O jovem na imagem foi apresentado ao público moçambicano, através da imprensa, como tendo sido capturado pela polícia, suspeito de pertencer ao braço armado ilegal da Renamo. Ele confessor ter participado nos ataques contra viaturas civis, recentemente registados no troço Rio Save – Muchúgue, na Estrada Nacional No. 1. O aspecto do jovem aparenta que foi maltratado a seguir à sua captura. Se isso for provado, confira violação da lei pelos agentes que capturaram o jovem. No Estado de Direito observa-se o princípio de presunção de inocência, mesmo para criminosos confessos, como é o caso deste jovem, que se ter 20 anos.
No meu entender, as culpas do descaminho deste jovem são partilhadas entre o Governo e a Renamo. Aos 20 anos de idade, este aparenta não ter tido a oportunidade de ser alfabetizado. Por ser alfabeto, o jovem está incapacitado de interpretar correctamente os eventos que ocorrem no seu meio, de modo a poder fazer escolhas inteligentes. É um jovem vulnerável, e como ele há muitos outros por este Moçambique. O estado de vulnerabilidade da juventude moçambicana com a idade da paz podre que estamos viver é consequência da ineficácia das políticas do Governo moçambicano—dirigido pela Frelimo—no sector da educação. Impõe-se, pois, que a sociedade peças contas ao Governo sobre a facilidade com jovens como este podem ser aliciados para a pratica ilegalidades.
Agora, o aproveitamento, pela Renamo, da vulnerabilidade juventude moçambicana para a prática de actos ilícitos configura crime público, nos termos da lei. Impõe-se, pois, as que autoridades competentes do Estado moçambicano responsabilizem criminalmente a Renamo pelo aliciamento deste jovem e de outros jovens como ele para a prática de ilegalidades.
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