quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Escondidas suspeitas de assédio de D. Carlos Azevedo a membros da Igreja

 

De acordo com a revista Visão, as acusações contra o então bispo auxiliar de Lisboa surgiram em 2010 e partiram do coordenador nacional das Capelanias Hospitalares.
A Igreja Católica escondeu o escândalo relacionado com a suspeita de assédio sexual de D. Carlos Azevedo a membros da Igreja, revela a edição desta semana da revista Visão.
Num artigo de oito páginas, a revista explica que o padre José Nuno Ferreira da Silva, coordenador nacional das Capelanias Hospitalares, fez esta queixa em 2010 ao núncio apostólico.
Através de um e-mail, o sacerdote explicou à revista Visão que tudo o que tinha a dizer disse no tempo oportuno e necessário nas instâncias certas dentro da Igreja.
Um ano depois desta denúncia, D. Carlos Azevedo abandonou o cargo de bispo auxiliar de Lisboa e foi nomeado para o Conselho Pontifício da Cultura da Santa Sé.
Segundo a revista Visão, na base da saída de D. Carlos Azevedo pode ter estado o desconforto manifestado pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Pollicarpo, com o protagonismo do então bispo auxiliar na vida eclesiástica e nos media e também pelas dificuldades em lidar com o seu feitio difícil.
Confrontado com as perguntas desta revista, D. Carlos Azevedo disse não ter conhecimento de denúncias feitas à nunciatura ou de algum tipo de repreensão pessoal ou processo institucional, mas não desmentiu as acusações que lhe são feitas.

Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3064851&page=-1

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