A gestão da morgue do Hospital Central da Beira é acusada de ter enterrado o corpo de um pastor como indigente. Os familiares do malogrado exigiram a exumação do cadáver para realização de um funeral condigno.
Tudo começou na sexta-feira passada, quando um pastor perdeu a vida, no Hospital Central da Beira, vítima de doença. No sábado, os familiares dirigiram-se ao hospital para seguir os trâmites e posterior enterro. Para o espanto destes, o cadáver que lhes foi apresentado não era do seu ente querido. Depois de buscas junto à morgue, ficou concluído que o corpo do pastor já não se encontrava no local e que o mesmo havia sido enterrado como indigente, no dia anterior.
Os familiares acusaram a gestão da morgue de negligência. Estes fizeram exigiram que o cadáver fosse exumado para dar lugar as cerimónias fúnebres. Os ânimos exaltaram-se quando surgiu uma outra família para reclamar o corpo que estava a ser entregue aos familiares do pastor.
Este domingo, o Conselho Municipal da Beira, gestor da morgue do Hospital Central, decidiu exumar o cadáver do pastor, falecido semana passada. Os familiares reconheceram e as duas famílias decidiram, lado a lado, realizarem os funerais.
O Conselho Municipal da Beira ainda não reagiu ao assunto.
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