Afonso Dlhakama sempre que quer cospe na democracia, que lhe dá de comer a ele e aos seus homens, e continua o mesmo truculento incurável, que ofende e desafia o poder constituído. Ele é o mentor de todas as manifestações que atentam a ordem constitucional, e que ameaçam a paz, presuposto básico para o desenvolvimento socioeconómico do país.
Num momento em que globalmente o universo político é posto em causa pelos eleitores, e em que existe um afastamento entre o cidadão e os políticos, a ideia de uma selva que vem serpenteando a sociedade apropriar-se das nossa vidas, e do que foi edificado até aqui é aterradora, maior ainda que o efeito de uma bomba de neutrões. A perspectiva de violência política, com perturbações de cariz social e político, não é algo que estimule o crescimento económico nem encoraje os investidores locais e internacionais. Tem havido um alhear da causa que motiva a abstenção política. O regime deve ser reforçado, e não envergonhado no maniqueísmo dos que censuram. Sem ordem não há respeito, e o respeito ganha-se por aqueles que se dão ao respeito. O discurso da oposição se não tinha credibilidade alguma, agora desceu do palanque, não tendo subido a rampa.
Estamos convictos mais do que nunca que o factor externo está sempre presente na atitude de desafio, e de todos pronunciamentos de Afonso Dlhakama contra o governo, partido Frelimo, Estado de direito e contra o povo moçambicano. Como sempre o afirmei e agora com todas as letras o reafirmo, Dlhakama é apenas um testa de ferro.
A luta política também se faz nas redes sociais e jornais. Os pasquins ligados à oposição vivem na ânsia de reavivar o totalitarismo, e abusam da narrativa antigovernamental, julgando com isso alimentar o segmento ínfimo de uma sociedade, onde mais uma vez o factor externo, tem sido recorrente em assumir o ódio ancestral ideológico contra o partido Frelimo.
O partido Frelimo é o partido da governação, pela vontade de Deus e do homem. Um partido ajustado ao tempo, inclusivo, social- democrata moderno, enquanto os adversários ideológicamente continuam assumidos, colonial saudosistas e tribalistas.Temos um estado de leis a assegurar o sossego de ruídos excessivos que tiram a tranquilidade à democracia, contudo existe um certo político culturalmente atraído da impunidade que se vive, a ponto de rogar que o coloquem no cadafalso.
O presidente Filipe Nyusi demonstrou ser um pólo difusor de moderação política, contudo há que ter em conta a chantagem e guerra não declarada, movida contra os moçambicanos, por aqueles que gostam de sangue e destruição. É difícil relativizar a cartilha ideológica herdada da guerra fria em que a Renamo se escuda, e cuja dinâmica é causadora do conflito político permanente. Frases como derrube do regime e outras recorrentes ameaças, resultam da frustração à que a democracia no seu pluralismo desarma os seu instintos autoritários e maquiavélicos de estar na política,...A questão que se coloca é qual o limite ou se este foi há muito ultrapassado. A
reforma do estado é da competência do Executivo harmonizado com o Parlamento portanto do estado.Uma democracia é reflexo da vontade das urnas, e não de pressupostos legais, duvidosos, e inconstitucionais.Conflitos políticos a existir devem ser geridos num diálogo aberto e transparente, para não ferir no detalhe o pressuposto a convergência conceitual, inerente à estabilidade fundamental democrática.
A primeira nuance que entendo sublinhar é que não pode haver partidarismo nas forças armadas, e a idéia de condicionar a integração das forças residuais da Renamo ,nas FADAM e polícia , com exigências de chefia nem devia ser equacionada.É que não tem lógica.E quanto a paridade apenas para dizer que o AGP, não pode ser reavivado.
Ponto 1. Não existe país algum em que as forças armadas sejam deste partido ou do outro.A posição da Renamo é a de que a integração dos seus homens nas Forças Armadas e polícia deve ser antecedida da aprovação de um modelo.Por outras palavras querem ser generais sem terem ido à escola.O país deu saltos qualitativos, não estando na predisposição de dar um passos atrás.
Ponto2. A segunda nuance no que concerne a despartização do aparelho do estado, o contrasenso da Renamo vai ao ponto de insistir que “o nosso Presidente da República deve ser impedido de exercer as actividades político-partidárias.Mas importa referir que a actividade do Presidente, assim como dos ministros, vice-ministros, e governadores são políticas, não obstante serem servidores públicos.”Por outras palavras, a Renamo não sabe o que diz.Quer tudo e faz exigências surrealistas incomportáveis à democracia.
Sobre assemetrias regionais e sociais. Discrepâncias económicas sociais existem em todo lado, nas provincias e distritos, mas o fenómemo não é um exclusvo de Moçambique.A utopia viável do mundo moderno combate os dogmas, e valoriza as coexistências multiculturais, e acima de tudo, acredita na acção dos agentes sociais e nas suas capacidades.O género humano é complexo, e por motivos óbvios difere na forma de lidar com o pragmatismo inerente.As regras da democracia apenas podem ser entendidas e respeitadas por democratas engajados.A Africa está cheia de agentes da regressão sócio política e económica, apenas interessados no seu umbigo.Não é politicamente deontológico um actor politico usar como estratégia de propaganda o tribalismo e o regionalismo, por o acto em si, constituiur um atentado contra a coesão nacional. Apenas os déspotas usam o approach para cimentar a liderança e consolidar as bases, sendo uma afronta ao pluralismo de idéias preconizadas, de uma constituição democrática como a nossa. A intenção seria o uso da crispação social, desunião, e miséria, como arma politica;um quadro que como africanos devemos evitar e nem poderemos transmiti-lo a gerações vindoras, por ter levado ao genocídio de triste memória africana, e a quase decadência da estirpe humana, além de favorecer aqueles que pretendem apoderar-se da nossa riqueza. Usar o tribalismo e o regionalismo conforme fez a campanha eleitoral da Renamo na região Norte e Centro, foi uma machadada e tentativa de assassinato ao compromisso plural assumido, de se construir um mundo de justiça e igualdade onde o tribalismo, regionalismo e a intolerância não existem.
Inácio Natividade. Como autor do texto reservo-me no direito de não permitir que o texto seja reproduzido na rede social, na ferramenta de busca google por qualquer blog que nao seja o jornal domingo.
Inácio Natividade
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