Destaco o comentário colocado por Francisco Moisés no texto acima:
Certo! Lawe Laweki escreve aqui sobre uma etapa muito conturbada na historia da Frelimo.
Fala da controversa entre Gwenejere e Mondlane: sobre a ideia do Mondlane da guerra prolongada que foi um conceito da guerrilha concebido pelo chinês Mao Ze Dong (Mao Tse Tung) quando, a frente da luta dos comunistas contra os invasores japoneses e tambem contra as forças do anti-comunista chinês Chiang-Kai-Shek apoiados pelos americanos. Com os meios que ele tinha, nao via a hipotese de derrotar os seus inimigos numa guerra rapida.
Se Mondlane dizia aquilo por ter tido a visao maoista ou nao, nao ha maneira de dizer e afirma-lo. Todavia, muitos diziam que ele dizia aquilo para frustrar o esforço para derrotar o colonialismo português desde que ele era um agente da CIA, coisa que o ditador Museveni de Uganda repete na sua autobiografia, e de Portugal.
A confrontaçao sobre este conceito ja tinha oposto Samuel Felipe Magaia, o primeiro chefe da guerrilha da Frelimo e Mondlane. Magaia era um militar convencional que tinha servido no Exercito português onde chegou a ser furriel, coisa muito rara para um negro ser nos anos de 1960 e era tambem um guerrilheiro que tinha sido treinado na Argelia depois da independência daquele pais em 1961 conseguida a custa duma luta de 7 (sete anos) contra as forças poderosas da França que derrotaram os mujahedines, embora na Frelimo eramos enganados que os argelinos tinha derrotado os franceses. A França chegou de ceder visto que o conflito na Argelia tinha dividido os franceses e havia perigo do conflito causar uma guerra civil na França.
Como Magaia queria que se libertasse tanto terreno quanto possivel para mover a sede da Frelimo para o interior para todos os lideres incluindo Mondlane passariam a viver nas zonas libertadas, Mondlane chegou de nao gostar do Magaia, uma das razoes que conduziram os sulistas que detinham o poder na Frelimo a ordenar o assassinato do Magaia que foi abatido no Niassa na madrugada do dia 16 de Outubro de 1966 por um guerrilheiro sulista de nome Lourenço Matola que veio depois a ser atropelado por um carro que o matou em Nairobi em 1989.
O padre Gwenjere, como ja o disse num comentario anterior sobre uma das passagens do livro do Lawi Laweki e como o autor o diz nesta passagem, gozava dum apoio preponderante dos militantes da Frelimo, principalmente dos macondes que o considerava como um semi-deus. Foi exactamente Gwenjere que proibia os macondes para nao fazerem o uso da força contra os lideres da Frelimo. Gwenjere queria mudanças sim, mas sem derramamento de sangue e nem queria a guerra contra Portugal como tal, mas, nao vendo jeito maneira como tratar as coisas com o regime salazarista, chegou muito reluctantemente a encarar a guerra como a unica via para se conseguir a independência de Moçambique.
Fala da controversa entre Gwenejere e Mondlane: sobre a ideia do Mondlane da guerra prolongada que foi um conceito da guerrilha concebido pelo chinês Mao Ze Dong (Mao Tse Tung) quando, a frente da luta dos comunistas contra os invasores japoneses e tambem contra as forças do anti-comunista chinês Chiang-Kai-Shek apoiados pelos americanos. Com os meios que ele tinha, nao via a hipotese de derrotar os seus inimigos numa guerra rapida.
Se Mondlane dizia aquilo por ter tido a visao maoista ou nao, nao ha maneira de dizer e afirma-lo. Todavia, muitos diziam que ele dizia aquilo para frustrar o esforço para derrotar o colonialismo português desde que ele era um agente da CIA, coisa que o ditador Museveni de Uganda repete na sua autobiografia, e de Portugal.
A confrontaçao sobre este conceito ja tinha oposto Samuel Felipe Magaia, o primeiro chefe da guerrilha da Frelimo e Mondlane. Magaia era um militar convencional que tinha servido no Exercito português onde chegou a ser furriel, coisa muito rara para um negro ser nos anos de 1960 e era tambem um guerrilheiro que tinha sido treinado na Argelia depois da independência daquele pais em 1961 conseguida a custa duma luta de 7 (sete anos) contra as forças poderosas da França que derrotaram os mujahedines, embora na Frelimo eramos enganados que os argelinos tinha derrotado os franceses. A França chegou de ceder visto que o conflito na Argelia tinha dividido os franceses e havia perigo do conflito causar uma guerra civil na França.
Como Magaia queria que se libertasse tanto terreno quanto possivel para mover a sede da Frelimo para o interior para todos os lideres incluindo Mondlane passariam a viver nas zonas libertadas, Mondlane chegou de nao gostar do Magaia, uma das razoes que conduziram os sulistas que detinham o poder na Frelimo a ordenar o assassinato do Magaia que foi abatido no Niassa na madrugada do dia 16 de Outubro de 1966 por um guerrilheiro sulista de nome Lourenço Matola que veio depois a ser atropelado por um carro que o matou em Nairobi em 1989.
O padre Gwenjere, como ja o disse num comentario anterior sobre uma das passagens do livro do Lawi Laweki e como o autor o diz nesta passagem, gozava dum apoio preponderante dos militantes da Frelimo, principalmente dos macondes que o considerava como um semi-deus. Foi exactamente Gwenjere que proibia os macondes para nao fazerem o uso da força contra os lideres da Frelimo. Gwenjere queria mudanças sim, mas sem derramamento de sangue e nem queria a guerra contra Portugal como tal, mas, nao vendo jeito maneira como tratar as coisas com o regime salazarista, chegou muito reluctantemente a encarar a guerra como a unica via para se conseguir a independência de Moçambique.
Gwenjere continuou a moderar os macondes mesmo depois dum homem numa reuniao com o secretivo Baraza la Waze (Comités dos Ancioes) ter se precipitado com uma espada em posiçao de ataque contra ele, dizendo em maconde: "wako padre wanibanga na mene (tu padre és um maluco). O maconde tinha razao de se sentir frustrado. Gwenjere era um homem de Deus e idealista.
Eles os macondes queriam acabar com os lideres da Frelimo, principalmente Mondlane. Havia grupos dos macondes que andavam a procura do Mondlane para o matar. No dia 11 de Março de 1968, Gwenjere se tinha ausentado de Dar-Es-Salaam em serviço pastoral na cidade de Morogoro. Aproveitando-se da sua ausencia, um grupo de macondes incluindo mulheres, uma com uma criança no colo, armados de catanas, facas, paus e cornos, invadiram o escritorio da Frelimo em Dar-Es-Salaam para irem matar Mondlane. Mas Mondlane nao estava no escritorio. Tinha ido a Europa.
Os destemidos invasores catanaram Sansao Mutemba e este veio a morrer no Muhimbili Hospital alguns dias mais tarde. Agarraram no Chissano que se defendeu com tacticas que a KGB sovietica lhe tinh ensinado com muita galhardia com a sua careca a brilhar e barba a flutuar no ar e a gritar com medo de morrer, como se nao fosse que assassinava muita gente, de acordo com Gwenjere quando expulsava Chissano que tinha ido a casa onde ele residia para o espiar ou fazer amores com uma das duas raparigas moçambicano-zimbabwenas que vivim na mesma casa. Armando Guebuza tinha feito criança com um das duas.
O casaco que Chissano usava perdeu os botoes e lhe saiu do corpo antes dele fugir, correndo doidamente para estrada abaixo do escritorio, deixando o casaco nas maus dos invasores. O cobarde Sérgio Vieira meteu-se nas latrinas e barricadou-se la dentro, impossibilitando assim que os agressores lhe chegassem para lhe incurtar a sua vida diabolica.
O group retirou-se, levando consigo o casaco do Chissano que este nunca recuperou e foram queima-lo.
Os frelimistas falam muito do tal Segundo Congresso que se realisou no Nissa a menos de 1 quilomentro do Rovuma. Quando os congressistas estiveram em sessao, um aviao kaprikone ou de reconhecimento sobrevou os gajos. Sabendo que nao passaria muito tempo antes que avioes aparecessem para bombardar os gajos, eles retiraram-se precipitada e confusamente.
Mondlane correu para o Rovuma para atravessar para a Tanzania. E os avioes apareceram. Simango chorou depois de insistir que se lhe puzessem palha na cabeça para lhe camuflar e nenhum guerrilheiro ofezvisto que nao havia tempo para isto. Machel fazia rastejos inuteis no lugar aberto enquanto disparando a sua pistola para o ar até que um comandante foi lhe dizer para parar de fazer aquilo para nao atirar a atençao dos avioes que ja estiveram em cima deles, largando bombas aqui e acola.
Depois daquela debandada, Mondlane e os seus correligionarios disseram em comunicado mentiroso que tudo tinha corrido muito bem e que os mesmos lideres tinham sido reconduzidos para as suas respectivas pastas. Nao era verdade,era mentirae aldrabices deles.
03.08.2019
Eles os macondes queriam acabar com os lideres da Frelimo, principalmente Mondlane. Havia grupos dos macondes que andavam a procura do Mondlane para o matar. No dia 11 de Março de 1968, Gwenjere se tinha ausentado de Dar-Es-Salaam em serviço pastoral na cidade de Morogoro. Aproveitando-se da sua ausencia, um grupo de macondes incluindo mulheres, uma com uma criança no colo, armados de catanas, facas, paus e cornos, invadiram o escritorio da Frelimo em Dar-Es-Salaam para irem matar Mondlane. Mas Mondlane nao estava no escritorio. Tinha ido a Europa.
Os destemidos invasores catanaram Sansao Mutemba e este veio a morrer no Muhimbili Hospital alguns dias mais tarde. Agarraram no Chissano que se defendeu com tacticas que a KGB sovietica lhe tinh ensinado com muita galhardia com a sua careca a brilhar e barba a flutuar no ar e a gritar com medo de morrer, como se nao fosse que assassinava muita gente, de acordo com Gwenjere quando expulsava Chissano que tinha ido a casa onde ele residia para o espiar ou fazer amores com uma das duas raparigas moçambicano-zimbabwenas que vivim na mesma casa. Armando Guebuza tinha feito criança com um das duas.
O casaco que Chissano usava perdeu os botoes e lhe saiu do corpo antes dele fugir, correndo doidamente para estrada abaixo do escritorio, deixando o casaco nas maus dos invasores. O cobarde Sérgio Vieira meteu-se nas latrinas e barricadou-se la dentro, impossibilitando assim que os agressores lhe chegassem para lhe incurtar a sua vida diabolica.
O group retirou-se, levando consigo o casaco do Chissano que este nunca recuperou e foram queima-lo.
Os frelimistas falam muito do tal Segundo Congresso que se realisou no Nissa a menos de 1 quilomentro do Rovuma. Quando os congressistas estiveram em sessao, um aviao kaprikone ou de reconhecimento sobrevou os gajos. Sabendo que nao passaria muito tempo antes que avioes aparecessem para bombardar os gajos, eles retiraram-se precipitada e confusamente.
Mondlane correu para o Rovuma para atravessar para a Tanzania. E os avioes apareceram. Simango chorou depois de insistir que se lhe puzessem palha na cabeça para lhe camuflar e nenhum guerrilheiro ofezvisto que nao havia tempo para isto. Machel fazia rastejos inuteis no lugar aberto enquanto disparando a sua pistola para o ar até que um comandante foi lhe dizer para parar de fazer aquilo para nao atirar a atençao dos avioes que ja estiveram em cima deles, largando bombas aqui e acola.
Depois daquela debandada, Mondlane e os seus correligionarios disseram em comunicado mentiroso que tudo tinha corrido muito bem e que os mesmos lideres tinham sido reconduzidos para as suas respectivas pastas. Nao era verdade,era mentirae aldrabices deles.
03.08.2019
Posted at 11:18 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Opinião, Política - Partidos | Permalink
Comments
1
Frank said...
"O cobarde Sérgio Vieira meteu-se nas latrinas e barricadou-se la dentro, impossibilitando assim que os agressores lhe chegassem para lhe incurtar a sua vida diabolica."
Ségio Vieira começou a pagar pelo crimes que se orgulha de ter cometido. Mas, a vida tem destas coisa. Sérgio Vieira mal consegue andar e por isso pouco sai à rua. Para se mover tem de se arrastar pelo piso. Está a morrer minuto a minuto com doença degenerativa.
05/08/2019 at 13:20