Wednesday, May 29, 2013

Sobre a limpeza das casas de banho do HCM pelos políticos da Frelimo: Uma rara oportunidade para obtermos respostas lúcidas

 




Egidio Guilherme Vaz Raposo7 minutes ago · 


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Um grupo de políticos do partido Frelimo dignou-se em faltar ao serviço para ir limpar as casas de banho dos hospitais da praça. Entre outras actividades, este grupo também se encarregou em triar os doentes incluindo encaminhá-los para as diversas enfermarias conforme as necessidades e possibilidades do momento. Estes políticos da Frelimo fizeram isso em resposta aos seus mais apurados sentimentos de solidariedade à causa humanidade. É que não mais aguentavam VER O POVO A SOFRER. Parabéns.
1. Chamo grupo de políticos da Frelimo porque pelas fotos são quase todos trabalhadores, intelectuais da classe meia-alta e um deles, empresário consolidado da praça, patrocinador do candidato da Frelimo ao cargo de Presidente do Município de Inhambane; doador do maior número de chinelos de casa de banho que a cidade de Inhambane jamais conheceu em toda a sua existência!
2. Trata-se de um grupo sem nenhuma especialidade em medicina ou qualquer área de saúde pública.
3. Tiraram um dia do seu trabalho sério para “responder” ao “chamamento” e à causa da humanidade sem que este “esforço” representasse qualidade de serviços por exactamente não ter impactado sobre o cerne da questão: curar doentes.
Ora, numa breve análise, cabe-me dizer que estes trabalhadores prejudicaram duplamente o seu patrão; seja ele o Estado ou entidade privada pelas seguintes razões - tomara que tenham tirado um dia de folga.
a) Para o tipo do trabalho que se prestaram a realizar hoje, era preferível que tivessem identificado um grupo de desempregados e usassem o seu salário de hoje para pagar estes tarefeiros. É que eles não acrescentaram nenhum valor, nenhum conhecimento e nenhuma vantagem. Tratava-se de um grupo de especialistas de diferentes áreas, menos a da saúde, que se dignaram limpar as casa de banho de um hospital, em solidariedade com o governo do dia.
b) Se pudessem dedicar um dia do seu salário para contratar VÁRIOS DESEMPREGADOS que deambulam pela cidade de Maputo, ajudariam não só a dar comida aos necessitados como também contribuiriam materialmente para a partilha da renda de que tanto se fala, ao mesmo tempo que estariam a trabalhar para os seus patrões, cumprindo assim com a sua verdadeira missão.
c) O que estes senhores fizeram equipara-se àqueles que em ambientes fúnebres choram mais do que os directamente afectados, mesmo sem conhecer o malogrado (para mostrar o quanto estão chocados) em vez de cuidar ou procurar saber de actividades concretas inerentes as cerimónias fúnebres ou pelo menos ajudar na contribuição pecuniária para o reforço das despesas.
Mas não sejamos tão maus no todo. O grupo de políticos que foi limpas as casas de banho proporciona-nos uma boa oportunidade para tirar algumas dúvidas que pairam em relação a greve dos profissionais de saúde.
Sendo eles funcionários de outro sector, ganhadores de salários bem acima dos profissionais a quem foram substituir, importa saber deles, alguns aspectos:
a) São as condições de trabalho encontradas as desejáveis do ponto de vista de segurança de trabalho e de motivação?
b) Se bem que conhecem o salário dos profissionais a quem hoje substituíram (salário que pode ser gasto num almoço de duas pessoas por cada um dos que hoje limpou as casas de banho do HCM), por quanto tempo a mais estariam vocês dispostos a trabalhar efectivamente naquele posto GANHANDO aquele salário? Lembrem-se que há pessoas que estão naquele posto há 20 anos e a beira de reforma mas que nunca viram sua carreira progredir.
c) Se só pelo facto do dia de hoje terem limpado as casas-de-banho do Hospital Central de Maputo receberam elogios dos vossos superiores hierárquicos em reconhecimento da vossa “heroicidade”, imaginem quem lá trabalha há mais de 10 anos?
d) Hoje estes são alvos de todo o tipo de achincalhamento e humilhação por parte dos detentores do poder, que “não compreendem” a sua “falta de sensibilidade”….que contraste!
e) Então por causa do vosso voluntarismo, mereceram todo o tipo de PARABENS mas os mesmos que aplaudem não conseguem ver a heroicidade dos que lá trabalham há mais de uma década e ganham salário de miséria! De que lado deve se posicionar o bom senso?
f) Quer dizer, hoje, porque um grupo de “voluntários bem equipados e protegidos do risco de contaminação de doenças” foram limpar as casas-de-banho do HCM são heróis e os que lá trambalham há décadas e que hoje decidiram exigir melhores condições de trabalho entrando em greve, são VILÕES! UAU.
g) Ainda bem que são políticos, vamos ainda saber um pouco mais da vossa experiencia: O HOSPITAL CENTRAL DEU-VOS COMIDA? Que comeram vocês? Procuraram saber de que dieta vivem os profissionais de saúde? O que lhes foi ou tem sido prometido e o que têm de volta?
Avaliando
h) No fim da jornada, com que impressão saíram? Satisfeitos por terem servido os doentes ou os que para lá vos mandaram? Claro, foram sozinhos. O único que coage pessoas a fazer coisas indesejáveis é o Arroz. Desculpe.
i) Se saíram satisfeitos por terem ajudado pergunte-se: quantos doentes salvaram? Já que a tónica tem sido esta: os profissionais de saúde devem voltar ao trabalho para salvar vidas.
j) Vocês salvaram quantas vidas hoje? Entre vocês e os que estiveram no Banco de Sangue dos Hospital Central doando seu precioso líquido, quem vocês acham que salvou vidas hoje?
k) Hoje é o nono dia da greve. Desde o seu início esta é a primeira vez que puseram lá os pés. Amanhã não irão. A propósito, quantas toneladas de lixo infeccioso recolheram? E o lixo não infeccioso? Como estavam as casas-de-banho do HCM? Uma imundície? E amanha, quem vai limpa-las? E no Sábado? Quão sustentável é o vosso desejo de ajudar? Terão agido para de facto ajudar a quem precisa ou para agradar a quem devia responder pelo descalabro que é o sistema nacional de saúde? FOI O VOSSO GESTO DE QUALIDADE?
l) Terão com o vosso gesto conseguido atingir o âmago da sensibilidade dos profissionais de saúde? Ou terão pelo contrário atingido a visibilidade que desejavam, apresentando-se como os bons samaritanos?
m) Para terminar, um desabafo: a solidariedade não precisa de publicidade. Não se pode dar com uma mão e tirar com a outra. Antes de lá estarem, muito mais pessoas estiveram lá, prestando a sua ajuda gratuita. Entre elas, a Cruz Vermelha que ainda por lá anda.
Imensas desculpas aos amigos e amigas por este introito. Foi apenas uma interpelação que julguei necessária fazer.


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  • Zenaida Machado Nunca concordei tanto com um texto teu, como hoje, Egidio --- do principio ao fim.... palmas...e um ponto que quero adicionar - eh sobre algo que me veio a mente, assim que vi essas ridiculas fotografias aqui no FB: "O HOSPITAL CENTRAL DEU-VOS COMIDA? Que comeram vocês? Procuraram saber de que dieta vivem os profissionais de saúde? O que lhes foi ou tem sido prometido e o que têm de volta?" - Se nao receberam comida do HCM e tiveram que pagar as suas refeicoes, quanto custou essa refeicao? Conseguiriam comer a mesma comida durante 30 dias com o salario de um servente do HCM...Mas atencao que quem faz essas perguntas sou eu, Zenaida...que nao acho graca nenhuma essa mania de se ajudar "ao coitadinho" e depois exibir imagens que "reflectem" o tal acto de ajuda.

  • Leonel Sarmento O HCM parecia um estúdio de fotografia. Tantas fotos em grupo. Aquilo é vaidade e não solidariedade...

  • Nhanza Bridje Propagada à custa de doentes é a coisa mais vll e inumano que podem fazer. Acredito que o pseudo voluntarismo destes jovens vai aparecer nos spots de propaganda da Frelimo para as eleições Autárquicas e presidenciais ( Fizemos e vamos fazer). É tempo de contrariar.

  • Cheu Domingos claro que uma ajuda nunca é poucas, mas uma meia-duzia de "shofistas" que ajuda prestaram mesmo?

  • Leonardo Chamussa Grispos já médico?! Verdadeiros profissionais de saúde nunca apareceram no facebook...

  • Sérgio Chaúque Heheheh, é a geração que pode nos liderar um dia essa.

  • Rachi Picardo Parabéns amigo Egidio Guilherme Vaz Raposo muito bem dito e assino em baixo. Se cada vez que alguém fizesse algo em prol do outro viesse publicar, não se faria mais nada por aqui. Acho uma autêntica falta de respeito transderir a responsabilidade do estado de garantir saúde, aos cidadãos que já pagam altissimos impostos. Que conhecimento técnico tem esses jovens para fazerem triagem de doentes? E se por conta disso alguém morresse, sobre quem recairia a responsabilidade? Seriam mais úteis se convecessem aos seus pares a negociar com os médicos. ..efim.

  • Boa Matule Já tive a oportunidade de ser voluntário em varias ocasiões mas não me recordo nada de tantos fotógrafos. Aquilo foi um insulto a tantos voluntários que ela estão dia e noite a tentar minimizar o sofrimento dos que realmente precisa de ajuda. Foram infelizes.

  • Bayano Valy bem escrito e a levantar questões que espero tenham respostas dos voluntários.

    aliás, podem eles continuar a fazer o trabalho de ontem durante um mês? podem aceitar o salário dos serventes? é solidariedade, não? se é, porque não solidariedade no ordenado?

  • Remane Abudo voces nao enxergaram que estamos em momentos pre eleitorais, entao deixem venderem peixe deles, so que nao sabem que começaram da morte purk xtam a vender peixe podre.
    E o pior de tudo é que perderam a noçao do certo e do errado, purk em algum momento na
    (in)/ingovernçao a ganancia pelo poder vitalicio cega-nos a vista.

  • Luis Machanisse Esse nosso governo é um atentado à sociedade moçambicana,tanta insensibilidade para com o povo,já se questionaram quantos moçambicanos não tem dinheiro para serviços de saúde privados?sabem quantas pessoas estam morrendo diariamente em busca de serviços médicos?a quêm vocês beneficiam?vivem desinformando o povo,usam o povo como cobaia de estudantes de medicina e sempre com essa de que o estado não tem dinheiro dinheiro para pagar os médicos,poupem-nos dos vossos discursos absurdos,vocês são um bando de assassinos mas saibam,o povo é que esta no poder!

  • Eusébio A. P. Gwembe E aquela publicidade do Movimento Solidário aquando das cheias estará no mesmo nível?

  • Boa Matule Movimento Solidário do Facebook é um projecto não político! Embora houve sempre uma tentativa de conotar o grupo com algumas forças da oposição!

  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Eusébio, estamos a falar dos que limparam as casas de banho do HCM. Aquele, no seu devido momento, mereceu debate apropriado. E se voltar nas próximas chuvas veremos. Se de alguma forma esta motivado em debater este assunto aqui, entao estamos juntos.

  • Manish Cantilal Egidio parabens pelo texto, eu aceito k temx muitx problemas na saude, mas por favor diga tb eles k falharam, os servicos minimos tinham k ser garantidos pois a Quem esta realmente a sofrer e morrer, pessoas que nunca na vida ouviram falar de facebook. Por favor diga aos grevistas que so saem a ganhar garantido servicos minimos, podem nao ganhar dinheiro mas vao ganhar bencao de muita gente. Mais nao disse boa noite.

  • Manish Cantilal Quanto a fotografias nao concorde nunca com estas nem como as do mov. Solidario.

  • Luis Machanisse No que tange a ajuda,a biblia diz o seguinte,em Mateus 6.2-4:"Quando você der alguma coisa a uma pessoa necessitada,não fique contando o que fez,como os hipócritas fazem nas sinagogas e nas ruas.Eles fazem isso para serem elogiados pelos outros .(...) mas você quando ajudar uma pessoa necessitada,faça isso de tal modo que nem seu amigo mais íntimo fique sabendo do que você fez.Isso deve ficar em segredo,e o seu pai,o senhor que vê o que voce faz em segredo,lhe darà a recompensa."

  • Eusébio A. P. Gwembe Há aqui alguns equívocos. Tenta-se desviar o objecto da discução com argumentos marginais. Dizer que seria bom levar os desempregados pagando-os com parte do salário não constitui voluntariado e seria o mesmo que dizer aos empresários para destacarem parte dos seus funcionários para esse trabalho.
    As vantagens não são direccionadas ao desempregado senão ao utente do centro hospitalar. Parece-me que há inversão do objecto. Para si as vantagens tem que ser para os desempregados e não para os doentes, ou seja, alguém (desempregado) tem que se sentir bem a custa da actual situação?
    Outro equivoco é o de levar-nos a pensar que houve substituição. No meu entender, ninguém foi substituir ninguém. Aliás, mesmo no normal funcionamento, os hospitais sempre tiveram falta de recursos humanos e não conheço algum hospital que recuse estagiários. Qualquer ajuda é sempre útil.
    Não fosse a publicidade o articulista não teria conhecimento do assunto. É uma forma de chamar atenção a quem pode aderir e juntar-se à causa. Penso que estas a ser um travão do despertar de consciências mais elevadas, aquelas capazes de nos levar a sair do gabinete para irmos viver a realidade dos demais.

  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Eusébio A. P. Gwembe, meu caro, se ler o seu texto texto do fim ao principio verá a grande mentira que ela encerra. Ou seja, evidencia-se pelo baralhar do meu argumento central para depois ataca-lo com facilidade. Veja os argumentos que levanto para cada ponto que levanto. A questão de qualidade, utilidade, sustentabilidade, bondade e ética.Vai ter que ater-se melhor a cada aspecto para contorna-los.

  • Manish Cantilal E alias o salario e subsidios exigidos por medicos sao extremamente altos. Notei que estao com inveja d Quem ganha mais, so nao entendo pk nos nao temos inveja d Quem ganha menos, ai meu salario minimo te amo.

  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Manish, negociações servem para que afinal? Por acaso tem acompanhado as propostas da comissão onsultiva de trabalho, os seus debates e as propostas iniciais dos sindicatos? por quanto tempo se debate o assunto? O que o governo avancou foi resultado do acordo? Por acaso os medicos sabiam quanto seria o aumento? Enfim, centrar o assunto na proposta de medicos eh atirar areia aos olhos de pssoas. Com Dhlakama foi a mesma coisa. Disseram que o acodo geral da paz ja estava superado pela nova constituicao, disseram que com dhlakama nada mais havia por conversar; disseram que os homens da renamo deviam ser dsmobilizados...e agora onde estamos?

  • Manish Cantilal Egidio nao posso mentir k estou a acompanhar, tudo k sei ate hje e gracas a vces e imprensa. Eu concordo com a GREVE mas dicordo completamente a nao observancia d servicos minimos. Eu penso k apesar d tudo Deviam garantir servicos minimos para k que os necessitados nao sofram. Tens uma voz activa mano e penso k se chamares atencao essa parte, nos tdx saimos a ganhar porque a porta final d tdx e mesma e e ai mesmo desde o mais Rico ate o mais pobre. Cmpts.

  • Zenaida Machado Quais servicos basiscos, Manish? Aqueles que o governo diz que estao sob controle?

  • Eusébio A. P. Gwembe Vamos por pontos
    1. Trata-se do grupo de políticos da Frelimo – que mal há nisso?
    2. Grupo sem especialidade – sabe dizer como se forma um servente de um hospital? Sei que há serviços hospitalares que não requerem grande formação senão uma explicação.
    Será que para a limpeza, transporte de doentes, entrega de senhas, por exemplo, requerem alguma formação especial?
    3. O seu esforço não representou qualquer utilidade – como sabe que não representou, como cientista social e sem conhecer de concreto o que se fez? Será que uma limpeza a um recinto hospitalar não é boa coisa e não concorre para a redução a médio e longo prazos da propagação de doenças que podem dizimar mais gente?

  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Eusébio A. P. Gwembe, heheheehhehehe! Que reflexao!Que perguntas!

  • Azarias Lumbela "Sei que há serviços hospitalares que não requerem grande formação senão uma explicação." .... hum este tipo de reflexao me da medo.

  • Zenaida Machado Quando a gente pensa que ja leu e ouviu tudo, sempre aparece alguem a supreender

  • Eusébio A. P. Gwembe a) São as condições de trabalho encontradas as desejáveis do ponto de vista de segurança de trabalho e de motivação? Certamente que não! Mas será isto suficiente para não nos solidarizarmos neste momento enquanto se procura plataforma de entendimento para ultrapassar a situação? Também não. Será o Salário uma recompensa às más condições de trabalho e, em que medida? Somos suficientemente responsáveis para compreender que cada profissão tem os próprios problemas, a sua própria história e a sua própria realidade. E face a essa realidade nos comprometemos a entrar como profissionais que recebem em retribuição o salário como recompensa, tal como diz a bíblia.

  • Eusébio A. P. Gwembe Azarias, não é nenhuma reflexão, é simplesmente a realidade vivida. Quando se entrega um servente sénior para instruir o recém chegado como esterilizar o material cirúrgico não decorre nenhuma formação senão explicação. Quando se aprende como colocar o pó nas luvas ou como empurrar a carrinha do doente, como retirar os lençóis das camas, como entregar as senhas, não é formação. Muitas vezes é trabalho que se aprende fazendo e nem sequer leva muito tempo para ganhar habilidades.

  • Eusébio A. P. Gwembe Para terminar, por enquanto, penso que o grupo não é contra a greve e melhoria das condições de vida dos médicos nem a favor dos tais achincalhamentos e humilhações a que os profissionais de saúde são sujeitos. Pelo contrário, é reconhecendo esta heroicidade.
  • Agostinho Nhampossa Eusébio, estamos juntos.
  • Matias De Jesus Júnior Aqueles charlatoes deviam ser detidos! Bando de escovas e lambe botas!
  • Sura Cairo muito bem, parabéns mais uma vez pelo texto.
  • Carlos Raul Tungadza kikiki Eu tambem vi.
  • Jose Fabiao Ahhhhh sr Manish, não da pra acreditar q escreveu isso "....Notei que estao com inveja d Quem ganha mais, so nao entendo pk nos nao temos inveja d Quem ganha menos, ai meu salario minimo te amo...
  • Amândio Borges São um embuste!
  • Manish Cantilal Zenaida eu nao kero entrar nas filosofias d medicos nem d governo. O k kero e bem estar d muita gente dentro das minhas filosofias.
  • Remane Abudo sabem, cada naçao é como é, porque tem o povo que merece. Leio críticos ao articulista, e o pior ek so comentam antes de fazer um exame de consciencia, mas como querem aparecer no facebook, o resultado é isso k lemos aqui. Quando alguem diz "eu amo o meu salario minimo". Esta pessoa esta consciente?
    Em que parte do mundo se ama o salario minimo? Se mesmo nas grandes naçoes, tanto do mundo ocidental, ou do oriente medio assim como da europa do leste, ate mesmo aqui perto na vizinha Africa do Sul. A massa laboral destes países, debate-se cm o patronato em materia d revisao salarial.
    Quando alguem de boca cheia diz: "...eu amo o salario minimo...", está a querer dizer o quê?
  • Carlos Simango A intolerancia e prepotencia te fazem forte por um dia; a humildade , para sempre.
  • Américo Matavele Acho que há equívocos aqui que estão (conscientemente) a ser deixados ser verdades. O facto de alguém pertencer a uma seita, a um clube ou a uma família, não significa que em toda a actividade represente esses entes! Já li uma reclamação de um jornalista aqui a dizer que estava no Facebook como cidadão e não como jornalista. Ele tem toda a razão. Não é o facto de ser jornalista que tudo o que faz é o jornalista que está a fazer. Outro aspecto que está ser sapateado, é o facto de querer se destruir o gesto em si com recurso a argumentos falaciosos e emocionalmente éticos. Esquece-se totalmente da necessidade que os doentes tem de pessoal para o seu melhoramento; corre-se para tirar o humanismo e ater-se a questões como fotografias e quejandos. Ok, eles falharam por publicitar. Custava aconselhar para da próxima vez não fazê-lo? Custava dizer assim: "OK, pessoal, se prometerem que não postam no Facebook, eu junto-me a essa causa nobre"? Esse tipo de observação está a matar qualquer embrião de cidadania activa que este gesto possa despertar. Epa! E depois reclamam que moçambicano não é solidário.
  • Manish Cantilal Remane abudo, se voltares a ler teras a resposta.
  • Manish Cantilal Egidio update me pls, as exigencies d medicos : aumento d salario em 100%, aumento d subsidios d noite, fim d semana e feriados em 100%, e uma casa condigna? E isso.
  • Manish Cantilal Americo concordo k falharam colocar essa foto como falharam em colocar as fotos do mov. Solidario k na altura ate reclamei pk via fotos a mais e menos colheitas.
  • Egidio Guilherme Vaz Raposo Américo Matavele, se o mocambicano fosse solidario este governo nao existiria.Eh preciso diferenciar entre solidariedade e assistencialismo. Eh pela primeira vez que digo isto. Existem poucos casos em Mocambique relacionados com a solidariedade. Um destes casos aconteceu aquando da detencao do Dr Jorge Arroz e em duas horas, mais de 2 mil pessoas estavam aglomeradas para exigir a soltura do medico. Assistencialismo eh o que a maioria faz, dar comida e sombra a quem perdeu tudo por exemplo, durante as cheias, partindo de principios eticos e de humanidade. O assistencialismo se elevado a categoria de solidariedade eh pernicioso. A solidariedade pressupoe responsabilidade e sentido de pertenca enquanto o assistencialismo basea-se essencialmente em pressupostos humanitarios. Muitas vezes, o assistencialismo tambem eh usado para aproveitamentos politicos como fdoi o caso que estamos a discutir aqui. O resto pos teus pontos nao fazem sentido. Em momento algum critiquei os tipos por serem da Frelimo. Apenas descrevi o grupo de pessoas que la foram. EM momento algum disse que os doentes nao precisam de ajuda. Eu questionei a sustentabilidade e o impacto directo sobre os doentes vis-a-vis ao coro de parabens e heroicidade que estes ganharam em tao pouco tempo em comparacao aos que de facto fazem daquilo seu ganha-pao ha mais tempo e que hoje sao vitimas de todo o tipo de achincalhamento.
  • Américo Matavele Mano Egidio Guilherme Vaz Raposo, o teu primeiro parágrafo encerra todo o teu post. Eh eh eh eh... Sobre solidariedade e assistencialismo, não sei diferenciar, e obrigado por introduzir a isso. Mas para mim, seja se o que eles fizeram é assistencialismo ou outra coisa, olho somente ao gesto que é nobre. Eu também não disse em momento nenhum que eram da Frel! O Mano Egídio é que apelidou a eles como políticos, que é um grupo homogéneo, e pegou esta faceta com agressividade tal que constituiu-se como o principal suporte do teu texto. Sobre a questão da sustentabilidade, acho que é uma questão descartável, já que o trabalho voluntário não tem horizonte temporal fixo, por ser isso mesmo: voluntário. Pode ser de uma hora, de uma semana ou de dois dias. Os que fazem daquilo seu ganha pão não se podem comparar com os voluntários, aqueles é o seu ganha-pão, como o mano bem disse, e foram ali com consciência de que seriam aquelas as condições que iam ter. E mais, os voluntários não são substitutos! E o trabalho voluntário pode ser feito na presença deles também.
  • Crisofia Langa da Camara Ha uma coisa que alguns mocambicanos fazem que eu nunca percebi! Porque e que o voluntarismo/ solidadriedade deve ser exibido/a? Para mim e isto que tira brilho ao conceito/ as accoes praticadas em nome deste conceito.......!
  • Jose Luis Sousa Eusébio, em matéria de saúde até a simples limpeza de uma casa de banho merece especial atenção na instrução. Agora o transporte de pacientes é um aspeto absolutamente crítico para o posterior tratamento. Reveja os pontos que avançaste.

    Egídio, grande observação neste texto.

1 comment:

Anonymous said...

Concordo com n teu historico meu amigo,tens toda sazao