sábado, 25 de fevereiro de 2017

Manifestação de Actos Xenófobos na RSA: Uma Questão de Identidade ou Privação Relativa?



Bitone Viage estava a sentir-se pensativo em Missão Roque.
Manifestação de Actos Xenófobos na RSA: Uma Questão de Identidade ou Privação Relativa?
"Antes permitam-me dizer que sou contra toda forma física da manifestação da violência. As revoluções de hoje independentemente do nível da frustração, não podem envolver catanas, uma vez que todos devemos ter a oportunidade de usufruir dos ganhos da revolução."
Indo ao cerne do presente artigo referir antes, que não gostaria de devagar em torno da conceptualização da xenofobia, mas por uma questão de inclusão e contextualização, referir que o significado do conceito ou termo xenofobia depende da forma que ela se manifesta podendo ser considerado como um transtorno psiquiátrico ou como preconceito (racismo).
Neste caso à xenofobia como preconceito é o que nos interessa neste artigo, sendo que tem sido este que mais se caracteriza na vizinha República Sul Africana.
1. Xenofobia como Preconceito
A xenofobia como manifestação do preconceito, tem-se caracterizado pela aversão e a discriminação dirigida a pessoas de outras raças ou da mesma, culturas, crenças e grupos.
Aversão cima mencionada pode desenvolver sentimentos de ódio, ódio que pode ser resultado duma certa privação relativa ou herança histórica, causando animosidade e preconceito com tudo o que julga ser diferente.
Em suma, no sentindo mais restrito podemos considerar a xenofobia como a manifestação dum medo excessivo e descontrolado diante do diferente.
A conceptualização acima referida traz nela dois pontos de destaque para o presente artigo, dum lado à manifestação da xenofobia enquanto identidade, neste caso resultado duma herança histórica, e doutra manifestação da xenofobia enquanto resultado duma privação relativa.
Entretanto a questão que colocamos é, na RSA a xenofobia manifesta-se como identidade ou como resultado da privação relativa?
2. Xenofobia na RSA: Uma questão Identitária?
Muitos têm sido os analistas de política internacional que recorrerem a teoria da identidade, para explicar o fenómeno xenofobia na Africa de Sul, sabe-se que ela (teoria) consiste na correlação entre fenómenos mentais que podem ser resultando duma construção histórica e os fenómenos físicos.
Entretanto estes analistas referem-se, que a forma de dominação e colonização que a RSA esteve submetida durante tempo acabou criando cicatrizes psíquicas no seio do povo sul-africano.
Assim sendo o povo sul-africano encontrou neste tipo de dominação a réplica de instrumento de manifestação.
Quando estes se apercebem que as suas expectativas, aspirações ou mesmo necessidades não são satisfeitas ou encontram-se defraudadas, as cicatrizes psíquicas que neles habitam abrem-se, e quando isso acontece a violência (xenofobia) se manifesta-se.
Em suma, podemos considerar em parte que a xenofobia pode ser vista como uma questão identitária, devido a forma que tem sido recorrente o uso deste meio por quase todo sul-africano.

3. Xenofobia na RSA: Uma Manifestação da Privação Relativa?
“Antes afirmar que a privação relativa, gera a frustração e a frustração gera agressão.”
Bem, sabe-se que durante a luta de libertação dos Estados africanos muitas expectativas foram criadas e a luta pela liberdade na RSA não fugiu da regra das expectativas, o povo sul-africano tinha em mente que as oportunidades no contexto pós- independência seriam descentralizadas, a riqueza seria equitativamente distribuída, ter-se-ia um Estado inclusivo, onde as aspirações, satisfações e necessidades dos sul-africanos seriam satisfeitas, acreditou-se nessas utopias durante o processo da luta pela independência.
A luta pela independência era o anseio de todos. Libertou-se à RSA, mais a independência tornou-se num presente para um punhado das elites do ANC, e o novo contexto pós-independência provou aos sul-africanos uma outra realidade, surgimento de uma nova classe opressora, novos endocolonialista (colonizadores internos), nepotistas, narcocapitalistas, com ambições irracionais, onde a aparente verdade tornou-se num quartel de utopias.
O regime do ANC sobretudo depois da morte do líder carismático Nelson Mandela transformou-se numa caverna de elites, e estas elites com maior destaca as apoiantes de Jacob Zuma foram ficando cada vez mais ricas e o povo cada vez mais empobrecido e submetido num processo colectivo de esfomiatização.
O regime do ANC pode não estar a ter a consciência da violência estrutural que o seu povo se encontra submetido, devido a privação relativa que esses vivem em relação as discrepâncias económicas que separam o povo das elites do ANC, e essa privação vem acumulando a frustração do povo sul-africano, e desta forma que ela (frustração) se manifesta violentamente. E este (regime do ANC) nalgumas vezes fazem acreditar que a pobreza extrema e a falta de emprego nas zonas periféricas, é devido a presença dos imigrantes, oque leva os sul-africanos a recorrerem a actos xenófobos, tomando em consideração a vulnerabilidade que os cidadãos estrangeiros têm de trabalhar em condições de baixos salários.
4. Considerações Finais
A xenofobia na RSA dum lado constitui um factor identitário resultado das cicatrizes psíquicas causadas pelas amarras do modus operandi da dominação que o país esteve submetido.
Doutro lado pode se olhar para a xenofobia na RSA como um tipo de manifestação resultante da privação relativa.
Atenciosamente

Igreja · Maputo, Moçambique
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O recrudescimento da onda de Xenofobia na África do Sul e a indiferença da maioria dos sul-africanos perante a esta tenobrosidade faz-me pensar que (i) ou os sul-africanos não conhecem a sua história ou (i) são ingratos.
Nenhum povo com valores e princípios seria capaz de alimentar tamanha barbaridade. 
No passado a quando do M'fecane o nosso país e outros países vizinhos, acolheram vários bandos de sul-africanos desesperados que acorriam em massa a procura de refúgio. Basta olharmos na fundação do Estado de Gaza para assumirmos que a nossa história está homogeneamente ligada à história da África do Sul; No período colonial, vários foram os nossos compatriotas que de forma voluntário ou coersiva seguiram ao Traansval e em consequência disso o boom que se verificou no crescimento de infra-estruturas sócioeconómicas do vizinho ingrato. Por outro lado, o nosso país mostrou-se incondicionalmente aberto para ajudar a RSA no contexto do Apartheid valendo-nos por vezes sacrifícios humanos e diplomáticos com os permanentes ataques do regime segregacionista sul-africano. Acolhemos na condição de refugiados os lideres da contestação desse regime incluindo o actual chefe de Estado, Jacob Zuma. Digo com todas as letras que o punho de Moçambique foi indispensável no derrube do Apartheid.
Cá entre nós, o norte de Moçambique destaca-se como a parte do país com indices de pobreza bastante elevados mas por ironia do destino cá se localiza o único centro de refugiados no país que acolhe gente de vários país africanos e diga-se de passagem que maior parte dos endinheirados que temos por exemplo em Nampula, os que mexem com a economia, os privilegiados, são tais estrangeiros mas nem por isso o nosso humilde povo se revolta. Será que a pobreza seria um argumento aceitável para as humilhações que os estrangeiros são sujeitados pelo país vizinho?
E por quê o silêncio e a indiferença da maioria dos sul-africanos perante tamanha crueldade?
Gosto
Comentários
Alves Alexandre
Alves Alexandre Excia, eles por esse acolhimento em Moç, oc
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Jessemusse Cacinda
Jessemusse Cacinda Preocupante
Talita Matsombe
Talita Matsombe Meus Deus
Aissa Samuel
Aissa Samuel Triste situaçao...
Comentários
Jaime Chambule
Jaime Chambule Muito obrigado meu caro Bitone! Está tudo explicado!
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Bitone Viage
Bitone Viage Vamos a isso Ilustre, não consegui esgotar este assunto.
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Zeca Becane Felisberto Sibia
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Bitone Viage
Bitone Viage Obrigado Ilustre
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Issufo Dias
Issufo Dias Um pouco de cautela so falar do povo Sul Africano como um todo, encontramos dentro da sociedade Sul Africana varios grupos identitarios, e preciso recorrer a uma perspectiva socio-historica pra explicar este Fenomeno, ai pode-se usar a questao identitaria; encontrar a ontologia e epistemologia do comportamento xenofobo olhando a politica dos Bantustoes; e um Fenomeno que acontece de Negro pra Negro, quando encontramos varios estrangeiros na sociedade Sul Africana.
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Carlos Augusto
Carlos Augusto O Bitone Viage nao perbeu Dr!
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Bitone Viage
Bitone Viage Dado a considerar Dr. Obrigado Issufo Dias meu eterno mestre
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Bitone Viage
Bitone Viage Agora quanto ao Carlos Augusto so lhe dou um Conselho estas perdendo gosto pela Ciencia, a sua imagem esta se detoriando. Boa noite
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Carlos Augusto
Carlos Augusto ho!! Bitone Viage meu amigo!! a xenofobia na AS esta muito longe de ser causa por privacao relativa, frustracao e identidade. a causa de xenofobia e politica, o governo do dia usa estrangeiro como bode expiatorio, isto e partilha a ideia de que a causa da pobreza na sociedade sul-africana sao etrangeiros, pois estes vem robar os postos de trabalho e como consequencia o povo violenta estrangeiro.. esquece identidade, privacao, frustracao estes elementos acontecem em quase todas sociedades, inclusive em Mocambique mas nos nunca expulsamos, matamos alguem pela sua nacionalidade.
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Bitone Viage
Bitone Viage Carlos vejo que não leste meu texto terminaste apenas no titulo leia o ultimo capitulo.
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Nico Voabil
Nico Voabil Eu tenho visão diferente neste assunto, pra falar a verdade posso até ficar convencido com o conceito xenofobia, mas a forma como essa mesma xenofobia se assim concederarmos na RSA, encontramos uma clara denúncia de que este caso esta acima disso...
P
rimeiro é como se manifestam;
Segundo é a sucessão ou frequência;
Terceiro é a capacidade de influenciar qualquer que seja daquela comunidade a ter mesma atitude;
Quarto o dano que não justifica a causa, olha que na Nigéria destruíram uma sede da MTN que possivelmente pode-se reconstruir o que difere da RSA matar um ser semelhante isso chega até a ser doença;
Quinto se ficar-se nessa de que é apenas xenofobia a resolução sempre será a mesma e eficiente não eficaz o que faz com que isto volte acontecer... vamos pensar em um outro apelido que mais se aproxima a esse comportamento e resolver de uma vez por todas
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Bitone Viage
Bitone Viage Oque poderia ser fora xenofobia, ó Ilustre Nico Voabil.
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Nico Voabil
Nico Voabil Concentre-se nesse pequeno trecho irmão
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Bitone Viage
Bitone Viage Sim li, e a questão que não cala é , Oque seria?
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Nico Voabil
Nico Voabil Geralmente seria razoável limitar no conflito étnico e crenças. O que seria naturalmente uma guerra e só fala-se de guerra quando a resposta. Já na RSA é mais uma perseguição sucessiva a qualquer um o que não clarifica se é um conflito de etnias ou crenças.
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Bitone Viage
Bitone Viage Será que refire-me a guerra aqui?
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Nico Voabil
Nico Voabil GUERRA =Conflito extraído no conceito de xenofobia 👆
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Bitone Viage
Bitone Viage Nico Voabil muito cuidado com uso de certos conceitos.

Guerra não tem nada haver com isso
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Nico Voabil
Nico Voabil Hahahaha esta a me dizer que o termo guerra não é sinónimo de conflito? E que xenofobia não é conflito étnico, por vezes de crenças ou cultura? Espero que não se prenda irmão no teu novo mais recente conceito que busca identidade como uma forma de distrair os mais atentos, pós a identidade não é nada mais do que etnia...num contexto mais sofisticado. Gostoi do teu artigo, a sua fundamentação é objectiva, mas isso não quer dizer que os acontecimentos na RSA devem ser limitados nestas linhas de pensamento, veja que mais do xenofobia e ou uma forma diferente de se manifestar odio, inveja e medo de perda de identidade e de viver as crenças de ontrem na sua própria terra.
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Carlos Augusto
Carlos Augusto ho!! Bitone Viage meu amigo!! a xenofobia na Africa de Sul esta muito longe de ser causada por privacao relativa, frustracao e identidade como defendes. a causa de xenofobia e politica, o governo do dia usa estrangeiro como bode expiatorio para fugir das suas responsabilidades enquanto detentor de poder publico, isto e , o governo sul africano partilha a ideia de que a causa da pobreza na sociedade sul-africana sao etrangeiros, pois estes vem robar os postos de trabalho e como consequencia o povo violenta estrangeiro.. esquece identidade, privacao, frustracao estes elementos acontecem em quase todas sociedades, inclusive em Mocambique mas nos nunca expulsamos, matamos alguem pela sua nacionalidade. entretanto, se o governo comecar
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Bitone Viage
Bitone Viage Carlos vejo que não leu o meu texto , sendo assim lhe convido a ler o ultimo capitulo do ponto numero 3.
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Nico Voabil
Nico Voabil Estas próximo irmão, como eu venho resmugando a maneira de manifestar esse odio é que não abona o conceito xenofobia... nos já assistimos muitos actos que podem ser considerados como tal, muitos exemplos como conflitos árabes e israelitas que culminaram numa guerra, porém a outra parte podia se defender mas aqui é matar um indefeso mas mesmo assim cruel
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Joel Das Sépalas
Joel Das Sépalas Parabéns pelo artigo ilustre. 
Porém tenho a dizer que apesar de concordar com muita coisa que por si Bitone foi dito, é preciso sublinhar que qualquer sociedade que vê a sua hegemonia ameaçada, o provável é esta (a sociedade) desencadear "guerra" com 
outro, pior quando se tratar da presença dos demais nas grandes metrópoles de que os nativos se orgulham. 
Podemos olhar para o caso concreto de Moçambique onde os Maputenses na sua maioria acreditam que os outros (aqueles que vem de outras partes do país) vieram gerar pobreza , e em muitos casos são discriminados. 
com efeito, não gostaria de olhar na Privação Relativa como a razão das manifestações que acontecem no país do Rand, pois esta classe baixa está numa privação absoluta, e este tipo de sentimento muitas vezes nunca manifesta contra as grandes riquezas do país como os recursos energéticos, mineiras e mais. Só manifesta contra o não benefício dos referidos recursos a classe média alta, como por exemplo a sociedade civil, a oposição, etc, pois esta é que se sente na Privação Relativa propriamente dita, isto é, a falta de benefício em relação a quem está no poder, daí a luta pelo poder. 
Olhando particularmente para os os protagonistas dessas manifestações, concordaria contigo quando dizes que a questão identitária é que fala mais alto e o facto de verem a sua hegemonia posta em causa em virtude de muitos estrangeiros que enriquecem naquele país, ou lícita ou ilicitamente. 
Joel das Sépalas Cossa
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Bitone Viage
Bitone Viage Gostei privação absoluta. Temos que densevolver essa teoria.

2 comentários:

Anónimo disse...

E uma verdade que a palavra Xenofobia não explica o se passa na África do Sul. Desocupem-me acho que sou capaz de ferir sensibilidades,tenho conhecimento que algumas pessoas foram mortas na África do Sul. Quero me atrever a dizer que os Sul Africanos têm certa razão. Permitam me recordar que na altura o próprio Presidente da África do Sul , A Sua Excelência Zuma Disse:Eu perguntei alguns que sofreram, porque vieram para a África do Sul e eles responderam-me, a procura daquilo que os seus países não lhes oferecem.Mais uma vez permitam me identificar que este é o problema Fundamental. Os países da África austral devem criar condições para a vida dos respectivos cidadãos. Tomando Moçambique como exemplo,todos os Portugueses foram escorraçados como de criminosos se tratasse, só porque os Machanganes,detentores de puder na Frelimo pretendiam engolir Moçambique, e receavam que os portugueses pudessem servir de encosto aos pobres nortenhos. Os portugueses detinham a tecnologia e a economia e a ciência. Ao serem escorraçados Moçambique ficou despido. Como consequência aumentou a pobreza, aumentou a taxa geral da mortalidade e tornou se crescente . de imediato reapareceu a guerra até hoje. Mas os promotores de tudo isso preferem preservar a sua hegemonia, a sua arrogância, os seus privilégios em detrimento da Nação, até recorrendo a guerra e aos esquadrões da morte. Actualmente os principais excedentes dos camponeses são recolhidos por Bangladeses e evacuados de navios para Banglades deixando a Nação sem reservas alimentares, manifestando-se assim a crueldade dos dirigentes da Frelimo, e o seu programa de genocídio da população do Norte do País. Eis então a corrida para a África do Sul , uma corrida de sobrevivência, que porém cria perturbações no País de chegada, como exemplo, cria forte competição no emprego com os nativos que desejam bons salários enquanto os hospedes querem emprego a qualquer preço.Como conclusão é dever de todos os Países do Mundos criarem Estados democráticos , Boa governação, transparência . E não estarem a agir como parasitas, distruindo o próximo, o Irmão.

Anónimo disse...

E uma verdade que a palavra Xenofobia não explica o se passa na África do Sul. Desocupem-me acho que sou capaz de ferir sensibilidades,tenho conhecimento que algumas pessoas foram mortas na África do Sul. Quero me atrever a dizer que os Sul Africanos têm certa razão. Permitam me recordar que na altura o próprio Presidente da África do Sul , A Sua Excelência Zuma Disse:Eu perguntei alguns que sofreram, porque vieram para a África do Sul e eles responderam-me, a procura daquilo que os seus países não lhes oferecem.Mais uma vez permitam me identificar que este é o problema Fundamental. Os países da África austral devem criar condições para a vida dos respectivos cidadãos. Tomando Moçambique como exemplo,todos os Portugueses foram escorraçados como de criminosos se tratasse, só porque os Machanganes,detentores de puder na Frelimo pretendiam engolir Moçambique, e receavam que os portugueses pudessem servir de encosto aos pobres nortenhos. Os portugueses detinham a tecnologia e a economia e a ciência. Ao serem escorraçados Moçambique ficou despido. Como consequência aumentou a pobreza, aumentou a taxa geral da mortalidade e tornou se crescente . de imediato reapareceu a guerra até hoje. Mas os promotores de tudo isso preferem preservar a sua hegemonia, a sua arrogância, os seus privilégios em detrimento da Nação, até recorrendo a guerra e aos esquadrões da morte. Actualmente os principais excedentes dos camponeses são recolhidos por Bangladeses e evacuados de navios para Banglades deixando a Nação sem reservas alimentares, manifestando-se assim a crueldade dos dirigentes da Frelimo, e o seu programa de genocídio da população do Norte do País. Eis então a corrida para a África do Sul , uma corrida de sobrevivência, que porém cria perturbações no País de chegada, como exemplo, cria forte competição no emprego com os nativos que desejam bons salários enquanto os hospedes querem emprego a qualquer preço.Como conclusão é dever de todos os Países do Mundos criarem Estados democráticos , Boa governação, transparência . E não estarem a agir como parasitas, distruindo o próximo, o Irmão.