Pacheco distancia-se do negócio ilegal de Madeira
Na sequência das perguntas ao Governo.
O primeiro-ministro diz que o ministro da Agricultura não pode ser condenado sem que se apresentem provas. Pacheco diz-se aberto a qualquer investigação.
O governo refuta o envolvimento de José Pacheco na facilitação da exportação ilegal de madeira no país. O ministro da agricultura afirma que as acusações que pesam sobre si são meras invenções.
Falando sexta-feira última na Assembleia da República, no segundo dia das perguntas ao Governo, José Pacheco disse estar de consciência tranquila no caso de contrabando de madeira, uma vez que as acusações que lhe são imputadas não passam de intrigas e mentiras inventadas.
“Se eu tiver necessidade de madeira, compro nos estabelecimentos existentes, por isso distancio-me de todo o tipo de intrigas propaladas sobre o meu envolvimento nesse tipo de negócio”, disse Pacheco, afirmando que “as notícias que circulam sobre o meu relacionamento com operadores de madeira chineses são uma pura e grosseira mentira, porque eu nunca tive, não tenho e nem tenciono fazer negócio de exploração florestal”.
Desta forma, Pacheco respondia à pergunta da Renamo sobre “o posicionamento do Governo com relação ao envolvimento do cidadão José Pacheco no negócio ilegal de madeira, enquanto membro do Executivo ainda em exercício” que, no primeiro dia, não tinha sido respondida.
Por seu turno, o primeiro-ministro, Alberto Vaquina, defende que Pacheco não pode ser considerado culpado enquanto não se apresentar provas dos factos.
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