NUM ESPECTACULAR ATAQUE DESENCADEADO DOMINGO PASSADO
FILIMÃO SAVECA
Um comandante da Força de Intervenção Rápida (FIR) conta-se entre as vítimas mortais de uma emboscada efectuada por homens armados supostamente da Renamo na manhã de domingo passado na região de Chotobué, no perigoso troço entre Muxúnguè e Rio Save, na província central de Sofala.
Outros dois militares, incluindo o “ajudante de campo” do comandante da FIR, pereceram na refrega travada a aproximadamente 50 quilómetros da vila-sede do distrito de Muxúnguè, segundo testemunhas que integravam a coluna de viaturas militares e civis atacada naquela manhã (por volta das nove horas).
Apesar da espectacularidade e gravidade da ocorrência, que segundo testemunhas saldou-se também em “dezenas de feridos”, a mesma não mereceu parangonas na media local por esta ter reservado destaque ao acidente aéreo envolvendo uma aeronave da LAM que se despenhou em Rundo, na Faixa do Caprivi, Namíbia, no dia 29 de Novembro, matando 33 pessoas, incluindo 16 moçambicanos.
04/12/2013
Confrontos na Comarca Central de Luanda deixam nove mortos e 22 feridos
Ao contrário das vezes anteriores, este confronto resulta da luta pelo controlo do mando da cadeia onde circulam estupefacientes e armas brancas.
Ao contrário das rebeliões anteriores, agora o porta-voz dos Serviços Prisionais, Menezes Cassoma, veio a público informar que três dos 22 feridos na rixa encontram-se em estado grave e a receber tratamento hospitalar.
Dos nove mortos, sete já foram identificados e sabe-se que a rixa começou depois de um grupo de reclusos ter ateado fogo aos colchões.
A Voz da América ouviu o activista cívico Nito Alves que esteve preso naquela comarca durante mais de 40 dias.
Para Alves a causa dos conflitos entre os reclusos é o controlo do mando da cadeia.
Uma situação que se agrava pelo facto de circular estupefaciente s e armas brancas dentro das casernas, além do excesso de lotação do estabelecimento: “estive preso na Comarca Central de Luanda e tivemos direito a diazepam, liamba fósforos, cigarros e quem pôe as coisas são os próprios policias que são corruptos autênticos; os nossos familiares dão dinheiro eles deixam entrar até facas e laminas” frisou.
Dos nove mortos, sete já foram identificados e sabe-se que a rixa começou depois de um grupo de reclusos ter ateado fogo aos colchões.
A Voz da América ouviu o activista cívico Nito Alves que esteve preso naquela comarca durante mais de 40 dias.
Para Alves a causa dos conflitos entre os reclusos é o controlo do mando da cadeia.
Uma situação que se agrava pelo facto de circular estupefaciente s e armas brancas dentro das casernas, além do excesso de lotação do estabelecimento: “estive preso na Comarca Central de Luanda e tivemos direito a diazepam, liamba fósforos, cigarros e quem pôe as coisas são os próprios policias que são corruptos autênticos; os nossos familiares dão dinheiro eles deixam entrar até facas e laminas” frisou.
ATAQUE A TICA(video)
PRIMEIRA-DAMA VISITA FAMÍLIAS ENLUTADAS(video)
Tenham vergonha! Deixem a Televisão e vão a pé! Quando é que vão visitar os familliares dos mortos pela FIR, durante as eleições? Tal como há moçambicanos vivos melhores que outros, também há moçambicanos mortos, uns melhores que outros.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Projeto agrário apoiado pelo Brasil é alvo de críticas em Moçambique
"Com a ambição de ser um celeiro de alimentos para um dos países mais pobres do mundo, o ProSavana planeja revolucionar a produção agrícola no Corredor de Nacala(...)", escrevem Andrea Fama e Cecilia Anesi, responsáveis pela pesquisa de campo do programa Innovation in DevelopmentReporting, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, 30-11-3013.
Eis o artigo.
Um projeto de produção de alimentos em Moçambique, com financiamento do Brasil, vem recebendo criticas de pequenos agricultores e entidades deste país do leste africano, ex-colônia portuguesa.
Com a ambição de ser um celeiro de alimentos para um dos países mais pobres do mundo, o ProSavana planeja revolucionar a produção agrícola no Corredor de Nacala, uma área fértil no norte de Moçambique com 14,5 milhões de hectares (equivalente ao Estado do Ceará).
As características da região, parecidas às do cerrado, facilitaram o envolvimento do governo brasileiro.
PERFIL DO NOVO EDIL DE NAMPULA
Natural de Nampula, onde nasceu a 2 de Junho de1973, Mahamudo Amurane é licenciado em Administração de Empresas pela Universidade Católica de Minas Gerais , Brasil.
Trabalha como consultor independente na prestação de serviços na área de planificação, orçamentação, execução, monitoria, avaliação e processos de gestão do sector público.
Entre 2007 a 2012 exerceu a função de assessor financeiro da direcção provincial de Educação e Cultura de Sofala. E é, igualmente, agente económico no sector farmacêutico.
Ao intervir publicamente pouco depois dos órgãos eleitores divulgarem os resultados do pleito autárquico do pretérito domingo, Amurane afirmou estar plenamente identificado com os desafios mais prementes que a cidade de Nampula enfrenta actualmente e garantiu que a sua prioridade consistirá na erradicação imediata do lixo que asfixia os munícipes.
WAMPHULA FAX – 04.12.2013
Votámos mal!
XIPALAPALA Por: João de Sousa
Não sei se a Frelimo vai considerar as declarações de Pascoal Mocumbi, um dos veteranos do partido no poder, veiculadas pela comunicação social a propósito das eleições autárquicas de inoportunas. Nem sei mesmo se vão repreender aquele que de 1987 a 1994 foi Ministro dos Negócios Estrangeiros e posteriormente (de 1994 a 2004) exerceu a função de Primeiro-ministro de Moçambique. É que Pascoal Mocumbi, sem papas na língua, em plena festa eufórica de comemoração de resultados, foi directo ao assunto. Disse que os seus camaradas do partido tinham votado mal. E mais. Que os resultados mostram que pode haver uma rotação no exercício do poder.Tenho para mim, a julgar pelas adjectivações em curso, que o nosso médico de profissão ainda acaba por cair (se é que não caiu já) no rol dos “apóstolos da desgraça”. Das palavras de Pascoal Mocumbi devo concluir (desculpem-me se estou errado) que muitos dos membros ou simpatizantes da Frelimo decidiram apresentar um cartão vermelho ao partido no poder. Não o cartão vermelho da Frelimo, mas sim aquele que os árbitros mostram aos jogadores que cometem uma infracção perigosa e que os obriga a abandonarem o relvado de jogo. Não votaram no “batuque e na maçaroca”. E como o voto é secreto, vai ser difícil identificar quem não votou no partido dos “camaradas”.
CANAL DE MOÇAMBIQUE nº 229 de 04.12.2013 - Já nas bancas em Moçambique
Tailandesa Italthai ganha concessão de 525 quilómetros de linha-férrea no centro de Moçambique
A empresa tailandesa Italthai Engineering ganhou o concurso para a construção de uma linha férrea de 525 quilómetros no centro de Moçambique, orçada em cerca de 2,6 mil milhões de euros, anunciou o Conselho de Ministros moçambicano.
Em comunicado divulgado após a sessão semanal, o Conselho de Ministros moçambicano afirmou na terça-feira que a Italthai Engineering terá a cargo a construção do Porto de Macuse, província de Quelimane, centro do país, e da respetiva linha férrea até ao distrito de Moatize, província de Tete, rica em carvão.
"O decreto aprovado estabelece uma base legal que permita a concessão, a um operador privado, da construção, operação, manutenção e gestão das linhas ferroviárias de Moatize a Macuse e exploração comercial do serviço de transporte ferroviário de carga e de passageiros", refere a nota de imprensa do Conselho de Ministros moçambicano.
LUSA – 04.12.2013
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