terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Rússia constrói quebra-gelos nucleares de nova geração: Voz da Rússia

Oleg Nekhai 19.02.2013, 22:04, hora de Moscou © Colagem: Voz da Rússia A empresa russa Atomflot encerrou a recepção das propostas para a construção de dois quebra-gelos nucleares. Os resultados do concurso devem vir a ser apurados nos tempos mais próximos. O principal favorito à vitória nos concursos serão os estaleiros navais Baltiysky Zavod que já estão a construir um quebra-gelos nuclear de nova geração para a Atomflot. Hoje, em todo o mundo, só a Rússia é que dispõe de uma frota de quebra-gelos nucleares e de toda a infraestrutura necessária para a construção desse tipo de navios. No entanto, a sua necessidade está aumentando. O problema é que a frota no ativo está a envelhecer e dentro de 8 a 10 anos já terá terminado o seu tempo de vida útil. Neste caso, o Ártico poderá ficar sem quebra-gelos ao longo da Rota Marítima do Norte, que percorre a área costeira dos mares do Ártico, sublinha o vice-diretor-geral da empresa Atomflot Andrei Smirnov: “Nos últimos 3-4 anos, quando o trânsito internacional se está desenvolvendo de forma dinâmica, se verificou que os quebra-gelos são necessários, mas de uma nova geração, mais potentes e mais largos. Os carregadores e os armadores de todo o mundo estão interessados nessa rota porque ela reduz em um terço o tempo de viagem em comparação com a rota pelo Canal do Suez, para não falar da rota à volta da África. Nós estamos aumentando a época navegável, a preparar a passagem para um regime de trabalho que cubra o ano todo. Muitos armadores, aliás, já estão planejando a construção de navios de casco reforçado para navegar não só no verão, mas também na época de inverno. Para isso, serão necessários navios quebra-gelos que possam efetuar essas escoltas.” Porém, os “titãs” nucleares são necessários não só para o trânsito de mercadorias pela Rota Marítima do Norte. Está prevista a exploração das enormes jazidas de hidrocarbonetos que se encontram na plataforma continental russa dos mares árticos, uma série de projetos já estão em marcha nas latitudes elevadas do Norte. Um deles está ligado à construção no golfo de Ob, no povoado de Sabetta, de um terminal portuário para o transporte de gás natural liquefeito (GNL). Esse terminal irá embarcar 16 milhões de toneladas de GNL, refere Andrei Smirnov: “Nos anos 80, o transporte de mercadorias pela Rota Marítima do Norte atingiu, no máximo, os sete milhões de toneladas. Agora, apenas uma jazida irá produzir 16 milhões de toneladas só de gás liquefeito. Mas a empresa Gazpromneft planeja o embarque, no mesmo golfo de Ob, de mais cerca de 9 milhões de toneladas de petróleo. É evidente que a época navegável terá de ser todo o ano, e no inverno os quebra-gelos a diesel simplesmente não terão essa capacidade.” As capacidades dos novos navios, que terão de trabalhar nas latitudes setentrionais, são impressionantes. Eles são 20 por cento mais potentes que os seus antecessores. Os reatores dos novos quebra-gelos poderão funcionar sem recarga de combustível durante 10 anos em vez dos anteriores 5-6 anos. As tripulações serão reduzidas em uma vez e meia graças a sistemas automáticos adicionais e novas tecnologias, refere o diretor-geral da companhia Baltiysky Zavod Alexander Voznesenski: “O novo quebra-gelos é mais seguro, está equipado com os elementos de segurança mais modernos, tem os sistemas de navegação mais avançados. Ele é o primeiro quebra-gelos nuclear a ter um duplo calado, o que lhe permite trabalhar tanto na Rota Marítima do Norte, como nas fozes dos rios pouco profundos. Ele pode vencer gelos com espessuras até três metros e é o quebra-gelos mais largo com 34 metros de boca.” Os quebra-gelos estão previstos terem postos médicos modernos apetrechados com tecnologia avançada. Os médicos poderão realizar operações complicadas mesmo a navegar. Isso é especialmente importante quando consideramos o isolamento das jazidas em relação às zonas habitadas e as dificuldades para o transporte de doentes ou feridos acidentados. Os custos totais de ambos os projetos serão de 86 bilhões de rublos (cerca de 3 bilhões de dólares). A construção dos quebra-gelos deverá estar completada em 2019 e 2020.
 

3 comentários:

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