A Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, acusou, este sábado, a polícia de ter atacado seus seguranças na Gorongosa e que, na resposta, estes feriram 17 polícias, "havendo receio de mortos", num incidente registado na sexta-feira.
Num comunicado enviado à Lusa, a Renamo contraria a versão do administrador do distrito da Gorongosa, segundo a qual o incidente ocorreu quando um elemento da Força de Intervenção Rápida (FIR) disparou acidentalmente a arma, numa zona perto da base onde, desde outubro, está aquartelado o líder do partido, Afonso Dhlakama.
Paulo Majacunene disse à Lusa que, em consequência, os homens da Renamo responderam ao disparo "acidental", mas que "ninguém foi atingido por balas", tendo nove polícias ficado ligeiramente feridos "pela descida precipitada da viatura" em que seguiam.
Versão diferente tem a Renamo que, num comunicado enviado à Lusa, acusa a polícia de ter tentado desarmar os seus seguranças, no povoado de Vunduzi, no centro de Moçambique.
"Perante este acto, os seguranças da Renamo resistiram, tendo os homens da FIR ido buscar reforço no povoado de Vunduzi para atacar e desarmar. Para tal, abriram fogo contra os seguranças da Renamo", refere o comunicado assinado pelo porta-voz do partido, Fernando Mazanga.
O documento acrescenta que, na impossibilidade de um contacto com o líder do partido, para receber instruções, o comandante da força da Renamo ordenou uma reação ao "ataque" policial.
"Dessa resposta, resultou que a FIR entrou em debandada, numa fuga desenfreada, levando consigo feridos em número de, até aqui, 17. Receia-se que haja mortos entre os jovens da FIR", acrescenta o documento.
"Mais uma vez, a Renamo é atacada fisicamente e na resposta jovens inocentes são atingidos com gravidade, demonstrando o seu despreparo militar. O governo voltou a colocar os filhos dos pobres para defender os interesses dos ricos enquanto os seus filhos abocanham as riquezas do País", acrescenta o comunicado.
Na segunda-feira está prevista uma nova ronda de negociações, em Maputo, entre o Governo e a Renamo, para tentar ultrapassar a tensão política no país.
A Renamo contesta, entre outras questões, a composição dos órgãos eleitorais e ameaça impedir a realização de eleições, cujo ciclo abre com as autárquicas, a 20 de novembro, e prossegue com presidenciais e legislativas em 2014.
Em abril, na resposta à invasão pela polícia da sua sede em Muxúnguè, centro de Moçambique, ex-guerrilheiros da Renamo atacaram uma esquadra naquela localidade, de que resultou a morte de quatro polícias e de um assaltante.
Dias depois, na mesma zona, um ataque não reivindicado contra um camião matou três pessoas e um autocarro de passageiros foi igualmente metralhado, mas sem consequências.
Paulo Majacunene disse à Lusa que, em consequência, os homens da Renamo responderam ao disparo "acidental", mas que "ninguém foi atingido por balas", tendo nove polícias ficado ligeiramente feridos "pela descida precipitada da viatura" em que seguiam.
Versão diferente tem a Renamo que, num comunicado enviado à Lusa, acusa a polícia de ter tentado desarmar os seus seguranças, no povoado de Vunduzi, no centro de Moçambique.
"Perante este acto, os seguranças da Renamo resistiram, tendo os homens da FIR ido buscar reforço no povoado de Vunduzi para atacar e desarmar. Para tal, abriram fogo contra os seguranças da Renamo", refere o comunicado assinado pelo porta-voz do partido, Fernando Mazanga.
O documento acrescenta que, na impossibilidade de um contacto com o líder do partido, para receber instruções, o comandante da força da Renamo ordenou uma reação ao "ataque" policial.
"Dessa resposta, resultou que a FIR entrou em debandada, numa fuga desenfreada, levando consigo feridos em número de, até aqui, 17. Receia-se que haja mortos entre os jovens da FIR", acrescenta o documento.
"Mais uma vez, a Renamo é atacada fisicamente e na resposta jovens inocentes são atingidos com gravidade, demonstrando o seu despreparo militar. O governo voltou a colocar os filhos dos pobres para defender os interesses dos ricos enquanto os seus filhos abocanham as riquezas do País", acrescenta o comunicado.
Na segunda-feira está prevista uma nova ronda de negociações, em Maputo, entre o Governo e a Renamo, para tentar ultrapassar a tensão política no país.
A Renamo contesta, entre outras questões, a composição dos órgãos eleitorais e ameaça impedir a realização de eleições, cujo ciclo abre com as autárquicas, a 20 de novembro, e prossegue com presidenciais e legislativas em 2014.
Em abril, na resposta à invasão pela polícia da sua sede em Muxúnguè, centro de Moçambique, ex-guerrilheiros da Renamo atacaram uma esquadra naquela localidade, de que resultou a morte de quatro polícias e de um assaltante.
Dias depois, na mesma zona, um ataque não reivindicado contra um camião matou três pessoas e um autocarro de passageiros foi igualmente metralhado, mas sem consequências.
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