Notícias / Angola
28.02.2016 01:58
Desidério Nungulo, de 24 anos, está no primeiro ano de Engenharia Mecânica na Universidade Politécnica de Bucareste, Roménia. Ele é bolseiro do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo, INAGBE.
Nungulo contou que começou a estudar o romeno quando chegou em Bucareste e disse que é uma língua difícil. “A adaptaçao está a ser boa, mas não muito fácil”.
Além do desafio de aprender Engenharia Mecânica em romeno, ele sofre com a falta do repasse de subsídios pelo INAGBE.
Segundo Nungulo, esta realidade já dura quase cinco meses. E o pior é que os familiares não podem ajudar, pois não há meios para eles enviarem dinheiro de Angola para a Roménia.
O ano letivo naquele país começou em Outubro, e Nungulo disse que ainda não teve condições para comprar todos os materiais necessários de que precisa para o curso de Engenharia Mecânica.
A esperança dele, bem como de muitos outros bolseiros angolanos que estão no exterior, é que essa situação se resolva o mais rápido possível "porque não é saudável para os quadros do país passar por essa situação".
"Passamos dificuldades serias, mas não passamos fome".
Sobre a assitência prestada pela embaixada angolana, Nungulo elogiou o trabalho do embaixador na Roménia José João Manuel. Disse que ele tem dado apoio moral e financeiro, além de informações sobre os subsídios.
Confira a entrevista na íntegra.
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