terça-feira, 22 de setembro de 2015

Não sei se deva ter pena de Costa, se pena dos portugueses


22/9/2015, 9:321021.607 PARTILHAS
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Costa é liberal como o programa de Centeno, ou é da velha guarda, como quando ataca a reforma das pensões? É o conciliador, ou o radical que recusa acordos? Sabe mesmo o que quer, ou só quer o poder?

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Vamos lá ver se nos entendemos. Primeiro: a não ser que ocorra uma grande surpresa que nem as sondagens, nem o “sentimento da rua” antevêem, nem o PS nem a coligação vão obter a maioria absoluta que lhes permitiria governar com estabilidade. Segundo: apesar do “empate técnico” das sondagens, o PS ainda é o favorito, pois será mesmo surpreendente que os portugueses, depois de tantos sacrifícios, reelejam a mesma maioria e o mesmo primeiro-ministro. Terceiro: o problema, o grande problema do país não é a austeridade (que vai sendo aliviada pouco a pouco), mas a necessidade de reformas que, mais do que prometer riquezas, garantam sustentabilidade a um modo de vida que, olhando para o resto do mundo, continua a ser confortável. Uma dessas reformas é a da segurança social, até o PS o reconhece.

Dito isto, atentem nesta passagem da lei que está em vigor, aprovada por um governo PS de que até fazia parte António Costa: “A lei pode ainda prever (…) a aplicação de limites superiores aos valores considerados como base de incidência contributiva ou a redução das taxas contributivas dos regimes gerais, tendo em vista nomeadamente o reforço das poupanças dos trabalhadores geridas em regime financeiro de capitalização.” Para quem não entenda à primeira, o que aqui está previsto é a possibilidade daquilo a que nesta campanha eleitoral se tem chamado “plafonamento horizontal” e está no programa da coligação. O artigo é o 58º da lei de 2007, onde este princípio é aceite mesmo que colocando algumas condições à concretização do que se designa por “limites contributivos”.

Mas há mais. Dez anos antes, era primeiro-ministro António Guterres de um Governo que também integrava Costa, e uma célebre Comissão do Livro Branco da Segurança Social suscitou o mesmo princípio, que nessa época até recolheria o apoio de Correia de Campos, alguém que foi logo acusado de ser “ultra-liberal”. Não encontrei registo de que Costa tivesse então tomado posição nessa polémica que tinha como figura de proa, do outro lado da barricada, o inevitável Boaventura Sousa Santos. Encontrei sim a factualidade da gestão política deste tema: como se aproximavam eleições autárquicas, o Livro Branco foi para a gaveta. Estávamos em 1997 mas o “pântano” que levaria, em 2001, à demissão de Guterres já dava sinais de vida.

Hoje todos os que ouviram os debate entre Passos e Costa, ou vão seguindo a sua campanha pelas ruas, mercados e polidesportivos deste país, conhecem o discurso do líder do PS: qualquer regime de capitalização é equivalente a “correr o risco de acontecer as pensões dos reformados o mesmo que sucedeu aos lesados do BES”.

Não querendo, por agora, retomar a discussão sobre o futuro do sistema de pensões, sirvo-me deste exemplo para sublinhar que, mesmo estando António Costa em campanha há mais de um ano (pois começou por desafiar e derrubar António José Seguro), o seu pensamento escapa-me. Não sei mesmo se também não escapa ao próprio, tal foi a sua atrapalhação sobre o corte de mil milhões de euros nos regimes não contributivos da segurança social.

Não há dúvida que a equipa que fez o seu programa previu esse corte – Mário Centeno disse-o claramente em recente entrevista ao Expresso –, tal como já não restam dúvidas de que não saberemos daqui até 4 de Outubro como é que ele se concretizará ou como é que foi calculado. Isso não acontecerá por uma razão simples: o PS sabe que tinha de mostrar contas para dar credibilidade às suas promessas, e por isso escolheu um grupo de académicos para produzirem as necessárias folhas de excel; mas o PS também sabe que não há milagres e, portanto, que também ele, se chegar ao governo, terá de fazer cortes. Cortes que, diga-se de passagem e pelo que se pode adivinhar sobre o sentido desta medida, até serão comedidos e justos. Mais do que isso: serão cortes necessários. Só que, não deixando de ser “cortes”, contrariam a ficção de que com um novo executivo socialista se “virará a página da austeridade”. E contrariam uma campanha que, à solta na estrada, começa a multiplicar promessas conforma as audiências, da introdução de portagens mais baixas à redução das taxas moderadoras do SNS, passando por colocar mais enfermeiros e médicos no interior.

De resto, falo na ficção de “virar a página da austeridade” porque nem as agências de rating acreditam nela. Ainda sexta-feira a Standard and Poor’s subiu ligeiramente o rating da dívida da República e fê-lo prevendo “uma continuidade global no que diz respeito às políticas [que têm sido seguidas], independentemente do resultado das eleições que se avizinham”. Ou seja, a S&P acha que nada de essencial mudará mesmo que o PS ganhe as eleições.

Ora é chegado a este ponto que não se hei-de ter pena de António Costa ou dos portugueses. Se ter pena de ele estar enganado sobre o que vai fazer ou pena de estar a enganar os eleitores sobre o que pode realmente vir a fazer.

Ou seja, tenho pena de António Costa por se alimentar de uma ilusão, por acreditar que vai mesmo fazer o que promete, por não ter aprendido nada com as experiências de Hollande, de Renzi, até de Tsipras. Ou melhor: aprendeu a dissimular, escondeu-se atrás de um grupo de economistas, não entendeu sequer que o seu programa também tinha cortes, e anda por aí a criar falsas expectativas. Fá-lo, é certo, com mais manha, pois não dá números, nem sequer avança garantias. Procura não ser apanhado na primeira esquina, mas parece acreditar mesmo que vai ser ele a encontrar aquilo de que o centro-esquerda anda à procura há duas décadas sem grande sucesso: uma política realmente alternativa, um sonho idealmente “socialista” numa Europa que está a ter dificuldades em lidar com a globalização e onde o problema é sustentar o Estado Social, não prometer mais Estado Social.

Pena ainda de António Costa por não ser possível acreditar na sua sinceridade. Quem é ele afinal? O político de esquerda que é também liberal, como liberais são algumas das propostas de Centeno? Ou o homem que quer ser eleito sem acreditar no que propõe? O demagogo que vimos, por exemplo, a utilizar argumentos próprios do Bloco de Esquerda para atacar o plafonamento? Ou o político pragmático mais interessado no que funciona do que na ideologia? O conciliador, como gosta de ser retratado, ou o radical que rejeita qualquer compromisso, como voltou a fazer este fim-de-semana?

Talvez tudo isto não seja mais do que resultado da obsessão de agradar a gregos e troianos – neste caso, aos eleitores titubeantes do centro, receosos do regresso do velho PS, e aos eleitores mais radicais da esquerda, os que hesitam entre votar útil no PS ou votar com o coração num Livre ou num BE.

Não é possível manter eternamente este equilibrismo, e aí que começo a ter pena do povo português. Não pelo que possa decidir a 4 de Outubro, mas pelo que pode via a descobrir a 5 de Outubro. Se o PS ganhar, vai governar com quem? Não sabemos. Se o PS perder, vai deixar que outros governem? Parece que prefere o caos. E será o PS capaz de nos dizer mais alguma coisa sobre a governabilidade até irmos às urnas? Cada dia que passa duvido mais que isso aconteça.

É provável que, do interior de uma arrogância de que só agora vimos alguns sinais, como no trato com os jornalistas “impertinentes”, António Costa ache que pode consertar tudo o que andou a escavacar durante esta campanha eleitoral (como pensa que já consertou tudo o que, há um ano, escavacou no interior do PS). Talvez até pense que é só uma questão de habilidade, algo ao alcance do seu talento natural. Engana-se, porque o país não é a câmara de Lisboa – nunca foi.

E a tragédia do seu engano é também a nossa tragédia e a deste pobre povo. A tragédia do dia seguinte. A de 5 de Outubro.Continuar a ler 
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102 Comentários

Isto de um dia o país ter acordado socialista e de esquerda é culpa de Salazar. Ninguém tem dúvidas, mas que ao fim de 41 anos ainda não tenha dado conta que ser socialista implica gastar o dinheiro dos outros a bel prazer… só pode ser porque acredita nos amanhãs que cantam. E o nosso país está cheio de canta manhãs que baste. Que podemos pois esperar? Se calhar a de sermos pelo melhor refugiados no nosso país. Guterres dixit. 4000 refugiados? Não é dramático, nem 40 000 nem 400 000 digo eu. Para quem tem 750 000 funcionários públicos… foram os adventícios das empresas públicas fundações e Ong’s lautamente subsidiadas e mais os empregozitos nas câmaras não é drama nenhum. Espero que Jerónimo de Sousa telefone à esposa a dizer como o outro: Mulher estou ministro e do trabalho! Melhor do que isto só a pousada da 6.ª felicidade… pese embora o dramalhão que é…

Lá estáo senhor Russo no seu desporto favorito d einsultar os funcionários públicos.

Já lheperguntei várias vezes, mas ainda não respondeu.

Em que é que o senhor é superior a um funcionário público ?

Vocês são todos muita bons, muita superiores.

Uns verdadeiros cromos.

Saia da frente do espelho quando falar sobre as outras pessoas…

Sim ó fakas ?

Visto que o Russo é o toca-e-foge, que está sempre insultar os funcionários públicos, mas nunca consegue explicar o motivo da vossa infinita superioridade em relação aos comuns mortais, podes explicar tu ?

Só para a gente se rir.

Ou também vais fugir ?

Salazar tem a responsabilidade de ter colocado o Estado no centro da nossa vida. A revolução aprofundou ainda mais esse conceito. Salazar também gastou o dinheiro dos outros, a única coisa que podemos discutir é a intensidade e a parcimónia com que o fez.
Salazar e socialismo não são assim tão diferentes. Até nos tiques da tentativa de silenciar que se lhes opõe ou de controlar os meios de propaganda.
Ambos fizeram o que fizeram tendo por pano de fundo a proteção do povo.
Abrenúncio!

Caro neta.

Não seja burro.

O estado sempre foi o centro da vida das sociedades.

Senão, não era estado.

Nem existiam sociedades complexas.

A única diferença, do estado neoliberal em relação ao social, é que, no vosso estado neoliberal, o estado beneficia os fortes à custa dos fracos – está exclusivamente ao serviço dos interesses das classes mais ricas.

Antes ser do PS e proteger os fracos poupando 1.020 com a aplicação da condição de recurso nas prestações não contributivas (e apoios sociais segundo o Centeno) e ter criado os RERT (Regimes Especiais de Regularização Tributária) que permitem castigar os ricos (muito ricos) que coitados em vez de pagarem o valor de imposto devido (cerca de 50%) passam a pagar 5% (bem feito, que assim ficam com mais dinheiro sem saber onde gastar). O pobre do Santos Silva pode transferir 23 milhões da Suíça pagando 1 milhão de euros (quando deveria ter pago 11,5 milhões) e assim pode ajudar o amigo Sócrates a manter o seu frugal e socialista estilo de vida.

Pena de Costa? Começo a ter pena é do José Manuel Fernandes.

“Segundo: apesar do “empate técnico” das sondagens, o PS ainda é o favorito, pois será mesmo surpreendente que os portugueses, depois de tantos sacrifícios, reelejam a mesma maioria e o mesmo primeiro-ministro.”

Se JMF tivesse filhos novos, só se fosse um pouco desarranjado é que votaria outra vez no partido que levou o país à bancarrota e provocou o êxodo da emigração, não acha?

Concordo plenamente consigo, os Portugueses não devem esquecer o que se passou em 2011.

Em 2011 ?

Depois da economia mundial ter sido quase destruida pela especulação neoliberal, o país ter sido alvo de um ataque especulativo pelas agências de rating controladas por especuladores neoliberais ?

Mas para que raio queres tu lembrar as consequências trágicas do vosso fanatismo ?

É para te enterrares mais ?

Pedro Marques, se em 2011 Portugal tivesse o nível de endividamento que tinha em 2005, não necessitaria de ter sido resgatado.

O consulado Sócrates mais do que duplicou a dívida pública, colocando o Estado português numa posição bastante fragilizada quando a crise financeira internacional veio.

Ó Marques, tenha calma, não se exaltere homem.

Se você não enxerga nem está interessado em enxergar, também não sou eu que vou perder o meu tempo consigo…

Passe bem camarada.

Pedro Marques um governo de Sócrates & Costa que em 6 anos quase duplicaa dívida externa pôs Portugal a jeito. Além disso tirando os bancos nacionais que sofreram alguns impactos com a crise internacional, a economia portuguesa nem sofreu tanto assim. O que levou os bancos portugueses quase ao charco foi serem forçados pelo governo Sócrates a comprar dívida pública nacional.

Tiago Vasconcelos

Dívida Pública

2011 – 107% do PIB
2014 -132%

Défice Público

2011 – 4,2% do PIB
2014 – 7,4%, por via da necessidade de acomodar o empréstimo ao fundo de resolução, por causa do descalabro do BES, e com possibilidade de ainda ser superior, por causa dos 900 milhões de euros injectados na CGD e ainda não devolvidos.

O consulado de Pedro Coelho e Paulo Portas conduziram a estes resultados desastrosos em 4 anos de poder.

E agora, você não tem nada a declarar ?

Ó Zé Maria, seentuário da esquerdalha medíocre, você insiste em debitar números, muitas vezes falsos, mas depois não percebe nem o significado nem o porquê desses mesmos números…

Diga lá qual foi o impacto do empréstimo de 78 mil milhões pedido pelo Zé das fotocópias na dívida pública em valor absoluto e em percentagem do PIB..

Explique-nos, por exemplo, qual o impacto da gestão irresponsável do 44 no decrésmo do PIB em 2012 e 2013 (tudo quantificadinho).

Qual o impacto na dívida pública, por exemplo, de em 2011 (dito pelo Teixeira dos Santos) não haver dinheiro para pagar salários e pensões, ao contrário de hoje em que o Estado tem dinheiro e autonomia para mais de um ano…

Explique lá quanto era (e a respectiva percentagem em termos de PIB) a dívida escondida que o Zé das folhas de dossier deixou….

Isto tudo é que eu gostava que você explicasse e/ou percebesse.

Já agora explique-nos também quanto é que custa o colégio PRIVADO do filho do Tsipras (que baixou as calcinhas aos credores, capitulou) e quem é que paga.

José Maria, é intelectualmente desonesto invocar o aumento da dívida pública durante o governo da coligação, pretendendo compara-lo com o aumento verificado durante o consulado Sócrates. Não é comparável pelas seguintes razões:

1. O aumento da dívida pública nos últimos quatro anos não se foi o resultado de obras faraónicas ou esbanjamento.
2. Foi uma consequência da recessão e diminuição do PIB. Logo a dívida existente aumenta automaticamente em termos percentuais.
3. Foi o resultado da dívida das empresas públicas que, anteriormente não contava para a dívida pública, ter progressivamente vindo a contar para a dívida do Estado
4. Os juros de uma dívida mais alta acabaram por provocar, também, um aumento da dívida pública

Pois.

É melhor fugires.

Caro Tiago.

Isso é suposto fazer-me esquecer que a dívida subiu astronómicamente, desde 2008, devido à crise económica MUNIDAL criada pela vossa ideologia, pelos esforços necessários para combater essa crise MUNDIAL e pelo ataque especulativo que se seguiu por parte das vossas queridas agências de rating neoliberais ?

De qualquer maneira, gostei imenso de você ter citado 1995, o anos da queda de Cavaco, como exemplar, como se fosse os governos PSD fossem governos de dívida mais baixa.

Mas esquece-se de dizer que a dívida não parou de aumentar desde o início dos governos Cavaco e que os socialistas que se seguiram, apenas continuaram a tendência.

Aliás, em 2000 a dívida até era menor em relação ao PIB do que durante os governos Cavaco.

Aliás, desde 2011 que a dívida bruta não pára de aumentar a um ritmo ainda superior.

Pensam que enganam quem ?

Mente que eu gosto.

O das fotópias não conseguiu prever o que aí vinha em 2005, porque nenhum direitolas a conseguiu prever.

Os da esquerda sim, já andavam havia muito a dizer que a economia mundial ia rebentar, porque a especulação desenfreada provocada pelo neoliberalismo só podia conduzir a isso.

Mas o fotocópias, como bom direitola, recusava-se a acreditar.

Como vocês todos.

Agora, como essa crise prova que a vossa ideologia é uma aldrabice do princípio ao fim, estão a etntar fazer esquecer que houve uma crise mundial, da qual o mundo ainda não saiu completamente e quais as razões dessa crise.

Porque admitir a existência e as razões da crise de 2007-2008 é o mesmo que reconhecerem que são uns aldrabões.

As agências de rating gastaram-nos 100 mil milhões em 6 anos? As agências de rating são as donas das SCUT, dos Magalhães, da Parque Escolar? Foram as agências de rating que fizeram a Lurdinhas da educação prevaricar? Foram também as agências de rating que meteram o cacau no bolso do Santos Silva?

O Passos Coelho andou a descobrir as dividas de baixo do tapete, por exemplo em Março 2011 foram incluídos na divida pública os passivos da Refer, Metro Lisboa e Metro Porto, em Abril 2014 foi incluída na divida pública as dívida da CP, Carris e STCP. Cada cavadela lá vinham as minhocas das dividas, e bem gordinhas que eram!!!

Tão bom ir alem da Tróika… ( quem os autorizou)? resultado:
A partir do 2º semestre de 2011, já com Pedro Passos Coelho como Primeiro Ministro, a economia portuguesa, que já tinha entrado em recessão, viu o seu PIB desacelerar-se mais rapidamente, tendo este caído 5,50% até ao fim de 2013, atingindo uma queda de 5,45% até ao final do 2º trimestre de 2014, a uma taxa média anual de 1,85%. A queda do PIB em 2012, de 3,17%, foi a 2ª pior desde o 25 de Abril de 1974, só superada pela de 1975!
-Em 2010 as novas regras do Eurostat que entraram em funcionamento exigiram a inclusão da dívida das empresas públicas que anteriormente não contava para a dívida pública, razão pela qual no orçamento para 2011, o defice calculado pelo governo de 7,6% do Pib tivesse subido para 9,6% do PIB!
-Em 2010 a taxa de crescimento, do país era de 1,9% (Pordata)!
Obras faraónicas ou esbanjamento?
Em 2008 a UE, o BCE, e a Merkel avisavam os governos que os tempos não estavam para cortes, mas sim para políticas de expansão (QE) que evitassem uma crise global, como a de 1929.
ESTOU MESMO A VER se o governo fosse esta maioria subservientes, a FAZEREM O CONTRÁRIO!!!…

Zé Maria, os números são mesmo uma chatice. Em 2011 o país estava em recessão, desemprego a aumentar, emprego a diminuir, confiança em baixa, juros da divida a 11% (acima do limite de 7% do Teixeira dos Santos). Em 2015 o PIB está a crescer, o desemprego a diminuir, o emprego a crescer, os juros da divida pública inferiores aos pagos pelos EUA, o índice de confiança dos portugueses é o mais elevado desde 2001. São estes os valores que permitem ao Zé Maria vir dizer que o crescimento é pequeno (mas cresce), que a diminuição do desemprego é pequena (mas em Junho era inferior à previsão que o estudo do PS faz para 2016…), ou seja o amigo diz que estamos no caminho correcto mas… Pena que em 2011 não pudesse ter feito o mesmo discurso.

Curiosamente, 9 anos antes desse tal partido ter “levado o país à bancarrota”, já um PM de Portugal dizia que o país estava de TANGA… e por isso deu de frosques!!!

NOVE ANOS ANTES!!!!!!!!!

Mas pronto, é muito mais simples acusar o Manel ou o Jaquim e dessa forma pode-se continuar a cometer os mesmos erros ad eternum…

Viva Portugal, que com tão diletos filhos há-de ter um lido enterro!

Esse ao menos reconheceu a realidade….

Depois o Sampaio entregou o poder “de bandeja” ao Zé das fotocópias (o dos 23 milhões) e a gente sabe o que foi…

Para quem não conhece o resto da história, recomendo uma consulta com o Teixeira dos Santos.

NOVE anos antes já um PM admitiu que o país estava de tanga mas foi depois de um governo do partido desse PM ter deixado o deficit em 6,9% (com a Europa a crescer e sem qualquer crise em lado algum do mundo) que ele foi reduzido EM DOIS ANOS para o VALOR MAIS BAIXO DEPOIS DO 25A!!!!!!!!

E sabem como é que a ddivida pública baixou tanto em tão pouco tempo????? INCOMODANDO MUITA GENTE!!!!!!! Talvez alguns de vocês….

Depois houve a maior crise financeira internacional das nossas vidas mas isso é despiciendo… A culpa da ‘bancarrota’ é do Zé e de mais ninguém!!!!

Não foi nove anos antes… o das fotocópias (a quem o Sampaio entregou o poder de “bandeja”) entrou em 2005 e, diz bem, a Europa estava a crescer.

Só não percebo como esse grande estratega das folhas de dossier não conseguiu antecipar o que estava para vir e foi de benesse em benesse até à bancarrota final…

Os números continuam a mesma chatice, não é ?

Se a oposição tivesse escarrapachado os números do estado calamitoso de Portugal, em cartazes por todo o país, vocês, os boys, os tachistas, os serventuários lambe-botas de Pedro Coelho e Paulo Portas, em vez de se alimentarem à custa do erário público, já tinham que ir trabalhar no duro.

Assim, vivem à custa dos impostos de todos os portugueses.

Isso e o Cavaco caiu porquê ?

Por o país estar uma maravilha ?

Já ninguém se lembra que a tanga começou nos seus governos laranjolas.

A subida da dívida em % do PIB é mais acentuada porque o PIB desceu quando os empréstimos desenfreados pararam – lembrem-se, Sócrates duplicou a dívida em 6 anos!…

E o Coelho não parou de a aumentar.

Porque, cara perry, a dívida BRUTA também não parou de aumentar desde que lá estão os vossos heróis direitolas.

Vão vender banha da cobra para as feiras.

Creio que a este Centeno lhe vai acontecer o que aconteceu a Luís Campos e Cunha, assim que tentar impor entraves “á malta” vai pregar para outra freguesia.
O PS tem muita clientela a sustentar, uns inocentes que receberam bolos sem ser dia de festa e outros para quem a festa tem de ser continua, não o vão conseguir fazer porque não há dinheiro, portanto aí temos a entropia outra vez, arranjar os cobres através do torniquete, vulgos taxas e taxinhas mantendo e continuando a estrutura de aperto fiscal já iniciada por este governo (e pelos anteriores). Cortes na despesa não, impostos sim e a classe media que pague a crise porque os ricos já fugiram, podem ser algumas palavras de ordem a usar.

Quando se comparam os lesados do BES aos pensionistas a comparação é legitima, uma estrutura á beira da falência (embora internamente parece que ninguém dá por isso, nem os media, nem os reguladores, ninguém), uma atitude paternalista e cínica por parte dos gestores onde “tudo vai correr bem” sabendo que a situação vai rebentar nas mãos de alguém, o que importa é empurrar para a frente e animar a malta enquanto se espera que os “lesados do Estado” só apareçam daqui a uma ou duas gerações.

Só quer o poder! A traição a Seguro e a dívida do partido,obrigam-no a isso.

Costa é o gerente do “albergue espanhol.”em que se tornou o PS,desde que a ideologia de governação passou a ser a de Bruxelas.Dizer e desdizer,aceitar A, ou B ,desde que represente votos,ganhar,ganhar,empregos e tachos.Durante a governação de Passos Coelho ,teve a colaboração da mais desonesta comunicação da Europa e de pseudo-analistas.Cobardemente ,incapazes de aceitar que não só o Memorando foi IMPOSTO,mas as SUAS CONDIÇÕES eram necessárias à obtenção de créditos ,com melhores juros,para o Estado e empresas.Se Costa ganhar,não há que ter pena de ninguém .´Será porque os portugueses gostam de um partido que tem o anterior chefe na prisão, por desonestidade,e é empurrado por uma grande parte da desonestidade nacional.Então,MERECEM-NO,porque estar zangado com Passos Coelho,não é igual a votar Costa

Continuo a não entender como há pessoas que pensam que quem empresta 78.000.000 de euros não exige condições ! E que tem que fiscalizar o cumprimento dessas mesmas condições ! E que nós ( PS ) aceitámos essas condições !

Quando essas condições implicam destruição da economia e tornam cada vez mais impossível que a dívida seja paga, só um burro não tenta melhorar as condições.

JMF, Muito bom, parabéns.

Eu até acredito que este Governo vai ganhar com maioria porque nos tirou do atoleiro onde o PS nos enterrou; Mas mesmo que ganhe por pouco, o António Costa vai sair pela porta dos fundos, e o Francisco Assis vai entrar para fazer a limpeza no PS que o Seguro queria fazer que pela traição de Costa não conseguiu. Então aquela canalha que rodeava o detido 44 agora 33 vai para as quintas do inferno e Assis vai ser mais comedido no apoio ao Governo da coligação, para bem de Portugal e dos Portugueses.

Eu acho piada ás certezas de certas pessoas! E depois acho piada às cambalhotas que dão a seguir…

Vá achando que o seu achar tem graça…

Acho tantas das tuas respostas tão reveladoras…

Grato

Ter pena do golpista? Nunca na vida. Tenho é pena do nosso povo mas olhando para a percentagem de abstencionistas não sei se merece muito mais.

JMF, obrigado pela clareza e lucidez.

O programa do Centeno é uma aldrabice pegada e o Costa sabe-o muito bem. Basta dizer que pressupoe o crescimento da economia portuguesa a 3% ao ano em média durante 4 anos. Isto num país que antes da crise e desde 2000 cresceu a uma taxa média inferior a 1%. Ammanhã o Costa socrateiro e dinossauro diria que eram só estimativas e não promessas – se se desse o desastre do PS ganhar as eleições.

Ter pena do Costa? Quando um jornalista do Expresso expressou ténues dúvidas sobre o programa do Centeno foi ameaçado com ficas cá marcado, à volta cá te espero.

Pena do Costa? Quando um jornalista da RTP em entrevista lhe lembro a taxa de crescimento média de 3% do programa do Centeno, levou com Logo vi que estva aqui ao serviço do PSD.

E o JMF, era capaz de levantar uma questão que fosse? É disso que tenho pena.

As sondagens apontam que ninguém terá a maioria. Contudo, o intervalo de erro ainda permite entender uma maioria como possível.
Mas ainda assim, entender que o PS será o provável vencedor das eleições, já me parece excessivo. Claro que a coligação ainda pode meter-se em algum atoleiro, capazes disso são eles, sempre tiveram problemas de comunicação e, verdade seja dita, a imprensa não lhes é favorável.
O PS pode ser convidado para formar governo, admitindo que consegue estabelecer um acordo com os partidos à sua esquerda, assim o Presidente queira usar as suas prerrogativas. Nunca o fez, nem houve no passado nenhum que o tenha feito.
Mas não seria inédito as sondagens não espelharem a verdade.

Nada do que os líderes partidários digam hoje é para ser levado a sério – o que até é bom porque em campanha só dizem DISSPARATES. No dia seguinte às eleições vira-se esta página da conversa da treta e começa a realidade a impor-se. Todas as conjeturas que especulem sobre o que cada um fará são meramente masturbatórias.

Mas há uma coisa com que nós podemos contar com o Passos, algo que ele demonstrou sobejamente nestes últimos 4 anos: TOTAL INCOMPETÊNCIA e visão minima!

O seu conceito de competência – olhando para o Costa – necessita de revisão urgente…

Eu falei de incompetência em relação ao Passos, não foi em relação ao Costa. Está equivocado Tripas, eu nem falei no Costa…

Em relação á competência do Passos enquanto governante, tem alguma consideração a fazer. De preferência se for uma consideração racional e não uma ideológica – que essas não aquentam nem arrefentam já que não valem mais que a poia de uma vaca!…

Enquanto cidadão de Lisboa não estou desagradado com a competência do Costa e a maioria das pessoas que vivem em Lisboa também não….

Mas não é por isso que vou votar nele, como não votei para a CML!!! Nem nele nem em ninguém, claro, que já dei para essa treta das eleições!!!

Mas se o senhor das Tripas acha que o Passos é competente, acredite, não serei eu a tentar dissuadi-lo!!!

Isto em termos de governação, claro, porque, como já aqui disse, ele será competente em muitas matérias. Nunca ninguém meteu o Portas no bolso como ele e seria impensável que ele chegasse a este ponto a disputar as eleições por isso competências tem ele, só não as tem para GOVERNAR – que é aquilo que me interessaria!!!!

O Passos tem a seu crédito o ter seguido uma linha que, apesar de impopular, ter ido no sentido do restaurar da confiança em Portugal.

Perguntar-me-á: Foi tudo bom? Já chegámos ao paraíso?
Claro que não.

No entanto entre o Passos e o Costa, não hesito em dizer que Passos é claramente superior e que a sua política me agrada substâncialmente mais.

Refraseando:
O Passos tem a seu crédito o ter seguido uma linha que, apesar de impopular, foi no sentido de restaurar a confiança em Portugal.

Daniel Bessa 22/09/2015 “Numa economia tão pequena e tão aberta como a portuguesa, tentar fazer crescer a procura interna para fazer crescer a economia é um excelente contributo para o crescimento do PIB… espanhol, ou alemão.”

Portanto, o senhor Fernandes está basicamente a dizer que o Costa, no fundo, tem o mesmo programa do Passos.

Então porque tanta insistência em todos os dias elogiar constantemente o Passos e criticar o Costa até à exaustão ?

Ó senhor Fernandes, até parece que tem de justificar algum cheque…

O cheque deve ter que justificar o menino Pedro.

Daniel Bessa 22/09/2015 “Numa economia tão pequena e tão aberta como a portuguesa, tentar fazer crescer a procura interna para fazer crescer a economia é um excelente contributo para o crescimento do PIB… espanhol, ou alemão.”

“apesar do “empate técnico” das sondagens, o PS ainda é o favorito, pois será mesmo surpreendente que os portugueses, depois de tantos sacrifícios, reelejam a mesma maioria e o mesmo primeiro-ministro.”

José Manuel Fernandes, tenho dúvidas se tem este pensamento ou se serve apenas para argumento de contextualização de análise que faz de seguida e com a qual não posso deixar de concordar.

É, por isso, que aquele argumento só tem sentido se os portugueses acharem que os sacrifícios de que fala resultaram da acção de malfeitores e não de Governantes Responsáveis, exactamente para evitar uma tragédia a este “pobre povo”.

Mais do que uma surpresa será uma prova de maturidade e de inteligência dos Portugueses, fartos de políticos que “dão tudo a todos” os seus Grupos de Interesses ou Clientelas.

Não tenho a menor dúvida que a votação dos cidadãos que compreendem e exercem os conceitos da Cidadania e que pagam os seus impostos preocupando-se como são aplicados pelo Estado, garantiriam uma maioria folgada à Coligação.
António Costa conhece este facto.
É por isso que discursa de uma forma ínvia, apontando os sound bytes aos que desconhecem ou pouco ligam à questão da Cidadania e suas obrigações (confundi-los misturando o plafonamento das reformas com os lesados do BES) e prometer tudo a todos, visando os que não tendo por hábito pagar impostos pensam que o dinheiro vem duma entidade abstrata chamada Estado.

A Coligação vai à frente nas sondagens, por isso vai ganhar. Logo, as preocupações do articulista já não se põem.

JMF, obrigado! Análise lúcida e reflectida. Concordo consigo.

Não seria bom chegarmos ao ponto de ter pena.
Porque, provavelmente, já estaríamos depenados.

O problema do PS, é que apesar de ter previstas medidas de austeridade escondidas no programa, o seu ADN, de prometer tudo a todos, de dar beneces, politicamente correctas e outras, vai fazer com que as medidas de corte da austeridade, seja grandemente comida pela voracidade da máquina socialista.

Não concordo muito com a conclusão de JMF que o dia 5 de Outubro irá ser um dia de tragédia.
Penso mesmo que será o principio do fim do desfasamento ideológico entre o pensar politico de muitas das nossas elites e a realidade económica que o mundo vive hoje.
Muita da opinião publica que circula em Portugal é oriunda da juventude de Abril ou filha dela. Ainda carrega a ganga idealista de quem fez uma revolução com êxito, do dia para a noite, dando-lhe a sensação que a utopia está ali ao alcance da mão.
Nós jovens que só sabemos de Abril o que a historia coada pelo tempo nos conta, vemos quão improvisados, quão inconsistentes, quão desestruturados foram esse tempos.
Mas agora está a chegar o tempo de, antes de andar por tudo quanto é canto a distribuir cravos vermelhos, termos de montar estufas onde eles possam ser cultivados a salvo das intempéries e distribuídos com conta peso e medida .
É por isso que ao reler a história, penso poder dizer que esses tempos estão a chegar.
O que se passou em 1984?
O DN revela que, por causa do “compromisso de Portugal perante o FMI”, 1984 vai ser um ano de “contenção” de créditos e salários: “O crescimento salarial no sector público – que será inferior à inflação – será exemplo para o sector privado.”
A 19 de Janeiro de 1985, surge a confirmação de que o crédito ao sector público tinha ultrapassado o negociado com o FMI para 1984. Para além disso, Portugal também não conseguiu controlar a inflação, que chegou aos 30% quando deveria ter ficado pelos 24%.
Cavaco presidente do PSD retira o apoio ao Bloco Central e provoca eleições em Outubro de 1985.
Ganha as eleições, com 29,6% e a 15 de Novembro de 1985, apresenta o programa de um governo minoritário, o X Governo Constitucional, que passa no parlamento aprovado com os votos favoráveis do PSD e a abstenção do CDS e PRD, então, com 18% dos votos.
Em 1987, é derrubado por uma moção de censura e ganha a primeira maioria e estabilidade instala-se.
Estamos em idênticas circunstancias
Ainda não completamente libertos das tutelas internacionais, provavelmente irá ser constituído um governo de minoria.
Se for do PSD a ganhar, muito provavelmente o Presidente não dará posse a um governo de minoria, como asseverou, e manterá Passos em governo de gestão até Abril.
Se for o PS, eventualmente dar-lhe-á posse com a garantia de um acordo de incidência parlamentar com o PCP.
No primeiro caso o Parlamento será dissolvido pelo novo Presidente da Republica e o PSD provavelmente ganharia com maioria absoluta castigando o PS pela sua intransigência .
No segundo caso, o governo do PS seria “ingovernável “ a curto prazo dada a oposição dos seus programas, nomeadamente quanto à sustentabilidade da segurança social e à manutenção de Portugal no euro e haveria lugar a novas eleições aqui, com a quase certeza, que o PS e o PCP perderiam boa parte do eleitorado.

Treta. Se a adesão de Portugal ao euro tivesse sido referendado o não teria confortavelmente vencido. A população idosa teria ido em peso votar não.

A sua querida Constituição também não foi referendada e eu tenho que leva com ela…

Infelizmente não tenho os conhecimentos do Senhor Quintas para ter a pretensão de fazer uma afirmação dessas.

Oh Quintas, e baseia-se em quê para fazer essa afirmação??? Em todas as eleições europeias há um partido que é contra a Europa, o PC, e só meia dúzia de gatos é que votam nele, já reparou? Já reparou que mais de 80% dos que votam o fazem em partidos europeistas??????? Quer melhor referendo??

Mas olhe, a propósito dos seus queridos referendos aposto consigo uma coisa: o 25A foi referendado? A descolonização foi referendada? E que tal referendar se o PC deve ser ilegalizado(como foi na Alemanha em 1958!), como é justo que aconteça aos partidos fascistas? E que tal referendar se um partido pode estar 30 anos na AR sem nunca ir a votos pelo seu pé (coisa INÉDITA EM TODO O MUNDO!!!)????

Se quer referendar coisas eu tenho várias ideias!!!!!! Agora sobre a Europa parece-me disparate porque HÁ ELEIÇÕES europeias a cada 4 anos!!!!!!!! Não há melhor referendo que uma eleição, CERTO????????

Costa só quer o poder, e a prova disso é a maneira implacável como correu com Seguro, com base em considerações perfeitamente pessoais, para gaúdio dos socratistas que, no fundo, ele representa.
Uma vez no poder ( se a ele chegar ) distribuirá benesses a torto e a direito, mais o favorecimento dos grupos de interesses, e as taxas de juro começarão a subir, para começar.
A ausência de maiorias para aprovar o orçamento de 2016 – ou maiorias à conta de despesismo sem freio – e para governar com estabilidade farão o resto.

As palavras de Rui Ramos no Observador são clarividentes: «António Costa tem a sua carreira política em jogo. Decidiu, por isso, ganhar estas eleições a todo o custo. Tsipras mostrou-lhe como se faz: prometer tudo na oposição, para depois, uma vez no governo, explicar que a Europa afinal não consente». Talvez a maioria dos portugueses seja sábia e sensata e não se deixe enganar pelos partidos marxistas (PCP, BE, PS): prometem muito, porque sabem que não vão poder cumprir!

“Ter pena dos portugueses”.
Tenho pena do José Manuel, neste caso Fernandes. Deve estar mesmo à rasca. O que irá fazer? Costa vai ganhar e José vai emigrar? ou vai tentar cair mais uma vez nas graças do poder?
Será que não têm outra visão do mundo? A visão católica cerejeirista/salazarenta está mesmo impregnada fundo na alma: “Tenham medo, cuidado, atenção, não podem fazer isso”. E dizem-se liberais? valha-lhes nosso senhor jesus cristo.
É que assim nem vale a pena apresentar outra visão. Argumentar para quê?

Os seus comentários são profundos homem…

Para quê essa azia toda?

Um excelente salazarista é você com essa falta de tolerância democrática que o faz ignorar o debate de ideias para passar ao ataque pessoal…

Entretanto o Zé das fotocópias orientou-se com os 23 milhões e você… caladinho.

Nem toda a gente que não queira ver o seu país entregue a um socialista bancarroteiro, vigarista, tirano e mentiroso é “Salazarista”. Aliás nunca vi nestas caixas de comentários ou nas crónicas neste jornal nenhum “Salazarista”.
Não queremos é uma quarta bancarrota às mãos do bando de crime organizado a que o senhor chama partido. Não queremos mais semi-ditaduras cleptocraticas como o regime de Sócrates & Costa.
Ser contra isso e lutar por um país justo, sério, próspero, democrático e respeitador das liberdades individuais não é ser “Salazarista “.

Noto que se dá bem com a mentira, aldrabice e ser insultado e humilhado. Isso é lá consigo, problema seu se gosta de levar nas orelhas. Eu não gosto. Fiquei ofendido quando o Passosporta começou com o vivemos acima das possibilidades, os portugueses não trabalham, têm de trabalhar mais, são poucas as horas que dedicam ao trabalho,. só querem consumir, gastam muito, gozam demasiadas férias, os empresários sofrem muito, temos de ajudar os bancos, etc e tal. É isto que quer????? Fogo homem não está a ver bem a coisa pois não????

Antonio Aires, insultado e humilhado senti-me eu quando o PS teve de chamar a troika por o país ter falido e após 6 anos de mentiras e de uma cavalgada desenfreada rumo á bancarrota. Cortesia de Socrates, Costa e restante pandilha.

Chega!

Este governo com muitas falhas principlamente de comunicação conseguiu levar a nau a bom porto. Aos poucos vamos melhorando. Só nao ve quem se recusa a ver. Por isso vou a Portugal de proposito votar dia 4 de Outubro na coligação. Tudo menos o PS de Costa e o resto da brigada da bancarrota.

Costa está desesperado para chegar ao poder.

Apostou toda a carreira política nestas eleições. Correu com o líder do partido de forma miserável. Saiu do “bem-bom ” da CML. Faz promessas e ameaças consoante a audiência , mente, tenta intimidar. Vale tudo.

É preciso é chegar a S. Bento, custe o que custar.

E a Portugal isso vai custar. Não que vá fazer muito diferente do actual governo, (vai chamar “poupança ” á “austeridade ” e faz tudo igual), mas sim a nível de cultura de corrupção, de manhã, de arrogância, de totalitarismo. Vamos ter um Sócrates (ou Nero) 2.0.

De manha.

Passos estava tão, tão, tão desesperado que mentiu a torto e a direito e dessa fama não se livra.
Quero ver quem está a gastar rodos de dinheiro na campanha. Donde vem esse dinheiro. É um sufoco impressionante a toda a hora. São os comentadores, os entrevistados, os gajos que desdizem o que disseram. E as sondagens, valha-me deus. Só falta, se a coisa estiver mesmo mal para a coligação, o ministério publico lançar o auto de acusação a Sócrates.

“Como é possível que um candidato a Primeiro Ministro prometa hoje, um regresso às taxas moderadoras do antigamente, quando a base de incidência de isentos foi aumentada, e a sua indexação ao rendimento familiar as tornou mais equitativas?”

Pretendo só acrescentar o seguinte, num dia em que li que António Costa vai forçar o Banco de Portugal (uma entidade independente, leia-se!) a uma solução para os lesados do BES. Força-se o Banco de Portugal, forçam-se os tribunais, força-se mais o quê? Depois, ficaram escandalizados com a afirmação conhecida de Paulo Rangel! Afinal, será que tem razão?

Forçam-se os jornalistas a levar Costa ao colo, força-se o Seguro a sair da frente, força-se as pessoas e a economia a bancar o “Estado Social ” ou ” Estado socialista ” do Costa e do multi-milionário instantâneo de Paris. A única coisa que não conseguiram forçar foi o dinheiro crescer nas árvores ou cair do céu para bancar o regabofe destes Sócrates & Costa é suas clientelas.

Concordo com sua analise .
Paulo Rangel , tem toda a razão. não deve falar ,mas é verdade.

Mais um excelente texto, parabéns! Completamente de acordo com a sua analise! Esperemos que o povo português não se deixe enganar por este PS de António Costa…

Quase todos ,, q apoiam Kosta ,ou são reformados , q se iludem com promessas . Ou FP. e outros para garantirem os seus tachos. Sector privado. q têm de trabalhar pq sabem do ps não esperam nada a não promessas. q alguns irão paga-lhas bem caras
Como se pagou. nas ultimas vezes , 3 , gastos astronómicos , á conta do OG
Será q nós Portugueses nos esquecemos , da n/ realidade . e do n/ passado recente. ??
vamos esperar ,para mais surpresas . até ao final da campanha , as promesas q vão sair daquela boca . e todos santos silva Beijinhas. Galambas. só falta o Prior mor e o 33.
Nao sou filiado em nenhum. Mas estes com falhas . tiraram o Pais da toika
estamos a subir , pouco mas estamos.
MELHOR POUCO ,MAS CERTO DO Q MUITO E INCERTO. PROMESAS LEVA-AS O VENTO.

Vamos por as contas em dia. O Costa só quer é ser Primeiro Ministro, como algures quis ser e foi Presidente da Câmara de Lisboa. É apenas uma questão de estatuto que até cheira mais a social do que político. Ele quer ser o que se pode designar por político socialite: Agrada à mamã e irrita os seguristas. Mas se fizer com o país o que fez com Lisboa, vamos ter a cidade afogada, de transito desordenado e coberta de ervas e relva em passeios esburacados. Deveria até aconselhar o Medina a comprar um rebanho para os limpar.

Na ansia de captar votos o Costa é isso tudo. Mais parece um catavento, ora voltando à esquerda logo à direita, acenando ao centro, vale tudo. É claro que representa quem deixou o país à beira da bancarrota e isso mina-lhe a credibilidade. Disto já vimos, já sentimos, nao podemos ignorar, e nao queremos mais. Com os outros que prometem continuar a recuperacao paulatinamente mas que se percebe a cada novo mes ou trimestre, do mal o menos. Porque do Costa e cia a esperar sao despesas, despesas e alta probabilidade de resgate a uns 3 ou 4 anos de distancia. NAO OBRIGADO

Mas eu sei que não tenho pena nenhuma dos serventuários de Pedro Coelho e Paulo Portas.

Aquilo que sistematicamente têm feito, de tentarem branquear os resultados desastrosos desta política estúpida de hiper austeridade, é absolutamente repulsivo.

Você é que é um excelente serventuário rastejante da esquerdalha camaradesca, reacionária, retrógrada, ultrapassada, desajustada e medíocre.

Quando se apanham no poder logo baixam as calcinhas e vai de mais e pior austeridade como na desGrécia.

Entretanto o grande Tsipas, defensor acérrimo do Estado Social, coloca o seu filho a estudar no MAIS CARO colégio PRIVADO de Atenas.

Colégio no qual os pais inscrevem os filhos logo que nascem, tal a procura e a lista de espera… até dizem que ele conseguiu “dar a banhada” na lista de espera.

A camaradagem é assim, incapaz de resistir ao “charme” do “bem bom”… assim que metem a mão no pote, ainda são piores do que aqueles que acusam de corruptos e neo-liberais…

A este propósito veja-se também o que se passa no Brasil.

Austeridade a sério é quando se esgota o stock de papel higiénico como na Venezuela…. embora seja porque “o povo anda a comer muito”… ar.

Aquilo que você diz é-me completamente indiferente.

O vosso problema são os números que sistematicamente teimam em esconder, por causa da forma servil como defendem o vosso prato de lentilhas

Aqui vão mais alguns:

Dívida Pública

2011 – 107% do PIB
2014 – 132%
Défice Público

2011 – 4,2% do PIB
2014 – 7,4%, por via da necessidade de acomodar o empréstimo ao fundo de resolução, por causa do descalabro do BES, e com possibilidade de ainda ser superior, por causa dos 900 milhões de euros injectados na CGD e ainda não devolvidos.

Foi também para isto que serviram os desastrosos anos de 4 anos de poder dos incompetentes Pedro Coelho e Paulo Portas ?

Já lhe respondi em cima e não me vou dar ao trabalho de faze um copy/paste que parece ser o seu forte…

Você não responde coisa nenhuma, simplesmente porque não consegue refutar as estatísticas do estado calamitoso a que a coligação PSD/CDS conduziu Portugal em 4 anos de propaganda laranjola.

Então parece que você, caro José Manuel Fernandes, se encontra dilacerado pela dúvida se há-de ter pena de nós, portugueses, se do camarada António Costa?Ora essa, desculpe-me lá a pergunta, mas então não fomos nós, portugueses, que, por duas ocasiões, elegemos o simpatíssimo senhor engenheiro António Guterres, que, cristã e caridosamente, nos conduziu ao pântano onde ainda nos encontramos? E, dois ou três anos depois, não fomos novamente nós que oferecemos o leme da lusitana barca a um outro ilustre e sempre saudoso senhor engenheiro que, para além de nos ter presenteado com um inconfundível odor a corrupção, nos conduziu à terceira bancarrota da nossa esforçadíssima terceira República? E quanto ao futuro próximo? Pois então não está escrito nas estrelas que, com ou sem maioria relativa, o nosso valoroso camarada Costa irá encabeçar uma salvífica Frente de Esquerda que nos há-de conduzir aos luminosos amanhãs que cantam? Porquê então ter pena de nós? Sim, porquê? Não somos nós, portugueses, os suseranos do nosso destino?

Lá nisso eu concordo, pena dos portugueses não tenho nenhuma!!!

Eu também não tenho pena nenhuma de si… qual é a novidade?

E porque é que haverias de ter pena de mim?? Eu também não tenho pena de ti mas não sinto a necessidade de me por em bicos dos pés para, como os galarós, se fazer ver e ouvir….

Pareces aqueles miúdos malcriados com falta de autoestima a querem meter-se nos assuntos dos crescidos. Pobre rapaz, tens falta de atenção???? Nunca te deixaram usar chupeta? Tiraram-te as fraldas cedo e fazias chichi na cama? Conta-me as tuas angústias, Tripas, conta meu petiz…

Não, pá, isso não. Não é preciso sentares-te no meu colo, pá…

Fica lá sentadinho aí, como um homenzinho, vá lá. Parecem-me problemas afetivos de alguma gravidade, meu jovem. Conheço um dótôr que te pode ajudar, o Dr. Bibi…

“Ou seja, tenho pena de António Costa por se alimentar de uma ilusão, por acreditar que vai mesmo fazer o que promete, por não ter aprendido nada com as experiências de Hollande, de Renzi, até de Tsipras.”
Não sejamos ingénuos! Costa aprendeu e muito: que todos eles mentiram e que, por essa via, ganharam as eleições! Aprendeu que não se conquista o poder falando a verdade; é mentindo, prometendo, iludindo que lá se chega. Depois de Hollande, Renzi, e Tsipras vencerá Costa! (?)

O Costa é um típico vendedor da banha da cobra. Vende uns frasquinhos que fazem bem a tudo e não fazem mal a nada (aumentam o investimento, sem aumentar a despesa). Para convencer os incrédulos vêm com uns rótulos com umas expressões científicas (é o estudo dos custos do programa eleitoral do PS) para ver se consegue alguma credibilidade. Já repararam na quantidade de promessas do Costa que não tem qualquer quantificação no tal estudo e que aumentam a despesa (ex. redução ou eliminação de portagens, que depois de reduzidas vão servir para pagar a segurança social que depois vai gastar o dinheiro na reabilitação urbana). Não haja dúvida Costa foi posto no PS pelos elementos do partido invisível (Seguro dixit), porque é mais “maleável”, mais controlável, pelos elementos famintos do tacho. Costa é um malabarista, a sua única finalidade é atingir o poder e fará tudo ao seu alcance para o conseguir. Tem enxotado o Sócrates para longe porque o considera um empecilho no seu objectivo de conquista de poder, na altura da Casa Pia, como o objectivo era outro nada o impediu de tentar pressionar a justiça como provam as gravações que foram transmitidas pela SIC e estão disponíveis no youtube.

No que se refere à Justiça, recomendo vivamente a leitura do programa eleitoral do PS sobre essa matéria em que se propõe ” valorizar a actividade política, nomeadamente com a garantia da protecção e defesa dos titulares de cargos políticos e públicos contra a utilização abusiva de meios judiciais e de mecanismos de responsabilização como forma de pressão ou condicionamento”. Será possível ser-se mais claro? Ou será que anda toda a gente distraída?

A Maria Luis há uns meses abriu a boca (inadvertidamente, creio) e anunciou ao país que ainda tínhamos uma “almofada” (leia-se reserva) de 22 mil milhões….. não é que o Kosta do Rato estava alerta e ouviu….. vai daí começa a prometer:
ele é repor…. ele é aumentar salários….. repõe aqui…aumenta ali……
sempre a contar com os 22 mil milhões….
A grande dúvida é quanto tempo isto vai durar?????

Acertou em cheio e ninguém fala disto.

Acertou em cheio. O Costa, Centeno e cambada estão a contar com o desbaratar desta reserva criada para situações de emergência. Estranhamente, ainda ninguém (ou quase) parece ter percebido isto.


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