Contra os "insultos vomitados" por alguns, e contra a "indignação de meia dúzia de pessoal menor da Academia", o deputado do PS escreveu um texto no Facebook a defender Passos como professor do ISCSP.
“A experiência de um ex-primeiro-ministro, qualquer que seja, é única e valiosa”. Arranca assim o texto escrito pelo deputado do PS Sérgio Sousa Pinto, na rede social Facebook, partilhando e comentando a notícia de que Pedro Passos Coelho será professor do ISCSP. O texto é uma defesa da opção do ex-primeiro-ministro, contra os “insultos vomitados” por alguns e contra a “indignação de meia dúzia de pessoal menor da Academia”.
O deputado do PS diz que Passos Coelho foi “testemunha privilegiada e ator de um período crítico da vida nacional — a avaliação que fazemos dele não é para aqui chamada” e foi nessa condição que “decidiu dar aulas”. É algo que Sérgio Sousa Pinto considera normal, porque pessoas com experiências políticas comparáveis às de Passos “são disputadas pelas melhores universidades dos seus países”. “Poucos aceitam, preferindo a liberdade e o proveito do circuito de conferências remuneradas a peso de ouro”, assinala Sérgio Sousa Pinto, lamentando que, em Portugal, “como é de regra, é tudo ao contrário”, nota.
Passos Coelho “podia ser sido cooptado pelos ‘donos disto tudo’, como consultor, lobista ou ornamento. Mas não, decidiu ensinar e ser professor”.
Pedro Passos Coelho vai dar aulas de Administração Pública no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, escreve a Visão e confirmou o Observador junto de fonte próximo do ex-primeiro-ministro. A notícia de que Pedro Passos Coelho estava de regresso à universidade foi avançada a meio de fevereiro pelo Diário de Notícias, pouco antes de o PSD se reunir no congresso que marcou a despedida do ex-primeiro-ministro e a chegada de Rui Rio à presidência do partido.
O deputado do PS diz que Passos Coelho foi “testemunha privilegiada e ator de um período crítico da vida nacional — a avaliação que fazemos dele não é para aqui chamada” e foi nessa condição que “decidiu dar aulas”. É algo que Sérgio Sousa Pinto considera normal, porque pessoas com experiências políticas comparáveis às de Passos “são disputadas pelas melhores universidades dos seus países”. “Poucos aceitam, preferindo a liberdade e o proveito do circuito de conferências remuneradas a peso de ouro”, assinala Sérgio Sousa Pinto, lamentando que, em Portugal, “como é de regra, é tudo ao contrário”, nota.
Passos Coelho “podia ser sido cooptado pelos ‘donos disto tudo’, como consultor, lobista ou ornamento. Mas não, decidiu ensinar e ser professor”.
A pátria, chocada, vomita insultos. Meia dúzia de pessoal menor da Academia, devidamente encartada de títulos e graus, inchou de indignação. A universidade, desviada por instantes do negócio dos doutoramentos, habituada a debitar doutores como salsichas rugiu. Acham, certamente, que Passos não é um Vitorino Magalhães Godinho ou um Lindley Cintra. É certo. E dos atuais doutores encartados, quantos são?”Sérgio Sousa Pinto conclui dizendo que “Passos não fez o percurso habitual na nossa terra, muito celebrado, de caloiro a catedrático, sem nunca conhecer outras paredes. Ainda bem para ele. Ainda bem para os futuros alunos dele”.
Pedro Passos Coelho vai dar aulas de Administração Pública no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, escreve a Visão e confirmou o Observador junto de fonte próximo do ex-primeiro-ministro. A notícia de que Pedro Passos Coelho estava de regresso à universidade foi avançada a meio de fevereiro pelo Diário de Notícias, pouco antes de o PSD se reunir no congresso que marcou a despedida do ex-primeiro-ministro e a chegada de Rui Rio à presidência do partido.
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