perdiz---edição-nº-145.pdf
Num encontro de revitalização das
actividades realizado no sábado último,
dia 19 de Setembro no Distrito da
Machava-Sede, Clementina Bomba
Delegada da RENAMO a nível da
província de Maputo disse:
“Este é um encontro de revitalização
das bases e neste momento estão a
decorrer trabalhos de mobilização e
implantação de estruturas a todos
níveis desde o topo até a base”, disse
Clementina.
De acordo com aquela responsável
política provincial, os membros e
simpatizantes do Partido RENAMO
reafirmam o seu apoio incondicional ao
Presidente Afonso Dhlakama e querem
que a RENAMO e o seu Líder governem
nas seis províncias onde ganharam nas
eleições 15 de Outubro de 2014.
“…. Apelo ao apoio total de todos
Matolenses á Sua Excelência o
Presidente Afonso Dhlakama”, disse
reiteradamente, a delegada politico da
Matola província.
Por sua vez, o Delegado Político
da Cidade da Matola, Romualdo Rui
Fernando entende que esta tentativa
de assassinato constitui um atentado
a Democracia, a Paz e a Reconciliação
Nacional. Acrescentando disse que
“queremos que estes terroristas do povo
moçambicano sejam presos e levados à
barra do tribunal”.
Segundo disse Romualdo na sua
intervenção “lamentamos o ataque a
Sua Excia Afonso Dhlakama, ocorrido
no Povoado de Chibata-Vanduzi, em
direcção a Cidade de Chimoio no
passado dia 12 de Setembro de 2015,
quando regressava de uma missão
de trabalho, no Distrito de Macossa -
Província de Manica, onde manteve uma
vez mais contacto com a população que
acorreu ao seu comício. Esta tentativa
de assassinato constitui um atentado
a Democracia, a Paz e a Reconciliação
Nacional.”
No seu informe o Delegado da
Cidade da Matola disse que a Comissão
Política da Cidade, tem trabalhado com
as organizações especiais do Partido
nomeadamente, Liga Feminina e da
Juventude, onde realizaram reuniões
semanais, visitas de trabalho aos distritos
Municipais 6, 7 e 8 com o objectivo de
revitalizar as bases, formar estruturas,
capacitar quadros do Partido em matéria
de Liderança e formação dos chefes dos
Departamentos, por forma a imprimir
maior dinamismo nas actividades.
Terminou seu informe garantindo que
a Comissão Política da Cidade da Matola
continua empenhada nos trabalhos
políticos para a consolidação da base de
apoio do Partido.
NÃO HÁ DÚVIDAS, AS FADM ESTÃO PARTIDARIZADAS
Se ainda restava alguma margem de dúvidas sobre
a inclinação das actuais Forças Armadas de Defesa de
Moçambique (FADM) ao partido Frelimo, esta semana
essas dúvidas foram minimamente dissipadas pelo Chefe de
Estado Maior General, Graça Chongo.
Em declarações à Imprensa no Palácio da Ponta Vermelha
a margem da saudação dos oficiais das FADM ao Filipe
Nyusi, o general Graça Chongo tentou negar o envolvimento
das forças armadas na tentativa frustrada de assassinato do
Presidente da RENAMO. E apontou a RENAMO como sendo
“um queixinha”.
Como era de esperar, Graça Chongo seguiu os mesmos
passos do porta-voz da Frelimo, Damião José, para se
desembaraçar da responsabilidade do crime de tentativa de
assassinato selectivo ou em massa ocorrido há duas semanas
nas proximidades de Chimoio, província de Manica.
Recorrer a evasivas do tipo “ele (Dhlakama) e RENAMO
sempre foram assim”, foi a péssima táctica do general
Chongo especializado mais em desporto do que em questões
militares que patavina sabe.
“As forças armadas não cometem e nem estão interessadas
em fazer atentados. A RENAMO sempre acusou as Forças de
Defesa e Segurança, ou de estarem ao serviço do partido
Frelimo, ou de atacarem os seus homens” disse Graça
Chongo.
Nos pareceu que nessas suas declarações Chongo revelou
ser melhor propagandista partidário do que um chefe do
Estado Maior das FADM que a RENAMO luta por torná-las
republicanas.
Negar estrategicamente a tentativa frustrada de homicídio
em massa desviando a atenção com alegações de que a
RENAMO acusa as forças armadas de estarem ao serviço da
Frelimo e de estarem a atacar os seus homens no mínimo
não deixa de ser ridículo senão mentira.
O general Chongo sabe muito bem que não se trata de
nenhuma acusação gratuita, mas sim uma realidade com
fundamentos até reconhecida pelo próprio Filipe Nyusi
enquanto ministro da Defesa Nacional que foram as FADM
que em Agosto de 2004 atacaram os guardas da RENAMO
na Vila de Inhaminga; em 8 de Março de 2012; atacaram a
delegação política da RENAMO na Cidade de Nampula; em
Maio de 2012 atacaram a sede da RENAMO em Muxúngue;
a 21 de Outubro de 2013 atacaram Sandjunjira, residência
do presidente Dhlakama onde assassinaram o deputado
Armindo Milaco.
É também mentira quando o senhor Graça Chongo
afirma que dentro das Forças Armadas não existem oficiais
ou elementos provenientes nem da RENAMO nem do
Governo, mas sim cidadãos que juraram defender a pátria
moçambicana, em obediência às ordens do ComandanteChefe,
regendo-se por um regulamento próprio.
Sabe muito bem que existem. Sim existem oficiais nas FADM
que não participam nas reuniões sobretudo de planificação,
que maioritariamente acontecem nas noites. Também sabe
que existem oficiais que nunca tiveram nomeações por razões
de serem provenientes da RENAMO. Sabe igualmente que
existem oficiais que nunca tiveram progressão nas carreiras
ou nas patentes por serem provenientes da RENAMO.
“O que a RENAMO pretende é politizar as Forças Armadas,
colocando-as a fazer política”, disse, Chongo, que se esquece
de que desde há muito ele próprio é membro do partido
Frelimo a quem deve fidelidade.
Quando diz que as Forças Armadas estão prontas a acolher
os homens residuais da RENAMO para a sua integração,
com base em critérios legais, razão para a qual o Governo
está a negociar com a RENAMO, não está sendo coerente.
Ao dizer que o compromisso das FADM é com a manutenção
da paz e estabilidade, por amor ao povo moçambicano,
não corresponde a verdade dado que as próprias FADM
têm sido foco de instabilidade, se tivermos em conta que
o próprio povo que Chongo evoca tem vindo a reclamar
violações sexuais de esposas e filhas, saques e maus tratos
protagonizados por tropas comandadas por ele. É também
mentira evocar valores da unidade nacional, o patriotismo,
a disciplina e a auto-estima, o sentido de ética e moral, o
espírito de missão e de trabalho árduo, bem como a sua
inabalável prontidão de defender firmemente o país e o seu
povo numas forças armadas fragmentadas e o que o próprio
governo não confia por alegadamente estarem misturadas.
Que justifique o porque das FADM serem mais preteridas a
favor da Polícia. Que diga sobre o regionalismo reinante nas
FADM que até afecta os próprios oficiais ligados ao regime.
A RENAMO insiste e vai continuar a lutar para que a
partilha de responsabilidades nas FADM seja uma realidade
e a pôr termo as fidelidades partidárias defendidas pelo
senhor Graça Chongo.
REDUZIMOS A UNIDADE NACIONAL AO DIVISIONISMO
IDEOLÓGICO
A Nação somos nós todos, mas os
mandões reduziram-na aos seus comparsas
ideológicos, tomando os restantes por
criminosos inimigos a abater ou subjugar.
Não é muito por questões de convicção, ou
défice de inteligência, mas principalmente
por apetências desonestas de querer
monopolizar todos os benefícios de
ser Moçambicano. Como se os bens de
Moçambique fossem insuficientes para
todos os seus filhos viverem felizes e com
dignidade, ficam mais preocupados em
excluir os outros cidadãos do que em
usufruir dos direitos que lhes assistem,
como o da liberdade de expressão, acesso
aos financiamentos e direito à propriedade
por exemplo.
Um Malthusianismo ideológico que depois
leva à castração financeira, perseguição
individual e mesmo a assassinatos. E chega
a um ponto que já nem é possível escolher
a quem se mata. Todo aquele que tem
pensamento diferente, é alvo a abater.
E porque quando uns se organizam para
matar, outros se apressam a organizar a
própria defesa. As riquezas de Moçambique
vão servindo para comprar armamentos
que servem de meio de combate entre
moçambicanos, em vez de apetrecharem um
Ministério da Defesa para estar preparado a
enfrentar uma agressão externa.
Se por qualquer desgraça um invasor
nos quisesse agredir, seríamos um país
incapaz de defender-se porque as forças do
Governo estão concentradas em atacar o
Líder da RENAMO e a sua guarda, e estes
por seu turno, não iriam servir à pátria
porque estão preocupados com o Governo
que os agride. E mesmo se quisessem
participar na defesa do seu Povo, o Governo
iria recusar, por desconfiança ou por
orgulho simplesmente. A Guerra civil está
a vulnerabilizar-nos como Nação. Se ainda
não fomos invadidos, é por causa das leis
internacionais que nos defendem como
país. Porém, se continuarmos acomodados
a tais tratados que nem sequer respeitamos
e reconhecemos, podemos enfrentar
surpresas desagradáveis.
Estamos entregues na mão do Engenheiro
Nyusi. E tudo indica que ele tem mais medo
do partido dele, melhor, dos mandões
que se alojaram no partido dele, do que
amor à Pátria Moçambicana e assim o país
vai caminhando rumo ao caos. Para a Paz
reinar, é necessário abandonar o espírito
de exclusão. Dividir os ministérios com a
RENAMO nem significa dividir o poder,
porque esses ministros podem vir da
Perdiz, mas vão obedecer à Constituição
da República. Na verdade, a inclusão das
Perdizes na governação trará diferença,
pois o Presidente da República não será
mais intoxicado com relatórios mentirosos
e falsos que o levam a análises erradas da
realidade nacional. E não se trata de inventar
ministérios inúteis para meter quadros da
RENAMO de sorte a servirem de bife na
boca. É necessário dividir os ministérios
da força. Atribuir a RENAMO por exemplo
o ministério da Defesa ou do Interior, e
ter poderes e liberdade para a acção, sem
deixar de lado a necessidade de integrar os
soldados residuais nas Forças Armadas e na
Polícia da República de Moçambique.
Porquê é que o regime que governa
Moçambique se escandaliza com a
integração no exército e na Polícia dos
homens que durante longos anos provaram
ser combatentes por excelência? Homens
que se acarinhados podem ser mais-valia
para esta república? Porquê será que esse
assunto tira sono à Frelimo?
Estes deviam se escandalizar com
os combates que acontecem entre
moçambicanos a seu mando. E o mais
escandaloso é que os guardas da RENAMO,
por serem cobertos de razão e justiça na
sua luta, derrotam os assassinos que o
Governo envia em todos os combates. Não
é escandaloso? E quando isso acontece, lá
vêm eles com acusações contra o Presidente
Dhlakama e contra a RENAMO.
Para acabar com este escândalo, só há
um caminho. O de permitir que a RENAMO
Participe na governação não como favor,
porque a RENAMO já mostrou ser legítima
representante do povo moçambicano.
Todas as teorias que contrariam isso,
podem ter valido como perfeitas algures
em qualquer canto do mundo, mas a
realidade de Moçambique é própria. Não há
nenhum país do mundo em que exista um
partido tão hábil a roubar votos como o é
a FRELIMO, nem existe nenhuma oposição
no planeta que seja tão paciente, mas
muito forte militarmente e tão aplaudido
politicamente como a RENAMO. Então, que
os dois elefantes se amansem, partilhem, se
unam, e pastem juntos, que assim o capim
chega para eles e todos nós teremos a nossa
parte.
A FRELIMO já não está em condições de
governar sozinha este Moçambique. Ela
precisa de aceitar, e até de pedir o apoio da
RENAMO para que a sua governação seja
boa. E a RENAMO deve mesmo ser exigente
quanto à garantia de condições para uma
participação efectiva na governação. O que
precisamos não é de nomeações fantoches,
do tipo “bife na boca” mas da participação
real de membros da RENAMO na governação
a todos os níveis. O Presidente e os membros
da RENAMO não são culpados de não
padecerem de psicoses que levam a análises
e visões erradas, que sempre dão razão ao
bandido. Os membros da RENAMO não
sofrem daquele apego ao mono partidarismo
que leva as pessoas a ler as realidades com
cores e contornos diferentes. Ver virtude
onde há crime, ver oportunidade onde
há injustiça, são sintomas de cabritismo
e o país precisa usar o antídoto a isso que
é incluir a RENAMO e descentralizar cada
vez mais o poder, atingindo as 6 províncias
ganhas pela RENAMO. Deixem implementar
as autarquias provinciais, distritais e locais,
deixem implementar a democracia, porque
senão resvalaremos para a desgraça da
Guerra Civil. Quem ainda precisa da guerra
civil?
Os muitos escândalos que acontecem
no nosso quotidiano, como nados mortos
na lixeira comum, amotinações de
transportadores semi-colectivos, queda
de andaimes em prédios com dezenas
de andares…. Quem consegue lembrar
de mais pode acrescentar. São muitos
escândalos mesmo que fazem parte do
nosso quotidiano, também fazem parte
da fragilidade e corrupção do poder
governativo, e são claro resultado do voto
roubado. Quem rouba voto, não o faz para
governar, mas para roubar outras coisas,
como dinheiro, regalias, bens materiais.
É nisso que os governantes deste país se
empenham afincadamente a maior parte do
seu tempo. Se houver um que não o faça, é
rara excepção.
CARTA AO MEU FAVO DE MEL EM UM PAÍS DA
AMÉRICA
Meu bem, não queria ter que lhe
dar esta notícia pelo correio, mas
devido a distância que nos separa
terei que o fazer. O custo de chamada
internacional é elevado, a minha
ignorância não aceita se adaptar a essa
história de fusos horários diferentes e
o Wi-fi da universidade anda sempre
com problemas, por isso não tenho lhe
contactado pelo skype.
Escrevo-lhe porque estou muito
interessado em lhe provar que aquele
senhor que disse que o povo era seu
patrão e que no seu coração havia
espaço para todos, que você tanto
elogiou seus discursos na sua última
viagem a Maputo está a provar o
contrário. Como lhe explicar que
um capricho partidário está a tornar
Moçambique em um museu de
nepotismo, corrupção, miséria fome
e conflitos? Ele e o seu governo são
hipócritas, são todos tão irregulares
que me parecem tão ridículos! Tudo
aqui em Moçambique parece estar a
se tornar um pleno caos, quando vieres
a Moçambique vais me dar razão, não
se vê nada de concreto que está a
fazer para garantir a paz, muito menos
algo que seja legítimo de o povo dizer
“sim sou patrão”. Ainda me lembro da
última vez que estiveste aqui, demos
muitas voltas para adquirir uma fita
de 4 metros para usares, mas agora te
garanto que não precisas trazer mais a
fita métrica e nem vamos sofrer, afinal
o congestionamento do transito na
estrada é capaz de nos dar a dimensão
real de Maputo, basta para tal
andarmos de mãos dadas na cidade e a
contar os carros que estão imobilizados
devido ao condicionamento do transito,
saberemos quantos metros tem uma
avenida, mas para não nos cansarmos
o Comité Central da Frelimo vai nos
oferecer espiga de maçaroca em nome
da cortesia.
Amor quero lhe segredar algo, reparei
ainda estes dias na forma de pensar
dele e cheguei a conclusão que é
achatado. A sua maneira inadequada e
inoportuna de se pronunciar em torno
dos assuntos me faz pensar que não
haja naquela mente e nem seu coração
espaço para ninguém.
Claramente que se houvesse
espaço na sua mente e pautasse por
uma governação inclusiva não estaria
sempre em manobras dilatórias.
Envergonhado de sua postura depois
da última reunião com seu maior rival,
inventou um outro encontro mas o
pai da democracia de Moçambique
mandou-lhe pastar piolho.
Lembro que pela primeira vez que eu
disse “te amo” você disse: “meu bem
existe uma diferença muito grande
entre o que o ser humano diz e o que
faz. Não diz me ama em palavras, mas
sim tuas atitudes irão provar que você
me ama.” Tais palavras simbolizavam
tamanha ofensa para mim, porque não
é fácil ouvir um homem Moçambicano
dizer para uma mulher te amo e você
teve o privilégio de as ouvir e nem se
quer me deu um selinho. Lembro da
postura que tomei depois de ouvir tais
palavras, fazer de tudo para conquistar
o coração dela. Esse foi o meu maior
desafio, felizmente veio o dia que mais
esperava. Você veio nos meus braços
e disse: “meu bem agora sim tenho
certeza que me amas, é contigo que
quero viver.”
Não imaginas a tamanha felicidade
que assaltou meu coração, acredite
depois de me teres dito para não
falar, agir, tive imensas dificuldades
de encontrar uma forma que te
convencesse.
Humildemente falando meu amor
eu acho que aquelas sábias palavras
que você me disse deviam servir para
este senhor que disse ter coração
grande, muita paz, amor, que é pela
unidade nacional e uma governação
participativa. Acho que chegou a hora
de ele deixar de falar e começar a agir.
Quem sabe se agir de forma correcta
como eu fiz também não ganhe
simpatia do povo como eu ganhei um
abraço de ti!
Amor, se lembra do assassinato do
Professor Giles Cistac? –Acho que sim
te lembras! Sabes duma?
Ainda não tem culpados. Você se
lembra do assassinato do juiz Cilica?
Idem também não tem culpados e nem
suspeitos!
Lembra-se de Paulo Danger-men?
Idem ainda estão a investigar, mas
não tem suspeito, lembra-se daquela
história do jornalista Carlos Cardoso?
É mesma música meu amor. Muito
recentemente, passa pouco mais de
uma semana, mataram outro jornalista,
Machava e também não tem suspeita,
ainda estão a trabalhar nesses assuntos.
Lembra da história da EMATUM?
tacharam dinheiro e ninguém hoje quer
falar mais do assunto. Ficam muito
incomodados quando alguém levanta
a questão. São terríveis. Até homens
de bazzooka que não entendem nada
de economia, saíram em público para
falarem da viabilidade económica da “
bolada” chamada EMATUM. Noutros
países á poderíamos ouvir falar de
EMATUM gate, e mais.
Mas para não terminar sem te
contar a outra máxima e mais fresca,
é que depois de matarem o último
jornalista, até ao momento, refiro-me
ao Machava, viraram os canos contra
o líder da RENAMO Afonso Dhlakama.
Sabe o que é que se diz? Diz-se que os
chefes da intentona mandaram uma
formatura “relâmpago” de polícias
e de tropas, onde seleccionaram um
efectivo, arrancando os celulares dos
que deviam ir cumprir algo que nenhum
deles sabia senão os chefes. Assim foi e
aconteceu que o caçado, virou caçador.
No lugar de matar a vítima, esta virou
contra os assassinos e inédito, caíram
acima de uma dezena deles. E sabes o
que dizem meu amor? “Não fomos nós
que atacámos”. Entretanto, os infelizes
que perderam a vida… Quem responde
por eles? Veja como é este homem que
disse ser amante do povo e inclusivo na
governação!
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