongam, às vezes, por dez ou mesmo mais anos. A rescisão do contrato com os produtores italianos, que é bem provável, encerra em si a ameaça de deixar os dirigentes indianos de mais alto nível sem frota de helicópteros de classe VIP.
Nessas circunstâncias, uma compra por ajuste direto dos Mi-171 russos em modificação VIP pode permitir resolver rapidamente o problema. O caso se simplifica ainda mais porque a Índia já tem assinado um contrato com a Rússia para o fornecimento de um grande lote de estes helicópteros para sua Força Aérea e, portanto, o problema poderá ser resolvido reequipando as aeronaves de acordo com os requisitos apresentados a veículos de transporte especiais e acrescentando posteriormente à encomenda outros doze engenhos.
Tomando em consideração a necessidade de munir os helicópteros de distintos equipamentos de telecomunicação adicionais, dotá-los de sistemas de segurança e cabine de luxo, uma remodelação dessa índole poderá custar bastante caro. Assim, o contrato de fornecimento dos doze helicópteros AW-101 atinge mais de 550 milhões de euros, enquanto o preço unitário da versão básica do mesmo AW-101 excede um pouco os 20 milhões. O Mi-171 é, certamente, menos caro do que o helicóptero italiano, mas é pouco provável que o preço de um modelo VIP seja inferior a 30 milhões de dólares. As aeronaves deste tipo têm compartimentos separados para os passageiros VIP e suas comitivas, levam a bordo sofisticados sistemas de comunicação, incluindo telefones satélite, terminais de teleconferência e linhas especiais para chefes de Estado. Além disso, as cabines têm uma melhor proteção contra ruídos e vibrações. Em resumo, diferem dos helicópteros como uma limusine luxuosa difere de um carro standard.
O homem não vive só de escândalos
A empresa Helicópteros da Rússia (Vertolety Rossii, em russo) não pode queixar-se de escassez de clientes: as vendas de aeronaves de fabricação russa continuam crescendo. Não obstante, no próximo decênio, a companhia irá enfrentar um sério desafio de atualizar radicalmente a linha de modelos, pois os Mi-8/Mi-17 projetados há 50 anos atrás, apesar de todas suas virtudes, nem sempre satisfazem os critérios modernos. O lançamento da produção em série de novos modelos – o Mi-38 e, a longo prazo, o Mi-46 e um helicóptero de porte médio que está sendo desenvolvido no âmbito do programa RACHEL para substituir o Mi-8/Mi-17 – deverá assegurar o sucesso da empresa nos mercados internacionais nas próximas décadas.

AS TENTATIVAS FRACASSADAS DE Matias De Jesus Júnior

AS TENTATIVAS FRACASSADAS DE Matias De Jesus Júnior

Meu caro Matias, por várias vezes me deliciei dos seus textos, que na minha opinião são de um teor capaz de levar um indivíduo apaxanado por estética literária, e por textos bem elaborados à um auténtico orgasmo intelectual. Apesar de concordar consigo em pouquissimos aspectos trazidos ao debate neste seu último artigo, na minha opinião, esta é uma das abordagens mais pobres que fez.

Eu fundamento a minha constatação. Ao longo da introdução do seu texto começa colocando em causa a academissidade do Prof, Elísio Macamo, e a mostrar uma grande preocupação pelos segudores que ele tem arrastado. E passo citar a sua colocação: “...as leituras do Prof. têm não poucas vezes me deixado deveras preocupado, sobretudo pelo número de pessoas que o têm como exemplo de académico. Mais: pelo nível de sermão dogmático que as suas análises atingiram em algumas mentes.

Não tenho tenhuma razão para sair a defesa do Macamo. Ademais. Pela dimensão da sua intectualidade e academicidade, que Matias coloca em causa, ele dispensaria a minha leiga advocacia. Contudo, devo dizer que não sabe bem, e pode parecer mal intencional tentar colocar em causa a magnificiencia da intelectualidade deste senhor. E parece-me muito absurdo tentar ridicularizar os seguidoeres de Macamo, afinal é professor de um calibre internacional e influencia mentes e corações. Portanto, acho absurdo essa insinuação.

“Hoje 2013 ocorreu-me verificar que afinal aquele jovem era apenas um de uma incrível legião de fãs que encontra orgasmo nas suas frases. Foi então aí que percebi que a febre tinha a seu favor o efeito contágio.”
O que Matias considera como febre? Os ideias do Macamo? O impacto dos mesmos? Não acha que o uso do conceito “febre” inferma de uma grande ambiguidade? Acha que todos que reconhecem a grandeza da intelectualidade de Macamo estão infermos? Os lucidos são os que não o reconhecem como tal, incluindo a sua pessoa?
Na verdade, acho que devia ter se concetrado em discutir o que Macamo disse, e não o que Macamo é (se Macamo é ou não é académico).
“Condena” Macamo porque quando ele critica o governo, critica também a oposição. Meu caro, nem sempre ser generalista ajuda a clarificar as ideias, contudo, na maioria das vezes, quanto mais elementos tivermos integrados no nosso debate, mas possibilidades temos de fazer inferencias acertadas. Ademasi, penso eu, qu ser dogmático, paroquial, ou bitolado é basear-se numa visão muito extreta para inferir conclusões. Portanto, acho que isso não deve ser nenhuam razão para atrair a sua crítica.

Em relação ao último artigo de Macamo, eu tive oportunidade de le-lo. Achei-o muito rico. Ele chama-nos atenção para evitar “correr com sal na mão” como se diz na giria popular. Macamo não riculariza o relatório elaborado pelos britânicos, mas sim questiona-o. Mcamo não disse que os mencionados no relatório são inocentes, mas disse que podem ser inocencentes. Essa é uma caracteristica típica de académico. É preciso questionar, tantas vezes for necessário, para em seguida tentar encotrar respostas. Onde está o prblema disso? De facto, vários são dados que montram que ocidente está involvido numa campanha de tentar provar que China está a prejudicar a Africa. Se puder ler as obras de Dambisa Moyo, tais como “Winner Take All”, dentre várias, poderá perceber que Macamo fala com conhecimento da causa.

Para terminar, devo dizer que por mais suspeitas que que possam ser, as duas figuras que são referenciadas como participantes na delapidação ilegal de madeira em Moçambique, enquanto não haver dados, provas concretas, eles gozam de presunção da inoncência. Quer a gente goste, ou não, esse é um princípio jurídico que não deve ser ignirado. Ademais, se Pacheco se dimitisse, estaria assinar atestado da sua culpa, e a legitimar as suspeitas que pesam sobre ele. E só um emocionado qualquer daria um tiro no seu próprio pé. Lembremo-nos que o jogo político ‘e baseado em realismo (de Maquiavel, Hobbes, Morganthau) e não idealismo e emocionalismo, e é um jogo bastante duro. E é esse jogo em estão involvidos os actores políticos moçambicanos.

Por enquanto paro por aqui, reconhecendo que este é um dos textos, que na minha opinião foi muito mal conseguido por Matias de Jesus Guentes. Mas, não faz mal, nem todos são quartas feiras.
Um respeitoso abraço!
See translation
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  • Antonio A. S. Kawaria Caro Chacate Thinker, li com muita atencão o artigo dp Matias De Jesus Júnior e acho-o excelente. Sendo a respeito de Elísio Macamo com quem já havia discutido na blogsfera, pode mais gostar do excercício de Matias Guente que dos que só o aplaudem.
  • José de Matos Li os textos do Prof. Elisio Macamo, Chacate Thinker e Matias De Jesus Júnior, sem duvida muita materia para refelectir em todos eles. Eu pessoalmente gostei do texto do Matias e nao vejo porque teremos de concordar sempre com os que " pela dimensão da sua intectualidade e academicidade" emitem opinioes, por mais intelectuais e academicos que sejam podem e devem ser questionados.