Greve paralisa obras da “Maputo/Katembe”
TRABALHADORES da empresa China Road and Bridge Corporation (CRBC), responsável pela construção da ponte Maputo/Katembe, paralisaram a actividade na manhã de ontem em protesto aos baixos salários e contratos precários.
A greve foi organizada pelos serralheiros, pedreiros, operadores de máquinas, motoristas e mecânicos afectos ao estaleiro localizado na Rua das Estâncias.
Entre as reivindicações consta a inobservância das regras de higiene e segurança no trabalho, a falta de seguro contra acidentes de trabalho e assistência médica e medicamentosa, da actualização da tabela salarial, clareza na definição do salário base e a diferenciação salarial PARA o mesmo tipo de trabalho entre outras irregularidades.
O não pagamento de horas extras, bem como a inexistência de contratos de trabalho escritos para alguns trabalhadores figuram na lista dos problemas levantados pela massa laboral. As acusações ao pessoal de furto de equipamento de protecção individual como pretexto para despedimentos, bem como a falta de clareza dos contratos fazem ainda parte das denúncias.
Segundo Zito Ernesto, um dos trabalhadores da CRBC, o mais preocupante é a existência de contratos por tempo incerto que tem estado na origem dos despedimentos sem justa causa.
27/04/2015
Autoridade alfandegária, tailandesa, efectuou nova apreensão de mais de 3 toneladas de marfim
Mais de três toneladas de marfim de elefante foram encontrados em um porto tailandês escondidas em um container enviadas do Quênia, informaram autoridades alfandegárias. esta segunda-feira e a segunda apreensão, proveniente de África, em menos de uma semana.
A descoberta, que valeria milhões de dólares no mercado negro, era destinadoPARA Laos, onde o comércio ilegal de marfim floresce.
Algumas 511 peças de marfim, pesando mais de três toneladas, foram encontradas em 25 de abril em um contentor "designado como folhas de chá e transportados a partir de Mombasa, no Quênia, destinados ao Laos", disseram autoridades aduaneiras tailandeses em um comunicado.
Dezenas de pontas de marfim - algumas com quase dois metros de comprimento - estavam entre as peças apreendidas. . Um recorde de quatro toneladas de marfim de elefante africano foi apreendido no porto principal de Banguecoque em 20 de abril, em um contentor que chegou da República Democrática do Congo e também destinado aos Laos.
A descoberta, que valeria milhões de dólares no mercado negro, era destinadoPARA Laos, onde o comércio ilegal de marfim floresce.
Algumas 511 peças de marfim, pesando mais de três toneladas, foram encontradas em 25 de abril em um contentor "designado como folhas de chá e transportados a partir de Mombasa, no Quênia, destinados ao Laos", disseram autoridades aduaneiras tailandeses em um comunicado.
Dezenas de pontas de marfim - algumas com quase dois metros de comprimento - estavam entre as peças apreendidas. . Um recorde de quatro toneladas de marfim de elefante africano foi apreendido no porto principal de Banguecoque em 20 de abril, em um contentor que chegou da República Democrática do Congo e também destinado aos Laos.
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STV-Noite Informativa_27.04.2015(video)
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Dhlakama acusa “radicais da Frelimo" de rejeitarem autarquias provinciais
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, acusou uma suposta “ala radical” da Frelimo de não querer o projecto de criação de autarquias províncias, negando que a proposta vise dividir o país."Os radicais (da Frelimo) não querem províncias autárquicas, alegando que se pretende dividir o país. Quem disse que queremos dividir o país? Muito pelo contrário, queremos um Moçambique centrado no desenvolvimento igual PARA todas as províncias", afirmou Dhlakama, no domingo, na província da Zambézia, citado hoje pelo jornal O País.
Segundo o líder do Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), o projeto do seu partido vai ser discutido na quinta-feira, embora não exista ainda confirmação oficial da Assembleia da República.
O presidente do maior partido de oposição recordou que a iniciativa de propor à Assembleia da República o Projeto do Quadro Institucional das Autarquias Provinciais nasceu dos encontros que manteve com o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, no âmbito da busca de soluções para o fim da crise pós-eleitoral, gerada pela recusa do principal partido de oposição de reconhecer os resultados das eleições gerais de 15 de outubro.
As declarações de Afonso Dhlakama surgem em resposta ao pronunciamento de Nyusi de que não gostaria de se ajoelhar para pedir a paz, feito na semana passada, na província de Maputo.
Jornalistas de "MEIA TIGELA"
Nini Satar
O capital Moçambicana acordou na semana passada com noticias bombaticas sobre mim.
Recebi vários emails dos meus amigos,familiares e ainda recebi cerca de 5 mil mensagens no meu inbox das pessoas procupadas com o que leram no jornal.
Nao respondi a ninguém porque eram muitos para responder,aproveito responder agora a quem se interesse e informar também que estas noticias de esses 2 jornalistas "fofoqueiros de meia tigela" vendem os seus jornais falando mentiras sobre mim.
Faziam isto quando estive preso e continuam agora que estou em liberdade,cheguei até a pensar que como estaria em liberdade teriam se esquecido de mim,na semana passada até pensei neles,vi um jornal aqui onde me encontro que todos dizem ser um jornal falido,logo lembrei me dos jornalistas fofoqueros de meia tigela do meu País que são esses 2.
Por coinscidencia eles também lembraram se de mim,mas só quando viram as contas do final do mes as contas eram muitas e nao tinham cash flow,e de quem se lembraram?claro da fonte de rendimento deles :
NINI SATAR.
No ano passado ha quem recorda que aconselhei o enrique Charas do jornal a verdade PARA parar de perseguir me e escrever mentiras sobre mim,mas por ganancia ele nao parou,hoje eu pergunto onde ele está???
So aparece nas redes sociais e o jornal sumiu.
Eis a carta que mandei para eles como direito de resposta,mas por preucaucao da vergonha deles, eu publico aqui.
O capital Moçambicana acordou na semana passada com noticias bombaticas sobre mim.
Recebi vários emails dos meus amigos,familiares e ainda recebi cerca de 5 mil mensagens no meu inbox das pessoas procupadas com o que leram no jornal.
Nao respondi a ninguém porque eram muitos para responder,aproveito responder agora a quem se interesse e informar também que estas noticias de esses 2 jornalistas "fofoqueiros de meia tigela" vendem os seus jornais falando mentiras sobre mim.
Faziam isto quando estive preso e continuam agora que estou em liberdade,cheguei até a pensar que como estaria em liberdade teriam se esquecido de mim,na semana passada até pensei neles,vi um jornal aqui onde me encontro que todos dizem ser um jornal falido,logo lembrei me dos jornalistas fofoqueros de meia tigela do meu País que são esses 2.
Por coinscidencia eles também lembraram se de mim,mas só quando viram as contas do final do mes as contas eram muitas e nao tinham cash flow,e de quem se lembraram?claro da fonte de rendimento deles :
NINI SATAR.
No ano passado ha quem recorda que aconselhei o enrique Charas do jornal a verdade PARA parar de perseguir me e escrever mentiras sobre mim,mas por ganancia ele nao parou,hoje eu pergunto onde ele está???
So aparece nas redes sociais e o jornal sumiu.
Eis a carta que mandei para eles como direito de resposta,mas por preucaucao da vergonha deles, eu publico aqui.
Nyusi e a sombra tutelar de Chipande: da bicefalia à macrocefalia
Marcelo Mosse
Que a queda do guebuzismo foi uma coisa boa para Moçambique disso creio que poucos duvidam. Mas o que isso representa para que a politica retome os carris da decência e marche para frente no diálogo politico com a oposição e na gestão da riqueza nacional, parece ser uma incógnita. Nyusi assumiu a liderança do partido mas não ganhou aquela autonomia que se esperava. Em poucos dias, começou a trilhar os mesmos carreiros do guebuzismo e a reproduzir aquele refrão deturpado da Comissão Politica da Frelimo sobre a “divisão” do Pais. Sua deferência para DHL na esteira de uma maior predisposição para o diálogo se esfumou. Parece que Chipande passou a liderar a matriz. E Chipande sempre foi um radical na forma de lidar com a oposição.
Nos últimos meses, foi ele que disse que a Frelimo ia governar o pais por décadas. Saiu Guebuza e entrou Chipande. E Nyusi continua amarado. Mas já não eh a bicefalia que nos governa. Eh a macrocefalia de Chipande. E parece que Nyusi não tem espaço, nem coragem politica para ir a passando a Chipande novas ideias de fazer politica. Seu estado de graca se esta esvaindo e no dia a dia não se percebe o que ele anda a fazer (bom, pelo menos se ocupou do ferryboat para a Catembe; o Ministro Carlos Mesquita deve estar muito agradecido!). A promessa de um líder, revelada no discurso inaugural, esta a dar lugar a uma figura sem ideias novas e amarrada a tradicional cartilha política da Frelimo. O seu discurso contra o despesismo já esta contrariado pela pratica. Suas presidências de rua são altamente onerosas e não sei se relevantes poucos meses depois da campanha eleitoral. E o Governo acaba de ver a Assembleia da Republica a aprovar um orçamento anual de 38 milhões de USD para si própria, altamente nojento, mesmo antes de termos um Orçamento de Estado. As coisas estão cada vez mais confusas e tudo o que se respira eh a imagem de uma liderança sem o brilho que todos acalentavam. Para mim, o estado de graça do PR terminou e o 100 foram de uma tremenda ausência de impacto.
Why, my south african brothers, do you kill mozambicans?
Canal de Opinião por Adelino Timóteo
Meus irmãos sul-africanos,
não creio que vocês padeçam de suposta amnésia existencial, enquanto violentam os moçambicanos. Mas vejamos: em todo o vosso acto, com que golpeiam os moçambicanos, mais do que a dor que vocês nos causam, expõem-nos as sequelas do Apartheid, a luta em que estávamos irmanados, e de que vocês, infelizmente, se esqueceram.
Nestes corpos que vemos massacrados pelas vossas mãos, expõem a memória cruel das mãos que vos chacinavam, da mesma forma que vós nos chacinais. Essas vossas mãos transformaram-se PARA além do que se podia supor. E agora espelham semelhante carga inegável do mesmo ódio com que, em Fevereiro de 1981, um destacamento especial das Forças de Defesa e Segurança (SADF) do regime racista da África do Sul lançou um ataque contra as residências do Congresso Nacional Africano na Matola, nos arredores de Maputo.
Parecem aquelas mesmas mãos do Apartheid em incursões militares aqui em Maputo.
As mãos xenófobas deixam nos moçambicanos impressões digitais cruéis, da mesma forma que as mãos racistas as deixaram no seu rasto de destruição no Choupal, por destruidoras que são.
Ainda me resistem na memória as imagens fotográficas, no jornal “Notícias” e na revista “Tempo”, dos rostos dos soldados sul-africanos, com rostos pintados de graxa, abatidos na Matola, depois de assassinarem os nossos e os vossos.
Eu era miúdo. Lembro-me muito bem dessas imagens de terror, das tropas sul-africanas, dirigidas por Pieter Botha e Magnus Malan, a lançarem ataques contra o país, através de lança-granadas e armas ligeiras. Não são diferentes, porquanto mostram os corpos dos nossos concidadãos mortos pela vossa intolerância.
Se as mãos do Apartheid nos assassinavam por alegado pretexto de perseguirem membros do ANC refugiados em Moçambique, e que lutavam contra o referido regime segregacionista, torna-se-me impossível discernir o que preside ao vosso ódio, pois muitos destes a quem matais ressuscitaram de outras tantas mortes e golpes dos boeres.
não creio que vocês padeçam de suposta amnésia existencial, enquanto violentam os moçambicanos. Mas vejamos: em todo o vosso acto, com que golpeiam os moçambicanos, mais do que a dor que vocês nos causam, expõem-nos as sequelas do Apartheid, a luta em que estávamos irmanados, e de que vocês, infelizmente, se esqueceram.
Nestes corpos que vemos massacrados pelas vossas mãos, expõem a memória cruel das mãos que vos chacinavam, da mesma forma que vós nos chacinais. Essas vossas mãos transformaram-se PARA além do que se podia supor. E agora espelham semelhante carga inegável do mesmo ódio com que, em Fevereiro de 1981, um destacamento especial das Forças de Defesa e Segurança (SADF) do regime racista da África do Sul lançou um ataque contra as residências do Congresso Nacional Africano na Matola, nos arredores de Maputo.
Parecem aquelas mesmas mãos do Apartheid em incursões militares aqui em Maputo.
As mãos xenófobas deixam nos moçambicanos impressões digitais cruéis, da mesma forma que as mãos racistas as deixaram no seu rasto de destruição no Choupal, por destruidoras que são.
Ainda me resistem na memória as imagens fotográficas, no jornal “Notícias” e na revista “Tempo”, dos rostos dos soldados sul-africanos, com rostos pintados de graxa, abatidos na Matola, depois de assassinarem os nossos e os vossos.
Eu era miúdo. Lembro-me muito bem dessas imagens de terror, das tropas sul-africanas, dirigidas por Pieter Botha e Magnus Malan, a lançarem ataques contra o país, através de lança-granadas e armas ligeiras. Não são diferentes, porquanto mostram os corpos dos nossos concidadãos mortos pela vossa intolerância.
Se as mãos do Apartheid nos assassinavam por alegado pretexto de perseguirem membros do ANC refugiados em Moçambique, e que lutavam contra o referido regime segregacionista, torna-se-me impossível discernir o que preside ao vosso ódio, pois muitos destes a quem matais ressuscitaram de outras tantas mortes e golpes dos boeres.
UMA SOCIEDADE DE HIPÓCRITAS?
Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
“Por que te preocupas com pessoas dotadas de vazio, desprovidos de conteúdo? A melhor forma de lidar com os insignificantes é ficar indiferente PARA com as suas intentonas. Vêm melhor os que fingem que não vêm, porque não produzem inimigos. Inteligentes que fingem ser brutos, raras vezes produzem inimigos. E o silêncio é uma das terapias face aos detractores que emergem e pululam como cogumelos em solos propícios.
” Extraído de uma conversa com o amigo Nkulu
1. Realeza britânica versus Mugabe
Se a bússola médica não falhar, nasce este mês o novo bebé da família real britânica, sem dúvida um grande presente para os progenitores, o príncipe William e Kate. Até aqui não tenho nada contra o nacimento de qualquer bebé, seja ele um príncipe de Londres, um pé descalço, favelado, do gueto do Chamanculo, do “Canongola suja”, da Carrupeia ou Namicopo, do Brandão, do Inhamudima, do Chalambe, é mais uma massa pensante que contribuirá, que assim seja, para o endireitamento deste autêntico “Vale de Lágrimas”.
O que me cria uma revolta e indignação é a loucura da sociedade que, por causa do nascimento de um rebento da realeza britânica, perde à estribeira, um surto emocional que se repete e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já devia decretar incluir na lista enfermidades. A sociedade deixou de reagir às mortes e outras hecatombes na Síria, no Iraque, no Mar Mediterrâneo, na Somália, no Sudão, na Ucrânia, PARA apostarem o nome, sexo, peso, nome dos padrinhos, cor do cabelo e dos olhos, e até a hora do nascimento do(a) petiz.
26/04/2015
Ex-ministro de Dilma Rousseff diz que Partido dos Trabalhadores "roubou demais"
O ex-ministro brasileiro Carlos Lupi afirmou hoje que uma das razões da crise política do Brasil é que o Partido dos Trabalhadores (PT) "roubou demais", noticia a edição deste domingo do jornal 'O Estado de São Paulo'.
Lupi é presente do Partido Democrático dos Trabalhadores (PDT), que faz parte da coligação governamental, e foi ministro nos últimos anos da gestão de Lula da Silva (2003-2010).
A actual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, nomeou-o em 2011 para o cargo de ministro do Trabalho, mas Lupi demitiu-se em Dezembro desse ano, na sequência de suspeitas de corrupção, que acabaram por ser comprovadas.
O jornal brasileiro, a quem o ministro confirmou as afirmações, adianta que Carlos Lupi garantiu, numa acção privada do PDT, que o PT, liderado por Lula e Rousseff, "se acomodou" no poder.
"O PT acomodou-se. Eles não inventaram a corrupção, mas roubaram demais, exageraram e o seu projecto converteu-se num projecto de poder", afirmou Lupi.
O presidente do PDT referiu-se ao escândalo de corrupção da Petrobrás, que está a ser investigado e que, segundo cálculos da própria empresa, implica um desvio de 6.200 milhões de reais (cerca de 1.927 milhões de EUROS), na última década.
Lusa – 26.04.2015
"HISTÓRIA MILITAR DE ANGOLA"
Publicou-se em Luanda, em Abril de 2015, uma obra colectiva intitulada “História Militar de Angola”, coordenada pelo Tenente General Miguel Júnior e pelo Professor Manuel Maria Difuila, onde colaboram sete outros autores, todos Angolanos (Editora Kilombelombe).
É uma obra pioneira, a primeira sobre a história militar de Angola feita depois da independência e será uma referência incontornável PARA toda a historiografia futura.
Fazer a história militar de Angola é um desafio imenso, muito em particular quando falamos de uma obra que procura sintetizar 500 anos. É um desafio imenso porque, em primeiro lugar, o território angolano é muito diversificado e complexo, abarcando ao longo destes séculos sociedades muito variadas, com uma organização militar própria e adaptada às suas circunstâncias particulares.
Tudo se complica porque houve, não uma, mas muitos tipos de guerra e cada sociedade particular teve uma forma original de resistir à colonização e procurar preservar as suas tradições, cultura e autonomia possível.
Posted at 11:41 in Angola - Cabinda, História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0) ShareThis
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