Texto Juliana Batista | 12/02/2013 | 15:42
Tribunal denuncia uso de crianças-soldado por grupos armados na Síria. Os menores são utilizados como informadores, combatentes, para colocarem bombas e até como atiradores furtivos
O Tribunal Internacional para a Infância Afetada pela Guerra e Pobreza, composto por organizações não governamentais (ONG) de vários países, refere no seu relatório anual, divulgado segunda-feira, 11 de fevereiro, que os grupos armados a operarem na Síria usam menores como combatentes, informadores, para colocarem bombas e até como atiradores furtivos, atividades que já provocaram a morte de várias crianças.
«A quantidade de vidas infantis que se perderam cresce diariamente. Menores de 14 anos são voluntários e em alguns casos pedem-lhes para fazerem tarefas perigosas de guerra. Sabe-se que colunas de 10 a 20 crianças fazem contrabando de armas na fronteira com a Turquia e montam guarda em postos de vigilância», refere o documento.
O relatório acusa o Exército Livre da Síria, que combate o regime do Presidente Bashar al-Assad desde março de 2011, de ter recrutado crianças e adolescentes para as suas fileiras. De acordo com o tribunal, os menores sírios são as vítimas esquecidas do conflito que dura há 22 meses e já causou mais de 60 mil mortos e mais de 700 mil refugiados.
O relatório acusa o Exército Livre da Síria, que combate o regime do Presidente Bashar al-Assad desde março de 2011, de ter recrutado crianças e adolescentes para as suas fileiras. De acordo com o tribunal, os menores sírios são as vítimas esquecidas do conflito que dura há 22 meses e já causou mais de 60 mil mortos e mais de 700 mil refugiados.
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