Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) desmentiu hoje notícias postas a circular nas redes sociais, tais como Facebook, alegando que Afonso Dhlakama, líder da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique e antigo movimento rebelde, ter-se-ia recenseado como eleitor na semana passada na vila de Inhaminga, no distrito de Cheringoma, na província central de Sofala.O chefe do gabinete de Imprensa do STAE, Lucas José, é citado pela AIM a dizer ter contactado com o director do STAE em Cheringoma que refutou categoricamente que Dhlakama tenha-se recenseado em Inhaminga ou em qualquer outro posto de recenseamento eleitoral naquele distrito.
O director do STAE em Cheringoma confirmou apenas a ocorrência, no Domingo, de um tiroteio em Inhaminga entre as forças governamentais e os homens armados da Renamo.
Refira-se que se Dhlakama quiser concorrer como candidato presidencial da Renamo para as eleições presidenciais agendas as para 15 de Outubro próximo ele deverá se recensear como eleitor. Apenas os cidadãos que se tenham recenseado são elegíveis para concorrer às eleições presidenciais ou parlamentares.
O recenseamento eleitoral arrancou a 15 de Fevereiro em todo o país, e o seu término está agendado para 29 de Abril próximo. Assim sendo, Dhlakama ainda tem seis semanas para se recensear.
Dhlakama foi visto publicamente pela última vez em meados de Outubro e o ano passado, na antiga base em Satunjira, no distrito de Gorongosa.
Desde que as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique ocuparam Satunjira, a 21 de Outubro último, o paradeiro de Dhlakama é dado como desconhecido.
Acredita-se que ele esteja refugiado na serra da Gorongosa, onde continua a manter contacto telefónico com outros líderes da Renamo e alguns jornalistas.
Na semana passada, o porta-voz nacional da Renamo, Fernando Mazanga, insistiu que Dhlakama está vivo e que deverá reaparecer em público brevemente.
(RM/AIM)
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