quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Riquinho é mesmo empresário do povo? – Paulo Cesar .



Luanda – Para ser empresário, é necessário reunir alguns requisitos básicos, quando neste quesito o mesmo é o gestor da referida empresa. O Balcão Único do Empreendedor (BUE), por exemplo, antes de conceder o empréstimo ao candidato que apresente um projecto a princípio viável, oferece este, um curso de princípios básicos de empreendedorismo e noções também básicas de gestão.

Fonte: Club-k.net
Agora voltando ao famoso e mediático empresário do povo, que diz ter 30 anos de carreira e que já deu litros de sangue ao país. Quantos deram a sua vida a nação e não saem das suas tumbas para virem cobrar, nem assombram os que têm o poder a fim de verem-se ressarcido do prejuízo que foi a perda irreparável das suas vidas.

Ser empresário como muitos dizem não é e nunca será receber dinheiro institucional e realizar uma ou outra acção partidária, sendo este só da prejuízos financeiros, senhor RIKINHO, ser empresário é antes de investir algum valor mesmo que "caiu de bandeja" avaliar se este negócio lhe vai render, ou seja se o capital investido será recuperado e se dará lucros.

Meus senhores, este exercício não é feito por curiosos, deve ser feito por gente entendida na matéria, gente que estudou e apreendeu de facto.

Ora vejamos, 30 anos de mercado, o que tem termos de empreendimentos para a sua "empresa" o empresário do povo. Casas de espectáculos? Nenhuma. Bandas musicais? Nenhuma. Equipas decoradoras de eventos? Nenhuma. Equipamentos para montagem de palcos? Nenhum. Instalações para escritórios? Nenhum. e etc., etc..

A sociedade gostaria de facto saber o que é que o empresário conseguiu para a sua empresa nestes 30 anos de trabalho ou de existência.

O que a sociedade sabe do "empresário do povo é que o mesmo é possuidor de imensas dívidas, pelo que destacaremos algumas que ao princípio é do conhecimento geral.

1- Alguns milhões ao Banco de Poupança e Crédito. Pediu para empréstimo para realizar uma actividade não lucrou como sempre e pendurou-se.

2 - Cerca de meio milhão de dólares a nobre governante Fátima Jardim. Fruto de um negócio este como é da praxe não honrou.

3 - Mais de 30 mil dólares ao poliglota e poeta Fridolim. Fruto da tradução em várias línguas da revista Eventos "Especial presidente da República".

4 - Alguns não poucos dólares ao kota Barcelo de Carvalho "Bonga" aquando da sua actuação na festa de revellion 2012.

5 - Alguns dólares ao prestigiado músico Bangão, pela actuação nas quartas tropicais "Bangão e amigos”.

6 - Cerca de 230 mil dólares ao seu sócio Valter Daniel pela venda dos 20% das suas acções no jornal Continente.

7 - Cerca de 300 mil dólares aos funcionários do jornal Continente.

Parece que a lista é interminável, agora cabe-nos senhores leitores analisar se estamos perante a um empresário de facto.

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