Troca de tiros entre PRM e bandidos resulta em 3 óbitos e 2 feridos graves em Sanga, Niassa
3 óbitos, 2 feridos grave e ligeiro é o balanço preliminar de uma troca de tiros entre Polícia da República de Moçambique e 5 criminosos no distrito de Sanga, província do Niassa. O incidente deu-se na madrugada deste sábado na região de Lumbiza, Posto Administrativo de Macaloge. As vítimas são integrantes de uma quadrilha que acabava de assaltar e roubar a residência dum comerciante local.
TVM - 22.02.2021
Posted on 22/02/2021 at 13:08 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
Cabo Delgado - Rescaldo Semanal 29.01.2021
Internacional
Portugal acaba de informar que 60 instrutores irão proceder com a formação de militares moçambicanos no âmbito da assistência na luta contra o terrorismo em Cabo Delgado. Esta formação, que a priori irá ter lugar em diferentes províncias do país, irá incidir sobre o uso de armamento bélico. Os mesmos estarão em grupos e especialidades de trabalho, por um tempo indeterminado.
Tom Bowker, jornalista britânico e fundador do portal de notícias de língua inglesa Zitamar, recebeu uma ordem de expulsão de Moçambique por um período de 10 anos. Em entrevista cedida a alguns órgãos de comunicação social, Tom Bowker garantiu que a sua expulsão não irá acabar com a cobertura do Zitamar sobre o conflito em Cabo Delgado, e que independentemente do local poderia continuar a fazê-lo pois, o portal Zitamar conta com uma vasta equipa que reporta e analisa o conflito a partir de vários pontos do país e do mundo.
Num dos seus pronunciamentos, o antigo Bispo de Pemba Dom Luiz Fernando Lisboa disse ser uma benção e oportuna a sua transferencia de Moçambique para sua terra Natal, o Brasil.
Nacional
Mariano Nhongo, lider da auto-proclamada Junta militar, deu entrevista a DW reconhecendo que parte de seus colegas o abandonam por motivos de fome enquanto ele prevalece nas matas, destemido e com honra, aguardando o pronunciamento do Estado Mocambiçano para uma possível negociação de cessar-fogo.
Cabo Delgado
Nesta semana, uma media de 30 insurgentes dispensaram seus refens que com eles conviveram por um periodo de dois anos, nas matas de Cabo Delgado. Depois de dispensarem perto de 13 reféns devidamente identificados pelo Pinnacle News, dispersaram-se em quatro grupos sendo. Destes grupos uma parte ousou em atacar aldeias e povoados ribeirinhos de Mocimboa da Praia e Mueda enquanto outros, foram atacar em Muidumbe e tantos outros, em Palma e seis insurgentes, conseguiram entrar de forma ilegal, na vizinha Tanzania.
Para sermos precisos, comecemos pelos seis insurgentes que conseguiram entrar para viver em Tanzania no corrente mês de Fevereiro de 2021. Estes começaram por se dividir em canoas a remo e vela, dois ou três em cada canoa usadas por pescadores. De seguida atravessaram as beiras das praias de Palma, rio Rovuma e entraram na vizinha Tanzania, feitos de pescadores. Coincidentemente, todos são nativos de Cabo Delgado e do Distrito de Macomia. Os seus nomes são: Mussa Chande Aiuba, do povoado de Metoni, Abacar Selemane Nze, do povoado de Cogolo, Mamudo Saha Amade, do povoado de Rueia e Adinane Fahamo, Mussa Ibraimo e Pinto, todos estes três, nativos no povoado de Ilala.
A fuga ou desistência de continuar a combater é devido a um entendimento coordenado por falta de mantimentos em cada uma das bases locais. Ora, enquanto alguns vão se apresentando às autoridades Policiais ou militares locais, outros combatem por conta própria e partilham frutos de possíveis vitorias alcançadas. É o caso dos grupos que ousaram em afugentar militares de Muidumbe, na aldeia Chitachi e mesmo na aldeia Namili, zona ribeirinha de Mueda e Mocimboa da Praia. Nestes dois lugares, usaram-se armamentos pesados e perfuráveis a material anti-bala, como é o caso de RPGs. Presume-se que estes ataques tenham como objectivo a obtenção de sobras de comida e armamento abandonado. Para o caso de Namili, antigos combatentes dirigiram-se muito rapidamente a este local, tendo intervindo e capturado pelo menos dois insurgentes, em pleno confronto e perseguições e trazidos ate Mueda, para averiguações militares; – apontam nossas fontes. As mesmas enfatizaram que “esses são estranhos. Enquanto uns disparavam e recuavam, outros ficavam bem cobertos, nas matas e nos aguardavam, bem calmos, para nos capturarem com mãos. E foi assim que ao invés de nos capturarem, nós lhes capturamos!”.
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Posted on 22/02/2021 at 12:49 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Opinião | Permalink | Comments (0)
Não temos líder!
Temos um Presidente da República. Mas não temos, definitivamente, um líder. E para a perdição deste País, o poder está nas mãos de Filipe Nyusi, quanto a isso não há o que discutir. Todavia, a autoridade não é algo natural, não emana tão somente do cargo.
É por meio de suas acções que um governante conquista e legitima a sua autoridade perante o seu povo. A recente demissão de Hélder Martins da Comissão Técnico-Científica para Prevenção da Covid-19 prova que este navio chamado Moçambique não tem um capitão.
Há falta de maestro aqui. Por isso que temos uma orquestra barulhenta! É só olhar-se para a forma como este Governo de Filipe Nyusi tem lidado com o assunto de terrorismo em Cabo Delgado. Os ataques começaram em 2017, mas até aqui não há nada de concreto.
A degradação das condições de segurança em finais de Dezembro de 2020 e início de Janeiro 2021 levaram a Total a retirar o pessoal de Afungi e Palma para Pemba e Maputo. O próprio líder da Total Patrick Pouyanné deslocou-se a Maputo para uma reunião com Filipe Nyusi. O tema principal da reunião, cujo ambiente é reportado como tendo sido tenso, foi a incapacidade do Governo para assegurar a protecção do perímetro de segurança da península de Afungi.
Neste caos em que Moçambique chafurda, as características do Presidente da República que têm sido realçadas são precisamente as últimas que alguém espera identificar num líder de verdade: imaturidade e incompetência em níveis surreais.
Portanto, não cabe mais a menor dúvida. Moçambique é governado por um incapaz. Os factos gritam por si, não permitem mais qualquer relativização ou tentativa de tapar o Sol com a peneira.
O destino da nação está nas mãos de um despreparado para comandar uma reunião de quarteirão. Desprovido de ferramentas básicas para liderar satisfatoriamente uma reunião de dez casas, que dirá um País do porte de Moçambique, com os seus quase trinta milhões de habitantes?
Estamos aqui a falar de uma incapacidade que se manifesta em múltiplas dimensões: técnica, política, administrativa e, acima de tudo, psicológica e intelectual. Não corrobora isto o facto de ter convidado aqueles dois indivíduos que o insultaram por via das redes sociais só para os “perdoar”?
A crise de coronavírus é a evidência final, conclusiva. Acaba com qualquer esperança de que Filipe Nyusi pudesse rever o seu comportamento, sentar de facto na cadeira, começar a governar de verdade e assumir a postura que lhe compete como Presidente da República: a de um verdadeiro líder. Para isso é que foi eleito. Mas não há mais máscara asséptica capaz de encobrir a verdadeira face do nosso Presidente.
Filipe Nyusi, senhoras e senhores, é um caso perdido, incurável. O seu teste, e todas as contraprovas, dão positivo para “inepto”. Mais que uma crise sanitária, estamos diante de uma crise de sanidade, personificada e estimulada pelo próprio chefe do Governo e do Estado moçambicano.
Por exemplo: qual é a utilidade desses recolheres obrigatórios que o Presidente decretou? Quer dizer: o Presidente primeiro decreta um recolher obrigatório num cenário em que há falta de transporte público e depois é que anuncia que vai comprar 100 autocarros para Maputo. Que pensamento é esse?
Filipe Nyusi está a fazer mal a Moçambique. Está a nos adoecer. Estupidez e irresponsabilidade também matam. Da mesma forma, a insanidade política. Podem ser doenças tão graves quanto as diagnosticadas pela medicina, principalmente quando partem daqueles que deveriam dar o exemplo contrário: governantes que, por dever do ofício, precisam conduzir-se pelo bom senso, pela temperança, pela auto-conteção, pela prudência, pela inteligência e, acima de tudo, pela sabedoria.
Virtudes que, assombrosamente, passam longe do nosso Presidente. Filipe Nyusi na verdade é a antítese do conceito de líder. Aproxima-se de um anti-líder nato. Não é, nem nunca foi, líder de nada. Não o foi nos Caminhos de Ferro de Moçambique. Não o foi no Ministério da Defesa.
Porque haveria de sê-lo agora, no cargo que exige as mais altas qualificações para o exercício da liderança? Por que ele, que nunca mostrou real espírito de liderança, seria, subitamente, abençoado com virtudes essenciais que sempre lhe faltaram, só porque foi alçado à Presidência? (Laurindos Macuácua)
DN – 22.02.2021
Posted on 22/02/2021 at 12:30 in Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 22.02.2021
Posted on 22/02/2021 at 12:10 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
A GUERRA DE ZANZIBAR E A RECONQUISTA DA BAÍA DE PALMA por CARLOS PEREIRA CALLIXTO
Quase no fim da Província de Moçambique, lá muito ao Norte, fica situada a povoação de Palma, administrativamente classificada como Sede de Circunscrição, incluindo nos seus limites, Olumbe, Mutamba e Quionga, como povoados mais importantes.
Situada na zona de influência muçulmana, Palma, cujo nome comemora um dos heróis que ajudaram a construir e consolidar a influência portuguesa na Costa Oriental, não foi conhecida nos mapas e nos documentos oficiais por esta designação, senão algum tempo depois dos acontecimentos que vão narrar e a sua Circunscrição apenas pela Portaria Número 6:202, de 17 de Novembro de 1945 adoptou a nova designação. -----
(…) Desde os primeiros tempos da nossa colonização, que este ponto do litoral moçambicano se denominava Baía de Tungue e a povoação, um miserável povoado arabizado, era conhecido também pelo mesmo nome. A influência dos portugueses nestes pequenos portos de mar foi sempre mais teórica do que prática, sendo frequentados pelos nossos navios, mas geralmente os marinheiros e comerciantes ficavam em terra o tempo suficiente para a carga das embarcações ou para a reparação de qualquer avaria mais grave que os impedia de arribar a Moçambique.
Quando o poderio português se estendia pela costa de África acima até quase à entrada do Mar Roxo, isto é, quando a Capitânia de Mombaça se encontrava em todo o seu esplendor e ao Capitão do Forte Jesus obedeciam todos os senhores mouros das ilhas e da terra firme, a Baía de Tungue não tinha grande importância estratégica por ficar na fronteira de dois domínios igualmente obedecendo ao Rei de Portugal, mas com a decadência do Século XVIII tudo mudou
A queda de Mombaça, em 1729, e o abandono da Ilha de Pate por António de Albuquerque Coelho, marcou o início de uma longa série de conflitos, tentativas de conciliação diplomática e vexames que Portugal teve de sofrer e que mais dolorosos foram para a honra nacional, por nos terem sido dirigidos por povos a nós nitidamente inferiores e por soldados que não passavam de bandos de maltrapilhos fanatizados.
Com a perda da Capitânia do Norte, os territórios sob a autoridade do Rei de Portugal ficaram circunscritos ao que hoje são, tendo-se logo marcado como limite extremo a foz do Rovuma, ou mais simplificadamente o Cabo Delgado, negligência essa que nos ia custando a posse de Quionga, como a seu tempo já se fez referência nestas crónicas históricas. No entanto, estes limites fronteiriços levaram o Governo Português a ter que entrar em guerra com o Sultão de Zanzibar, após quase um século de negociações, o que revelou da nossa parte uma paciência quase oriental, mas que uma vez desembainhadas as espadas a questão resolveu-se de vez, ACABANDO-SE COMO POR ENCANTO AS PRETENSÕES ISLAMITAS SOBRE ESTA BAIA (TUNGUE/PALMA).
Poucos anos após o desmoronamento do nosso poderio além Rovuma, as AMEAÇAS DOS SULTÕES DO NORTE fizeram-se sentir aos Governadores de Moçambique, levando Pedro do Rego Barreto da Gama e Castro, em 1745, a dirigir uma carta alarmante ao Cardeal da Mota, Ministro de D. João V, onde o monarca era informado de que os portugueses não possuíam meios para se oporem a um AVANÇO DOS MOUROS PARA O SUL.
Posted on 22/02/2021 at 11:58 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
Análise do conceito de Negritude, a partir do processo de colonização e inferioridade da cor com Kabengele Munanga [Elementos de Autocrítica]
Por ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
A raça é o elemento central de formação do mundo ocidental, isso desde o século [XV] para o século [XVI], quando há um encontro entre os europeus com o território africano, e posteriormente a colonização das Américas. É raça e eu me apoio em Munanga, que sustenta as desigualdades, as diferenças sociais, as hierarquias, a exclusão é através da raça que se definem valores, critérios para atribuir status e privilégios. Portanto, esse é um conceito central para tentarmos [diluir] ou pelo menos, tratar um pouco dessa questão do racismo, através do conceito de negritude.
O primeiro ponto para entendermos esse conceito é pensarmos na questão da identidade do Professor Kabengele Munanga, que vai dividir a questão da identidade em três critérios: o primeiro critério é histórico é, como os indivíduos criam laços associativos entre si, através duma história comum. Eles se veem como uma comunidade, como um grupo, como uma coesão, porque eles participaram do mesmo processo histórico, eles possuem uma personalidade colectiva, eles atribuem entre si memórias em comuns isso, cria o elemento de coesão e de unidade.
Esse elemento histórico, e eu me apoio em Munanga, seria àquele que foi dissolvido ou exterminado durante o processo de colonização. É retirar a história daqueles negros, separá-los de suas famílias, desenraíza-los, ensina-los outra língua, ensina-los outra religião. A história forja a identidade quando você retira a história dum grupo você aliena ou está alienando esse grupo.
Um segundo ponto para tratar sobre a identidade, seria a questão linguística, e Munanga, vai ser muito claro e objectivo. Um terceiro aspecto para discutir a questão identitária é no âmbito da ideologia, como esses grupos [povos] passaram por um longo processo histórico de desenraizamento, de escravização, de violência moral, física e de exploração económica, isso criou em determinados momentos situações de resistência tanto que, falamos ardentemente das formas de resistência, de estratégias utilizadas pelos escravos como forma de romper os grilhões que os aprisionavam. Isso, era uma forma de tratar a comunidade por eixo de racionalidade, encontramos aí alguns argumentos para falar de identidade: histórias, língua, religião e ideologia.
Mas, o principal aspecto que devemos levantar de acordo com Munanga é que, essa identidade foi aprisionada, foi constantemente excluída, foi negada para esse corpo sobretudo a partir do século [XV] e [XVI] com o imperialismo e as múltiplas formas de colonização da terra, colonização do corpo e colonização da alma, esse processo que para os autores da decolonialidade como; Walter Mignolo e Aníbal Quinjano vão chamar modernidade e colonialidade.
Quando Munanga, trata da questão de raça vai afirmar que está associada directamente ao conceito de racismo. A raça não existe como uma forma abstracta apenas como classificação. Ou seja, a raça foi utilizada como uma forma de relacionamento social é uma categoria, que conforma o comportamento dos sujeitos é uma categoria ideológica, é uma categoria que tem reflexões nas situações políticas do quotidiano, é uma categoria de dominação, de exclusão e de controlo social. Ao mesmo tempo, que raça pode ser utilizada como uma forma de folclorização, a ideia de democracia racial, de miscigenação onde se negam os conflitos, as divergências e os contrastes dum encontro entre o mundo; dum homem branco e esse mundo dum homem para falar dum encontro mais amistoso, de um encontro mais sensual que teria reflectido numa nação, que não corresponderia a ideia de racismo. Essa é uma ideia de folclorização, que acaba sendo repercutida, também no âmbito da dominação e da sujeição social.
Um principal aspecto para pensar nessa relação raça e racismo é como a raça tem um ponto objectivo de ataque que é a cor da pele. Ela se utiliza da biologia para tentar classificar corpos [indivíduos], através da sua inferiorização e é esse modelo que foi utilizado pelos europeus.
O segundo processo de colonização é, o modelo que retirava o aspecto negativo da cor da pele e traduzia aspecto negativo dentro da personalidade, da mentalidade, do psicológico, da história e da cultura dos negros. Então, essa de inferioridade vinculada a raça, ela saia do corpo, mas tendo como seu principal aspecto o corpo para chegar e alcançar, também o espírito dos indivíduos por assim dizer, toda a sua condição humana nas diversas esferas. Esse é um ponto central e o primeiro na obra de Munanga, a questão identitária como essa identidade de corpo negro foi negada.
Posted on 22/02/2021 at 11:40 in Antropologia - Sociologia, Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
Morreu Daviz Simango, presidente do Município da Beira e do MDM
Morreu, nesta segunda-feira, 22, Daviz Simango, presidente do Município da Beira, a segunda maior cidade de Moçambique.
Simango, 57 anos de idade, era também presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), partido com representação parlamentar.
O político morreu num hospital privado da África do Sul, onde fora transferido de urgência, disse à imprensa o seu irmão Lutero Simango, chefe da bancada do MDM na Assembleia da República.
VOA – 22.02.2021
NOTA: À família enlutada o abraço solidário do MPT e meu pessoal. Que Deus o guarde junto a SI.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 22/02/2021 at 11:17 in Municípios - Administração Local - Governo, Política - Partidos, Sociedade | Permalink | Comments (0)
Ataques em Cabo Delgado: Quatro mortos no ataque a Quionga em Palma
O distrito de Palma, norte da província de Cabo Delgado, voltou a registar incursões terroristas. Na última sexta-feira, o grupo atacou o Posto Administrativo de Quionga, zona fronteiriça com a República Unida da Tanzânia, tendo causado a morte de quatro pessoas e a destruição, total e parcial, de diversas residências, incluindo a casa do Chefe do Posto, para além do habitual saque de produtos alimentares.
Fontes da “Carta”, em Palma, avançam que o grupo terá voltado ao local na noite de sábado, porém, encontrou resistência das Forças de Defesa e Segurança (FDS), que mobilizaram o seu contingente para o terreno.
In Ataques em Cabo Delgado: Quatro mortos no ataque a Quionga em Palma (cartamz.com)
Posted on 22/02/2021 at 11:08 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
21/02/2021
STV-Pontos de Vista 21.02.2021(video)
Posted on 21/02/2021 at 21:43 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 21.02.2021(video)
Posted on 21/02/2021 at 19:43 in RADIO - TV, Saúde | Permalink | Comments (0)
CABO DELGADO - PALMA - QUIONGA
Posted on 21/02/2021 at 12:57 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
APESAR DE CHUVAS E INUNDAÇÕES OS REBELDES DO NORTE FUSTIGAM AS FORÇAS DA FRELIMO
Por Francisco Nota Moisés
Cabo Delgado: Insurgentes efectuam dois ataques em diferentes distritos e com o mesmo propósito (2)
"Ao longo do dia de ontem (16-02), registaram-se dois ataques pela província de Cabo Delgado sendo o primeiro, no Distrito de Mocímboa da Praia e o segundo, no de Muidumbe. No primeiro Distrito, militares que estavam a caminho de rendição da Posição de Namili (última aldeia de Mocímboa da Praia e por sinal, habitada até ontem), foram reportados para aconchegar colegas seus que estavam a recuar. O facto da recua devia-se ao uso incessante de armamento pesado que inclui RPG7 contra toda a posição e nos dois lados da estrada asfaltada. Nos primeiros minutos do combate, Insurgentes já haviam danificado pneus de um dos carros blindados e o respectivo vidro, facto que não seria qualquer tipo de armamento a conseguir. A equipa de militares que recuou, recebeu pronto socorros na posição mais próxima, a de Namaua – Mueda. Houve pelo menos um militar ferido com algum projétil e socorrido, daquela posição. Por aqui, um batalhão inteiro encontra-se em prontidão combativa. Fontes do Pinnacle News apontam que ficaram para trás, o remanescente de material bélico, comida, a própria viatura blindada ora danificada e pertences pessoais de alguns militares. ..." In Pinnacle News on 17 de Fevereiro
CADA vez que Felipe Nyusi, o líder do regime da Frelimo em Maputo, apela aos rebeldes do Norte para deporem as suas armas e se renderem, os combatentes lhe respondem com ataques de grande envergadura que humilham e desmazelam a sua soldadesca. Num dos ataques acima mencionados, os rebeldes cobriram uma das bases dos terroristas com um fogo intenso de armas pesadas.
Parece-me que o Pinnacle News se enganou ou se esqueceu de que os homens da Frelimo diziam que os rebeldes estavam armados de catanas e doutros objectos contundentes que como numa cena de fantasia ficcional se transformam em armas pesadas que cospem um fogo abrangendo a base inteira dos terroristas, forcando sobreviventes dentre os terroristas a se porem em fuga para se juntarem a outros que ja estavam em fuga.
Esses ataques rebeldes foram constituíram uma grande derrota da soldadesca da Frelimo. No entanto, a Frelimo não fala das baixas que sofreu que devem ter sido muitas e não só um ferido como se alega no artigo. Quando se toma em conta a descrição do cenário fustigador apocalíptico do fogo rebelde que se abateu contra os soldados da Frelimo com armas pesadas capturadas a ela, fica mais do que claro que a Frelimo não quis admitir as suas baixas, que é para não desmoralizar o seu exército. Os pobrezinhos da Frelimo, ou os seus sobreviventes, puseram-se em fuga precipitada em vez de contrapor o fogo inimigo com o seu próprio fogo.
Mas quando se trata de agir contra população indefesa e desarmada como aquela mãezinha nua que fustigaram à paulada antes de abate-la com 36 balas, a soldadesca terrorista se torna em verdadeiros heróis macabros da Frelimo.
Os sobreviventes frelimistas dos dois ataques rebeldes meteram-se em fuga como ratos apavorados, deixando atras material bélico pesado e outro, comida, roupa e outras pertenças que caíram nas mãos dos rebeldes. São esses rebeldes que castigam os seus bandos armados que a Frelimo descreve como famintos e sem munições? Há-de ser pior para os bandidos da Frelimo e o seu chefe Nyusi quando terão passado as chuvas e inundações.
O certo é que os rebeldes são uma força motivada e disciplinada que não age contra a população como a propaganda da Frelimo e os seus papagaios internos e externos repetem sem cogitar, mas a papagaíce não altera os factos a favor da Frelimo que age como terrorista como fazia na guerra civil com a Renamo quando atribuía a esta os crimes de guerra que a sua soldadesca e dos seus aliados da Tanzânia e do Zimbabwe cometiam em Moçambique.
Posted on 21/02/2021 at 12:46 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
Jornal DOMINGO de 21.02.2021
Posted on 21/02/2021 at 12:31 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Extracto duma Carta a SExa Presidente da República e Chefe do Governo por Helder Martins
Assunto: Pedido de demissão da Comissão Técnico Científica para Prevenção e Resposta à Pandemia de COVID-19
Excelência
Pela Resolução do Conselho de Ministros nº 20/2020, de 25 de Março, assinada por SExa. o Primeiro Ministro (para quem portanto copio esta carta), fui nomeado membro da Comissão Técnico Científica para Prevenção e Resposta à Pandemia de
COVID-19.
Muito agradeço a VExas. a confiança que em mim foi depositada. Diante duma situação que ameaçava ser grave, não hesitei em aceitar o desafio, pois que me pareceu ser um dever de cidadania.
Ao longo destes quase 11 meses dediquei-me afincadamente a desempenhar as minhas funções no seio da Comissão como melhor sei e sou capaz. Trabalhei 12 horas por dia, sem interrupção de fins de semana ou de feriados. Tratando-se duma
doença nova, dediquei grande parte desse tempo a estudar. Como tive a oportunidade de, no quadro das minhas funções na Comissão, dirigir uma equipa multidisciplinar de investigação, compreendendo investigadores seniores e juniores, tive o privilégio de ter co-investigadores juniores que fizeram pesquisa bibliográfica para mim, o que enormemente potenciou a minha capacidade de estudar e aprender. A eles muito agradeço.
Lei aqui Download Carta a SExa Presidente da República Extracto Público_heldermartins
Posted on 21/02/2021 at 12:01 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Opinião, Saúde | Permalink | Comments (1)
20/02/2021
STV-Jornal da Noite 20.02.2021(video)
Posted on 20/02/2021 at 20:10 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Recordando a História da Cidade de Quelimane
Posted on 20/02/2021 at 18:10 in Documentários vídeo, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
Reconstrução Ciclone Kenneth
Está a chover. Vai fazer quase 2 anos que o ciclone Kenneth passou pelas Quirimbas e poucas ou nenhumas casas foram reconstruídas no Ibo, Quirimba ou Matemo. Em Matemo não conseguimos identificar nenhuma casa construída de alvenaria, tirando o hotel que está abandonado.
O governo pouco ou nada fez e as agências das Nações Unidas andam ao sabor das ordens do governo.
A Organização Internacional das Migrações, com o seu staff de iluminados lá no Maputo decidiu mandar fazer 100 casas em Pemba, pré fabricadas, que depois serão transportadas por barco para o Ibo.
Qual o custo de cada casa?? Qual o custo do transporte?? Foram necessários 2 anos até tomarem essa decisão??
Será que não ficaria muito mais barato e era mais rápido terem transportado cimento, barrotes e chapas para o Ibo e oferecido às populações, em 2 anos de tempo que perderam já muita casa tinha sido reconstruída!!!
No Ibo toda a gente é carpinteiro ou pedreiro.
A quantidade de material a transportar para as ilhas vai exceder a capacidade de transporte das lanchas à vela. Para quando um programa de apoio com oferta de motores para as lanchas à vela??
O Programa Alimentar Mundial, outra equipa de iluminados, lá do Maputo, logo a seguir ao ciclone Kenneth transportavam arroz e ervilhas de avião e helicóptero, a um custo enorme e as lanchas à vela paradas no Paquitequete, negavam a usar lanchas à vela, que há 500 anos fazem transportes ao longo da costa.
Depois de uma experiência, agora só usam as lanchas à vela para os transportes, colocando dinheiro nas comunidades locais, tanto que agora a PAM até oferece e paga os transportes para as outras agências e ONG's.
Qual a dificuldade de compreender que o mandato do PAM é distribuir comida?? Será que o PAM também cura doentes nos hospitais??
O PAM está a exceder o seu mandato e não o pode fazer, transportando materiais de construção de outras agências.
O dinheiro dos doadores para o PAM é para comprar comida e distribuir, não para oferecer transporte de outros materiais.
(Recebido por email)
Posted on 20/02/2021 at 12:09 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
ALGUÉM AGRADECEU AO BISPO LUIS FERNANDO LISBOA PELO SEU BOM TRABALHO E CORAGEM EM CABO DELGADO
KUCHUKURO DOM LUIZ LISBOA, PELO QUE FEZ PELA PROVÍNCIA DE CABO DELGADO (2) " ... Assante Sana Baba!"
As pessoas que leram este artigo talvez não entenderam o objectivo do autor visto que ele usou palavras do Swahili, ou será do Muani, que possa se assemelhar ao swahili, sem dar o significado de tais palavras. O título do artigo começa com a palavra KUCHUKURO com uma fonética aportuguesada. Aposto que este é o problema das línguas não escritas, embora o Swahili seja o mais escrito das línguas não escritas em Africa. A palavra-verbo KUSHUKURU na fonética inglesa que o autor escreveu KUCHUKURO na fonética portuguesa, quer dizer AGRADECER. Podia também ter sido SHUKRANI DOM LUÍS LISBOA, PELO QUE FEZ PELA PROVINCIA DE CABO DELGADO para dizer obrigado OBRIGADO DOM LUÍS LISBOA... As palavras kushkuru e Shukrani vêm do árabe.
E o autor termina a sua mensagem com as palavras swahilis de Assante Sana Babá! para dizer Muito Obrigado, Papá! sem se importar em dar o significado dessas palavras. A sua fonética de Asante ou Ahsante é também portuguesa.
Línguas não escritas sofrem tendências de serem escritas dependendo de quem colonizou os falantes das tribos que vivem num e no outro lado de países vizinhos. Os falantes do sena que no lado de Moçambique foram colonizados pelos portugueses e no lado do Malawi foram governados pelos britânicos fonetizam a língua de acordo com os estilos fonéticos das línguas dos colonizadores.
Esse artigo foi portanto escrito para agradecer ao bispo Lisboa pelo seu trabalho humano e coragem em situações difíceis de Cabo Delgado, mas parece que autor só tinha na mente os leitores do norte de Moçambique sem pensar que o MPT não é só lido por pessoas de Cabo Delgado, Niassa e Nampula onde muita gente entendem e falam swahili. E que dizer de muitos milhares de moçambicanos e doutros falantes da língua portuguesa pelo mundo fora que o visitam e lêem cada dia e que não conhecem o swahili?
Nota de rodapé: Este texto não foi escrito para o MPT, mas para o público em geral e subscrito e distribuído pelas organizações e entidades que figuram no final do comunicado. O seu a seu dono.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 20/02/2021 at 12:01 in Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 20.02.2021
Posted on 20/02/2021 at 11:30 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Jornal Ponto por Ponto nº 224 de 18.02.2021
Posted on 20/02/2021 at 11:28 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Semanário Savana nº 1415 de 19.02.2021
Posted on 20/02/2021 at 11:16 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Baixas na Junta Militar da RENAMO? Tudo em ordem, diz Nhongo
Em pouco tempo, a autoproclamada "Junta Militar" da RENAMO sofreu duas baixas de peso. Mas o seu líder, Mariano Nhongo, não se mostra preocupado e diz que continua à espera de ser contactado pelo Governo para dialogar.
João Machava, antigo porta-voz da "Junta Militar", deixou o grupo em novembro passado para aderir ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). Pouco tempo depois, foi a vez do "número dois" da "Junta Militar" sair do grupo e entregar as armas. Paulo Filipe Nguirande disse na semana passada que estava farto de lutar e também vai integrar o processo de DDR.
Apesar destas duas baixas de peso, Mariano Nhongo, o líder da autoproclamada "Junta Militar" da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), não se mostra abalado.
"O Paulo foi meu elemento, eu promovi-o a general porque ele trabalhava bem. Já no fim ele pensou no dinheiro e abandonou", comenta apenas, em entrevista à DW África.
Entretanto, Nhongo aproveita para rejeitar rumores que circularam nas redes sociais de que teria sido capturado. "Eu não fui capturado nem ferido. Eu estou saudável, estou vivo e ainda tenho energia. Se o Governo não quer negociar com a 'Junta Militar', vamos vamos vamos", afirmou.
"Ato de entretenimento"
Há quase dois meses que não se ouve o som das armas nas províncias de Sofala e Manica – um alívio para os moçambicanos que anseiam pela paz efetiva no país. À DW África, Caifadine Manasse, porta-voz da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, no poder) diz que Mariano Nhongo deve parar o mais depressa possível com as "chantagens" e seguir o exemplo dos ex-combatentes João Machava e Paulo Filipe Nguirande.
"A Mariano Nhongo foi dada uma trégua com o Presidente da República. Mariano Nhongo está a brincar com a vida dos moçambicanos, a vida de Moçambique. Mariano Nhongo está a criar isto como ato de entretenimento. Nós achamos que Mariano Nhongo, querendo, [se deve entregar] às autoridades e [entregar] as armas como os outros estão a fazer", diz Caifadine Manasse.
O porta-voz da FRELIMO sublinha que o país precisa de "paz e estabilidade". Segundo Manasse, o contributo que Mariano Nhongo pode dar para alcançar esse objetivo é "sair das matas" e aderir ao processo de DDR.
Nhongo à espera de contacto do Governo
O líder da autoproclamada "Junta Militar" da RENAMO diz que aguarda o convite para negociações com o Executivo moçambicano e garante que "não se está a organizar para fazer guerra".
Continue reading "Baixas na Junta Militar da RENAMO? Tudo em ordem, diz Nhongo" »
Posted on 20/02/2021 at 10:54 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
19/02/2021
STV-Noite Informativa 19.02.2021(video)
Posted on 19/02/2021 at 21:52 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 19.02.2021(video)
Posted on 19/02/2021 at 20:16 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Terroristas atacam posição das FDS em Muidumbe
O grupo terrorista, que semeia dor e luto nos distritos da zona centro e norte da província de Cabo Delgado, atacou, na manhã da última terça-feira, uma posição das Forças de Defesa e Segurança (FDS), “estacionada” na localidade de Xitaxi, no distrito de Muidumbe, tendo saqueado diferentes produtos alimentares e diverso equipamento militar. De acordo com as fontes, não houve vítimas mortais, contabilizando-se apenas um ferido (membro das FDS).
Leia aqui Terroristas atacam posição das FDS em Muidumbe (cartamz.com)
Posted on 19/02/2021 at 17:32 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
KUCHUKURO DOM LUIZ LISBOA, PELO QUE FEZ PELA PROVÍNCIA DE CABO DELGADO-Comunicado
O Contexto
Dom Luiz Fernando Lisboa foi nomeado Bispo de Pemba pelo Papa Francisco em Junho de 2013. O contexto social enfrentado na Diocese de Pemba foi caracterizado por um período de violenta penetração do capital, exercendo uma forte pressão sobre terras e reassentamentos populacionais, por uma intensa conflitualidade nas minas de Montepuez, por graves violações de direitos humanos, assim como um aumento da pobreza e desigualdades sociais. A partir de 2017 iniciaram os primeiros ataques em Mocímboa da Praia, com níveis de violência macabros, alastrando-se nos anos seguintes por todo o Nordeste da província, desencadeando meio milhão de deslocados e uma grave crise humanitária.
O trabalho realizado
O trabalho de Dom Luiz foi notável, não só ao nível da denúncia de violações dos direitos humanos, na montagem de toda uma rede de assistência humanitária às populações deslocadas, complementando ou até substituindo-se ao Estado, mas também ao nível da promoção do diálogo inter-religioso e nos apelos à construção da Paz. Dom Luiz Fernando Lisboa nunca deixou de ser a voz dos mais desfavorecidos, chamando a atenção nacional e internacional para a violência da pobreza e da injustiça social, exercendo uma pressão para uma sociedade mais justa e menos desigual. O resultado foi a conquista de um carisma alargado junto das populações de Cabo Delgado, entre cristãos e muçulmanos.
Posted on 19/02/2021 at 17:19 in Brasil, Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião, Política - Partidos, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
Mocambicanos vivendo fora: direitos negados até quando? por Laura António Nhaueleque*
O assunto relativo aos Moçambicanos que vivem fora do país é bastante antigo e nunca foi considerado como prioritário pelos vários governos que se sucederam na liderança do País. Basta recordar, por exemplo, os “desterrados” moçambicanos em
São Tomé e Príncipe, hoje idosos, a que o governo de Maputo nunca dedicou a mínima atenção.
Entretanto, e felizmente, a condição dos moçambicanos que vivem no estrangeiro não é, geralmente, tão dramática e triste como dos desterrados em S. Tomé. Muitos são estudantes de cursos de pós-graduação, outros são jovens à procura de melhores condições de vida, e uma pequena parte é representada por pessoas de uma certa idade que resolveram viver fora de Moçambique, alguns deles por razões políticas, tendo havido, na altura socialista, um posicionamento contrário ao governo da Frelimo.
Na minha experiência de vida de moçambicana residente por vários anos fora do país me deparei com essas categorias todas.
Com efeito, salvo um parentese entre 2017 a 2018, o meu percurso de formação superior, assim como questões familiares me levaram a residir no estrangeiro.
Em particular, de 2012 até 2016 vivi em Lisboa, e agora me encontro em Recife, no nordeste do Brasil.
O estado moçambicano não costuma fornecer uma grande assistência aos seus compatriotas no estrangeiro, nem envolve-los muito em atividades culturais. Entretanto, foram feitas algumas melhorias, sobretudo no consulado de Lisboa, onde agora é possível pelo menos renovar o passaporte. Coisa que eu fiz quando residia em Lisboa.
Entretanto, dá-se o caso de que Lisboa é o único consulado de Moçambique que tem esta prerrogativa. Em alternativa, o moçambicano com passaporte caducado ou que está para caducar deve voltar para Maputo, com um documento emitido por qualquer consulado de Moçambique no estrangeiro, o certificado de emergência, que nem todos os países aceitam, nem para efeitos de simples trânsito. A África do Sul é um desses.
Ora, a questão se prende, assim me foi dito, com o facto de os serviços da migração terem introduzido o passaporte biométrico, em que tudo está informatizado e naturalmente muito centralizado. Os aparelhos para emitir esses passaportes, portanto, se encontrariam, de momento, só em Lisboa e Maputo.
Tal situação seria já constrangedora para os milhares de moçambicanos que vivem longe de Maputo assim como de Lisboa.
Mas agora, com a Covid 19, as coisas ficaram muito piores. O governo moçambicano teve a ideia de estender a outros consulados, por exemplo Brasília, o serviço de emissão de passaportes.
Até foi publicamente anunciado que até Dezembro de 2020 Brasília devia estar em condições de emitir o passaporte. Porém, até hoje, isso não se verificou.
O governo podia pensar numa estratégia mais simples e rápida para ajudar os concidadãos residentes no estrangeiro, como um carimbo no passaporte ou algo parecido, estendendo a sua validade, e evitando que a pessoa fique com passaporte caducado no estrangeiro. Mas esta solução também parece estar longe dos planos de Maputo. Em suma, qual será a saída que os nossos governantes irão encontrar para solucionar tal assunto? Ou será que, eu assim como muitos outros moçambicanos que residem no estrangeiro terão de continuar a viver como clandestinos, no Brasil ou em outros países?
Meu passaporte caducou em Setembro de 2020, nem posso ir para Lisboa porque Portugal fechou as fronteiras com Brasil, ao passo que a África do Sul não deixa passar moçambicanos com o certificado de emergência, pelo que resulta praticamente impossível chegar a Maputo neste momento vivendo no Brasil.
E o que faria o nosso governo com um estrangeiro legalmente residente no país, que se encontrasse nas minhas mesmas condições?
Iria lhe expulsar, prender, subornar ou mais o que?
Espero só que esse meu desabafo irá servir para acordar as nossas autoridades e mostrar interesse verdadeiro do lado delas para enfrentar a situação acima descrita, muito além dos anúncios feitos há muito tempo, aos quais nenhuma acção se tem seguido.
EVIDÊNCIAS – 09.02.2021
*Doutora em Relações Interculturais pela Universidade Aberta de, Lisboa. Docente na pós-graduação do Instituto Superior Monitor
Posted on 19/02/2021 at 16:56 in Emigração - Imigração - Refugiados, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Marcelino da Mata e os comandos africanos(voz)
O papel dos soldados africanos que lutaram por Portugal na guerra colonial, a sua sorte após o 25 de Abril e os casos de tortura em 1974 e 1975.
Ouça aqui, pois que mais aproximado às realidades vividas naquela época, ainda não encontrei.
Marcelino da Mata e os comandos africanos – Observador
Recorde aqui https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2020/11/onde-e-como-nasceu-o-celebrado-25-de-abril-de-portugal.html
NOTA: Eu ouvi da boca de Almeida Santos, ao lado do então deputado Mário Tomé da Frelimo, dizendo que "em Moçambique, se a lei da nacionalidade fosse outra, como aqui é explicado, só em Moçambique, na altura da opção da nacionalidade, seriam cerca de 2 milhões a requerer a nacionalidade portuguesa. Na altura a população de Moçambique não chegava a 8 milhões de habitantes. O que seria do novo país Moçambique a nascer com 25% da sua população sendo estrangeira?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 19/02/2021 at 16:05 in 25 de Abril de 1974, Guiné - Bissau, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
Cabo Delgado: Insurgentes efectuam dois ataques em diferentes distritos e com o mesmo propósito
Ao longo do dia de ontem (16-02), registaram-se dois ataques pela província de Cabo Delgado sendo o primeiro, no Distrito de Mocímboa da Praia e o segundo, no de Muidumbe.
No primeiro Distrito, militares que estavam a caminho de rendição da Posição de Namili (última aldeia de Mocímboa da Praia e por sinal, habitada até ontem), foram reportados para aconchegar colegas seus que estavam a recuar. O facto da recua devia-se ao uso incessante de armamento pesado que inclui RPG7 contra toda a posição e nos dois lados da estrada asfaltada. Nos primeiros minutos do combate, Insurgentes já haviam danificado pneus de um dos carros blindados e o respectivo vidro, facto que não seria qualquer tipo de armamento a conseguir. A equipa de militares que recuou, recebeu pronto socorros na posição mais próxima, a de Namaua – Mueda. Houve pelo menos um militar ferido com algum projétil e socorrido, daquela posição. Por aqui, um batalhão inteiro encontra-se em prontidão combativa.
Fontes do Pinnacle News apontam que ficaram para trás, o remanescente de material bélico, comida, a própria viatura blindada ora danificada e pertences pessoais de alguns militares.
Já em Chitachi – Muidumbe, insurgentes ousaram em atacar com o mesmo tipo de armamento, também a uma posição militar avançada onde, militares sentiram-se também forçados a abandonarem a posição. O nosso órgão de Comunicação Social ainda não tem detalhes sobre este acto prometendo trazer, logo que nos for oportuno e no Rescaldo a seguir.
Quer no primeiro ataque, quer no segundo, algo tem características comuns pois, as duas posições são geridas por militares que têm seus comandos, em Mueda. Com este somatório de equipamentos deixados em combate, acredita-se que pode ser usado para confrontos nestes ou outros Distritos vizinhos.
Apesar destes focos de combate terem sido verificados nestes dois distritos, a tendência da População deslocada é de regressar às suas proveniências, para trabalharem a terra. Estes acreditam que há mais sofrimento em cada um dos seus destinos por se registarem doenças diarreicas nos seus campos de alojamento, fome, pouca ou nula doação de comida por parte de doadores reconhecidos, falta de condições mínimas para a habitabilidade, acusações de bruxaria por parte de nativos, entre outros.
In Pinnacle News on 17 de Fevereiro
Posted on 19/02/2021 at 13:28 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 19.02.2021
Posted on 19/02/2021 at 13:16 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Semanário Zambeze nº 941 de 18.02.2021
Posted on 19/02/2021 at 13:12 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
"Bom dia. Tenho uma questão que gostava que me respondesse com sinceridade: o senhor está a levar a sério essa coisa de ser Presidente da República? Ou talvez não está à altura do cargo que ocupa?"
EUREKA por Laurindus Macuácua
Cartas ao Presidente da República (50)
Bom dia. Tenho uma questão que gostava que me respondesse com sinceridade: o senhor está a levar a sério essa coisa de ser Presidente da República? Ou talvez não está à altura do cargo que ocupa?
É que o senhor não tem mostrado liderança necessária no enfrentamento de vários problemas que devastam o País. Não se sente cómodo na cadeira de Presidente da República. Até dá a sensação de que é um homem que age por impulso. Primeiro age, e depois pensa!
Acho que perdemos o rumo. O Presidente fica perplexo com tudo o que acontece no País. O exercício da liderança é muito difícil. Exige que se tenha foco.
Por exemplo: esta semana recebeu os dois jovens que lhe insultaram nas redes sociais; ao invés de aproveitar a oportunidade para passar a mensagem que precisa que o povo acate, preocupou-se em “perdoar”, em mostrar que é boa pessoa.
Ora, o que Moçambique precisa é de um bom Presidente e não de uma boa pessoa na Presidência. Esse exercício de ser boa pessoa pode fazê-la junto da sua família. É bom para educar os filhos. Moçambique não precisa de uma boa pessoa na Presidência. Quer um bom Presidente e que se ocupe do mais importante.
Convenhamos: julga, o Presidente, que receber jovens e perdoar-lhes é exercer a tarefa que lhe compete? Foi para isso que se elegeu Presidente da República? Até parece que não queria, alguém forçou-lhe a concorrer para esse cargo!
Talvez eu seja o único moçambicano que pensa desta forma, mas acho que para Presidente da República de Moçambique, neste momento, não precisamos de alguém que simbolize a Frelimo, a Renamo ou o MDM.
É preciso alguém mais palatável para o grosso da população, que não é nem lá nem cá. Unificação não é só a favor, é contra também. É contra o autoritarismo, o elitismo, a corrupção, a exclusão… Quando o Presidente não mete os pés pelas mãos, ocupa o seu tempo inventado adversários que não existem – como quando disse que o Bispo Luiz Fernando Lisboa era agente inimigo.
Por outro lado, o Presidente escangalhou a real vocação do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE). Por exemplo: até aqui não tem nenhuma informação sobre os “jihadistas” que atacam Cabo Delgado, desde o início da insurreição em 2017.
Parece que a principal preocupação do SISE é proteger a Frelimo. São as ameaças internas à Frelimo que preocupam o SISE, nomeadamente a Renamo, e ainda o vergonhoso escândalo das dívidas ocultas que pode tornar Filipe Nyusi o Presidente mais impopular de Moçambique. Não temos Presidente!
DN – 19.02.2021
Posted on 19/02/2021 at 11:32 in Opinião | Permalink | Comments (0)
18/02/2021
STV-Opinião no Feminino 18.02.2021(video)
Posted on 18/02/2021 at 22:21 in Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 18.02.2021(video)
Posted on 18/02/2021 at 20:49 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
STV-Noite Informativa 17.02.2021(video)
Como é que está um navio no porto para receber aquela carga de madeira, na data e momento adequado? Ter um navio num porto não é o mesmo que ter um táxi à porta de casa. Quer dizer que tudo foi meticulosamente calculado e com a antecedência necessária. Diz-se que o cidadão chinês era o proprietário da madeira. Errado. Ele era apenas fiel depositário e a madeira era do Estado que a havia apreendido. Não editado pela STV-SOICO
Posted on 18/02/2021 at 19:37 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
FANFARRONICE DE FELIPE NYUSI CONTRA OS REBELDES DO NORTE E DO CENTRO SEM FUNDAMENTO
Por Francisco Nota Moisés
STV-Jornal da Noite 17.02.2021(video) (2)
Locutor: ' "Pelembe perdeu a vida no passado dia 14 de Fevereiro do mês em curso, vitima de doença, mas a sua memória e seus ideais ficam carimbados na história. Um dos principais ideais e lembrado pelo presidente Felipe Nyusi." Felipe Nyusi: "Quando um compatriota tomba em combate, devemos pegar em sua arma e continuar com a luta. Major-General, pela independência pela qual lutaste contra a dominação estrangeira, continuaremos a combater o terrorismo em Cabo Delgado. Pela defesa da soberania que ajudaste a conquistar, vamos vencer os ataques armados da autoproclamada Junta Militar da Renamo no Centro do pais." '
Acima estão na íntegra as palavras do locutor da STV antes de apresentar a gravação do Nyusi a falar no enterro do Major General Pelembe da Frelimo que faleceu no dia 14 de Fevereiro. As suas declarações sobre as duas guerras nas quais o seu regime está envolvido contra rebeldes moçambicanos não acarretam o recente triunfalismo com o qual ele e o seu regime falaram depois de terem alegado que os dias dos rebeldes do Norte e os da Junta militar no centro estavam contados e que eles deviam se render antes que seja demasiado tarde.
Durante três anos, a Frelimo exibiu um triunfalismo contra os rebeldes do Norte enquanto o contrário sucedia e as suas forcas eram espatifadas pelos rebeldes. A verdade não se esconde e ela vem à superfície contra a mentira. Passado um tempo no Norte, as mentiras da Frelimo desfazem-se com a perda do terreno perante o avanço dos rebeldes. Para desfazer a sua vergonha e se explicar porque era batida, a Frelimo disse que os rebeldes, que ela dizia estavam armados de catanas e objetos contundentes, estavam melhor armados até com drones do que seu exército. Os rebeldes tomaram Mocímboa da Praia que até então continua nas suas mãos, apesar de boatos de que as tais forças da defesa da Frelimo já retomaram a vila sem no entanto mostrar nenhumas fotografias, coisa que a Frelimo gosta de fazer para exibir as suas ações que chocam a humanidade.
Bernardino Rafael, o polícia-mor dos frelimistas falou de ter tomado Muidumbe e aquilo era pura mentira dele.
Posted on 18/02/2021 at 17:24 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião | Permalink | Comments (0)
Papa resgata Bispo de Pemba
Por Edwin Hounnou
O Papa Francisco tomou, no dia 11 deste Fevereiro, a sábia decisão de transferir para o Diocese de Cachoeiro Itapameri, no Estado do Espírito Santo, Brasil, o corajoso Bispo de Pemba, Dom Luiz Fernando Lisboa, tendo-lhe conferido a dignidade de “arcebispo ad personam" o que significa elevação hierárquica dada a título pessoal, ou seja, por mérito próprio e não pela diocese atribuída. Luiz Fernando Lisboa dirigiu os destinos da Diocese de Pemba desde 2013. Ele tem sido, desde que eclodiu o terrorismo, a voz que, de forma insistente, denuncia as atrocidades da guerra, o sofrimento dos deslocados e a maneira quase apática como o governo tem vindo a lidar com este problema. O governo pensava que os ataques dos terroristas fossem uma ventania dentro de um copo, assim, demorou responder e quando despertou a insurgência já se tinha disseminado.
A voz do Bispo Luiz Fernando Lisboa tem denunciado os malefícios dos terrorista e tem dado a conhecer ao mundo as amarguras por que as populações têm estado a passar. Era a voz credenciada para falar da guerra de Cabo Delgado e isso criou ódio nos propagandistas do regime. Foi insultado, humilhado e chegaram a propor que o bispo fosse expulso do país por, aparentemente, ter “abusado” da hospitalidade do povo moçambicano. Não se sabe bem de que o povo o G40, grupo inicialmente de 40 pessoas, composto por advogados, docentes universitários, historiadores, jornalistas, etc., recrutado para atacar ideias não-alinhadas com o pensamento oficial e enaltecer os feitos do governo e da Frelimo, se referia porque não havia outro povo para além das populações vítimas dos ataques dos terroristas.
Tudo quanto o mundo sabe do terrorismo se deve, fundamentalmente, à coragem do Bispo Luiz Fernando Lisboa que, sem cessar, dizia que as populações de Cabo Delgado estavam a sofrer os piores horrores da guerra. Para todos, incluindo para o Parlamento Europeu onde residem os grandes centros decisores dos nossos tempos, a voz do Bispo de Pemba fez despertar as atenções. Luiz Fernando Lisboa levou Cabo Delgado ao mundo e levou o mundo a Cabo Delgado e as suas ansiedades. Enquanto uns diziam que somos atacados por termos petróleo e gás, Luiz Fernando Lisboa sempre disse que se trata de terrorismo pelo escancaramento das vias do narcotráfico. Esta análise, quanto nós, é verdadeira. Em Cabo Delgado, há luta entre narcotraficantes, apimentada com a governação pouco inteligente que tornou as populações presas fáceis dos terroristas.
A costa de Cabo Delgado sempre foi o caminho para o narcotráfico e a descoberta de imensos recursos naturais – minerais, gás e petróleo – veio a aumentar a presença militar na região, dificultando, desse modo, o livre acesso para o negócio de droga. As teorias que se tentam espalhar de conluio dos produtores de gás e petróleo, parece não ter pernas para se manterem em pé nem tão-pouco convencem. Outras razões mais consistentes devem ser investigadas para explicar, de maneira mais convincente a guerra que, agora, devasta a província de Cabo Delgado. As várias que vimos, ao longo da nova ocupação das zonas com recursos minerais, podem ter contribuído bastante para que uma parte dos jovens abraçassem o terrorismo. Ainda nos lembramos como foram presos, açoitados e expulsos os garimpeiros de minas da Montepuez Ruby Mining a fim de beneficiarem empresas estrangeiras associadas às elites políticas do partido governamental. Soubemos por terem sido denunciados pela imprensa internacional enquanto o governo achava aquelas agressões como algo normal.
Posted on 18/02/2021 at 16:53 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Opinião, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
Economia moçambicana registou desempenho negativo de 2.37% no último trimestre de 2020
O Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado (resultado final da actividade de produção das unidades produtivas nacionais) apresentou uma variação de menos 2.37% no quarto trimestre de 2020, comparado ao mesmo período do ano anterior, e situou-se em menos 1.28%, em todo o ano de 2020.
Leia aqui
Economia moçambicana registou desempenho negativo de 2.37% no último trimestre de 2020 (cartamz.com)
Posted on 18/02/2021 at 13:38 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
Moçambique: Comunidades preferem madeireiros ilegais "que dão dinheiro vivo"
Comunidades das regiões moçambicanas onde se exploram recursos florestais preferem colaborar com operadores ilegais, sobretudo chineses, devido ao pagamento tardio dos 20% da taxa de exploração, conclui estudo do CESC.
Um estudo solicitado pelo Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC) constatou o envolvimento de operadores ilegais, sobretudo chineses, com as comunidades locais na exploração de recursos florestais e faunísticos, no norte e centro de Moçambique.
Essa aproximação deve-se ao facto de as comunidades das províncias de Niassa e Nampula, no norte, e da Zambézia, no centro do país, não receberem 20% da taxa de exploração dos recursos desde 2019.
Lázaro Mabunda, consultor do CESC, explica que as comunidades preferem entrar em esquemas com os operadores ilegais porque com estes não há burocracia. "É toma lá, dá cá", diz. "As comunidades passaram a legitimar os chineses que apareciam para comprar os troncos, cortam e dão dinheiro de imediato."
Negócios com quem "dá dinheiro vivo"
Havia um conflito entre as comunidades e os operadores florestais "e alguns vão bloquear o operador que é concessionário daquela zona, porque preferem negociar com o chinês ou um ilegal que dá dinheiro vivo em vez de esperar por um valor que nunca chega", explica Mabunda.
O consultor do CESC Dionísio Nombora, co-autor do estudo, disse que operadores licenciados pagaram a taxa no período entre 2019 e 2020 às entidades governamentais, mas as comunidades não viram o dinheiro.
"Como corolário disso, alguns tratores são vandalizados, os operadores florestais [legais] não conseguem aceder às áreas para explorar os recursos. O problema não é com eles, é com a entidade responsável pela libertação dos 20%", lembra.
Como evitar conflitos?
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Posted on 18/02/2021 at 13:30 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 18.02.2021
Posted on 18/02/2021 at 13:21 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Reabastecimento de Palma voltou a parar por falta de escolta
Mais de 50 camiões fazem fila em Nangade
Quando as coisas davam sinais de caminhar para o que se pode considerar “regresso à normalidade” no que ao abastecimento de produtos de primeira necessidade diz respeito, a vila distrital de Palma voltou a ver as prateleiras do pequeno comércio local vazias porque, há quase duas semanas, não recebe camiões de reabastecimento, contrariando o cenário que se assistiu no início deste mês.
Os camiões pararam de ir à vila de Palma descarregar produtos de primeira necessidade não por dificuldades dos transportadores ou dos comerciantes locais, mas, isso sim, de novo, por razões de falta de segurança no troço maioritariamente de terra batida, que liga as sedes distritais de Nangade e Palma, passando pelo posto administrativo de Pundanhar.
O que acontece é que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) pararam de fazer escolta que garantia uma viagem segura de Nangade a Palma.
Não existe informação objectiva do que é que está por detrás desta suspensão de escoltas, mas, reiteradamente, os transportadores têm ouvido promessas do tipo “amanhã vamos arrancar”.
Entretanto, os dias passam, mas as promessas de início de viagem, feitas por militares, nunca chega a concretizar-se. É uma realidade que está a desgastar e a corroer a capacidade de sobrevivência dos camionistas que há mais de dez dias acampam em Nangade esperando por luz verde das Forças de Defesa e Segurança. Fonte local conseguiu contabilizar, nesta terça-feira, mais de 50 camiões que há dias fazem fila na vila de Nangade.
Enquanto em Nangade são camiões carregados a fazer fila, em Palma também são camiões vazios a fazer fila e esperando o sim das autoridades para ir buscar mais produtos, actualmente necessários para abastecer os mercados de Palma.
Localmente, circulam informações dando indicação de que uma das razões por detrás da demora no arranque da coluna tem a ver com o facto de os helicópteros que, também participavam nas escoltas estarem actualmente atarefados nas operações de combate ao terrorismo, que decorrem em alguns pontos da província, a exemplo de Mocímboa da Praia e Macomia.
E, ao que tudo indica, os meios aéreos são fundamentais e indispensáveis, pois garantem também cobertura e dão maior campo de manobra aos elementos das FDS em terra. Relatos locais indicam que há camionistas que estão na vila de Nangade há quase duas semanas, passando por momentos considerados “difíceis”.
Não há lugar nem para dormir, pois, a única Pensão da vila de Nangade anda superlotada. Enquanto isso, os preços na vila de Palma, depois de sinais de estabilização, voltaram a subir, coma população local a acusar também os comerciantes de aproveitamento, visto que, alguns, mesmo com mercadoria do recente abastecimento, vendem a preços bastante altos.
MEDIA FAX – 18.02.2021
Posted on 18/02/2021 at 13:10 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
17/02/2021
Semanário Canal de Moçambique nº 602 de 17.02.2021
Posted on 17/02/2021 at 20:39 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
STV-Jornal da Noite 17.02.2021(video)
Posted on 17/02/2021 at 20:32 in RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
Portugal enviará para Moçambique cerca de 60 formadores de forças especiais
O ministro da Defesa de Portugal estima que cerca de 60 militares portugueses farão parte do contingente de formadores de forças especiais que será destacado em abril para auxiliar Moçambique no combate ao terrorismo.
"O que vamos destacar são formadores para formar fuzileiros e comandos. São militares que têm essas valências, forças especiais. Acredito que seja na ordem dos 60. Ainda não está estabilizado (o número de efetivos) porque ainda há um trabalho de planeamento em curso com as autoridades moçambicanas", afirmou João Gomes Cravinho, em entrevista à agência Lusa.
"Irão, em princípio, para locais diferentes: no sul do país, perto de Maputo, e no centro, mas ainda não está inteiramente decidido", adiantou ainda o responsável pela tutela.
Numa entrevista exclusiva concedida recentemente à DW, o ministro da Defesa de Portugal já tinha sublinhado a abertura da União Europeia (UE) em apoiar Moçambique. João Gomes Cravinho revelou também que no início de abril já "haverá condições" para começar a formação sobre terrorismo.
"Intensificação" da cooperação
A província moçambicana de Cabo Delgado está sob ataque desde outubro de 2017 por grupos de insurgentes ligados a organizações islâmicas radicais e classificados desde o início de 2020 pelas autoridades moçambicanas e internacionais como uma "ameaça terrorista".
Questionado sobre as alterações ao programa quadro de cooperação técnico-militar com Moçambique, para vigorar nos próximos três anos, Gomes Cravinho precisou que o que está previsto é uma "intensificação" da cooperação com este país, na sequência do contexto atual de ameaças.
A cooperação técnico-militar entre Portugal e Moçambique existe desde 1988.
DW – 17.02.2021
Posted on 17/02/2021 at 13:42 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Portugal | Permalink | Comments (0)
STV-Pontos nos ii 16.02.2021(video)
Posted on 17/02/2021 at 13:27 in Municípios - Administração Local - Governo, Opinião, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
CRIME AMBIENTAL NA ESPRESA PESCAMAR-BEIRA
A empresa Pescamar está a mais de 30 anos a fazer a pesca de tubarões na costa moçambicana. A carne de tubarão está a ser exportado para Marrocos, e o seu fígado está a ser feito óleo centrophurus e depois é exportado para Yokohama-Japão. Esses tubarões São espécies protegidas,mas com ajuda dos fiscais da INIP elas são capturadas. Para sua saída do território nacional são feitas declarações falsas as autoridades fiscais.
Os barcos pertencentes a empresa Pescamar, quando fazem troca de óleos lubrificantes no alto mar, os óleos já usados são deitados no alto mar.
Quando a Pescamar faz troca de óleos lubrificantes nas suas oficinas, os mesmo óleos que foram usados são despejados dentro das fossas que tem como destino ao rio chiveve.
Ajuda- nos a denunciar estes grupos de Espanhóis que estão a poluir o nosso meio ambiente.
Nós os funcionários da Pescamar estamos cansados de abusos racistas e assédios sexuais desses senhores espanhóis.
Os insultos aqui são em espanhol,( ex.puta madre, macacondioze, caralho, macaconaletxe, preto,etc).
Quando você vai fazer uma queixa ao ministério de trabalho,Os inspetores do ministério de trabalho custumam vir receber peixe.
In https://www.facebook.com/100010164256551/posts/1409067912775337/?sfnsn=mo
Recorde aqui https://www.facebook.com/unai.kambuma.matsangaisse/posts/798021210546680
Posted on 17/02/2021 at 12:36 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
NOTÍCIAS de Maputo 17.02.2021
Posted on 17/02/2021 at 12:21 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
Dívidas ocultas: “A PGR está nas mãos do poder político”, critica Nuvunga
Após dois anos do início das detenções no âmbito do caso das dividas ocultas, Fórum para a Monitoria do Orçamento critica a justiça por não determinar o arresto de bens dos arguidos nem definir datas para julgamentos.
Dois anos depois das primeiras detenções no âmbito do caso "dívidas ocultas”, a 14 de fevereiro de 2019, 18 dos 19 arguidos do processo principal continuam detidos à espera de julgamentos, que por sua vez não têm data marcada.
No processo principal, aguardam julgamento figuras do círculo próximo do ex-Presidente da República, Armando Guebuza, tais como um dos filhos, Ndambi Guebuza, e a sua secretária pessoal, Inês Moiane.,
O Fórum para a Monitoria do Orçamento (FMO) mostra-se "preocupado” com a demora dos julgamentos. Em entrevista à DW África, Adriano Nuvunga, coordenador da organização moçambicana, afirma que é evidente que a Procuradoria-Geral da República está nas mãos do poder político.
DW África: Dois anos depois das primeiras detenções, não há data marcada para julgamento no processo principal. Como é que o FMO encara isso?
Adriano Nuvunga (AN): Essa demora preocupa-nos bastante, faz-nos pensar que se pode estar a preparar mais uma defraudação das expetativas do povo moçambicano. Essas pessoas estão detidas na verdade no contexto de Manuel Chang ter sido detido na África do Sul. Até então a FRELIMO e o seu presidente não tinham interesse em dar andamento ao caso. Acabou detendo essas pessoas, mas o processo não está a andar. Não só não está a andar como também não se está a fazer, de forma séria, o arresto preventivo de bens.
Filipe Nyusi, Präsident von Mosambik
Em janeiro Nyusi viu o seu nome envolvido no caso. A empresa de Iskandar Safa terá pago 1 milhão de dólares em 2014 ao atual Presidente
DW África: Esse é, então, um ponto que também vos preocupa, a questão do arresto?
AN: Um combate sério à corrupção passa por arresto de bens. Essas pessoas têm bens, têm contas bancárias chorudas fora e dentro do país, mas passam-se dois anos e ainda não se colocou mão a esse património. No passado já vimos situações onde as pessoas são detidas, ficam um ou dois anos e são soltas e continuam a usufruir do património.
DW África: Teme que isso possa acontecer também neste caso e os 18 arguidos possam vir a ser libertos sem julgamento?
AN: Tal como já vimos no passado, podemos novamente estar diante dessa situação onde Filipe Nyusi, como forma de sair da situação, reconcilia-se com os seus pares, não avança com os processos e a ele não acontece nada.
DW África: Esses arguidos estão há dois anos presos e à espera do julgamento. Vê isso como um desrespeito às leis?
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Posted on 17/02/2021 at 11:44 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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