Falha de segurança na famigerada rede social do Google expôs dados de meio milhão de pessoas a programadores de aplicações externas. Empresa ocultou a informação durante sete meses.
FotoREUTERS/ARND WIEGMANN
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Uma falha de segurança no Google+, a fracassada rede social do Google, expôs dados privados de cerca de 500 mil utilizadores aos programadores de 438 aplicações externas.
Segundo uma investigação do Wall Street Journal (WSJ), a vulnerabilidade existia desde 2015 mas só foi detectada pelo Google em Março de 2018. Um memorando interno a que o jornal teve acesso mostra que funcionários da empresa esconderam a existência e a gravidade da falha durante os últimos sete meses porque, de acordo com a equipa jurídica da companhia, o Google não estava legalmente obrigado a revelar o incidente ao público.
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“Não temos provas de que algum programador tenha encontrado este bug, ou tenha abusado das API [plataformas de programção] e não temos provas de que os dados de algum perfil tenham sido usados abusivamente”, defende a empresa em comunicado.
De acordo com o WSJ, a vulnerabilidade foi detectada durante uma auditoria interna, no âmbito de um projecto conhecido como Probe, e permitiria aos programadores de aplicações externas aceder não só a dados de utilizadores como a informações dos respectivos amigos, numa situação análoga à do caso Cambridge Analytica, que envolveu o acesso a dados de milhões pessoas através do Facebook.
Os dados acessíveis aos programadores incluíam nomes completos, endereços de e-mail, datas de nascimento, género, fotografias de perfil, locais de residência, ocupação profissional e informação sobre relacionamentos pessoais. A falha não abrangia no entanto informações relativas a números de telefone ou ao conteúdo de mensagens trocadas entre utilizadores. Também não afectou o G Suite, um serviço pago que inclui uma série de ferramentas de edição de texto e que é utilizado por instituições de ensino, serviços públicos e empresas.
Esta vulnerabilidade podia ser explorada a partir de diversas API de serviços do Google. Habitualmente, para aceder à informação de um utilizador individual, os programadores necessitam da sua autorização. No entanto, e neste caso, também podiam aceder a dados de utilizadores que nunca tinham dado permissão, mas integravam a rede de amigos de quem tinha autorizado o acesso.
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