sexta-feira, 26 de abril de 2013

É uma autêntica vergonha - Isomar Pedro Gomes .



Luanda - TORRES METÀLICAS :Para o bem do desenvolvimento de Angola, o solo pátrio esta sendo positivamente polvilhado de torres metálicas (para assegurarem as comunicações) como se de cogumelos se tratasse; antenas da Unitel antenas da Movicel, antenas da “prácácá” etc., okay é o desenvolvimento a ‘chegar’ pelo que parece a toda a velocidade até aos recantos mais recônditos da nossa vasta terra.
Fonte: Club-k.net
Uma coisa não percebo porque que cada “empresa” tem que “plantar” a sua antena, até parece aquela visão horrível de um edifício com múltiplas antenas no parapeito das janelas… antenas comunitárias?! Será que é possível implantar tal ‘coisa’ e evitar o ‘estrago’ paisagista (passe o termo) que tais “pratos metálicos” causam ao ‘salutar ambiente’ dos edifícios e do centro urbano?

Os novos-ricos multimilionários a custa de milhares de vidas de patriotas e indizível sofrimento de milhões de angolanos que se dignaram servir de “carne para canhão nas chamadas guerras de libertação” que os catapultou para as posições multimilionárias onde se encontram posicionados, continuam seriamente apostados a continuarem com o sofrimento do plebeu. Tratam os seus compatriotas pior que os colonos, só pensam no lucro bruto, maciço e puro (quero dizer sujo!) e nada mais…

O HOMEM NOVO

E o refrão HOMEM NOVO? O paraíso onde todos iriam viver melhor que no tempo da “outra senhora”? Reparem o investimento capitalizado para a concepção e implantação de cada torre metálica, porem não pensaram “nem por um segundo sequer” no HOMEM!

O País está sendo polvilhado de torres, a grossa maioria delas implantadas em locais ingremes e isolados/matagal, mas em nenhuma das tais torres, a “empresa” (proprietária das torres ou empresas de proteção/segurança) pensou no bem-estar do homem, que protege o colossal investimento, anexando uma condigna instalação para o efeito.

Os homens que procedem a proteção das torres são literalmente ‘atirados’ para o mato ou descampado, sujeitos ao abrasador sol, chuva torrencial e outras intempéries…

Os protectores auferem um salario de miséria (equivalentes a USD 150.00) geralmente, para se protegerem das multi-asperezas e constante imprevisibilidade do meio são obrigados a construírem cabanas extrema e completamente precárias (feitas ás pressas de gravetos e capim lá onde têm a disposição tais ‘materiais’), fora do recinto da rede metálica que protege as torres, sujeitos inclusive ao ataque de animais ferozes, têm uma alimentação horrível, nem tão pouco são providos de condições mínimas para permanecerem em tais locais, como casacos e mantas para o frio (principalmente nocturno) e condições de higiene. Eles, desgraçados não podem reclamar com o receio de perderem os seus precários empregos… ou são simplesmente “aporretados”, são autênticos escravos!

È O GANHO DA INDEPENDÊNCIA, ou da irracionalidade selvagem do sistema?
HÁ QUEM PERTENCEM TAIS TORRES? Onde param os sindicatos? Que dizem os partidos políticos? O que diz o partido que ganhou as eleições passadas e prometeu aos angolanos uma vida FARTA E MELHOR?... “Crescer mais para distribuir melhor!”
Isomar Pedro Gomes

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