Em Tica, província de Sofala
Homens armados que se supõem sejam da Renamo, atacaram esta madrugada o posto Administrativo de Tica, no troco entre Dondo-Mafambisse província de Sofala, havendo informações de terem levado consigo diversos bens, entre os quais quantidades consideráveis de medicamentos.
Segundo fontes do Canalmoz em Sofala, os homens armados atacaram igualmente a sede do governo local e o posto da Polícia da República de Mocambique (PRM) de Tica. Não há relatos sobre a existência de vítimas mortais ou feridos em consequência do ataque.
Igualmente não há mais detalhes sobre danos materiais.
Em contacto com o Comando Provincial da PRM em Sofala, esta entidade não confirma nem desmente o ataque, prometendo dar explicações ao Canalmoz, dentro de duas horas, quando o director da Ordem, Aquelasse Kapangula, a pessoa indicada a falar a Imprensa sair da reunião da Direcção em que se encontrava. Noticia em actualização. (BA)
Homens armados que se supõem sejam da Renamo, atacaram esta madrugada o posto Administrativo de Tica, no troco entre Dondo-Mafambisse província de Sofala, havendo informações de terem levado consigo diversos bens, entre os quais quantidades consideráveis de medicamentos.
Segundo fontes do Canalmoz em Sofala, os homens armados atacaram igualmente a sede do governo local e o posto da Polícia da República de Mocambique (PRM) de Tica. Não há relatos sobre a existência de vítimas mortais ou feridos em consequência do ataque.
Igualmente não há mais detalhes sobre danos materiais.
Em contacto com o Comando Provincial da PRM em Sofala, esta entidade não confirma nem desmente o ataque, prometendo dar explicações ao Canalmoz, dentro de duas horas, quando o director da Ordem, Aquelasse Kapangula, a pessoa indicada a falar a Imprensa sair da reunião da Direcção em que se encontrava. Noticia em actualização. (BA)
CANALMOZ – 04.12.2013
NOTA: Já não se trata da EN1. Mas da EN6 - Beira/Chimoio e a cerca de 70 Km daquela cidade.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
(Click na imagem para ampliar)
04/12/2013
Governo saúda “brutalidade” da Polícia durante período eleitoral
Durante o período eleitoral a Polícia assassinou e feriu inocentes. O Governo está satisfeito
Depois de a Polícia ter assassinado, ferido cidadãos inocentes e sequestrado urnas durante o processo eleitoral, o que lhe valeu muitas críticas vindas de todos os quadrantes, o Governo veio a público esta terça-feira para congratular-se com o trabalho da Polícia durante o processo.
Durante o processo eleitoral estranhamente a Polícia tomou total protagonismo do processo com actuações inexplicáveis que acabaram em assassinatos. Nesta terça-feira, o Conselho de Ministros, reunido na sua 40.ª sessão ordinária, saudou a actuação das Forças de Defesa e Segurança.
Várias foram as críticas à actuação policial fundamentada pela detenção de políticos e seus delegados de candidatura, invasão e inviabilização de comícios da oposição. Tal actuação viria a ser coroada com o baleamento de cidadãos em Quelimane e Mocuba. Há até jornalistas que foram detidos sem aparente explicação.
O porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, disse no habitual briefing à Imprensa que o Governo saudava a actuação da Polícia “O Conselho de Ministros saudou as Forças de Defesa e Segurança por terem garantido a ordem e tranquilidade públicas ao longo de todo o período eleitoral”, disse Alberto Nkutumula.
Depois de a Polícia ter assassinado, ferido cidadãos inocentes e sequestrado urnas durante o processo eleitoral, o que lhe valeu muitas críticas vindas de todos os quadrantes, o Governo veio a público esta terça-feira para congratular-se com o trabalho da Polícia durante o processo.
Durante o processo eleitoral estranhamente a Polícia tomou total protagonismo do processo com actuações inexplicáveis que acabaram em assassinatos. Nesta terça-feira, o Conselho de Ministros, reunido na sua 40.ª sessão ordinária, saudou a actuação das Forças de Defesa e Segurança.
Várias foram as críticas à actuação policial fundamentada pela detenção de políticos e seus delegados de candidatura, invasão e inviabilização de comícios da oposição. Tal actuação viria a ser coroada com o baleamento de cidadãos em Quelimane e Mocuba. Há até jornalistas que foram detidos sem aparente explicação.
O porta-voz do Conselho de Ministros, Alberto Nkutumula, disse no habitual briefing à Imprensa que o Governo saudava a actuação da Polícia “O Conselho de Ministros saudou as Forças de Defesa e Segurança por terem garantido a ordem e tranquilidade públicas ao longo de todo o período eleitoral”, disse Alberto Nkutumula.
CANALMOZ – 04.12.2013
Governo de Moçambique aprova entrega a privados da construção de linha de caminho-de-ferro Moatize-Macuse
A construção da linha de caminho-de-ferro de Moatize, em Tete, a Macuse, na Zambézia, numa extensão de 525 quilómetros e do respectivo terminal portuário vai ser adjudicada a privados, anunciou terça-feira o porta-voz do governo de Moçambique.
Alberto Nkutumula adiantou ter o governo reunido em Conselho de Ministros aprovado o decreto que estabelece os termos de concessão da linha ferroviária Moatize/Macuse bem como das infra-estruturas do terminal portuário de Macuse, no distrito de Namacurra, na província da Zambézia.
Citado pelo matutino Notícias de Maputo, Nkutumula adiantou que o referido decreto estabelece a base legal que permite a concessão, a um operador privado, da construção, operação, manutenção e gestão das infra-estruturas a serem erguidas, bem como a sua exploração comercial.
O jornal adiantou que este projecto tem um custo estimado de 3,5 mil milhões de dólares e que o grupo tailandês Italthai Engineering tem sido apontado como o mais bem colocado para a execução deste projecto.
O grupo tailandês conta com a concorrência do consórcio CLZ (Zambezi Logistics Consortium), formado pelas empresas China Communications Construction Company (CCCC), Aurizon da Austrália e Investe Logística de Moçambique e ainda o grupo SPI/Patel Engineering/Grindrod com capitais indianos e sul-africanos.
Macauhub – 04.12.2013
Alberto Nkutumula adiantou ter o governo reunido em Conselho de Ministros aprovado o decreto que estabelece os termos de concessão da linha ferroviária Moatize/Macuse bem como das infra-estruturas do terminal portuário de Macuse, no distrito de Namacurra, na província da Zambézia.
Citado pelo matutino Notícias de Maputo, Nkutumula adiantou que o referido decreto estabelece a base legal que permite a concessão, a um operador privado, da construção, operação, manutenção e gestão das infra-estruturas a serem erguidas, bem como a sua exploração comercial.
O jornal adiantou que este projecto tem um custo estimado de 3,5 mil milhões de dólares e que o grupo tailandês Italthai Engineering tem sido apontado como o mais bem colocado para a execução deste projecto.
O grupo tailandês conta com a concorrência do consórcio CLZ (Zambezi Logistics Consortium), formado pelas empresas China Communications Construction Company (CCCC), Aurizon da Austrália e Investe Logística de Moçambique e ainda o grupo SPI/Patel Engineering/Grindrod com capitais indianos e sul-africanos.
Macauhub – 04.12.2013
A QUEM INTERESSA UM GOLPE?
Analisando os últimos acontecimentos de instabilidade sociopolítica em Moçambique (2013), poderemos equacionar alguns itens baseados em factos noticiados pelos media locais e internacionais e de outras fontes populares.
Esse pressuposto surge por vislumbrar-se um incentivo, na maioria da comunicação social em Moçambique, a um golpe ao actual Presidente do país, no poder desde 2005 (2004). Nesse contexto infere-se que essa situação de críticas muito violentas ao Presidente possam ser uma tentativa de isolar a liderança governativa do país, mobilizando os mais ‘distraídos’ a um levantamento em manifestações de rua, organizadas de dentro, com apoio exterior, imitando as ditas primaveras árabes.
Esse pressuposto surge por vislumbrar-se um incentivo, na maioria da comunicação social em Moçambique, a um golpe ao actual Presidente do país, no poder desde 2005 (2004). Nesse contexto infere-se que essa situação de críticas muito violentas ao Presidente possam ser uma tentativa de isolar a liderança governativa do país, mobilizando os mais ‘distraídos’ a um levantamento em manifestações de rua, organizadas de dentro, com apoio exterior, imitando as ditas primaveras árabes.
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