Tiroteio deixa várias vítimas na Califórnia
As autoridades do condado de San Bernardino, no sul da Califórnia, informaram nesta quarta-feira a ocorrência de um tiroteio que teria deixado 12 mortos e vários feridos.
Segundo fontes locais, o ataque estaria ocorrendo em um centro para deficientes da região, o Inland Regional Center. De acordo com a rede ABC, haveria três atiradores em ação, fortemente armados e equipados com coletes à prova de bala e, possivelmente, máscaras de gás. Já a CBS informou que as forças de segurança teriam identificado a presença de explosivos no prédio.
Uma fonte do Centro Médico de Loma Linda disse à agência Reuters que o hospital já estava se preparando para receber as vítimas.
"Nós estamos todos em espera neste momento... Pode ser a qualquer minuto", declarou Briana Pastorino, porta-voz da instituição, enquanto outros órgão de imprensa informavam que oito ambulâncias já teriam deixado o local do tiroteio.
Canais de TV dos Estados Unidos divulgaram imagens de dezenas de pessoas deixando a área cercada pela polícia com as mãos para o alto, enquanto as autoridades procuravam por suspeitos. Não há informações de quantas pessoas estariam no interior do prédio. Testemunhas afirmam ter visto três homens armados fugindo do local em uma SUV preta.
Polícia abate casal após tiroteio com 14 mortos na Califórnia
Tiroteio na Califórnia faz 14 mortos e 17 feridos.
Tiroteio na Califórnia faz 14 mortos e 17 feridos.
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As autoridades americanas identificaram já os autores do tiroteio em San Bernardino, na Califórnia: Syed Rizwan Farook, de 28 anos, e a sua mulher ou namorada, Tashfeen Malik, de 27. O casal entrou com máscaras pretas e armamento pesado num complexo que alberga vários serviços de apoio social, matando 14 pessoas e deixando 17 feridos. Não está ainda afastada a hipótese de um ataque terrorista, adianta o xerife da localidade, Jarrod Burguan.
O incidente ocorreu às 11 horas locais, quando se realizava uma festa que reunia dezenas de funcionários públicos do condado de San Bernardino, num complexo que alberga serviços de apoio à população com deficiência e necessidades especiais. Farook, de cidadania americana, trabalhava há cinco anos para o departamento de saúde da região, como especialista ambiental, adianta o jornal Los Angeles Times. Abandonou a festa de repente e regressou acompanhado de Malik (cuja nacionalidade e residência é ainda desconhecida), munido de várias espingardas e metralhadoras, roupa militar e possivelmente coletes anti-bala.
“Eles vinham preparados e com um propósito em mente”, afirmou o dirigente da polícia. Deixaram várias bombas no local que as autoridades conseguiram detonar. E durante vários minutos instalaram o terror. “Toda a gente se atirou para o chão”, contou Denise Peraza, de 27 anos, à sua família. “Abriram fogo durante 30 segundos, indiscriminadamente, depois pararam para recarregar as armas e começaram a disparar outra vez”, cita o mesmo jornal.
Após o massacre, os dois puseram-se em fuga numa carrinha escura. Foram baleados depois de uma perseguição policial. Uma terceira pessoa foi detida na zona, mas a polícia não tem ainda a certeza de que esteja relacionada com o tiroteio.
Em todo o caso, as autoridades desconhecem ainda os verdadeiros motivos por trás do incidente. “Será um ataque terrorista? Não sabemos”, afirmou David Bowdich, do gabinete do FBI em Los Angeles. Mais tarde diria que essa era uma pista que ainda não tinha sido descartada.
Numa conferência de imprensa organizada ao fim da tarde pelo Conselho das Relações Islâmico-Americanas de Anaheim, Farhan Khan, identificado como cunhado de Farook, não encontrou palavras para explicar a tragédia. “Não faço ideia do que o levou a fazer uma coisa destas. Porque fez ele uma coisa destas? Eu próprio estou em choque.”
Os colegas de Farook disseram ao Los Angeles Times que ele era tranquilo e educado, mas também bastante fechado, e que não tinha qualquer conflito aberto com alguém do escritório. Adiantaram ainda que viajara recentemente para a Arábia Saudita, de onde voltou com uma mulher que conheceu na Internet. O casal tinha um bebé.
Este ano já se registaram 355 tiroteios nos Estados Unidos (o último tinha sido na semana passada numa clínica de planeamento familiar de Colorado Springs). Segundo o jornal The Washington Post, horas antes, na Georgia, uma outra cena de tiroteio fez um morto e três feridos. Mas o ataque de quarta-feira foi o mais sangrento desde o massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newton (no estado de Connecticut), em Dezembro de 2012, em que morreram 27 pessoas – 20 crianças, seis adultos e o atacante, recorda a Reuters.
A polícia de San Bernardino, uma localidade de 200 mil habitantes que fica a cerca de cem quilómetros de Los Angeles, isolou o local, cortou todos os acessos à auto-estrada estadual 10 e impôs um lockdown nas escolas, hospitais e repartições públicas. Além disso, a população foi aconselhada a permanecer em casa, e a evitar deslocações na zona envolvente ao local do crime, por questões de segurança.
Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151202/2951492/Tiroteio-deixa-vitimas-California.html#ixzz3tCVTZqNJ
As autoridades americanas identificaram já os autores do tiroteio em San Bernardino, na Califórnia: Syed Rizwan Farook, de 28 anos, e a sua mulher ou namorada, Tashfeen Malik, de 27. O casal entrou com máscaras pretas e armamento pesado num complexo que alberga vários serviços de apoio social, matando 14 pessoas e deixando 17 feridos. Não está ainda afastada a hipótese de um ataque terrorista, adianta o xerife da localidade, Jarrod Burguan.
O incidente ocorreu às 11 horas locais, quando se realizava uma festa que reunia dezenas de funcionários públicos do condado de San Bernardino, num complexo que alberga serviços de apoio à população com deficiência e necessidades especiais. Farook, de cidadania americana, trabalhava há cinco anos para o departamento de saúde da região, como especialista ambiental, adianta o jornal Los Angeles Times. Abandonou a festa de repente e regressou acompanhado de Malik (cuja nacionalidade e residência é ainda desconhecida), munido de várias espingardas e metralhadoras, roupa militar e possivelmente coletes anti-bala.
“Eles vinham preparados e com um propósito em mente”, afirmou o dirigente da polícia. Deixaram várias bombas no local que as autoridades conseguiram detonar. E durante vários minutos instalaram o terror. “Toda a gente se atirou para o chão”, contou Denise Peraza, de 27 anos, à sua família. “Abriram fogo durante 30 segundos, indiscriminadamente, depois pararam para recarregar as armas e começaram a disparar outra vez”, cita o mesmo jornal.
Após o massacre, os dois puseram-se em fuga numa carrinha escura. Foram baleados depois de uma perseguição policial. Uma terceira pessoa foi detida na zona, mas a polícia não tem ainda a certeza de que esteja relacionada com o tiroteio.
Em todo o caso, as autoridades desconhecem ainda os verdadeiros motivos por trás do incidente. “Será um ataque terrorista? Não sabemos”, afirmou David Bowdich, do gabinete do FBI em Los Angeles. Mais tarde diria que essa era uma pista que ainda não tinha sido descartada.
Numa conferência de imprensa organizada ao fim da tarde pelo Conselho das Relações Islâmico-Americanas de Anaheim, Farhan Khan, identificado como cunhado de Farook, não encontrou palavras para explicar a tragédia. “Não faço ideia do que o levou a fazer uma coisa destas. Porque fez ele uma coisa destas? Eu próprio estou em choque.”
Os colegas de Farook disseram ao Los Angeles Times que ele era tranquilo e educado, mas também bastante fechado, e que não tinha qualquer conflito aberto com alguém do escritório. Adiantaram ainda que viajara recentemente para a Arábia Saudita, de onde voltou com uma mulher que conheceu na Internet. O casal tinha um bebé.
Este ano já se registaram 355 tiroteios nos Estados Unidos (o último tinha sido na semana passada numa clínica de planeamento familiar de Colorado Springs). Segundo o jornal The Washington Post, horas antes, na Georgia, uma outra cena de tiroteio fez um morto e três feridos. Mas o ataque de quarta-feira foi o mais sangrento desde o massacre na escola primária de Sandy Hook, em Newton (no estado de Connecticut), em Dezembro de 2012, em que morreram 27 pessoas – 20 crianças, seis adultos e o atacante, recorda a Reuters.
A polícia de San Bernardino, uma localidade de 200 mil habitantes que fica a cerca de cem quilómetros de Los Angeles, isolou o local, cortou todos os acessos à auto-estrada estadual 10 e impôs um lockdown nas escolas, hospitais e repartições públicas. Além disso, a população foi aconselhada a permanecer em casa, e a evitar deslocações na zona envolvente ao local do crime, por questões de segurança.
Um tiroteio está em curso em San Bernardino, na Califórnia, EUA. De acordo com a agência France Presse, foram registadas 20 vítimas.
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