Os pneus vão perdendo eficácia em certas circunstâncias à medida que vão envelhecendo e perdendo borracha. O rastro do pneu, responsável por redirecionar a água no asfalto durante a condução, é algo que desaparece, piorando as condições de segurança com piso molhado. Por isso, há uma tendência dos condutores para substituírem os pneus o mais depressa possível, quando este rastro começa a ficar cada vez mais baixo. Mas poderá estar a deitar dinheiro ao não deixar os seus pneus usados atingirem o ciclo de vida atual.
A Michelin testou o desgaste dos seus pneus e chegou à conclusão que o ideal é convencer os seus clientes a poupar. Geralmente, os pneus perdem alguma aderência à medida que envelhecem, mas raramente se nota essa diferença em travagem com piso seco. Enquanto o pneu tiver borracha, mantém as mesmas capacidades para se agarrar ao asfalto. Por isso, quem conduzir geralmente com tempo seco não tem motivo para trocar os pneus usados mais cedo que o necessário. Com piso molhado, essa diferença faz-se notar, pois a altura do rastro vai ficando menor. No entanto, o mais importante não é a altura, mas sim a forma do rasgo feito no pneu, que desvia a água do piso que toca no asfalto, preferencialmente enviando-a para fora da largura do pneu. E enquanto estes rasgos conseguirem essa função, também não é necessário trocar o pneu.
Por isso, o ideal é esperar que os pneus usados atinjam o seu ciclo de vida normal, desde que lhe permita manter a segurança em piso molhado, e tenha pelo menos a altura mínima legal para passar na inspeção. A indústria de pneumáticos fabrica mais de mil milhões de pneus por ano, consumindo vários recursos naturais, renováveis e não renováveis. Cada pneu automóvel é composto por cerca de 1,5 a 2 kg de borracha natural, 3 a 4 kg de borracha artificial (de origem petrolífera) e 3 a 4 kg de carbono. Agora multiplique estes números por mil milhões e fica com uma ideia da quantidade de recursos gastos anualmente na produção de pneus.
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