28 mil pessoas afirmam ter ingerido cogumelos mágicos ao longo da sua vida. 81,7% dessas pessoas tiveram efeitos psicadélicos ao consumi-los. Outros tiveram ataques de pânico e flashbacks.
A Global Drug Survey, a maior pesquisa sobre drogas no mundo, revelou esta terça-feira que os cogumelos mágicos são a droga psicadélica mais segura do mundo. De acordo com a pesquisa, os cogumelos mágicos foram a droga que menos pacientes levaram às emergências durante o ano passado em comparação com qualquer outra droga.
Na pesquisa participaram também 10 mil consumidores de LSD. Cerca de 1%, o equivalente a 95 consumidores, afirmaram ter procurado tratamento médio de emergência, um valor cinco vezes maior aos consumidores de cogumelos mágicos que procuraram a mesma ajuda.
“Os cogumelos mágicos são uma das drogas mais seguras do mundo”, assegurou Adam Winstock, consultor de psiquiatria em toxicodependência e fundador da Global Drug Survey, ao The Guardian. Mas o consumo de cogumelos mágicos não é completamente inofensivo, principalmente se forem consumidos os cogumelos errados.
O uso [de cogumelos mágicos] combinado com álcool e uso em ambientes arriscados ou desconhecidos aumenta os riscos de danos como lesões acidentais, pânico e confusão de curta duração, desorientação e medo de perder a consciência”, contou Winstock, ao The Guardian.
A pesquisa contou com quase 120 mil participantes em 50 países diferentes, que foram questionadas acerca dos seus hábitos de consumo de substâncias alucinogénias. Do total, 28 mil pessoas disseram ter já tomado cogumelos mágicos e 81,7% dessas pessoas afirmaram terem tido uma “experiência psicadélica moderada” devido ao respetivo consumo. Noutros casos, algumas pessoas afirmam terem sentido ataques de pânico e flashbacks.
A par da função alucinogénia, os cogumelos mágicos têm sido usados para tratamento de depressões graves e ansiedade. Os cogumelos mágicos ou psicadélicos são fungos com efeito semelhante ao LSD, usados como droga recreativa. Causam alucinações mas não são considerados uma substância viciante.
No comments:
Post a Comment