Juiz responsável pelas ações da Lava Jato no Paraná disse que argumentos apresentados pelo ex-deputado não foram demonstrados e "beiram irresponsabilidade"
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7 mar 2018, 16h19
A defesa apontou dez motivos segundo os quais Moro deveria se considerar suspeito. Na lista, o ex-deputado afirma que sua prisão preventiva foi uma tentativa do juiz da Lava Jato de “alavancar popularidade” e que sua transferência da Polícia Federal para o Complexo Médico-Penal tinha o objetivo de forçar uma delação premiada.
Na decisão, de 21 de fevereiro, Moro reconhece que o réu tem o direito de questionar a parcialidade do julgador, mas que ação de Cunha está baseada em argumentos “destituídos de mínima demonstração”, que já foram rejeitados anteriormente e que “beiram a irresponsabilidade”.
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