sábado, 8 de março de 2014

O FRACASSO DO ASSASSINATO DE DLHAKAMA - FIM


OPERAÇÂO SATUNGIRA - PARTE II - Final
* O fracasso do assassinato de Dlhakama

Dizia eu que os jornalistas estavam à ilharga, a esfregar as maos de excitação e contentamento, tal era a certeza da iminiente "savimbizacao" de Afonso Dlhakama. Entretanto, alguém alertou ao general que a intencao das tropas de Xicalango era de tomar de assalto a sua residencia e assassina-lo junto com os seus. No m...esmo instante Dlhakama ordena a evacuacao imediata dos Mazangas, Macuianes, Pondecas, entre outros peso pesados do partido, cuja sua passagem do posto de controle ja ocupado em Mucodza foi objecto de sérias negociações, que incluiu alguns empurrões e rasteiras, visto que a intenção mesmo era de aniquilar toda lideranca suprema do movimento dentro de Satungira.
Enquanto Dlhakama estava ainda atrapalhado a orientar a evacuacao do restante pessoal, os comandos do Xicalango, num total de 70 homens aproximadamente, se esgueiravam sorrateira e silenciosamente para as matchessas, em manobras de cerco e flanquearam todas saidas do local. Segundo se apurou, os "donos da montanha" proibiram terminantemente que a guarnição do general alinhasse em formação de combate, aludindo que os espiritos protegeriam os hóspedes (toda a equipe do general), pelo que estes estavam na pratica apenas restritos ao quintal das matchessas, exceptuando o pessoal das cancelas. De repente, soam varios tiros a curta distancia por todos lados: era a guarda pessoal do lider da Renamo que entrava em accao contra os varios comandos que emergiram do nada entre os arbustros próximos. Num combate quase corpo a corpo e com Dlhakama ainda sentado numa cadeira como se estivesse a assistir um video game, os 14 guardas de Dlhakama conseguiram desbaratar os intrusos, abatendo 52 deles contra nenhuma perda dos guardiões perdizes. Quando Xicalango é comunicado do seu posto na antena que a operaçao fracassou, ordena um bombardeamento de saturação indiscriminado durante mais de uma hora, tendo Dlhakama se retirado junto do seu staff andando calmamente, deixando para trás todos os bens que incluiam viaturas. Depois dos bombardeamentos cegos, as forcas do comando acamponhadas por blindados, rolam em direccao as matchessas, encontrado-as abandonadas. Quando o ditador foi informado do fracasso da operação, ele soube a partir daquele momento que tinha se metido num grande sarilho! A festa do Monte Verde foi cancelada e o ditador regressou abruptamente a Maputo. As tropas do Xicalango tentaram encetar uma perseguição pelas montanhas e foi ai que entraram em accao os "espiritos da montanha". Mas os sequazes do ditador tentaram um plano B, seguindo dicas do Xicalango, alegando que matando o patriarca e régulo Magunde, o pai do Dlhakama, era a "arma secreta" do general para ser vencido, o que também nao deu resultado nenhum porque isso era totalmente falso e fantasioso. Volvidos alguns dias, Guebuza envia a Gorongosa o seu cunhado, o tenente-general na reserva Tobias Dai, ex-ministro da Defesa, para coordenar uma super operacao especial que envolvia tropas de elite mercenarias zimbabweanas e muito provalmente angolanas mas em uniforme das fadm. Tobias Dai foi estrategicamente escalado em Gorongosa como chefe de campanha do partido para as autárquicas mas isso era um disfarce para enganar os distraidos. Mas todas as tentativas dos comandos para escalar a serra resultaram num fracasso retumbante e foram repelidas com tremendas baixas incluindo a captura de consideráveis quantidade de armas. Lembro-me de uma vez quando chegaram ao hospital local em plena manha varios militares feridos terrivelmente e a gritar de forma ruidosa feito criancas chorosas, fazendo os utentes fugir de horror e panico. Agora querem tentar usar super armas proibidas pela convencao de viena como o temivel lanca-chamas russo "buratino", com intuito de abrir passagem pelas montanhas mas nenhuma ciencia vencera o espirito da montanha de Gorongosa. (Fim)
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