Miguel Gutierrez, Epa
O candidato chavista à presidência da Venezuela, Nicolas Maduro, foi proclamado vencedor pelo Conselho Eleitoral e reagiu com acusações de golpismo aos apelos que o seu rival de centro-direita, Henrique Capriles, fizera a manifestações de protesto.
O chefe de campanha de Maduro, Jorge Rodriguez, afirmou, segundo citação da Agência France Press, que "o que se esconde por trás das palavras de hoje do sr. Capriles é a convocação para um putsch contra o Estado, as instituições, a democracia deste país".
Rodriguez acrescentou que "o povo da Venezuela não vai permitir novos apelos à violência nem a golpes de Estado". O chefe de campanha reiterou que das eleições saíra "claramente um vencedor" e que esse é Nicolas Maduro.
Capriles tinha condicionado o reconhecimento da vitória de Maduro a uma recontagem dos votos, considerando que a diferença entre o seu próprio score e o de Maduro era pequena - em todo o caso, muito mais pequena do que a diferença que o separou de Hugo Chávez nas anteriores eleições. Se a Comissão Nacional de Eleições confirmasse a vitória sem recontagem, Capriles apelava os seus partidários a um "cacerolazo" (manifestação a bater panelas e caçarolas).
Segundo a contagem posta em dúvida por Capriles, ele próprio obteve 49,07% dos votos e Maduro 50,66%, o que corresponde a uma diferença de cerca de 250.000.
Maduro aceitou, no entanto, uma nova contagem dos votos, que no entanto não tinha ainda chegado ao fim. Segundo Rodriguez, nessa recontagem "apenas falta verificar 45% das urnas".
Rodriguez acrescentou que "o povo da Venezuela não vai permitir novos apelos à violência nem a golpes de Estado". O chefe de campanha reiterou que das eleições saíra "claramente um vencedor" e que esse é Nicolas Maduro.
Capriles tinha condicionado o reconhecimento da vitória de Maduro a uma recontagem dos votos, considerando que a diferença entre o seu próprio score e o de Maduro era pequena - em todo o caso, muito mais pequena do que a diferença que o separou de Hugo Chávez nas anteriores eleições. Se a Comissão Nacional de Eleições confirmasse a vitória sem recontagem, Capriles apelava os seus partidários a um "cacerolazo" (manifestação a bater panelas e caçarolas).
Segundo a contagem posta em dúvida por Capriles, ele próprio obteve 49,07% dos votos e Maduro 50,66%, o que corresponde a uma diferença de cerca de 250.000.
Maduro aceitou, no entanto, uma nova contagem dos votos, que no entanto não tinha ainda chegado ao fim. Segundo Rodriguez, nessa recontagem "apenas falta verificar 45% das urnas".
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