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Maputo (Canalmoz) - Terminou há momentos em Maputo, a reunião do Conselho Nacional de Defesa e Segurança, convocado por Nyusi para discutir o espectro de guerra civil que se vive no País. Há muito que o órgão não reunia e no consulado de Guebuza quase que nunca chegou a ser chamado.
O órgão deliberou a criação de condições de segurança para o encontro com o líder da Renamo, com vista a pôr termo às confrontações entre as tropas governamentais e os homens da Renamo e “consolidar definitivamente o ambiente de paz” lê-se no comunicado divulgado pela Presidência da República.
A questão da segurança é fulcral para a Renamo que tem motivos mais do que suficientes para duvidar das intenções do Governo, se se tomar em conta que por duas vezes em Setembro do ano passado, o mesmo Governo tentou assassinar Afonso Dhlakama e em Janeiro deste ano o seu Secretário Geral Manuel Bissopo também escapou a um atentado. A confiança entre as partes está praticamente deteriorada. (Redacção)
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
COMUNICADO DE IMPRENSA
CONSELHO NACIONAL DE DEFESA E SEGURANÇA
Quanto a situação político-militar o Conselho pronunciou-se sobre a necessidade da manutenção e preservação da paz para todos os moçambicanos.
O Conselho Nacional de Defesa e Segurança secundou o compromisso de Sua Excelência o Presidente da República para o diálogo pela paz.
Aconselhou ainda que com maior celeridade se identifique a melhor forma para o reforço do convite feito ao líder da Renamo.
Este órgão decidiu também pela criação de condições de segurança para o encontro com o líder da Renamo, com vista a pôr termo aos ataques e consolidar definitivamente o ambiente de paz e de estabilidade, para que propicie o contínuo desenvolvimento sócio-económico do País.(GI)
Imprensa inimiga da paz
Vede este cúmulo de tolerância de uma imprensa inimiga da paz. Chegam a atrever-se a dizer que a "Renamo têm motivos mais do que suficientes" para orquestrar e executar ataques contra alvos públicos e pessoas singulares nas estradas de Moçambique, porque "não confia no Governo". Para este "órgão de informação" dito independente, a questão de segurança só é "fulcral para a Renamo". As forças governamentais, a quem cabe a missão de fender a lei e garantir a segurança e tranquilidade públicas, não têm motivos para perseguir as pessoas que violam a lei e perturbam a ordem e tranquilidade públicas.
Honestamente, eu não sei porquê é que se tolera uma imprensa que divulga este tipo de "notícias". É que isto não é notícia; é propaganda política promovendo a violência. Afinal, onde está o Estado? E que Estado é esse que tolera este tipo de imprensa? Porquê que se permite tanto abuso da liberdade de imprensa? É pela paz? E se lugar de paz de é a guerra que se instala e se alastra? Será que ainda não está claro que este tipo de imprensa quer a guerra porque da guerra que se alimenta?...
Mais uma vez, Moçambique é, de facto, um «país estranho»!
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