segunda-feira, 29 de abril de 2013

Presidente Guebuza apela ao uso de métodos baratos


O surgimento cíclico de doenças diarreicas e outras causadas pelo consumo de água imprópria para o consumo humano ao nível da província de Cabo Delgado preocupa o Presidente Armando Guebuza, um sentimento manifestado depois de ouvir o informe do Governo de Cabo Delgado sobre a ocorrência de cólera em 2011, 2012 e este ano.
Guebuza orientou o Executivo de Cabo Delgado para que este problema de saúde pública seja considerado como um desafio, pois as causas e os períodos da sua ocorrência estão devidamente identificados.
Disse estar constrangido quando se promove unicamente o uso do produto “Certeza” para purificação de água para o consumo humano em tempos de calamidades ou cheias em que esse recurso líquido perde a sua qualidade de utilização imediata pelas populações.
“Nós, como Governo, deveríamos fazer a promoção do uso de métodos de prevenção das doenças diarreicas mais baratos e acessíveis para a população. Refiro-me à fervura de água para beber e ao uso de moringa para purificar água” — disse o Chefe de Estado, apontando que em toda a província de Cabo Delgado existe a prática de plantio dessa árvore para outros fins.
No lugar do sector de Saúde fazer “marketing” do produto “Certeza”, deveria dar ênfase em dizer as pessoas para usarem a semente da moringa para reduzir os problemas da impureza da água, uma acção que ajudaria as populações a compreenderem que o remédio contra as diarreias e cólera está nos seus próprios quintais.
Explicou que o produto “Certeza” que ajuda a purificar a água continuará a ser adquirido por aqueles indivíduos que têm o poder financeiro para comprá-lo e outros impossibilitados que usem a semente da moringa que tem o mesmo efeito purificador.
Por outro lado, Armando Guebuza, que desde quinta-feira cumpre a presidência aberta e inclusiva àquela província, saudou o Governo de Cabo Delgado por ter atingido em 2012 um crescimento de 12 por cento, resultante de uma produção global correspondente a 9.379 milhões de meticais de um plano anual de 8.882 milhões de meticais, com peso específico proveniente dos sectores de agricultura e pecuária, transporte e indústria.
Os dados apresentados ao Chefe do Estado, em sessão extraordinária do Governo de Cabo Delgado, alargada a outros quadros, na campanha agrícola passada registou-se uma produção global de 2.617.958 toneladas de culturas alimentares diversas, de 2.602.866 toneladas previstas e foram produzidas 73.686 toneladas de culturas de rendimento, tendo assim ultrapassado a meta de 54.219 toneladas do plano anual.
No tocante à pesquisa de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma, o Governo afirma ter atribuído à Empresa Nacional de Hidrocarbonetos sete mil hectares no distrito de Palma para construção de infra-estruturas de processamento de gás.
A propósito dessa matéria, o presidente Guebuza referiu no encontro com o Governo provincial que por causa da descoberta de gás na Bacia do Rovuma, Cabo Delgado virou centro de atenção de muita gente, mesmo sem ter a dimensão real do que existe nessa província.
Deu exemplo que os 150 triliões de pés cúbicos de gás descobertos em Moçambique, segundo especialistas, podem dar para produzir energia durante 25 anos para toda Itália, um ano para toda a Europa, o que significa claramente que é preciso distribuir essa energia pelo país, observando políticas que permitam que toda a gente com vontade de trabalhar possa ter acesso à parte que lhe cabe pelo seu trabalho e pela sua dedicação.
O Presidente da República concluiu que se não houver esse entendimento, haverá divisão dos moçambicanos e com essa desunião, o país será prejudicado, daí que as políticas do Governo em empenhar-se na pesquisa de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma devem ser seguidas por todos para que os ganhos sejam para toda a nação.
“O aumento de recursos naturais não pode ser um factor de divisão e de fragilização do Estado moçambicano. A descoberta de recursos deve ser um factor de maior coesão e de enriquecimento de desenvolvimento dos moçambicanos”.
Apelou para que a exploração de recursos naturais seja feita dentro das normas vigentes no país para manutenção da paz social entre os moçambicanos na sua luta contra a pobreza, através de trabalho árduo e continuado.

1 comentário:

Anónimo disse...

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