ITÁLIA
Não podemos fingir que a imigração não é um problema
José Manuel FernandesSeguir
8/3/2018, 8:55218
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O cosmopolitismo das elites impede-as de perceber o mal-estar que as mais recentes vagas migratórias geraram um pouco por toda a Europa. É uma cegueira que tem aberto as portas a todos os populismos.
É sempre bom ter algum cepticismo sobre a natureza humana. Se tivéssemos um pouco mais desse cepticismo creio que teríamos visto chegar a onda desestabilizadora a que chamamos “vaga populista” e que teve a sua mais recente manifestação nas eleições italianas.
Todos sabemos que Itália é um país de surpreendentes reviravoltas políticas a que é difícil aplicar as grelhas de leitura úteis noutros países e noutras democracias. Mas mesmo assim podemos identificar na vitória do eclético e anti-sistema Movimento 5 Estrelas e no triunfo da Lega sinais de um comportamento do eleitorado que já vislumbráramos noutras paragens. Temos é de saber lê-los correctamente.
Se pensarmos apenas na Europa e nas motivações dos que votaram pelo Brexit, dos que têm dado força a Le Pen em França, dos que apoiam a AfD na Alemanha, dos que votam em Viktor Orban na Hungria ou no PiS na Polónia, e agora dos que apoiaram a Lega e o M5S em Itália, julgo que encontramos como traço mais comum o desconforto com a imigração e a percepção pelos eleitores de que deixaram de controlar os seus governos e os seus destinos.
É muito comum falar dos deserdados da globalização económica e dos revoltados com as desigualdades, mas creio que mesmo existindo esses factores é em algo mais fundo e mais visceral que criaram raízes estes novos fenómenos políticos – eles são filhos do medo. Medo do que é diferente. Medo do que é menos previsível. Medo de terem perdido o contacto com “os de cima”, os que mandam, os que decidem.
Há dois temas tabus nos debates bem-comportados sobre os designados “populismos”. O primeiro é a dificuldade em falar de imigração saindo do dogma da “livre circulação de pessoas”. O segundo é a quase impossibilidade de ouvir quem defenda que é mesmo necessário encontrar formas de devolver poderes e protagonismo aos Estados-nação.
O tema da imigração é aquele que mais faz franzir os sobrolhos e onde é mais difícil falar verdade sem ser acusado de xenofobia ou mesmo de racismo. Só que evitar a verdade é também ignorar as lições da História e desdenhar a natureza humana.
Comecemos pela História e pelas lições que dela podemos tirar, começando por recordar que uma das coisas que os Estados europeus aprenderam entre as duas guerras do século XX é que era mais pacífico e mais seguro viver em Estados-nação homogéneos – repito: homogéneos.
“No final da Primeira Guerra Mundial, as fronteiras foram redesenhadas e ajustadas, mas as pessoas foram deixadas nos seus locais. Após 1945, o que aconteceu foi precisamente o contrário: salvo uma excepção importante, as fronteiras foram mantidas mais ou menos intactas e, em vez disso, as pessoas foram deslocadas”, escreveu Tony Judt no seu magistral Pós-Guerra – História da Europa desde 1945 (págs. 48 e 49). Promoveram-se gigantescas transferências de populações, pois considerou-se que era impossível assegurar efectiva protecção às minorias sobreviventes. “A expressão ‘limpeza étnica’ não existia ainda, de facto, e estava longe de despertar desaprovação ou embaraços generalizados”, acrescentou mais adiante o historiador, antes de constatar que “o resultado foi uma Europa de Estados-nação mais etnicamente homogéneos do que alguma vez foram”.
A Leste essa Europa manteve-se assim, a Ocidente o rápido desenvolvimento económico das décadas que se seguiram à guerra atraiu aos países mais desenvolvidos sucessivas vagas de imigrantes que inicialmente se integraram bem quer por razões culturais (os que vinham de países do Sul partilhavam a mesma cultura judaico-cristã), quer por serem facilmente absorvidos por um pujante mercado de trabalho. Tudo isso começou a mudar quando mudaram os países de origem da imigração, os muçulmanos começaram a chegar em muito maior número e as tensões não tardaram a aparecer.
O insuspeito Rentes de Carvalho, ele próprio um imigrante que se mudou de Trás-os-Montes para a Holanda, relata de forma muito sentida e vivida as mudanças a que assistiu no seu país de acolhimento nos últimos 50 anos no livro A Ira de Deus sobre a Europa. É aí que escreve, por exemplo, que “custa-me dizê-lo, mais ainda aceitá-lo, mas, tal como é e actualmente se comporta, a Europa tem toda a aparência de presa fácil de um islão que, convicto da sua supremacia e decidido a vencer, não olha a meios nem sacrifícios para impor a sua ideologia. Doutra parte, o hedonismo, a ausência de ideais, uma mansidão que não se distingue muito da cobardia, aqui e ali um tolo sentimento de superioridade, de ‘valores’ e ‘civilização’, são outros tantos factores da nossa provável derrota.”
Na Holanda este livro sofreu uma espécie de “veto de gaveta” por parte do seu editor depois de Rentes de Carvalho se ter recusado a alterar o que escrevera para o tornar mais palatável para os espíritos bem-pensantes, e só este episódio de quase censura fala por si e pelo silêncio que se quer impor sobre estes temas.
Contudo, se recordarmos o que a História nos ensinou, se lhe acrescentarmos a dimensão explosiva do choque cultural, já temos ingredientes suficientes para perceber os limites de uma política de “livre circulação de pessoas” que corresponda a fronteiras abertas.
Agora devemos acrescentar-lhe a natureza humana, a mesma que nos faz procurar o que nos é mais próximo, refugiar-nos no que é conhecido e desconfiar do que é estranho. Pensar que é possível mudar o homem para fazer dele um ser naturalmente cosmopolita – mesmo apreciando eu o cosmopolitismo e sabendo que ele é uma realidade em algumas cidades mais ricas –, é regressar à trágica e perigosa ilusão do “homem novo sovieticus” com a diferença de que a ditadura do politicamente correcto não tem a mesma eficácia (felizmente) da ditadura estalinista – e que mesmo esta fracassou rotundamente. Nenhum programa Erasmus é antídoto suficiente para esta ordem natural das coisas.
Mas regressemos a Itália para perceber melhor como as coisas ainda se podem complicar mais. Regressemos a esse país onde a economia está praticamente estagnada há duas décadas, onde os níveis de desemprego, sobretudo entre os mais novos, são elevadíssimos, e constatemos que, nos últimos anos, uma flotilha de barcos de ONG’s e da União Europeia andaram a recolher no Mediterrâneo centenas de milhar de migrantes que depois despejavam no sul de Itália, apreciasse esta ou não esse comportamento (e não contesto, antes defendo, a urgência humanitária). Acrescentemos a total ineficácia das autoridades europeias para separar os verdadeiros refugiados dos migrantes económicos, que são a esmagadora maioria, o falhanço nas políticas de apoio às autoridades italianas e o caos que foi permitindo que essa massa de gente escapasse por entre os dedos daqueles que os acolhiam e se espalhassem pelo país.
Neste quadro não surpreende que o tema da imigração tenha sido central na campanha vitoriosa da Lega e não estivesse ausente da do M5S. Tal como não espanta que estes dois partidos eurocépticos tenham recolhido, em conjunto, o voto de um em cada dois italianos: na verdade como poderiam os italianos ser entusiásticos apoiantes da União Europeia no quadro destes falhanços? Como podiam os italianos aplaudir uma Europa que lhes impôs que trocassem um primeiro-ministro eleito (Berlusconi) por um não-eleito (Monti), para dar só um exemplo? De resto, se consultarmos o mais recente Eurobarómetro, verificaremos que a Itália é um dos países onde é menor a confiança na União Europeia, conseguindo mesmo ser mais eurocéptica do que o Reino Unido pelo menos num indicador.
Esta situação ilustra a outra vertente do grande mal-estar europeu: o crescentemente descontentamento com um sistema em que o poder real parece estar — e está mesmo — muito longe dos cidadãos, entregue ora a instituições políticas que este não controla e cujo funcionamento não compreende (a Comissão, o Conselho, mesmo o Parlamento), ora a eurocratas sem rosto. É assim que a aparente vontade de marcar distâncias relativamente a Bruxelas e ao seu poder acaba por, paradoxalmente, parecer aproximar Roma das posições do Grupo de Visegrado, que reúne alguns dos países de Leste que têm tido conflitos mais ou menos abertos com os poderes europeus.
O essencial aqui é a percepção de que o poder real não só deixou de estar nos Estados-nação, como passou para entidades alheias cujas deliberações não são verdadeiramente escrutinadas pelos eleitores. Este é um ponto que mereceria mais desenvolvimento, mas por hoje registo apenas uma das suas consequências mais críticas: o divórcio entre os “ilustrados” que governam e os comuns mortais que, mesmo votando regularmente, sentem que perderam o poder para alterar as políticas públicas.
Este divórcio, e a consequente revolta “dos de baixo” contra o establishment, já foi uma das alavancas da vitória de Trump, mas ele também é reflexo de uma outra clivagem que, sendo já muito evidente nos Estados Unidos, também começa a chegar à Europa. Refiro-me à clivagem identificada pelo sociólogo Charles Murray entre o que designa por “New Upper Class” e por “New Lower Class”, categorias que não correspondem apenas a classes de rendimento, mas a grupos separados por profundas clivagens culturais e de modo de vida, grupos que dificilmente se misturam e cujas dinâmicas internas levam à sua auto-perpetuação.
De alguma forma esses grupos correspondem aos nossos cosmopolitas, que vivem entre cidades e lounges de aeroportos, e os nativistas, que se sentem prisioneiros das terras que conhecem e dos grupos em que se integram. Para os primeiros a imigração não é apenas a tradução de um direito à livre circulação de pessoas, é também o bálsamo que ajudará a ultrapassar a crise envelhecimento das nossas sociedades. Para os segundos a imigração é o vizinho do lado, o que pode disputar o emprego, a vez no centro de saúde ou a prioridade na assistência social. E o que, justa ou injustamente, lhe cria um sentimento de insegurança.
As soluções dos movimentos que cavalgaram estas ondas, sejam eles os vencedores das eleições italianas ou o principal partido da oposição na Alemanha, podem não ser as melhores, podem mesmo ser as piores, o que sucede com frequência. Mas isso não impede que os problemas existam, o que impõe que passem a ser encarados de forma aberta e frontal pelas elites políticas e mediáticas.
O preconceito já não está do lado dos que desconfiam da imigração e temem as suas consequências – o preconceito está com os que gritam “xenofobia” e se recusam a reconhecer que há mesmo um problema. Os que também se recusam a admitir que não está nas suas mãos (e ainda bem) educar o povo para fazer dele um exemplo do seu mítico cosmopolitismo.
E depois, não podemos esquecê-lo, estamos mesmo perante culturas diferentes que, se podiam enriquecer-nos, hoje por hoje mais depressa nos ameaçam. Daí que me apeteça regressar a Rentes de Carvalho e algo que devia ser elementar, mas não é: “Recuso odiar o meu semelhante, discriminá-lo, suspeitá-lo, ameaçá-lo. Importa-me pouco em que divindade acredita, e nada me interessam os seus hábitos e rituais. Mas dele espero reciprocidade no respeito que lhe tenho e na dignidade que lhe reconheço”.
Será preciso recordar que a reciprocidade é a base de uma saudável integração e a recusa de integração o maior desafio a essa reciprocidade e a toda e qualquer generosidade? Será preciso recordar que é com essa realidade de não-reciprocidade que estamos confrontados?João FS
16 m
A imigracao so e' um problema se nao for controlada. A maioria dos paises Europeus esta' cada vez mais envelhecido, com os jovens ou a emigrarem ou a terem cada vez menos filhos. Se a populacao activa reduz e os pensionistas aumentam, quem e' que sustenta as reformas, os cuidados medicos e os servicos sociais dos idosos que continuam a aumentar? Visto que os Governos nao conseguem de forma nenhuma fazer com que os jovens tenham mais filhos, a unica resposta possivel para isto sera' ir buscar imigrantes. Serao os imigrantes a fazer os trabalhos indesejados e, atraves dos impostos que pagam, a sustentar a qualidade de vida sustentavel da populacao envelhecida. E' uma utopia pensar que e' possivel manter uma populacao homogenea.
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Adrien Silva Santos
21 m
Adoro ler os comentários das notícias, principalmente as que trazem palavras como Imigração, Europa, descriminação, multi-culturalismo, não porque me acrescentem alguma coisa. mas porque me divertem. Aparecem logo umas quantas virgens puras que não se misturam com nada nem ninguém, para fazer alguns comentários do género, ninguém toca no meu cão, no meu osso, o meu país, na minha Europa... apenas para marcar um ponto e mostrar qual a carapuça que querem enfiar.
Meus caros anti-multiculturalistas, as migrações sempre fizeram e sempre farão parte dos mecanismos de sobrevivência, humana ou animal. Partimos dos locais menos favorecidos para os locais mais favorecidos (quer seja por razões climáticas, guerras ou económicas).Os Homo sapiens neanderthalensis também foram invadidos pelos Homo sapiens sapiens, os Descobrimentos, ao contrário do que muitos querem fazer parecer só aconteceu por razões económicas, viviam-se tempos de miséria e fome e lá partiram os europeus para a África e para a Ásia. No final da primeira e segunda guerras mundiais quantos europeus partiram para a o EUA e América Latina, esse local de gente indígena e de muito multiculturalismo. Mais recentemente quantos portugueses partiram para Angola (quem diria, o Passos que o confirme), mas então porquê? Europa é tão melhor que Africa! Os estrangeiros vão deixar de querer vir para a Europa no dia em que isso não lhes for favorável, no dia em que aqui for pior do que lá, e não sei se será bem isso o que querem. O multiculturalismo por muito que vos doa vão ter que viver com ele, corre-vos no sangue, ou de uma forma mais exacta nos genes. E por muito que advoguem medidas protecionistas (tanto a esquerda como a direita, politicamente falando, o fazem) subindo em cima do poleiro e gritando “Este pedaço é meu, ninguém toca” jamais podem travar o curso natural dos acontecimentos. Um rio, mais tarde ou mais cedo, volta sempre ao seu leito natural.
PS. Bom, têm sempre a opção de mudar de planeta, porque aqui a Terra está cheia de gente diferente que anda por todo o lado.
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maria costa
24 m
Ainda bem que alguém diz :«o rei vai nu!»
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Gavião
44 m
Mais um exemplo do desprezo dos "eleitos" pela população:
Há dias no programa prós e contras foi perguntado à assistência: quem concordava, ou não, com a presença de animais nos restaurantes. 9 mãozinhas votaram pelos cãezinhos nos restaurantes. A amostragem não andará muito longe da opinião de todos os portugueses.
Mas a sábia Assembleia da República votou como se sabe!
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maria pereira
1 h
muito bom.
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pedro observador
1 h
O problema nao e a imigracao mas sim os populistas da ESQUERDALHADA PSICOPATA corrupta e os JORNALEIROS.
Para se travar invasao da Europa pelo nazismo islamita ( imigracao!!!, hilariante ) tem que se travar estes psicopatas da esquerdalhada e os seus minion jornaleiro ( bando de deficientes mentais )
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Passos Coelho Aldrabão Pedropedro observador
43 m
ahahahahahahahah....olha um comentador da pagina FB do Fernando Rocha aka Maria vieira, a sua conversa é semelhante à de um troglodita do pnr...o seu patetismo neandertal é hilariante.
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Alberto Pires
1 h
Caros José Paulo Castro, André Silva, Manuel Domingues, etc...ainda não perceberam o tempo que perdem com esta aberração chamada Pirolito e que só escreve aqui como provocação? Seja qualquer for o tema cá está o avençado a "desancar" de modo trauliteiro nos que se limitam a exprimir as suas opiniões. Por favor parem de dar corda a este e a outros arruaceiros, pois transformam rapidamente o comentário numa troca de galhardetes pouco agradáveis e é para isso que aqui aparecem.
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Pirolito Alberto Pires
1 h
Sr. Alberto,
Onde me vê desancar e provocar? Eu apenas faço um ou outro comentário de modo educado e quando acho oportuno. Tem alguma coisa contra?
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José Paulo C CastroAlberto Pires
1 h
Reconheço o que diz, mas permita-me separar o Pirolito de muitos outros provocadores.
Algumas das provocações dele têm substância. São emblemáticas dos equívocos de esquerda.
Por isso, algumas merecem resposta. Algumas...
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Gavião Pirolito
40 m
Oh pirolito, sossega!
Agora já podes entrar nos restaurantes!
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Pirolito Gavião
34 m
Outro comentário de elevado nível e boa educação. O tradicional nos mentecaptos do PNR
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André SilvaAlberto Pires
22 m
Concordo inteiramente contigo. Obrigado pelo alerta, doravante farei como sugere.
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jose Afonso
1 h
Pirolito,não fazes nada ?,só comentas? quem te paga? Pareces um alienado da vida....
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Miguel Aguiar
1 h
A analise do JMF embora aponte o caminho, padece de uma falha. O problema não é o imigrante. A malta que dá problemas, não vem com qualquer intuito de emigrar com o objectivo de trabalhar para melhorar o seu dia a dia, vem ou para aproveitar a SS europeia (os parasitas) ou para invadir e conquistar território para a mafoma. Há ainda uma 3ª categoria, os deslumbrados, que por culpa dos adiantados mentais dos burocratas europeus, julgam que a Europa (Ou o Ocidente) é pavimentada com tijolos de ouro. Essa é ideia que leva á imigração não é errada de todo, se fosse o que se passava com a imigração de inícios dos sec. XIX, XX para os EUA, para o Brasil ou outros países latino americanos. Em que o emigrante partilhava a cultura do país de acolhimento, aí chegado, descobria que as estradas não eram pavimentadas a ouro, nem sequer existiam estradas e se ele queria singrar teria que as construir! Essa imigração é salutar e deve ser apoiada. A do deslumbrado actual que paga uma fortuna a um traficante para entrar ilegalmente num país é totalmente errada, desde logo porque o individuo fica refém da rede senão tiver dinheiro para pagar. Aqui a coisa divide-se, mas vem dar ao mesmo, o individuo pagou na totalidade o seu passe, mas sabe que está ilegal e continuando ilegal, vai alimentar uma economia paralela que prejudica o emigrante legal e o indígena. Deve por isso ser recambiado! Depois temos as pretensas vitimas; esses ingressam numa outra economia paralela muito mais sinistra e prejudicial para o país de acolhimento, já que o rendimento que podem obter com trabalhos (mais ou menos) honestos é inferior á divida que contraíram e que cresce... Em qualquer dos casos o individuo está perfeitamente ciente que está a cometer ilegalidades e como tal a sabotar quem está legal. Logo não pode haver contemplações. Recambiamento, com bastante publicidade nos países de origem. Só assim se pode estancar a fonte. Ibidem para o "salvamento" de quem tenta atravessar o Mediterrâneo em pneumáticos. Nem sequer deviam tocar em território europeu, eram logo desembarcados nas costas donde partiram. Com a a devida publicidade! Só assim podem resolver esse problema e ao mesmo tempo apoiar quem queira emigrar legitimamente, para melhorar tanto o pais de acolhimento como o legitimo anseio de cada um melhorar o seu modo de vida! Fica assim resolvido também o problema dos parasitas. Agora vamos ao busílis, a mafoma. A esses só há um remédio, a mafoma, devido ao seu ideal de conquista e subserviência a um deus, tem que ser comparada ao nazismo ou outros ismos, que se não estão proibidos são repudiados pela generalidade, têm que ser desincentivado qualquer manifestação de islamismo como contrario dos ideais ocidentais e como tal são "personas non gratas" nos países de acolhimento. Se forem naturais é uma questão de retirar a nacionalidade, já que não partilham dos ideais dessa nacionalidade! Não podem haver paninhos quentes numa situação "de eles ou nós", caso contrario quem vence são eles e finalmente conseguem mergulhar o hemisfério ocidental, ou no retrocesso civilizacional que permitiu que fossem conquistados/colonizados pelas potencias ocidentais a troco de 10 reis de mel coado (mas que acabaram por ser beneficiados, tanto economicamente como tecnologicamente), ou então entramos numa ditadura de tal forma tenebrosa que o comunismo ou o nazismo mais fanático seria quase uma democracia... O Estado Islâmico, não é uma aberração, é a consequência do islamismo, per si. Outro exemplo foi o da Argélia, em áreas controladas pelo GiA ou FIS. É isso que se pretende para a Europa?
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jose Afonso
2 h
Porque ninguém fala do Plano kalergi.Tudo o que está a acontecer está lá escrito .Este plano tem quase 100 anos.QUEM PAGA AS ONG,EOS BARCOS QUE RECOLHEM OS IMIGRANTE? Porquê o braço de ferro entre Soros e a Hungria?
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Luis Martins
2 h
Nao podia concordar mais com este artigo. Eu vivi uns meses num suburbio de uma pequena cidade sueca. Nao havia um unico sueco naquele suburbio, apenas imigrantes mulcumanos. Um gueto hermeticamente isolado da comunidade sueca. Esta situacao e insustentavel e em breve vai rebentar nas maos destes senhores que nunca sairam dos corredores de bruxelas.
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maria costaLuis Martins
1 h
Já rebentou!
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André Silva
2 h
Ao ler este artigo - sublime, perfeito na sua mensagem, como sempre - lembra-me muita esta grande, enorme música, que a todos recomendo com especial ênfase para os comunistas, socialistas e demais fascistas-nazis de Esquerda:
Chicane feat. Bryan Adams "Don't Give Up" (Original and Official Video )
(vejam no youtube em https://www.youtube.com/watch?v=drPZiXn9G3k)
É brutal, sob todos os aspectos. A mensagem, a mesma mensagem, sempre a mesma - LIBERDADE, LIBERDADE - está toda lá.
Ou, como diria o grande - esse sim - o próprio Martin Luther King: "Free at last, free at last!"
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João Leal
2 h
Foram vocês ( a direita politica) tantos nos Estados Unidos como na Europa que fomentaram essa imigração desregulada...."a troco" de trabalho mal pago...para agora virem com este discursos anti-imigração! Haja paciência...
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José Paulo C CastroJoão Leal
1 h
Errado. O internacionalismo é uma ideia comunista, revolucionária.
A mão de obra barata é chinesa. Ou vietnamita.
A regulação global foi a forma de os salvar da fome. A direita concordou por trazer mais paz.
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chegaparali chegaparali
3 h
Problema grande e grave são estes panfletários que fazem parte da nossa sociedade bem pensante, interventiva, intromissa e invasiva, enfim, da elite que nos moí a cabeça e o juízo sobre como pensarmos e agirmos, andarem na via pública a querer exigir ás massas que pretendem proteger daquela outra elite que nos moi a cabeça e o juizo com vista a atingir o poder para melhor poderem moer o juizo e a cabeça à vontade et á la carte deles. Será que têm cabeça e juízo sobre o que andam a fazer à sociedade????? O Trump é uma grande cabeça.....
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José Paulo C Castro
3 h
"O choque das civilizações" de Huntington. A Europa tornou-se uma frente desse conflito, como uma Bélgica entre-guerras.
A reciprocidade é fundamental. Mas não apenas isso. O tema é complexo.
Eu proponho que se limite a livre circulação a cidadãos europeus. Um conceito de cidadania europeia, sobreposta à nacional, que só seria atribuída a pessoas nascidas na Europa cujos antepassados fossem maioritariamente nascidos em território europeu. Podia escolher-se até aos avós ou aos bisavós ou até uma data anterior (1900?). Duas ou três gerações até à assimilação total. Reduz os choques. Cria uma identidade transnacional já.
9Responder
José Paulo C CastroJosé Paulo C Castro
3 h
Naturalmente, cada país teria o direito de regular a quantidade de imigrantes mas para o seu território, apenas. Só deixaria circular os que tivessem a tal cidadania europeia.
A imigração económica perdia o interesse. Restava a legítima, que tenciona integrar-se a longo prazo.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
3 h
Meu caro, não é um problema de geografia (lugar de nascimento) é um problema de mentalidade... (o meu alá é melhor que todos)!
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José Paulo C CastroMiguel Aguiar
3 h
Esse problema, mentalidade, não é resolúvel politicamente. Só pretendo atenuar a imigração económica.
E os antepassados também teriam de ser nascidos na Europa, em parte. Diminui choques e incentivos errados.
Afasta "conquistadores" e atrai perspectivas de integração a prazo.
Nunca evitará o louco nascido no bairro com acesso à internet e revolta social.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
1 h
Tentei responder ao seu comentário, num outro muito mais extenso acima...
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José Paulo C CastroMiguel Aguiar
1 h
Você já está a colocar um cenário como o do Líbano em 1970. Ainda é prematuro. Podemos prevenir a detonação reduzindo a pressão.
Para a maior parte dos problemas, a mera reciprocidade das políticas resolve. Só o complexo das esquerdas o impede.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
1 h
Pois é meu caro, mas esse cenário ainda está presente no actual Líbano, foi replicado na Siria, Libia, Iraque. Foi tentado no Egipto e na Argélia. E é uma ameaça na Nigéria e outros países sub-saharianos... Em quê é que o Ocidente é diferente para não sermos motivo de cobiça e estarmos sossegados?... Posso mesmo acrescentar, que estamos "tenrinhos"...
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José Paulo C CastroMiguel Aguiar
1 h
Já lhe disse: ainda temos a arma da reciprocidade. Temos é de perder o medo de a usar. Mas esse é um problema interno nosso.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
1 h
A que se refere concretamente com "reciprocidade"? À naturalização/movimentação?
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José Paulo C CastroMiguel Aguiar
1 h
Replicar nas leis europeias as medidas que os países de origem têm para os europeus.
Na Arábia não sào permitidas igrejas. Nós não permitimos mesquitas para cidadãos árabes. Não deixam as mulheres infieis de cabeça descoberta. Nós não deixamos o hijab. Etc.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
1 h
Então estamos de acordo, é o que defendo no meu extenso comentário, mas não me limito ás mesquitas, mas sim o que as ergue!... Esse é que é o grande problema!!! Não os edifícios, que podem ser derrubados com facilidade, ou convertidos para criar porcos... :)
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maria costaJosé Paulo C Castro
1 h
Os geringonceiros davam a nacionalidade A a todos os cães e gatos,mesmo aos lagartos do espaço :) -furo num sistema teoricamente bom.
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Miguel Aguiarmaria costa
1 h
Miauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! ;)
PS. Este lizard conta com o meu apoio...
https://www.youtube.com/watch?v=mbj1RFaoyLk
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José Paulo C Castromaria costa
1 h
Só dariam a nacional. A europeia não. Essa não é dada. Teria regras fixas com base no nascimento dos antepassados. Ganha-se com o tempo. Seria mais restritiva.
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José Paulo C CastroMiguel Aguiar
47 m
Não completamente. Por exemplo, a Guiné tem uma comunidade muçulmana pacífica e permite liberdade religiosa lá. A reciprocidade manda que os respeitemos cá.
O que não podemos fazer é estendê-la a outros.
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Juan JuniorJosé Paulo C Castro
44 m
Grunhos sendo grunhos.
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Miguel AguiarJosé Paulo C Castro
38 m
Um Japonês, (por exemplo) que pretenda naturalizar-se português, merece-me muito maior apreciação que um Muahmed de 4ª geração, que pretende viver como o maomé prescreve... É aí que discordo de si, porque para esses não há assimilação que pretendam!
Escrevi antes de ler o seu comentário referente á Guiné, pode estender-se a Moçambique ou à Malásia, mas o ovo da serpente continua presente...
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Antonio P. Collins
3 h
Existe na verdade uma "realidade de não-reciprocidade" com que estamos confrontados. A Europa está numa encruzilhada definida pela necessidade de compensar o déficit demográfico com uma imigração massiva de mão de obra indiferenciada e uma crescente tendência de desintegração de populações alheias à matriz judaico-cristã.
A Europa está dentro deste espartilho de difícil resolução: por uma lado tem um gigantesco e crescente déficit demográfico e por outro lado não consegue compensar esse déficit por não conseguir integrar de forma eficaz as populações imigradas que não se ajustam às suas matrizes.
É desta equação irresolúvel que os movimentos populistas extraem a matéria-prima para as suas propostas consideras como xenófobas e racistas, atraindo votos na população de eleitores nativos.
A Europa padece do mal que ela própria criou: nunca teve uma diplomacia ou política externa comum, nunca avaliou de forma concreta as consequências já esperadas de uma imigração massiva de refugiados políticos e económicos nem nunca estabeleceu uma política comum de ajuda/financiamento aos países de origem dessa imigração massiva que ajudasse a desenvolver e consolidar as suas economias.
Agora, está a pagar a fatura cada vez mais pesada dessa inépcia e inércia totais...
4Responder
André Silva
4 h
Um artigo extraordinário a todos os níveis. Mais uma vez, só não entende quem não quer entender.
Gostei particularmente da citação de Tony Judt, um extraordinário Historiador (e pensador) do qual já li com enorme prazer e enorme aprendizado 3 livros (incluindo o citado, mais ""Pensar o Século XX" e "O Século XX Esquecido"), mesmo sendo assumidamente de Esquerda (Esquerda Anglo-Saxónica). Uma mente absolutamente brilhante, com um pensamento lógico e estruturado imbatível, de uma riqueza cultural difícil de igualar. E de Esquerda, é verdade, mas nada que ver com os PCP, BE ou PS cá do burgo (e mesmo lá de fora).
"O Século XX Esquecido", então, é absolutamente extraordinário (perdoe-se o abuso dos superlativos). Deveria ser dado como bibliografia obrigatória nas aulas de História pelo menos das licenciaturas que incluem História no programa.
6Responder
Pirolito André Silva
4 h
Extraordinário para o público alvo. A tal franja de eleitores - 0,5%.
3Responder
André SilvaPirolito
4 h
Perdoem-me a auto-citação: "Mais uma vez, só não entende quem não quer entender."
Poderia ainda acrescentar, como uma hipótese muito plausível: ou quem não consegue entender mesmo, por deficiências intelectuais inultrapassáveis.
6Responder
Pirolito André Silva
4 h
Como eu o entendo. Dói ver a realidade nua e crua. JMF e outros falam para um punhado de extremistas e alienados - esse é o seu grupinho. O que vos dói é não representam nada além de vocês mesmos. Não convencem ninguém sensato para lá dos prosélitos, não assustam ninguém com dois dedos de testa. Vocês são irrelevantes.
3Responder
Fly ManPirolito
3 h
Olhe Pirolito. Tem toda a razão. Dói ver a realidade nua e crua. Um projecto de construção europeia a descarrilar por todos os lados, UK fora, Itália com maioria anti-europeia e até fascista, movimentos anti-europeus a crescer um pouco por todo o lado, na Suécia um partido de base nazi é o preferido nas sondagens... que raio! Olhe que há mundo para além da fronteira portuguesa e os sinais que vêm de lá não são animadores. Que acha que está a provocar isto?
7Responder
Pirolito Fly Man
2 h
"Que acha que está a provocar isto?"
Os imigrantes, como ontem eram os ciganos e mais atrás os judeus. A manipulação é a mesma.
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Manuel DominguesPirolito
2 h
Ó homem! Mas quem anda a manipular a realidade?
1Responder
Pirolito Manuel Domingues
2 h
Manipula-se a percepção da realidade, como no caso dos imigrantes que afinal não eram imigrantes - tinham nascido na Bélgica.
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André SilvaPirolito
2 h
É, de facto, não querer e ao mesmo tempo não conseguir entender. Essa da Bélgica, então, é um paradigma.
Continua a falar para ti próprio.
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Pedro AlvesPirolito
1 h
Quem não entende, não quer entender, ou faz de conta, é difícil aceitar certas opiniões!
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Fly ManPirolito
1 h
Não, não é bem a mesma. Os judeus que Hitler mandou matar estavam integrados, sentiam-se alemães, não pretendiam colonizar ninguém nem matavam quem não fosse judeu. O holocausto foi fruto do mais puro e duro racismo QUE EU NÃO QUERO VER REGRESSAR (e no entanto é o que vejo). Por isso era importante mudar o rumo da UE (que não vai acontecer). Sabe, eu nunca quero ter razão! Sou pessimista por isso, sempre que tenho razão. lixo-me.
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Pirolito André Silva
1 h
Existem na Europa ou no EUA, imigrantes e refugiados de vários locais, origens sócio-económicas e religiões. Existem os que se comportam como cidadãos exemplares e quem seja marginal. Em todo o mundo é assim.
Porque há uns quantos teóricos e políticos que usam o medo das populações e para propagarem mentiras e apelarem ao mais baixo dos instinto, o facto do próximo ser diferente tornou-se um problema. Um problema no plural, porque os ideólogos querem fazer crer que o problema não está num punhado de pessoas que tem comportamentos inaceitáveis, mas em todo o universo que na imagética social corresponde ao imigrante.
O que não querem que se discuta, é justeza das afirmações, os factos e o que está por detrás desta culpabilização colectiva, o que faz com que haja leis coercivas especificas para um grupo social, e que se procure sublimar o desespero dos jovens e desempregados naqueles que "vieram roubar empregos"
Digo e repito, o modelo de discurso que justificava o anti-semitismo, está na génese do anti-imigrante, do anti-cigano, do anti-muçulmano - são os mesmos ovos da serpente.
0Responder
Pirolito
4 h
A fonte de inspiração do José Manuel Fernandes
Xenofobia no Leste Europeu não sofre controle nem censura
"Mídia e política em países europeus orientais difamam os refugiados, e expressões xenófobas não sofrem censura.
Especialista em interculturalidade examina histórico dessa atitude, questionando clichês recíprocos.Passseata contra refugiados na República Tcheca
Os atentados suicidas de 22 de março de 2016 em Bruxelas deram novo alento à argumentação insistente, de nacionalistas e eurocéticos do Leste Europeu, de que os novos migrantes constituiriam um grave risco de segurança à Europa. Isso independentemente da ausência de indícios concretos de uma conexão: os três autores já identificados dos atentados, por exemplo, eram todos nascidos na Bélgica.
DW
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Orgulho LusitanoPirolito
4 h
eram todos nascidos na Bélgica.
Pois eram, filhos de pais migrantes, que fizeram, como muitos outros, vários filhos para poderem receber mais e mais subsídios, que depois os pais não querem saber, crescem e vivem na rua, na delinquência, frequentam locais de culto (mesquitas) onde se ensina que ouvir música faz os muçulmanos transformarem-se em porco (animal detestado pelos islâmicos)... São os tais "cidadãos belgas", que só o são porque lá nasceram, porque a mentalidade e cultura foram as ensinadas em casa, baseadas no islão.
6Responder
Pirolito Orgulho Lusitano
4 h
E vc e os seus camaradas querem condenar essas pessoas até à 5ª geração? A maioria dos imigrantes querem o que nós todos queremos: paz, futuro para os filhos e prosperidade.
Também há relatos de emigrantes portugueses que foram condenados e expulsos dos países de acolhimento. Vamos condenar todos os os católicos ou todos os portugueses que emigraram?
1Responder
Helder Vaz PereiraPirolito
3 h
Se gostas assim tanto, vai viver com eles nos países deles e nos usos e costumes deles.
2Responder
Pirolito Helder Vaz Pereira
2 h
Que resposta mais adulta...
1Responder
Carlos Martins M.Pirolito
2 h
Vamos condenar todos os os católicos ou todos os portugueses que emigraram?
Não. Apenas e só os que cometem crimes graves.
PERCEBE ou é demais para a sua cabeça pequenina e formatada por uma ideologia estupidificante???
1Responder
Pirolito Carlos Martins M.
2 h
"Não. Apenas e só os que cometem crimes graves."
Se é assim, porque querem condenar e reprimir todos os imigrantes e não apenas aqueles que cometem crimes?
1Responder
Conde Cruzeiro
4 h
" Não podemos fingir que a imigração não é um problema "
Nem mais não nos podemos esquecer, que já originou o Arrastão da Praia de Carcavelos e as escutas no Palácio de Belém.
4Responder
Pirolito
4 h
Os amigos ideológicos do JMF que um dia militou na extrema-esquerda e agora passou para o campo oposto, dizem a mesma coisa com um ou outro matiz. Le Pen, Farage, Obran, Andrzej Duda, Sebastian Kurz e outros fascistas sofisticados, tem as mesmas teses de Rui Ramos e e JMF.
Quando a Europa necessita de 20 milhões de imigrantes para repor o equilíbrio demográfico, vem esta gente agitar o papão dos imigrantes por motivos rácicos e xenófobos ainda que trasvestidos de voto popular..
3Responder
Dr. FeelgoodPirolito
4 h
Farage, c'um caneco, Farage.......................os nervos até se lhe atrapalham a escrita. Escrita é a favor, mas enfim............
Vá, vá lá dar um beijinho ao Cipamantino e porte-se bem, ok ?
3Responder
Pirolito Dr. Feelgood
4 h
É a pressa. Estou no meio de um trabalho. Não tenho tempo e esqueci do conta-quilómetros para medir os textos dele.
2Responder
Dr. FeelgoodPirolito
4 h
Trabalho manual, I supose......Ou será bocal ?
3Responder
Pirolito Dr. Feelgood
4 h
Verbal.
2Responder
Dr. FeelgoodPirolito
4 h
Podia estar a almoçar, assim seria trabalho bocal, mas como está a praticar ópera, desisto.....
4Responder
Dr. FeelgoodPirolito
4 h
Acho melhor utilizar uma fita-métrica.
3Responder
José Paulo C CastroPirolito
3 h
A mesma Europa que tem elevado desemprego jovem precisa de 20 milhões de imigrantes ?
Ou de alterar o seu modelo social e laboral ?
6Responder
Pirolito José Paulo C Castro
2 h
Os imigrantes não concorrem nos empregos solicitados pelos jovens desempregados. Há aqui milhares de jovens sem emprego e as explorações agrícolas, os hotéis e restaurantes continuam a admitir tailandeses, paquistaneses e bengalis.
0Responder
José Paulo C CastroPirolito
2 h
Porque podem. Senão tinham de pôr em causa o modelo de negócio.
Os jovens só recusam pelo salário e porque ainda lhes acenam com um modelo social ilusório. Se lhes dissessem a verdade... andam a sustentar uma geração insustentável.
Os salários têm em Portugal uma carga de impostos e taxas quase igual ao salário líquido.
Perdem os empregos por baixa competitividade fiscal. Com mais 50% LIQUIDOS já aceitavam.
2Responder
Pirolito José Paulo C Castro
2 h
O vocês - os tais o,5% da sociedade - querem colocar jovens desempregados contra imigrantes porque o vosso intuito é fomentar o ódio.
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Pedro AlvesPirolito
1 h
Não seja radical nem diga esses disparates!
1Responder
José Paulo C CastroPirolito
1 h
Não. Vocês é que só querem alguém que pague as reformas e subsídios. Venha de onde vier e antes do colapso a adiar.
Vai sobrar para a geração seguinte... E não para os imigrantes.
1Responder
Pirolito José Paulo C Castro
1 h
Até nisso os imigrantes são usados. Descontam para a SS sem garantia de vir a receber algum tipo de beneficio.
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Henrique Oliveira
4 h
Análise interessante.
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Antonio Marques Mendes
4 h
Demasiadas questões para um só artigo!
a) emigração - devia ser uma solução, mas tornou-se um problema quando os inimigos do ocidente (e.g. Erdogan) decidiram torná-la na principal arma para derrotar a Europa, invadindo-a de muçulmanos e outros emigrantes de que a Europa não precisa. Solução fácil: Tomar uma atitutde como a Australiana e criar uma zona tampão algures no Norte de África, para seleccionar os emigrantes/refugiados aceitáveis!
b) exageros do políticamente correto: explorados subtilmente pelos serviços de propaganda da FSB/KGB nas redes sociais, apoiados pelos idiotas da extrema esquerda na Europa. Solução simples: Obrigar as redes sociais a bloquear todas as fontes de fake news oriundas de sites ligados à Russia e seus satélites!
c) Etc. etc.
Finalmente, em vez de debater os problemas que o populismo explora, porque não debater as motivações e soluções que o populismo pretende!
Por exemplo, no caso dos países de leste o que Orban e seus seguidores querem é manter um sistema de capitalismo de estado em que a oligarquia no poder possa enriquecer como a da Russia sem qualquer controlo de tribunais independentes ou respeito pelas normas básicas de um estado de direito!
2Responder
Francisco Pinto
4 h
Termina o excelente texto com a questão central, qual seja a do respeito pelo outro e a reciprocidade que se lhe deve exigir.
Esconder, calar ou negar a falta de reciprocidade, é a porta de entrada em cena de todos os extremismos.
No final, os politicamente correctos e a esquerda em geral, desempenharam com proficiência a agenda dos radicais islâmicos.
5Responder
Ludgero Bernardes
5 h
O artigo que JMF sobre a chamada "imigração" com sabor a invasão, tem como fundamento a ideia que está por detrás do multiculturalismo patrocinada pelas próprias elites. O multiculturalismo é uma ideia que tem como plano a descraterização de um povo com o objectivo de destruir a sua identidade e, com isso, a sua união. Por isso, JMF eles percebem muito bem o que estão a fazer. O multiculturalismo é um plano politico, social e económico. Esta é a verdade que não é dita, mas que os povos europeus estão a começar a ver. Por isso, parabéns iltalianos.
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João BrandãoLudgero Bernardes
4 h
Disse bem!
3Responder
Cipião Numantino
5 h
Belo artigo de JMF.
Que nos coloca em confronto com situações avulsas que nos vão passando debaixo dos narizes e das suas possíveis consequências. Avisando-nos até que a razão pode bem estar do lado das populações votantes e não dos políticos que em Bruxelas decidem sem qualquer contato objetivo com a intrínseca realidade que vivemos.
Como se sabe frequentemente me socorro da História para formular por aqui os meus comentários.
No limite, porque como há muito se defende, a História muitas vezes se repete e nem sempre em tipo de comédia.
A tragédia sempre esteve por perto, sempre que massas humanas se movimentaram, seja em sede de conquista, seja procurando a emigração no salutar anseio de melhorarem as suas vidas.
Os políticos sabem pouco de História.
Se assim não fosse, mais do que provavelmente, não cometeriam os erros de palmatória a que continuadamente vamos assistindo.
Por vezes esquecem-se até que já existiu uma outra espécie de Comunidade Europeia. E essa, não durou umas escassas décadas de anos no tempo, mas ficou radicada e enraizada por cerca de sete séculos. Refiro-me obviamente ao império romano do ocidente, porque se contarmos com o império do oriente ainda teríamos uma espécie de acrescido bónus de mais uns mil anos!!!
Praticamente todos os perigos desses impérios sobrevieram de massas migratórias em direção ao seu próprio coração, ou seja, à cidade de Roma.
Uma grande parte proveniente das tribos germânicas e gaulesas, para mais tarde se vislumbrar o aparecimento dos mongóis e dos hunos.
Mesmo antes da conquista da Gália e de parte da Germânia, já os Cimbros e os Teutões faziam a sua aparição na História em migrações massivas e avassaladoras e só com muito sangue e sacrifícios foram paradas por Caio Mário nas tremendas batalhas de Vercellas e Acquae Sextiae. Não tivessem ocorrido estas batalhas e favorecido as armas romanas e o império romano teria sido quase uma espécie de fogo fátuo na História pouco mais que comparável a outro potentado histórico como foi o império Cartaginês. Como consequência direta, por exemplo, Portugal não teria sido romanizado e a nossa língua teria certamente pouco a ver com a que hoje falamos.
Existem aliás episódios históricos que marcaram sobremaneira a História. Lembro-me especificamente de um que condicionou decisivamente toda a história da Europa. Júlio César transpôs o Reno com as suas legiões em trejeito de passeio e de ameaça. Os seus engenheiros instalaram uma ponte sobre o Reno em 12 dias!!!!. Passeou-se para lá com as suas legiões, mandou desmontar essa ponte e veio-se embora. O recado estava dado. Ele quis significar às belicosas tribos germânicas que Roma poderia sempre regressar para impor a tão propalada pax romana. Os Germanos assim o entenderam e não se atreveram a atacar Júlio César.
É pois, sem surpresa, que já na época de seu filho adotivo Octavio Augusto, Germanicus enceta a passagem para lá do limes romano que era o rio Reno e submete uma boa percentagem do que é hoje a atual Alemanha.
A surpresa chega poucos anos transcorridos. Arminius um alto oficial romano nascido na Germânia, trai as legiões romanas que ajudava a comandar e inflige a estas uma emboscada que termina no monumental extermínio de três legiões romanas na célebre batalha de Teutoburg Wald e a morte do seu comandante o procônsul Varo.
E aqui está como a traição de um simples homem, Arminius, condiciona toda a História Mundial.
Não fora este episódio, a atual Alemanha teria sido completamente romanizada. Não haveriam surgido depois as invasões bárbaras e toda a história mundial teria sido outra.
Conto esta história para nos situarmos que existem episódios que podem condicionar decisivamente o curso da História passada e logicamente também a presente.
Existe também já noutro enquadramento histórico um outro acontecimento que se torna igualmente decisivo para o curso dos acontecimentos.
Refiro-me à invasão moura da península Ibérica.
Os Visigodos, uma tribo germana, substituíram os romanos na península. Dos romanos preservaram a sua administração, a religião cristã e a própria língua. Em suma, romanizaram-se quase na sua totalidade.
No início do sec VIII, existe uma disputa entre dois pretendentes ao trono visigótico, Rodrigo e Áquila II. Após a morte do rei Witiza, foi eleito Rodrigo como rei, mas são os partidários do defunto rei Witiza que escolhem Áquila II para seu rei e é justamente este que pede ajuda a Marrocos para combater o rei Rodrigo.
E é assim que irrompe na História Al Tarik e o seu pequeno exército de cavaleiros.
Sabendo do ataque, Rodrigo que estava em luta contra os Bascos, desce com o seu exército e é decisivamente derrotado e morto na célebre batalha de Guadalete às mãos do pequeno exército mouro.
Deverei acrescentar que as populações cristãs da península estão fartas das exacções dos Visigodos e contribui decisivamente para a vitória moura o facto de toda a população autoctone não poder usar armas já que estas estavam exclusivamente reservadas para os senhores visigodos.
E é, assim, por estranho que pareça que os mouros são praticamente vistos como libertadores em terras cristãs.
O resto é História.
E não fora em 732 a moirama ter sido parada por Carlos Martel na célebre batalha de Poitiers e, provavelmente, estaria agora eu a escrever em árabe e toda a Europa teria que obedecer à Sharia.
Lembro estes acontecimentos para ajudar a situar de como certos casos podem descambar em acontecimentos profundamente dramáticos.
As migrações a que hodiernamente assistimos parecem-me perigosas. E isto tem pouco a ver com racismos ou xenofobias.
Pelos acontecimentos relatados ressalta o que se poderá tornar imprevisível.
É suposto um povo migrante obedecer às leis e costumes das nações de acolhimento.
Nem se trata aliás de questão religiosa, pois todos sabemos que na Europa tal como na Roma antiga se é altamente tolerante quanto as estas matérias.
Quando o acolhido quer impor as suas regras e leis aos acolhedores, obviamente que teremos todos que desconfiar.
No limite colocarmos as próprias barbas de molho.
É que, como escrevi, isto não se trata obviamente de nenhuma comédia.
E a História pode bem repetir-se numa autêntica tragédia!...
9Responder
Alexandre NovaisCipião Numantino
4 h
Para quem não sabia ou estava esquecido, um comentário com bastante utilidade.
E as chamadas de atenção são bem pertinentes!
...
Como de (bom) costume, do Cipião!
4Responder
André SilvaCipião Numantino
4 h
Muito boa resenha (e enquadramento) histórico.
5Responder
Carlos Martins M.Cipião Numantino
2 h
Excelente comentário caro Cipião. É sempre um prazer ler os seus comentários carregados de sabedoria e de história.
Bem haja.
1Responder
Conde CruzeiroCipião Numantino
2 h
Olha já tinha publicado esse comentário anteriormente.
A senilidade galopante é manifesta coitado do boina à rato Mickey.
1Responder
Sil TroCipião Numantino
1 h
Como sempre muito bom!
0Responder
maria costaCipião Numantino
43 m
Para quem parece português dizer que a resistência aos mouros começou com Carlos Martel, cheira a História de 'avental'.
Relembro que em718, um grupo de Cristãos, comandados por Rodrigo Frueles, bateu os invasores em Covadonga.
Aliás os Franceses sempre se aliaram aos muçulmanos e as campanhas para sul foram contra os 'Godos', que resistiam além Pirenéus.
0Responder
André Silva
5 h
Caro José Manuel Fernandes.
Permita-me que lhe diga que comete um erro de base logo no início.
As elites (seja lá o que isso for e onde for) NÃO SÃO cosmopolitas. São, isso sim, multiculturalistas. É uma coisa muito, muito diferente. Cosmopolita sou eu e qualquer pessoa que tenha gosto e prazer em conhecer e aprender com culturas diferentes, lugares diferentes, histórias diferentes, mas sempre na origem, com todo o respeito e que esse respeito seja mútuo.
O multiculturalismo é o eufemismo marxista cultural para a destruição da sociedade ocidental: pelas suas raízes judaico-cristãs, pela sua evolução e alcance moderno do ponto de democracia, liberdade, individualidade, respeito pelas minorias mas reciprocidade das mesmas, igualdade de direitos E DEVERES.
O multiculturalismo é tudo o contrário disso, e os seus verdadeiros objectivos são a destruição do que no ocidente nos levou séculos e séculos a alcançar, com ditaduras, guerras e milhões de mortes sacrificados.
Tanto nos custou, e agora uma minoria quer destruir isso tudo vendendo-nos a uma horda de bárbaros selvagens com valores (se assim podemos dizer) completamente diferentes, que nem a eles próprios se respeitam quanto mais a quem os recebe, que pouco ou nada têm de valor acrescentado seja a que nível for para trazer, só contribuindo com miséria, violência, crime, parasitagem, desrespeito pelos mais elementares direitos humanos, nomeadamente das mulheres, das crianças, dos homossexuais, dos cristãos, de todo e qualquer um que não seja, não pense e não faça exactamente como eles.
13Responder
João BrandãoAndré Silva
4 h
Certíssimo!
2Responder
Adrien Silva SantosAndré Silva
4 h
Multiculturalismo existe muito antes do marxista cultural. Não foram os Portugueses que muito orgulhosamente fora espalhar e impingir a sua cultura pelo mundo fora. Onde estava o "respeito pelas minorias mas reciprocidade das mesmas, igualdade de direitos E DEVERES."
Que levaram a sua "horda de bárbaros selvagens com valores (se assim podemos dizer) completamente diferentes" dos que lá encontraram.
Agora é aguenta!!!
0Responder
André SilvaAdrien Silva Santos
4 h
Se quiser (pelo menos) fingir que é inteligente, tente entender o que eu escrevi. Acho que é absolutamente claro e incontestável de lógica.
Se quiser entrar na habitual derivação comunista e socialista (mentecapta, portanto) do "whataboutism" e do "há, e tal, mas há 13.500 anos atrás..." pode ficar a falar sozinho.
4Responder
Juan JuniorAndré Silva
4 h
Conspiracionismo Cultural.
1Responder
André SilvaJuan Junior
4 h
Pois, é isso.
1Responder
Juan JuniorAndré Silva
3 h
Sem dúvida que é, caro alucinado conspiracionista. Onde é que desencantam essas teorias é coisa que me ultrapassa.
0Responder
André SilvaJuan Junior
2 h
Pois, é isso.
0Responder
maria costaAdrien Silva Santos
42 m
Proibir o Sati e o canibalismo é de horda selvagem?
Ou é civilização?
0Responder
Gonçalo Serras
5 h
Boa tarde Sr. José Manuel Fernandes,
Por favor continue a bater-se contra o politicamente correto, mas escolha bem os temas que fundamentem a sua perspetiva, se é que me faço entender. Um abraço.
1Responder
Tiago VasconcelosGonçalo Serras
5 h
Sr. Gonçalo Serras, continue a comentar, mas quando o fizer procure fundamentar a sua opinião. Expressões como "se é que me faço entender" não levam a lado algum... Seja claro.
4Responder
André SilvaGonçalo Serras
5 h
O Sr. José Manuel Fernandes já treme de medo e nem vai conseguir dormir hoje com o teu "se é que me faço entender".
3Responder
Carlos Quartel
5 h
A questão não é fácil. As elites europeias, em nome das liberdades democráticas, não podem defender um atitude mais musculada, sob pena de todo o edifício mental, baseado na liberdade individual, se vir abaixo. Acresce que, pelo estatuto económico.social de que gozam, são pouco afectados pelos abusos, pressões e mesmo crimes dessa horda de invasores. Residem e movimentam-se noutros ambientes e vêem o islão pela televisão.
Os nativos, especialmente os mais pobres, vivem esse ambiente de insegurança, essa sensação de estar a ser invadido e violentado e votam em quem se apercebe da questão.
Esses populismos nada têm de assustador, o susto está do outro lado, Há que concluir que, se necessário, é preferível perder um pouco dessa liberdade, sob pena de , no futuro, as perdermos todas
9Responder
Mosava IckxCarlos Quartel
5 h
Reparou que agora os direitos do homem e as liberdades fundamentais são muito mais úteis aos agressores do que às vítimas?
7Responder
João BrandãoMosava Ickx
4 h
Em cheio caro Ickx!
---
Pode acrescentar-se ainda, em outro ponto de vista, que a Segurança Social francesa conta com mais de 53000 beneficiários não controlados, estando a maior parte deles no norte de áfrica-argélia, muitos dos quais, em contas de Setembro passado, com ‘idades’ superiores a 115 anos!
3Responder
Carlos QuartelMosava Ickx
4 h
É reconfortante ver que ainda anda muita gente atenta. Bom sinal .......
2Responder
Cipião Numantino
5 h
Belo artigo de JMF.
Que nos coloca em confronto com situações avulsas que nos vão passando debaixo dos narizes e das suas possíveis consequências. Avisando-nos até que a razão pode bem estar do lado das populações votantes e não dos políticos que em Bruxelas decidem sem qualquer contato objetivo com a intrínseca realidade em que vivemos.
Como se sabe frequentemente me socorro da História para formular por aqui os meus comentários. No limite, porque como há muito se defende, a História muitas vezes se repete e nem sempre em tipo de comédia.
A tragédia sempre esteve por perto, sempre que massas humanas se movimentaram, seja em sede de conquista, seja procurando a emigração no salutar anseio de melhorarem as suas vidas.
Os políticos sabem pouco de História. Se assim não fosse, mais do que provavelmente, não cometeriam os erros de palmatória a que continuadamente vamos assistindo.
Por vezes esquecem-se até que já existiu uma outra espécie de Comunidade Europeia. E essa, não durou umas escassas décadas de anos no tempo, mas ficou radicada e enraizada por cerca de sete séculos. Refiro-me obviamente ao império romano do ocidente, porque se contarmos com o império do oriente ainda teríamos uma espécie de acrescido bónus de mais uns mil anos!!!
Praticamente todos os perigos desses impérios sobrevieram de massas migratórias em direção ao seu próprio coração, ou seja, à cidade de Roma. Uma grande parte proveniente das tribos germânicas e gaulesas, para mais tarde se vislumbrar o aparecimento dos mongóis e dos hunos.
Mesmo antes da conquista da Gália e de parte da Germânia, já os Cimbros e os Teutões faziam a sua aparição na História em migrações massivas e avassaladoras e só com muito sangue e sacrifícios foram paradas por Caio Mário nas tremendas batalhas de Vercellas e Acquae Sextiae. Não tivessem ocorrido estas batalhas e favorecido as armas romanas e o império romano teria sido quase uma espécie de fogo fátuo na História pouco mais que comparável a outro potentado histórico como foi o império Cartaginês. Como consequência direta, por exemplo, Portugal não teria sido romanizado e a nossa língua teria certamente pouco a ver com a que hoje falamos.
Existem aliás episódios históricos que marcaram sobremaneira a História. Lembro-me especificamente de um que condicionou decisivamente toda a história da Europa. Júlio César transpôs o Reno com as suas legiões em trejeito de passeio e de ameaça. Os seus engenheiros instalaram uma ponte sobre o Reno em 12 dias!!!!. Passeou-se para lá com as suas legiões, mandou desmontar essa ponte e veio-se embora. O recado estava dado. Ele quis significar às belicosas tribos germânicas que Roma poderia sempre regressar para impor a tão propalada pax romana. Os Germanos assim o entenderam e não se atreveram a atacar Júlio César.
É pois, sem surpresa, que já na época de seu filho adotivo Octavio Augusto, Germanicus enceta a passagem para lá do limes romano que era o rio Reno e submete uma boa percentagem do que é hoje a atual Alemanha.
A surpresa chega poucos anos transcorridos. Arminius um alto oficial romano nascido na Germânia, trai as legiões romanas que ajudava a comandar e inflige a estas uma emboscada que termina no monumental extermínio de três legiões romanas na célebre batalha de Teutoburg Wald e a morte do seu comandante o procônsul Varo.
E aqui está como a traição de um simples homem, Arminius, condiciona toda a História Mundial. Não fora este episódio, a atual Alemanha teria sido completamente romanizada. Não haveriam surgido depois as invasões bárbaras e toda a história mundial teria sido outra.
Conto esta história para nos situarmos que existem episódios que podem condicionar decisivamente o curso da História passada e logicamente também a presente.
Existe também já noutro enquadramento histórico um outro acontecimento que se torna igualmente decisivo para o curso dos acontecimentos. Refiro-me à invasão moura da península Ibérica.
Os Visigodos, uma tribo germana, substituíram os romanos na península. Dos romanos preservaram a sua administração, a religião cristã e a própria língua. Em suma, romanizaram-se quase na sua totalidade.
No início do sec VIII, existe uma disputa entre dois pretendentes ao trono visigótico Rodrigo e Áquila II. Após a morte do rei Witiza, foi eleito Rodrigo como rei, mas são os partidários do defunto rei Witiza que escolhem Áquila II para seu rei e é justamente este que pede ajuda a Marrocos para combater o rei Rodrigo.
E é assim que irrompe na História Al Tarik e o seu pequeno exército de cavaleiros. Sabendo do ataque, Rodrigo que estava em luta contra os Bascos, desce com o seu exército e é decisivamente derrotado e morto na célebre batalha de Guadalete às mãos do pequeno exército mouro.
Deverei acrescentar que as populações cristãs da península estão fartas das exacções dos Visigodos e contribui decisivamente para a vitória moura o facto de toda a população autoctone não poder usar armas já que estas estavam exclusivamente reservadas para os senhores visigodos.
E é, assim, por estranho que pareça que os mouros são praticamente vistos como libertadores em terras cristãs.
O resto é História.
E não fora em 732 a moirama ter sido parada por Carlos Martel na célebre batalha de Poitiers e, provavelmente, estaria agora eu a escrever em árabe e toda a Europa teria que obedecer à Sharia.
Lembro estes acontecimentos para ajudar a situar de como certos casos podem descambar em acontecimentos profundamente dramáticos.
As migrações a que hodiernamente assistimos parecem-me perigosas. E isto tem pouco a ver com racismos ou xenofobias.
Pelos acontecimentos relatados ressalta o que se poderá tornar imprevisível.
É suposto um povo migrante obedecer às leis e costumes das nações de acolhimento. Nem se trata aliás de questão religiosa, pois todos sabemos que na Europa tal como na Roma antiga se é altamente tolerante quanto as estas matérias.
Quando o acolhido quer impor as suas regras e leis aos acolhedores, obviamente que teremos todos que desconfiar.
No limite colocarmos as próprias barbas de molho.
É que, como escrevi, isto não se trata obviamente de nenhuma comédia.
E a História pode bem repetir-se numa autêntica tragédia!...
8Responder
Miguel AguiarCipião Numantino
5 h
Boa Cipião, não sendo historiador, faz-me impressão o quanto os governantes tendem a esquecer-se da história. Não só os de agora... Talvez por isso é que já há muito tempo se diz que a história de repete; os mesmos erros de avaliação que perpetuam com as trágicas consequências que a historia regista (vezes sem conta)...Por outro lado, há que acrescentar que na maioria de vezes a orda de "bárbaros" que conquista uma civilização mais avançada tende a aculturar-se a essa mesma civilização, utilizando a infraestrutura, por vezes até mudando de religião, ora deve-se acrescentar que não é essa a intenção deste islão, que nos "invade"...Isso está sobejamente ilustrado pela história!..
7Responder
Cipião NumantinoMiguel Aguiar
4 h
É mais ou menos isso, caro Miguel Aguiar.
Já tentei elaborar uma resposta mais abrangente para si por duas vezes mas, a meio da resposta, esta apaga-se.
Isto acontece com alguma frequência e não permite elaborar respostas mais extensas.
Mas é tal como diz.
1Responder
Miguel AguiarCipião Numantino
4 h
Já muitas vezes roguei pragas ao Observador devido a essa peculiaridade de apagar o comentário enquanto está a ser escrito! O truque é escrever no bloco de notas e depois copia-lo para o lugar devido! Mas mesmo assim ainda caio muitas vezes na esparrela.... Vai copiando, á medida que escreves...Caso contrario, ficamos com um linguarejar parecido com o capitão Haddock!...
1Responder
victor guerra
5 h
Nunca houve refugiados da guerra da Síria a ir para Itália.Esses vieram pela rota da Grécia e mais,parece que só cerca de 37 porcento eram sírios.Os refugiados ficaram em países vizinhos.Foi montado um tráfego negreiro e uma enorme farsa trágica,onde colaboram a RAI,o Vaticano,os políticos ditos de "esquerda",com participação das ONGs e da pirataria que organiza o processo.A questão é séria ,porque há uma invasão da Europa e os politicos ,em vez de tomarem providências,mentem e agravam a situação.Um seríissimo problema
10Responder
João Brandãovictor guerra
5 h
Claro, plano Kalergi!
4Responder
Mosava IckxJoão Brandão
4 h
Só que já estamos longe da ideia de base do Kalergi que queria uma Europa unida, branca, e de cultura judio-cristã!
Este plano foi traído pelos Soros, Merkel, Van Rompuy e outros da mesma laia.
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Juan Juniorvictor guerra
4 h
Mais Conspiracionismo Cultural
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Carlos Martins M.Juan Junior
2 h
Não sabe dizer mais nada ou o cérebro não dá para mais???
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André SilvaCarlos Martins M.
2 h
Qual cérebro???
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Juan JuniorAndré Silva
37 m
Chega para demonstrar os alucinados paranóicos que são.
Plano Kalergi... Marxismo Cultural... O homem nunca foi à lua... A vacinação é causa de autismo... As alterações climáticas não são realidade...
É preciso muito cérebro, de facto. Ou um tipo de cérebro muito particular.
O Soros... Esqueci-me do Soros...
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Lorde Montresor
5 h
Ora aqui está um parágrafo de Rentes de Carvalho para emoldurar:
“Custa-me dizê-lo, mais ainda aceitá-lo, mas, tal como é e actualmente se comporta, a Europa tem toda a aparência de presa fácil de um islão que, convicto da sua supremacia e decidido a vencer, não olha a meios nem sacrifícios para impor a sua ideologia. Doutra parte, o hedonismo, a ausência de ideais, uma mansidão que não se distingue muito da cobardia, aqui e ali um tolo sentimento de superioridade, de ‘valores’ e ‘civilização’, são outros tantos factores da nossa provável derrota.”
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João Adder
6 h
Mas isto não é uma consequência das primaveras árabes, dos estados islâmicos e das exportações de democracia e liberdade promovida pelos EUA, aliado da UE!?
Em África não é notória a intromissão política e económica por parte dos países ocidentais?
E agora, queixam-se de quê?
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Tiago VasconcelosJoão Adder
5 h
Se bem que a sua observação tenha algum fundamento, é demasiado redutor e insuportavelmente auto-flagelatório atribuir à "ingerência europeia" a responsabilidade pelo enorme desejo dos povos do Terceiro Mundo em migrarem para a Europa. Há muito mais para além disso, a começar pela incapacidade demonstrada por esses povos do Terceiro Mundo em fazer prosperar as suas nações (e não, a culpa disso não é da Europa)
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João AdderTiago Vasconcelos
5 h
O que a Europa e os EUA têm é uma grande responsabilidade na situação desses povos. Negar isso é ser hipócrita.
"Culpa" é coisa de padres.
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João BrandãoJoão Adder
5 h
João Adder, as tais 'primaveras' forma só o pretexto. A 'coisa' foi congeminada em outros lugares!
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João AdderJoão Brandão
5 h
A 'coisa' foi congeminada em outros lugares!
Por quem? Por marcianos?
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Mosava IckxJoão Adder
4 h
Obama, Clinton, Kerry, Soros, Sarkozy, Holande...
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Tiago VasconcelosJoão Adder
4 h
João Adder, a Europa e os EUA têm alguma responsabilidade. Mas não têm a maior responsabilidade. Esta continua sendo a dos povos visados.
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João AdderTiago Vasconcelos
4 h
É o seu ponto de vista, e eu respeito-o embora discorde.
De qualquer forma nunca poderemos saber como seria a "coisa" sem a ingerência ocidental nesses países, uma vez que ela é um facto.
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João AdderMosava Ickx
4 h
Subscreve o que eu disse.
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maria costaJoão Adder
35 m
Os europeus dominaram África 70 anos (1890-1960)
As independências foram há 60 e só conseguiram estragar o que já estava feito.
E a culpa é dos europeus?
Ou é dos sobas locais!
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josé maria
6 h
Já faltou mais para JMF manifestar toda a sua coerência. Vai pedir o retorno de todos os portugueses que Pedro Coelho mandou emigrar.
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Helder Vaz Pereirajosé maria
5 h
O "boca suja" tinha que vomitar as suas alarvices.
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Carlos Acmjosé maria
5 h
Zé das Galinhas os link do RSI ?
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Artur Camposjosé maria
4 h
Camarada Zé, não se esqueça de tomar os comprimidos.
4Responder
Carlos Martins M.josé maria
2 h
e depois juntá-los aos portugueses que o seu chefe Costa também mandou emigrar.
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chegaparali chegaparali
6 h
Nos campos alentejanos e ribatejanos são "despejados" imigrantes pelas "elites" e "empresários" de sucesso que exploram até ao tutano uma mãos de obra que os JMF deste mundo não querem nem gostam de ouvir falar. As Covas da Moura, Amadoras, Cacém dos arredores de Lisboa que incomodam os JMF estão lá porque gostam ou o que vierem para cá fazer? Já nos esquecemos os "francius" que envergonhavam os JMF? Lembro das criticas às "Villes" e Maisons" que "conspurcavam as "nossas" (das elites que não viviam nas barracas das aldeias) aldeias. Uma sociedade que é incapaz de resolver a integração das comunidades minoritárias (ciganos, cabo-verdianos, angolanos, brasileiros) por inépcia ou puro desinteresse é uma sociedade condenada a desaparecer. É disso que os JMF tem medo. Que a "sua" sociedade seja engolida por preconceitos paralisadores. Será bom lembrar que muitos dos imigrantes são "empreendedores" e liberais" tão ao gosto dos JMF que afinal de contas revelam as mais obscuras das intenções.
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José Santoschegaparali chegaparali
5 h
Porque é que não falhámos então a integrar os emigrantes chineses, indianos, do leste europeu, esses vieram todos viver em mansões? Porque é que a nossa comunidade islâmica (vinda principalmente de Moçambique) é altamente integrada e os muçulmanos magrebinos são muito mal vistos no centro da Europa. Somos sempre nós que falhamos? não haverá alguma culpa em certas comunidades também?
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Helder Vaz PereiraJosé Santos
4 h
Esqueceu a comunidade muçulmana da Guiné-Bissau, um exemplo, para todas as outras.
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José SantosHelder Vaz Pereira
2 h
Não foi propositado, foi uma omissão por algum desconhecimento da minha parte em relação a essa comunidade.
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Pedro Alveschegaparali chegaparali
1 h
Há muitas comunidades minoritárias que se integraram muito bem, sem problemas e sem dificuldades!
Somos racistas selectivos?
Há quem queira e se esforce para se integrar e quem há esteja cá há 500 anos e continue na sua mentalidade e vidinhas, achando que seja a "sociedade" a ter o obrigação de os sustentar!
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Fernando Fernandes
6 h
Por toda a Europa tem-se assistido à destruição, ou por abandono ou por demolição de dezenas de igrejas católicas (património histórico e cultural).
Entretanto estes políticos ateus, afadigam-se em construir mesquitas onde é divulgado e posta em prática uma doutrina medieval, opressora e com indicações claras de morte aos europeus católicos, judeus, todos os que não são muçulmanos e, mesmo entre esses, contra as outras tribos e variantes islâmicas.
Não sou católico, no entanto estranho esta apetência pelos mouros que, há uns séculos mandámos para casa.
Será que há que não há por aí muita massa a voar?
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Juan JuniorFernando Fernandes
2 h
Pode dar-me um exemplo de igreja demolida, por favor?
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Carlos Martins M.Juan Junior
2 h
Google it.
Vai encontrar milhares de exemplos. No México, na China, no Egipto, na Nigéria, na Alemanha...
Quer também que o ensinemos a ler e a usar o google???
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Sioux Boumerang
6 h
Isso , mas va fingindo que nao e governado por macons e nazis que massacraram o povo libio e a sua lideranca e que estao a tentar fazer exatamente o mesmo a outros povos , va fingindo que amuniao europeia e uma democracia , e sobretudo , se a cocacola nao mandar , nao escreva . Jornalista ,LOLOLOLOL!
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Fernando FernandesSioux Boumerang
6 h
Porque não escreve num site, mais de acordo com seus conhecimento de escrita?
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Sioux BoumerangFernando Fernandes
6 h
Porque os palermas escrevem artigos aqui . E onde palermas escrevem artigos pagos com o,apoio ao audiovisul por parte do estado , tem de haver alguem da parte dosmque contribuem para espeluncas comomesta que os corrija nao va alguem acreditar numa porcaria destas . Certo ? LOL!
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Eurico MotaSioux Boumerang
5 h
O boumerang bateu-lhe na cabeça??
OLO
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José SantosSioux Boumerang
5 h
audiovisul dosmque comomestas? São feitiços do Harry Potter?
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MCMCA ASioux Boumerang
5 h
Então você também é palerma porque está a escrever aqui
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João BrandãoSioux Boumerang
5 h
Enganou-se noutra coisa. Até poderia ser para palermas escreverem, mas não é para analfabetos!
Estude ... e depois volte cá!
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Sioux BoumerangJosé Santos
3 h
Ainda bem que percebeu .
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Sioux BoumerangMCMCA A
3 h
Eu pago pra escrever aqui , vai chatear chulos .
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Sioux BoumerangJoão Brandão
3 h
Ainda bem que percebeu .
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maria costaJosé Santos
32 m
Yeah, meu!
'Tass!
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Paulo Correia
6 h
hummmm.... nuns dias são elites, noutros oligarquias. Qual é a diferença?
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Manuel Dos Santos
6 h
Penso que o "politicamente correcto" é, em muitos casos, pura HIPOCRISIA...
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José Silva
6 h
uma flotilha de barcos de ONG’s e da União Europeia andaram a recolher no Mediterrâneo centenas de milhar de migrantes que depois despejavam no sul de Itália
crime !
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Eurico MotaJosé Silva
5 h
"..., disse ele!"
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maria costaEurico Mota
32 m
.. e eu
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Miguel Aguiarmaria costa
30 m
mais um, para a festa!...Refiro isso num comentário acima!
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Carlos Acm
7 h
Estabelecendo um paralelismo , no ocidente acreditou-se que a abertura à China e a transferência em massa de empresas ocidentais para esse país iam acabar por degradar a influência do PC e abrir a china à democracia.O que temos hoje ? O PC já vitalício , transformou o presidente da China em Vitalício (antípoda dum sistema democrático).Com a vaga de emigração é a mesma coisa , espera-se que perante a recepção se convertam aos valores locais , mas na realidade são os que chegam que começam a impor os valores a quem cá está.
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Fernando FernandesCarlos Acm
6 h
Se esse fosse só o problema, seriam chinesices sem grande impacto mundial. Mas a realidade é bem diferente.
A China tem vindo a afrontar os seus vizinhos de que o apoio à Coreia do Norte é um exemplo em relação ao Japão e Coreia do Sul.
Temos ainda a ocupação do Tibet, que não parece incomodar ninguém.
Temos a construção de ilhas militares às quais Obama não se opôs mas hoje são uma forte pressão sobre muitos países que vêem suas águas territoriais anexadas pela China (Águas a milhares de kms da China e a dezenas de diversos países.
Temos a deslocação duma enorme frota para as costas da Índia, unicamente para apoiar um ditadozeco na ilha de Maldivas.
Actualmente a China tem o 2º maior orçamento militar do Mundo, o maior exército em termos de homens e uma promessa de em poucos anos se tornar a maior potência militar.
Os pobres continuam pobres, mas o sistema tornou-se arrogante e ameaçador.
Aí está o resultado do lixo que lhes fomos comprando.
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Carlos AcmFernando Fernandes
5 h
Completamente de acordo , também não pretendi entrar nesse tema, limitei-me às convicções enganosas de quem lidera o ocidente.
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Helder Antunes
7 h
"“custa-me dizê-lo, mais ainda aceitá-lo, mas, tal como é e actualmente se comporta, a Europa tem toda a aparência de presa fácil de um islão que, convicto da sua supremacia e decidido a vencer, não olha a meios nem sacrifícios para impor a sua ideologia. Doutra parte, o hedonismo, a ausência de ideais, uma mansidão que não se distingue muito da cobardia, aqui e ali um tolo sentimento de superioridade, de ‘valores’ e ‘civilização’, são outros tantos factores da nossa provável derrota.”
Está tudo aqui neste parágrafo.
O resto... artigos, opiniões, debates, acusações, ismos, fobias... vale ZERO!
Está tudo aqui. É um parágrafo assombroso de análise e síntese da miserável realidade europeia.
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António Hermínio Quadros SilvaHelder Antunes
6 h
Também concordo consigo estava para dizer o mesmo.
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João BrandãoHelder Antunes
5 h
Concordo também!
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Manuel F .
7 h
Excelente artigo.
Enquanto o politicamente correcto, mandar ,toda a situação referida, vai agravar-se e muito.
16Responder
Jorge Marques
7 h
Globalização e migrações são duas consequências do mesmo problema: a ausência de fronteiras.
Tanto os migrantes como os capitalistas procuram obter mais riqueza, procurando-a onde ela existe.
A única diferença é que os capitalistas vão buscá-la para a trazer para casa, e os migrantes vão comê-la a casa dos outros.
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Ahfan Neca
7 h
Mais um que utiliza o termo "populismo" sem ter a noção do seu significado.
A populações serem contra uma política é populismo? Porquê? As populações são estúpidas e interesseiras e a política é esclarecida, perfeita, boa para futuro e iluminada?
Ó ZéManel, esclarece lá, se puderes.
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Orgulho Lusitano
8 h
O cosmopolitismo das elites impede-as de perceber o mal-estar que as mais recentes vagas migratórias geraram um pouco por toda a Europa.
Pois, esse é mesmo o problema: as elites, que nunca têm que fazer face a estas vagas, que nunca lá estão nos sítios onde isto acontece.
Quem aqui porventura criticar, não faz ideia do que se passa em Itália a nível social... São os chamados multiculturalistas de sofá... É tudo muito bonito, quando acontece na casa dos outros...
Só gostava de saber o que diriam esses se durante um ano entrassem quase um milhão de migrantes pelas costas do Algarve... Espero que isso nunca aconteça, mas só passando pelas coisas é que se pode julgar melhor.
20Responder
António José Rodrigues RebeloOrgulho Lusitano
7 h
Concordo consigo. Levantou uma questão muito importante: o assalto que as populações do continente asiático e africano estão a fazer à Europa. Quem é consegue suster isso? Este artigo levanta algumas questões, mas não a questão de princípio: que é o desejo canibal dos povos extra-europa pela europa ocidental. O autor do artigo utilizou-se historiadores, eu não me vou utilizar deles, mas sim da história. Nós, aqui, na Península Ibérica nunca poderemos esquecer a invasão dos árabes que destruíram o reino visigótico. O que estamos assistir, neste momento, é uma nova invasão sob a forma de refugiados. Não resolvem os seus problemas no seu país e fogem para a Europa. Vejamos a questão da Síria. Será que temos alguma responsabilidade pelo que se passou na Síria, ao manter-se durante décadas um ditador, que não quer perder o poder, e, por isso, lança o país numa guerra civil. Em fuga, os seus habitantes descolocam-se para Europa, porque é que não se deslocam para a Rússia, cujas fronteiras estão mais próximas? Esta deslocação, ou fuga, será verdadeira ou será falsa? Se sor falsa, será que a podemos entender com uma nova invasão muçulmana sublimada?
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Eurico MotaAntónio José Rodrigues Rebelo
5 h
Isto é como uma praga de gafanhotos, chega, dizima tudo o que há por dizimar e depois, vais-se embora. E nós, aqui, parados a ver....
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João BrandãoAntónio José Rodrigues Rebelo
5 h
Eles sabem que o estado russo não está para brincadeiras.
Preferem a Europa imbecil que, não só paga para eles virem, como até os vai buscar!
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maria costaAntónio José Rodrigues Rebelo
26 m
Não foi o ditador que começou a guerra, mas a minoria sunita árabe.
Estes, salafistas, até ao tutano, querem escravizar todos os Sirios: alevitas, cristãos, druzos, yazidis.
Nos territórios que controlaram foi a pilhagem geral, a escravatura, o assassinato.
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Alexandre Novais
8 h
Emigração é o termo suave, para amolentar os espíritos, para designar o processo de transformação da população europeia, monoétnica, em sociedades multiétnicas - plano Kalergi, cuja representante actual mais notória e premiada por isso, é o mamarracho político que desempenha as funções de chancelar alemã.
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Adrien Silva SantosAlexandre Novais
6 h
População europeia... monoétnica??? Pergunte aos alemães, inglese e suecos se se consideram da mesma etnia que os portugueses. Claramente nunca ouviu a expressão "olive skin"... Fazia-lhe bem emigrar.
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Manuel DominguesAdrien Silva Santos
6 h
Sem duvida!
Ouvi esse termo muitas vezes.
"Olive skin".
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MCMCA AAlexandre Novais
5 h
Confunde etnicidade com raça e são conceitos distintos: os europeus são predominantemente caucasianos, mas etnicamente muito diversificados porque portadores de fenótipos distintos onde factores ambientais, onde se incluem clima, alimantação etc., actuam como moduladores do genoma (epigeneticamente)
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Alexandre NovaisAlexandre Novais
4 h
Pronto, pronto, não é preciso bater mais!
Reconheço que o termo não foi o mais preciso possível, foi o que no momento apareceu.
Não tinha a manhã toda para elaborar e saiu assim.
Agradeço os reparos.
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Daniel CarrAlexandre Novais
3 h
O artigo está bem escrito, faz uma boa análise, mas discordo da sua pedra angular.
Então, um pequeno grupo auto-denominado de "elites" cria um problema, fomenta o caos, os atentados, a insegurança, os confrontos, e a maioria que agora parece começar a tentar reagir contra isto, é quem desestabiliza?
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Alexandre NovaisDaniel Carr
2 h
Por mim, estou completamente de acordo com a sua afirmação. Mas não cheguei a perceber si estava a contestar algo que eu tenha afirmado.
Mas o que o sr. disse está certíssimo!
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maria costaDaniel Carr
25 m
E com que intenções finais?
Mmmmmmmm...
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