Wednesday, April 22, 2015

O poder da "ignorância"

Nampula, Zambézia e Cabo-delgado são províncias que amiúde nos brindam com notícias apologéticas ao poder da "ignorância". Refiro-me as manifestações e cenas de vandalização que, às vezes, redundam em mortes. O poder de desinformação nestas três províncias é surpreendentemente enorme.
Recentemente, em plena cidade de Quelimane um grupo de cidadãos vandalizou o centro de tratamento de cólera, porque, segundo eles, lá se extraiam órgãos humanos. E não faltaram "testemunhas" zangados, que "viram" a extração destes órgãos. Até a directora da saúde não escapou à fúria popular!
Estudos sobre este fenómeno não faltam. Carlos Serra, meu professor (e de muitos outros, claro) publicou em Cólera e Catarse (2003), algumas constatações interessantes.
No seu prefácio, Joseph Hanlon escreveu: "Este estudo é importante porque escutando a população local sobre o que realmente pensa, demonstra em detalhe o clima de falta de confiança e carência". (Confira o resumo emhttp://goo.gl/IjeESn ).
As minhas perguntas
Porque estes cenários persistem? 
E porque estas províncias essencialmente, incluindo as cidades, que se pressupunham que fossem mais tolerantes a campanhas (inclusive de pulverização intradomiciálira) 
Será que é possível acabar com a onda de desinformação e permitir que brigadas de saúde trabalhem normalmente?
Porque ao contrário de brigadas de saneamento do meio ou saúde, as brigadas de recenseamento populacional ou eleitoral não são violentados?

Porque este episódios resultam amiúde em mortes evitáveis, estou preocupado.
Like · Comment · 
  • 105 people like this.
  • Elvino Dias Mano Egidio Vaz, ainda lembras de chupa sangue que perturbou as noitadas de muitos Zambezianos na decada de 90?
  • Egidio Vaz Elvino Dias, chegaram de apanhar um chupa-sangue? Heheheh. Na altura dormia-se no tecto, que era para evitar que os algozes entrassem pelo tecto para de la deitarem suas seringas.
  • Egidio Vaz Conheço Amina Momade. O meu problema é, com o desenvolvimento dos fluxos comunicativos e da intervenção do estado, porque é que estes mitos continuam?
  • Rogerio Antonio Nao ha participaçao dos residentes, dai o resultado deste todo ping-pong, os governantes devem ter a cultura de informar a populaçao quando implanta-se uma certa infraestrutura seja ela de que natureza..... No ano passado tivemos o caso gritante de uma empresa que simplesmente funcionava na calada da noite, poluindo o bairro de Laulane, ora os residentes em entrevista prestada aos orgaos de comunicaçao social, afirmaram que nao foram consultados...
  • Rogerio Antonio Pais do Pandza
  • Bayano Valy aversão à ciência
  • Clelio Clelio cada povo tem seus zulus...
  • Alfredo Macuácua Faltam de informação. Aliás, o Edil de Quelimane, SenhorManuel Araujo fez uma observação acerca deste assunto do Centro de Tratamento da Cólera em Quelimane, qualquer coisa como: quando queremos fazer algo, temos que informar às comunidades para que "não estejam à leste" do que vai acontecer na sua comunidade... concordo com o Edil, houve défice de comunicação, mas, no caso vertente, numa zona urbana, não se justifica aquele tipo de atitudes por parte dos munícipes, partindo do princípio de que uma boa parte deles tem acesso à informação...
  • Leo D. P. Viegas Oi Egidio Vaz estava justamente a conversar com o meu colega e amigo Domingos Rosário e pode ter algo a dizer sobre esta matéria. Talvez o possas convidar a participar do debate se assim ele quiser.
  • Eusebio Jose Os orgaos do estado ai estalar algo dentro da comunidade devem envolver a mesma, informa o objectivo,as vantagens em fim, so assim podemos parar com boatos no seio da mesma
  • Egidio Vaz Alfredo Macuácua, será que basta isto? As pessoas não podem pensar? Instalar um centro de tratamento de colera é assunto que os cidadãos deveriam ser consultados ou é a resposta que todos deveriam dizer BEM-VINDO uma vez que elas estavam aflitas. Entao, das duas uma: ou as pessoas em Quelimane nao sabiam que a colera andava por perto, ou então, alguma coisa deve ser feita. Vandalizar até instituições por desconfiar que alguem deve andar a extrair orgaos humanos é no minimo estranho...E porque estes orgaos nao poderiam ser extraidos no hospital provincial, onde estao tantos?
  • Egidio Vaz Leo D. P. Viegas, pode convida-lo. Eu nao posso menciona-lo aqui porque não o tenho como amigo.
  • Andre Uandela O prefácio de Hanlon e todo o estudo põem muita ênfase na capacidade dos residentes locais em vislumbrar muito mais longe do que todos nós juntos; apenas não explica como não conseguem, com tanta capacidade de análise, perceber que a cólera é real e vai matar muitos dos seus e que o tratamento da água é a forma mais adequada de superar o problema. 
    Acho que é preciso estudar mais estes fenómenos; as constatações deste estudo são uma base, mas claramente que não estão nem perto do que é realmente a causa de tudo isso; parece ter passado ao lado, a roçar...
    É um desafio para as ciências sociais.
  • Egidio Vaz Dr Andre Uandela, o programa de pesquisa pode ser encontrado aqui: https://www.dropbox.com/.../C%C3%93LERA%20E%20CATARSE...
    De uma ou de outra maneira, eu quero mesmo é saber porque este fenómeno persiste, 20 anos depois da paz?
    Shared with Dropbox
    DROPBOX.COM
  • Lucia Rodrigues Francisco É em preparação de Regiões autónomas da Renamo.....kikikikikikikikiki
  • Leo D. P. Viegas A minha hipótese é que é preciso estudar mais as estruturas mentais, a visão do mundo das pessoas desses locais, como elas compreendem e interpretam o mundo a sua volta. Como interpretam os fenómenos sociais, económicos, políticos e culturais do dia a dia. Aqui seria interessante uma análise interdisciplinar entre a história das mentalidades, a antropologia e a sociologia. Conheço o trabalho de Carlos Serra, mas a explicação é parcial e não acredito que ele tivesse a intenção de esgotar o assunto, apresentar uma verdade definitiva e absoluta sobre a matéria. Se nós formos capazes de compreender as estruturas mentais dessas comunidades em relação a cólera, campanhas de vacinação, também seremos capazes de compreender a propensão para a instrumentalização e manipulação política. A relação entre essas comunidades e o estado... Arrisco-me a afirmar que nunca vi uma monografia sobre história das mentalidades sobre Moçambique e África subsahariana. Como nos entendermos? Impossível!
  • Nacer Choy O povo e a população de centro e norte perdeu a confiança com o estado. E o governo. Os poucos que ainda concordam com a informação real são os chefes e representantes do estado. E me parece que o nível de analfabetismo nestas zonas é bastante maior. Logo o governo deve respeitar o pensar deles em primeiro. Dar a prioridade de eles pensar mediante as suas capacidades. E não os desprezar. Meu ponto de vista.
  • Alzira Magalhaes Na minha opiniao esse fenomeno tem a ver com desconfianca,as pessoas nao confiam nos orgaos do Estado principalmente no sector da Saude.Ouvi algumas amigas a dizerem que nao aceitariam de jeito nenhum dar parto no hospital provincial da zambezia porque temiam ser cortadas com faca,como se fossem peixes (cesariana), preferindo ir aos Centros de Saude ou fazer o parto com medicas tradicionais.enfimm cada povo com os seu Zulus
  • Geraldo Mandlate Certo Vaz. Mas outra pergunta: Em Moçambique usa se os resultados de estudos? Depois desses estudos que menciona, existe accoes concretas que indicam a mudanca de praticas/estrategias do governo nessas regioes? A minha opiniao é a mesma de Manuel de Araujo.
  • Egidio Vaz Nacer Choy, acredito muito no que diz mas a segunda questão não está respondida? Porquê só quando são campanhas de relacionadas a saude, saneamento do meio ou especificamente cólera?
  • Egidio Vaz Geraldo, este é meu problema. Tenho a impressão que não se usam estudos. Por isso os problemas voltam a repetir-se. Porque se a capacidade de "absorção" de estudos fosse maior, seguramente que haveria muita preocupação em le-los e por esta via, critica-los.
  • Euler Gente De Mocuba Esses povos nasceram e cresceram nos seus contextos próprios e é preciso compriende-los de uma forma isolada do resto. Zambezia, minha terra é exímio nisso. Histórias que ali surgem são megalómanas, desde chupa sangue, namparamas que não morriam por bala, Sr Hermínio que transformava se em leão e ninguém podia fazer barulho e nem passar pelo passeio da sua majestoja vivenda lá pelas bandas do bairro 25 Setembro em Mocuba, o homem do casaco que andava com 3 catanas de Mocuba que nunca ninguém lhe viu e a cidade toda era refém dele e o comércio fechava cedo, que o liquido certeza é que aumenta a cólera. É preciso estudar e tentar perceber porquê que as pessoas desse contexto alimenta e acredita nesse tipo de informação. E atenção não são só as pessoas menos escolarizadas ou quem vive em zonas rurais, é toda uma cidade ou distrito. Aquele centro de tratamento já existe ali há mais de 20 anos e sem existência desses problemas, porquê agora que as pessoas são mais informadas?
  • Ismael Muhave Certo so Nacer, este governo nao tem credebilidade com os de nort e centro.
  • Pereira Rajabo Rajabo Para mim e falta de confica nos orgaos do estado.e mesmo na policia na madrugada e melhor cruzar com singular dk policia
  • Geraldo Mandlate Agora quanto a segunda questao tem a ver com saude. Saude é vida. A vida é tudo que nao se deve perder. Entao, se nao confio em si como deixar te fazer o que quer com o meu maior tesouro? Mas atencao : ja ouvi muitas desconfiancas relativamente com as autoridades/instituicoes sanitarias aqui em Maputo. Muitas familias nao deixam os homens de saude puliverizarem suas casas. Mas acho que a diferenca reside na atitude e accao.
  • Nacer Choy #EgidioVaz se a memória não me falha na reportagem da DPS a mesma mencionou que foi feito o ónus. Três enfermeiros ; três médicos da medicina legal. Para se apurar a veracidade dos factos. Aliás a mesma directora disse que não se faz autópsia a vítimas da cólera porque é uma doença crónica. Mais sobre estes factos veio um cidadão a dizer que o corpo foi aberto e não tinha:

    Ps: Olhos; Unhas; Órgãos inferiores etc. Os mesmos vão vandalizar latas de lixo. Onde tinha material obsoleto. Logo estes indivíduos não tem uma capacidade de comunicação social e intelectual para perceber a te que ponto isto é verdade e isto é boato. Falta de informação e confiança com o estado. Reina muita desconfiança.
  • Pedro Muana Bobo Bobo Alguma preocupacao? Falem com Nyusi.
  • Rosmina Momade Será que não tem a ver com o nivel de analfabetismo?????
  • Geraldo Mandlate Por que é que as populacoes nao CONFIAM nas autoridades? Acho que a confianca nao tem a ver com o nivel de escolarizacao.
  • Telmo Vanexon Eu acho que é precipitado associar esse fénomeno ao analfabetismo porque muita informação e educação que nós hoje temos adquirimos dos nosssos Pais que não tiveram nenhum nível académico.
  • Leo D. P. Viegas Aqui vai mais um subsidio para o debate. Cito um trabalho de licenciatura de estudante de antropologia que estou lendo neste momento. Mostra-nos que o problema não se circunscreve as províncias acima mencionadas. Aqui vai -- *Porém, há quem não concorde com estes argumentos, designando as autoridades tradicionais como sendo os traidores, porque vivem na comunidade para salvaguardar os interesses do governo, quando a comunidade rejeita algumas actividades e programas que vem do governo. Exemplo disso é o argumento que segue. **“Nós aceitamos-lhes como nossos chefes, porque nos ajudam a resolver os problemas, mas as vezes nos obrigam a aceitarmos o que nós não queremos como por exemplo o caso de fumigação que traz baratas nas nossas casas, eles fazem de tudo para a comunidade aceitar, só porque nós os respeitamos muitas pessoas acabam aceitando mesmo sabendo que aquilo vai trazer muitas baratas e pulgas...6”** Citado em J.M.Chigarisso. A Participação das Autoridades Tradicionais ... Distrito de Boane, UEM, p. 29-30.
  • Nelson Junior Nampula,Zambezia e Cabo Delgado....será que é um fenomeno simplesmente nortenho?....Quanto às conclusoes do Joseph Hanlon,eu seria muito, muito e muito cauto pois este senhor tantas vezes demonstrou ser um grande "bias" e superficial...enfim,cada um tem o direto de acreditar no que quer......
  • Xavier Antonio Essa populaçao é mesmo carenciada de informaçao, ir levar/roubar baldes contendo degetos altamente contaminados com o vibriao colerico é o cumulo da dsinformacao
  • Rosmina Momade Analfabetismo sim porque mesmo depois de serem informados vandalizaram tudo e saquearam
  • Carmeliza Rosario Acho que as pessoas não estão cientes do gap entre os diferentes Moçambiques e o porquê do centro - norte ser tão violentamente anti tudo. É muito fácil falar - se dentro do conforto da posição quando já se chegou. Todos nós já estivemos naquela 'ignorância'. E já esquecemos. E esquecemos de trazer os os nossos irmãos connosco e agora culpados são eles de chafurdarem na miséria e ignorância em que os deixámos. Antes de apontarmos os dedos petulantes olhemos para o nosso privilégio e as nossas curvas de felicidade. A cólera mata. Mas não a nós e sim a eles. Pessoas são mortas pelos seus órgãos diariamente. Mas não entre nós e sim a eles. O estado falha todos os dias e muitas vezes elementos do estado são coniventes com estas mortes. O estado falha mais com eles do que connosco, que reclamamos do conforto do Facebook e Twitter. Por isso perguntemos antes como trazer estes compatriotas para o nosso raio de visão, porque não creio que eles queiram ficar onde estão. Não é um lugar agradável.
  • Romao Sibambo Sgndo Manuel de Araujo os Municipes n foram informados da existencia dakele centro e sendo assim o Gov e o maior culpado prk a ser verdade dsprezou imensamente a figura do Presidente do Municipio, knts vezes n vimos o Presidente do Municipio de Mpto a inaugurar este tipo de centros? As vezes acho k o Gov central da pouca atencao as zonas centro e norte prk a oposicao e muito influente nstas zonas! Enfim muito triste...
  • Joao Luis Gomes Quando semanifestou oproblema da colera onde estava o presidente do munincipio ? Estava a espera que ele saisse para fazer marketing ? Olhemos para a saude publica e deixemos de andar a fazer politiquices com saude e vida dos cidadãos .
  • Wango Khensani Maculetane Vivo em Nacala-Porto a 5 anos e visito com certa frequência a cidade de Pemba, inicialmente sofri muito com cenários desses, certas pessoas nestas zonas são capazes de rejeitar um questionário de pesquisa científica só porque fala da doença do Sida, alegam que o pesquisador quer dar-lhes Sida. Depois de presenciar vários cenários semelhantes, pude concluir que Essa pessoas não são são inocentes... Respondendo uma das perguntas do EV, arisco dizendo que esse tipo de comportamento é esultado do maior índice de analfabetismo nestas zonas...
  • Wango Khensani Maculetane ...essas pessoas SÃO inocentes...***
  • Wango Khensani Maculetane João Gomes, o presidente do Município não é capaz de acalmar os ânimos dessas pessoas quando estão em acção,Nem a Policia conseguiu acalmar. Distribuam cinco professores com perfil do Carlos Serra nestas zonas, verá que teremos uma sociedade muito melhor.
  • Geraldo Obra Alegriao Isso acontece em todo lado. Talvez porque a ferida dos outros sempre tenha pior cheiro.
  • Valerio Ussene Este é um problema de âmbito antropológico e sociológico, do que cultural. 1. Enquanto Antropológico, as pessoas tendem a associar a morte a uma causa de uma doença ou outro mal premeditado por alguém maldosa. Quando alguém é mordida por uma cobra, a primeira coisa que se faz é ir ao adivinho para procurar as causas da mordedura. Nunca se cai na conta de que a cobra mordeu por deveria morder (estava no seu habitat e sentiu-se ameaçada e por via disso, defendeu-se atacando ou mordendo). E o adivinho nuca diz que foi porque a pessoa mordida passou por muito perto da cobra. O adivinho sempre vai encontrar alguém que propositadamente fez algo e desejou que a cobra mordesse àquela pessoa. Por isso, todas as mortes sao atribuidas à alguem. Assim sendo, desde que a colera eglodiu de forma severa em 1998, sempre esteve acompanhada dessas interpretacoes no seio dos populares. Mas os de direito sempre trataram com animo leve. Nao há e nunca houve um trabalho de base e permanente para por fim a isso a trazer as populacoes ao lado das estruturas em vista a combater a colera. As estruturas so se mechem quando a colera aparece ou quando começa a chover. O mesmo nao acontece quando se trata de eleicoes. vemos brigadas e sub-brigadas a percorrer todo o terreno e a permanecerem no campo tantos dias forem necessários. E nunca se registam casos similares. 2. Enquanto aspecto sociologico, as há uma tendencia crescente de quebra de confiança entre as comunidades e os governantes. As comunidades desconfiam as boas intenções dos governantes. Daí que, as pessoas se organizam em trono da consciência coletiva que se criou sobre a colera, para enfrentar os governantes, cujas intenções nao sao claramente percebidas pelos populares. Pelo que há necessidade de um trabalho conjugado e integrado o mais urgente possivel. Nao se trata de analfabetismo.
  • Luís Magalhães António Magalhães Perguntas tendenciosas tem respostas tendenciosas. 1. A imprensa disse bem que houve uma campanha de desinformação; 2. A população keria ver o corpo do falecido, mas por razões de segurança os tecnicos não permitiram q isso acontecesse. Os mais velhos ...See More
  • Wango Khensani Maculetane VU, preferi falar da causa que leva essas pessoas a terem esse tipo de atitudes, e não causa da cólera... Acha mesmo que uma pessoa com certa formação académica é capaz de roubar resíduos de penso usado para doentes de cólera?
  • Ema Bombe Samussone Nao basta informar tem que se envolver a comunidade. A populacao tambem deve ser ouvida em relacao a solucao do problema.
  • André Alvaro Honwana Honwana Olha Egidio, pode fundamentar essa teoria com o artigo 6 do codigo civil que preconiza ignorância ou má interpretação da lei.
  • Ben Nguenha estas provincias ainda desfiam o computador com tiholo ou seja muita supersticao envolvida
  • Avestino Augusto Fundai Nivel de escolaridade conta muito
  • Inocencia Massango Ignorantes é o que são. Pior é defenderem algo que nem verificaram para saber se é ou não verdade e ainda roubam material todo que no fim é para ajudar a eles mesmo. Ufff...Triste
    19 hrs · Like
  • Francisco Naene Estou ver este debati em vez de focalizar o incencial que e a problemática do analfabetismo e a vandalizacao esta a verirar mais para condenações de gente do sul e do governo que e constituido na sua maioria por gente do norte desde o presidente da republica ate aos seus ministros. Que culpa temos nos de ter naicido no sul do pais? Que culpa tem o governo de a capital estar no sul? Vamos refletir isso irmaos se a capital estivesse no norte o sul tambem teria o maior indice de analfabetismo portanto vamos tentar resolver este problema do que estar a condenar porque este governo nao olha para o norte ou para o centro parem com atitudes tribalista e xenofabas irmãos
    18 hrs · Like
  • Egidio Vaz Caros senhores, a minha precupação não visa explorar dimensões tribalistas ou regionalistas. Visa tão somente perceber os porquês e como podemos poupar a vida dos agentes de saúde e ou saneamento que para lá se deslocam em missões de estdo por um lado e por outro perceber como conter esta onda de instrumentalização/desinformação. Quem não souber responder a estas perguntas melhor dar campo aos outros e apreciar as contribuições dos outros. Se julgam que tudo pode ser politizado, aqui não é assim.
    16 hrs · Edited · Like · 4
  • Vladimir Cistac Guepatos DÍVIDA PÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ATINGE 20 MIL MILHÕES DE DÓLARES (PARTE II) Quanto Guebuza e sua família contribuíram para essa dívida (versículo I) Quando GUEBUZA entrou no poder em 2005, seu principal lema de campanha era: "combate a pobreza absoluta"...See More
    17 hrs · Like
  • Jonas Joaquim Penso que o sr Francisco Naene faz parte do grupo de analfabetos que temos neste pais, mistura o assunto das motivações da desinformação com o tribalismo. Não acha que isso não tem espaço no debate que o Vaz provocou?
    16 hrs · Like
  • Antonio Lagres Meu caro amigo Egidio Vaz, para mim, há arrogância dos actores publico, não sabem comunicar com o povo. Em dezembro de 2014, no distrito de Mecuburi o povo vandalizou a "única" ambulância do Hospital distrital, porque não foi comunicado sobre as mortes (por diarreias agudas ou cólera - não sei o que era) e mais.... até o Governador de Nampula mandou passear o Director Provincial da Saúde por omitir número de mortes por cólera. Então podemos não olhar só o povo, os nossos governantes tem memoria para pensar em mandatos - memoria curta (querem resultados imediatos e não no impacto a longo prazo). Portanto, não há extensão pública. Há falta de cometimento para resolver os casos de uma vez por toda. Concluindo, não há comunicação entre os que estão no topo com as bases (nas cidades assim como no campo); quando chegam ao poder esquecem-se que foram pó e voltarão a ser pó (é ciclo de vida!!!!).
    14 hrs · Like · 1
  • Francisco Tabua Quanto a mim, tendo passado por estas bandas 2 dias antes da vandalizacao do centro, senti que o centro realmente estava no meio da comunidade. Mas em todo caso, sempre que se esta para fazer algo numa comunidade deve ser do consentimento da comunidade, a sensibilizacao faz parte do segredo do sucesso nao assumindo que o povo vai entender quando iniciarmos a trabalhar. Nestas coisas acho que que 50% da culpa atribui-se a populacao 50% tambem a quem devia fazer correctamente este trabalho que nao fez.
    12 hrs · Like
  • Francisco Naene Caro Egidio Vaz e lamentavel que na sua paginas tenhas gente da laia do sr. Jonas Joaquim em vez de debater ofendem. Nao vou deicer ao seu nível obrigado.
    10 hrs · Like
  • Zaida Adade Caro Egidio! Estao relacionados varios fenomenos:
    9 hrs · Like
  • Zaida Adade Analfabetismo; pobreza; falta de coesao social. Pelo menos para Nampula, esta-se numa situacao em que eh um ponto de encontro entre varias etnias-culturas, etc, etc. O velho ditado "numa casa onde nao ha pao, todos ralham e ninguem tem razao". Ainda mais, as comunidades sentem-se orfaos em relacao ao governo. Existe a necessidade de se fazer um trabalho profundo de sencibilizacao junto as comunidades, ensinando-os, explicando-os. Isto cuadjuvado a melhoria da prestacao dos servicos basicos para um individuo. A disconfianca, insegurancao, pobreza, analfabetismo eh tal, que basta um sopro para que tudo se transforme em tempestade. Tenho experiencias boas do trabalho efectuado em dois bairros muito problematicos em termos de agitacao por colera, etc. Hoje sao bairros pacificos e com menos casos. No entanto o orgao que devera continuar a acrinhar esta comunidade, nao se faz sentir. passado uns tempos, voltaremos ao passado e assim vamos seguindo.
    9 hrs · Like · 2
  • Jonas Joaquim Enquanto continuar a pensar que inteligência tem região, o Sr Francisco Naene te garanto que vai continuar enfrentar este tipo de respostas porque os debates que o Vaz levanta não são para medíocres
    8 hrs · Like · 1

No comments: