MEU MUITO OBRIGADO AO COMITÉ CENTRAL
Ao longo dos debates que iniciaram na reunião dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional até à reunião do Comité Central, com uma paciência e tolerância sem igual, vimos como cada participante que se fez ao pódio, em liberdade e tranquilidade, não só exprimiu tudo quanto lhe ia na alma, como também teve todo o tempo de que necessitou para o fazer!
Confesso, senhor Presidente, que por alguns instantes, recorri a todos
os esforços possíveis e imaginários para encontrar ali, o Guebuza ditador, o Gue-
buza intolerante, o Guebuza inimigo do diálogo que durante muito tempo foi retratado em certos meios da nossa comunicação social, particularmente nesta Cidade de Maputo, mas em vão! Curiosamente, a nata dos mentores de toda essa saga contra si
senhor Presidente, estava ali, com microfones ao seu alcance, com uma audiência de luxo e a mais apropriada para o debate de assuntos partidários, todavia, não sei
se por cobardia ou por "timidez", não tugiu nem mugiu!
Reitero os meus agradecimentos ao Partido FRELIMO e ao Comité Central, pela capacidade e lucidez de, através de um processo democrático, justo e transparente, por terem sabido exprimir de uma forma clara e convincente, a vontade e a determinação deste nosso maravilhoso Povo, de tudo fazer e contra tudo lutar, para que os destinos desta Pérola do Índico, encontrem nos seus melhores filhos, a genuína liderança.
Aos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, que, nesta gloriosa epopeia onde mais uma vez o nosso Partido fez história, tal como ontem, deram-nos a segurança de que, não importam as vestes nem as cores em que o perigo, ou a ameaça se
aproximem do direito dos moçambicanos de se sentirem sempre livres e donos do seu destino, estarão sempre firmes e atentos, e sempre comprometidos com a causa que os levou a pegar em armas, a lutar e a morrer. Desta feita, vai o meu muito obrigado a esses gloriosos jovens do 25 de Setembro de 1964, não obstante as ervas daninhas que muitas vezes despontam ao longo do processo!
Infelizmente, vimos desfilar do lado errado da marcha, militantes de primeira hora, gente que nos habituou e nos inspirou nos ideais nacionalistas, patrióticos, que nos induziu ao longo do tempo a assumir uma postura de seriedade, fidelidade e lealdade para com o Partido,
suas instituições e para com o Povo, e uma aversão pelo colonialismo e neocolo-
nialismo nas suas múltiplas facetas.
Obrigado Juventude, essa Seiva da Nação por quem o futuro risonho desta Pérola
do Índico, grita e espera! Obrigado à Mulher Moçambicana, que mesmo que por
vezes a timoneira pestaneje mais do que o necessário, no seu regalo, com firmeza
e segurança, transporta a determinação e a convicção que nos dão sempre a certeza da vitória.
Uma preocupação fica-me e que na hora de terminar esta minha prosa, desejo partilhar com todos, em forma de perguntas.
Será que era mesmo necessário todo aquele rosário de insultos e diabolização à
figura de Armando Guebuza que por muito tempo alimentou as páginas de alguns
periódicos e redes sociais desta Cidade?
Será que alguém, não escondido atrás de artigo de um jornal, pode vir ao público e para num debate aberto e participado, apresentar um único exemplo concreto, ou então argumento que nos convençam que este País está em crise como durante muito tempo pretenderam sugerir?
Se tudo o que foi dito e propalado, não tem defesa sustentável, qual era então o
objectivo de tanta saga?
Cidadãos livres, que pretenderam abrir a boca ou então escrever para questionar ou condenar tais actos foram chamados ou, G40, lambe-botas, desesperados, macuacuinhas, e toda a gama de adjectivos depreciativos, numa clara indicação de que quem não partilhasse dos seus pontos de vista, não tinha direito à palavra.
O que é que há de mais, que nós não sabemos, assim de tão forte, que levou
determinadas pessoas, não só a forçar a candidatura de uma pessoa, a ponto de se tornarem tão impiedosos e tão maquiavélicos na sua tentativa de silenciar tudo e todos os que ousassem pensar diferente?
Ou a procissão de insultos e calúnias que viemos a assistir, tinham em vista a mobilização dos incautos para uma "mudança" já que no País estava tudo mal, e a figura da candidatura, apareceria como a salvadora nacional?
Já bem no fim desta minha prosa, num diz-se, diz-se que, chegam notícias de que, um grupo de pessoas que se sentiu derrotado nas deliberações do Comité Central, viraram búfalos feridos que até ameaçam dentro de algum tempo, tornar este País ingovernável, com índices de criminalidade a subir e com levantamentos populares à mistura.
Com gente sem escrúpulos, tudo é possível e nessas circunstâncias, só a UNIDADE, TRABALHO, VIGILÂNCIA dos moçambicanos podem dar a volta a mais esta ameaça.
Ao cidadão Armando Emílio Guebuza, Presidente do Partido FRELIMO e Presidente da República, queria aqui e de uma forma especial, saudar e agradecer pela lição de paciência, tolerância e democracia que deu a todos nós!
Com o pretexto de violação dos Estatutos do Partido (que nunca existiu), através de cartas e abaixo-assinados, com argumentos que atingiram em alguns momentos
as raias do ridículo, impugnaram a indicação dos pré-candidatos a candidato à Presidência da República!
Paradoxalmente, os arautos deste legalismo de conveniência, à margem da lei, dos Estatutos da FRELIMO, da lógica e da racionalidade, exigiram a sua participação no Comité Central (órgão a que não pertencem), e com direito a palavra!
Como se não bastasse, exigiram que a Comissão Eleitoral integrasse fiscais de sua confiança, e o senhor, senhor Presidente Armando Emílio Guebuza, não só anuiu como também foi mais longe, permitindo que o escrutínio fosse público!
as raias do ridículo, impugnaram a indicação dos pré-candidatos a candidato à Presidência da República!
Paradoxalmente, os arautos deste legalismo de conveniência, à margem da lei, dos Estatutos da FRELIMO, da lógica e da racionalidade, exigiram a sua participação no Comité Central (órgão a que não pertencem), e com direito a palavra!
Como se não bastasse, exigiram que a Comissão Eleitoral integrasse fiscais de sua confiança, e o senhor, senhor Presidente Armando Emílio Guebuza, não só anuiu como também foi mais longe, permitindo que o escrutínio fosse público!
Ao longo dos debates que iniciaram na reunião dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional até à reunião do Comité Central, com uma paciência e tolerância sem igual, vimos como cada participante que se fez ao pódio, em liberdade e tranquilidade, não só exprimiu tudo quanto lhe ia na alma, como também teve todo o tempo de que necessitou para o fazer!
Confesso, senhor Presidente, que por alguns instantes, recorri a todos
os esforços possíveis e imaginários para encontrar ali, o Guebuza ditador, o Gue-
buza intolerante, o Guebuza inimigo do diálogo que durante muito tempo foi retratado em certos meios da nossa comunicação social, particularmente nesta Cidade de Maputo, mas em vão! Curiosamente, a nata dos mentores de toda essa saga contra si
senhor Presidente, estava ali, com microfones ao seu alcance, com uma audiência de luxo e a mais apropriada para o debate de assuntos partidários, todavia, não sei
se por cobardia ou por "timidez", não tugiu nem mugiu!
Reitero os meus agradecimentos ao Partido FRELIMO e ao Comité Central, pela capacidade e lucidez de, através de um processo democrático, justo e transparente, por terem sabido exprimir de uma forma clara e convincente, a vontade e a determinação deste nosso maravilhoso Povo, de tudo fazer e contra tudo lutar, para que os destinos desta Pérola do Índico, encontrem nos seus melhores filhos, a genuína liderança.
Aos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, que, nesta gloriosa epopeia onde mais uma vez o nosso Partido fez história, tal como ontem, deram-nos a segurança de que, não importam as vestes nem as cores em que o perigo, ou a ameaça se
aproximem do direito dos moçambicanos de se sentirem sempre livres e donos do seu destino, estarão sempre firmes e atentos, e sempre comprometidos com a causa que os levou a pegar em armas, a lutar e a morrer. Desta feita, vai o meu muito obrigado a esses gloriosos jovens do 25 de Setembro de 1964, não obstante as ervas daninhas que muitas vezes despontam ao longo do processo!
Infelizmente, vimos desfilar do lado errado da marcha, militantes de primeira hora, gente que nos habituou e nos inspirou nos ideais nacionalistas, patrióticos, que nos induziu ao longo do tempo a assumir uma postura de seriedade, fidelidade e lealdade para com o Partido,
suas instituições e para com o Povo, e uma aversão pelo colonialismo e neocolo-
nialismo nas suas múltiplas facetas.
Obrigado Juventude, essa Seiva da Nação por quem o futuro risonho desta Pérola
do Índico, grita e espera! Obrigado à Mulher Moçambicana, que mesmo que por
vezes a timoneira pestaneje mais do que o necessário, no seu regalo, com firmeza
e segurança, transporta a determinação e a convicção que nos dão sempre a certeza da vitória.
Uma preocupação fica-me e que na hora de terminar esta minha prosa, desejo partilhar com todos, em forma de perguntas.
Será que era mesmo necessário todo aquele rosário de insultos e diabolização à
figura de Armando Guebuza que por muito tempo alimentou as páginas de alguns
periódicos e redes sociais desta Cidade?
Será que alguém, não escondido atrás de artigo de um jornal, pode vir ao público e para num debate aberto e participado, apresentar um único exemplo concreto, ou então argumento que nos convençam que este País está em crise como durante muito tempo pretenderam sugerir?
Se tudo o que foi dito e propalado, não tem defesa sustentável, qual era então o
objectivo de tanta saga?
Cidadãos livres, que pretenderam abrir a boca ou então escrever para questionar ou condenar tais actos foram chamados ou, G40, lambe-botas, desesperados, macuacuinhas, e toda a gama de adjectivos depreciativos, numa clara indicação de que quem não partilhasse dos seus pontos de vista, não tinha direito à palavra.
O que é que há de mais, que nós não sabemos, assim de tão forte, que levou
determinadas pessoas, não só a forçar a candidatura de uma pessoa, a ponto de se tornarem tão impiedosos e tão maquiavélicos na sua tentativa de silenciar tudo e todos os que ousassem pensar diferente?
Ou a procissão de insultos e calúnias que viemos a assistir, tinham em vista a mobilização dos incautos para uma "mudança" já que no País estava tudo mal, e a figura da candidatura, apareceria como a salvadora nacional?
Já bem no fim desta minha prosa, num diz-se, diz-se que, chegam notícias de que, um grupo de pessoas que se sentiu derrotado nas deliberações do Comité Central, viraram búfalos feridos que até ameaçam dentro de algum tempo, tornar este País ingovernável, com índices de criminalidade a subir e com levantamentos populares à mistura.
Com gente sem escrúpulos, tudo é possível e nessas circunstâncias, só a UNIDADE, TRABALHO, VIGILÂNCIA dos moçambicanos podem dar a volta a mais esta ameaça.
Gabriel Muthombeni
JORNAL DOMINGO – 16.03.2014
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