Depois do Governo ter aberto espaço da presença de observadores internacionais para monitorar o cessar-fogo, está manhã foram vistos ao longo da Estrada Nacional 4, que liga Africa do Sul e Maputo, blindados das forças de manutenção de paz da ONU a seguir para a capital moçambicana.
No diálogo havido ontem, o chefe da delegação governamental, José Pacheco, revelou ontem à imprensa que os peritos militares de ambos lados deverão trazer à mesa uma proposta concreta sobre os mecanismos de cessação dos ataques, bem como o papel dos observadores internacionais.
“Da parte do Governo, não há nenhum inconveniente. Se isso dá conforto a Renamo, o Governo está aberto à presença de observadores internacionais para o processo específico de cessação dos ataques da Renamo a cidadãos indefesos e às Forças de Defesa e Segurança. Mas, os militares vão poder trazer uma proposta concreta sobre como é que isso vai acontecer e qual será o papel de possíveis observadores que possam participar nesta parte específica de cessação dos ataques”, afirmou José Pacheco.
Explicou que o ponto debatido na ronda de ontem diz respeito às Forças de Defesa e Segurança (FDS), com o Governo a colocar na mesa como questão prévia o repúdio ao ataque perpetrado domingo pelos homens armados da Renamo em Inhaminga, província de Sofala, contra as tropas governamentais que se encontravam numa missão de reabastecimento em víveres.
Com este ataque, segundo José Pacheco, a Renamo mais uma vez mostrou o seu carácter violento, o que contrasta com os discursos dos seus dirigentes de que é pela paz, estabilidade e consolidação da democracia no país.
No debate do ponto sobre as Forças de Defesa e Segurança, as partes mantêm o consenso de que os ataques da Renamo devem parar imediatamente e avançar-se para o processo do desarmamento dos seus homens.
“Neste sentido, os especialistas militares deveriam ter espaço para, a nível das técnicas militares, trabalharem os instrumentos que irão levar à cessação dos ataques da Renamo contra as Forças de Defesa e Segurança e cidadão indefesos. Terminamos o diálogo com a plataforma estabelecida de que os peritos militares vão fazer o seu trabalho e na sexta-feira apresentar o relatório em sede do diálogo para podermos olhar para os passos que nos poderão levar à cessação dos ataques e restabelecimento da vida”, disse.
Estas discussões culminarão com o fim dos ataques da Renamo, enquadramento, reinserção social e ocupação dos elementos residuais de segurança do partido de Afonso Dhlakama na sociedade e nas instituições em função das suas capacidades.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, disse que o mais importante assunto discutido ontem na mesa do diálogo foi a necessidade urgente do fim dos ataques.
“As duas partes e os observadores disseram que é fundamental o cessar-fogo para trazer a tranquilidade ao nosso povo e a todos nós. Nestes termos, também tivemos a ocasião de começarmos a apreciar a resposta do Governo em relação aos pontos de referência. No cômputo geral, as partes concordaram que há necessidade da intervenção de terceira parte para resolvermos a situação prevalecente. Assim, nós criamos uma subcomissão constituída pelos peritos militares e outros quadros que fazem parte das duas delegações para ajudar a harmonizar os termos de referência”, afirmou.
Saimone Macuiana confirmou que as duas delegações voltam a reunir-se na sexta-feira para avaliarem o trabalho realizado pelos peritos militares. Disse tratar-se de um trabalho que exige muita tranquilidade e paciência, mas é possível que as duas partes cheguem a um acordo.
Questionado se a Renamo ainda mantém a sua proposta de se incluir no diálogo, como observadores internacionais, alguns países por ela identificados, Macuiana disse tratar-se de um assunto que deve ser remetido ao trabalho que os peritos militares irão realizar e em função disso tomar-se uma posição em relação a esses países.
No diálogo havido ontem, o chefe da delegação governamental, José Pacheco, revelou ontem à imprensa que os peritos militares de ambos lados deverão trazer à mesa uma proposta concreta sobre os mecanismos de cessação dos ataques, bem como o papel dos observadores internacionais.
“Da parte do Governo, não há nenhum inconveniente. Se isso dá conforto a Renamo, o Governo está aberto à presença de observadores internacionais para o processo específico de cessação dos ataques da Renamo a cidadãos indefesos e às Forças de Defesa e Segurança. Mas, os militares vão poder trazer uma proposta concreta sobre como é que isso vai acontecer e qual será o papel de possíveis observadores que possam participar nesta parte específica de cessação dos ataques”, afirmou José Pacheco.
Explicou que o ponto debatido na ronda de ontem diz respeito às Forças de Defesa e Segurança (FDS), com o Governo a colocar na mesa como questão prévia o repúdio ao ataque perpetrado domingo pelos homens armados da Renamo em Inhaminga, província de Sofala, contra as tropas governamentais que se encontravam numa missão de reabastecimento em víveres.
Com este ataque, segundo José Pacheco, a Renamo mais uma vez mostrou o seu carácter violento, o que contrasta com os discursos dos seus dirigentes de que é pela paz, estabilidade e consolidação da democracia no país.
No debate do ponto sobre as Forças de Defesa e Segurança, as partes mantêm o consenso de que os ataques da Renamo devem parar imediatamente e avançar-se para o processo do desarmamento dos seus homens.
“Neste sentido, os especialistas militares deveriam ter espaço para, a nível das técnicas militares, trabalharem os instrumentos que irão levar à cessação dos ataques da Renamo contra as Forças de Defesa e Segurança e cidadão indefesos. Terminamos o diálogo com a plataforma estabelecida de que os peritos militares vão fazer o seu trabalho e na sexta-feira apresentar o relatório em sede do diálogo para podermos olhar para os passos que nos poderão levar à cessação dos ataques e restabelecimento da vida”, disse.
Estas discussões culminarão com o fim dos ataques da Renamo, enquadramento, reinserção social e ocupação dos elementos residuais de segurança do partido de Afonso Dhlakama na sociedade e nas instituições em função das suas capacidades.
Por seu turno, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, disse que o mais importante assunto discutido ontem na mesa do diálogo foi a necessidade urgente do fim dos ataques.
“As duas partes e os observadores disseram que é fundamental o cessar-fogo para trazer a tranquilidade ao nosso povo e a todos nós. Nestes termos, também tivemos a ocasião de começarmos a apreciar a resposta do Governo em relação aos pontos de referência. No cômputo geral, as partes concordaram que há necessidade da intervenção de terceira parte para resolvermos a situação prevalecente. Assim, nós criamos uma subcomissão constituída pelos peritos militares e outros quadros que fazem parte das duas delegações para ajudar a harmonizar os termos de referência”, afirmou.
Saimone Macuiana confirmou que as duas delegações voltam a reunir-se na sexta-feira para avaliarem o trabalho realizado pelos peritos militares. Disse tratar-se de um trabalho que exige muita tranquilidade e paciência, mas é possível que as duas partes cheguem a um acordo.
Questionado se a Renamo ainda mantém a sua proposta de se incluir no diálogo, como observadores internacionais, alguns países por ela identificados, Macuiana disse tratar-se de um assunto que deve ser remetido ao trabalho que os peritos militares irão realizar e em função disso tomar-se uma posição em relação a esses países.
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