Preparativos
envolvem 350 pessoas, avião e apoio da PM. Não haverá uso de algemas e
PF trabalha com cinco possíveis locais para o cumprimento da pena
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6 mar 2018, 17h24 - Publicado em 2 mar 2018, 16h30
Insistência - O ex-presidente, que
batalha para evitar a prisão e ser candidato: “Vou brigar até o
fim” (Roberto Casimiro/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
Condenado pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região a doze anos e um mês de prisão, Lula será recolhido
ao cárcere tão logo seu recurso contra a sentença seja julgado no TRF4,
o que deve ocorrer a partir do próximo dia 23. Nesta terça-feira, o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou por unanimidade
um habeas corpus preventivo apresentado pela defesa do petista.
A cadeia, se nenhuma reviravolta acontecer, é uma questão de dias.
Reportagem de VEJA
desta semana mostra os preparativos da Polícia Federal para cumprir a
ordem de prisão contra a maior estrela do petrolão. O trabalho para o
“Dia D” da Lava-Jato – como tem sido chamado na corporação – é sigiloso e
envolve 350 agentes, avião e apoio da Polícia Militar.
Sem algemas
Ciente do peso da biografia do alvo, a PF quer evitar erros
cometidos em ações anteriores, para não vitaminar o discurso de Lula
segundo o qual ele tem sido vítima de uma caçada judicial. Já foi
acordado, por exemplo, que não haverá o uso de algemas nem de camburão. A
Polícia Federal espera deter o petista em sua casa em São Bernardo do
Campo (SP) e listou cinco locais onde o ex-presidente pode começar a
cumprir sua pena na Lava-Jato.
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