Vamos alinhar as expectativas
Maputo, Moçambique – 5 Julho 2103: A RENAMO reivindica uma série de coisas entre as quais, algumas coincidem com o interesse geral da maioria, a saber, (a) a revisão pontual da lei eleitoral e (b) a partilha equitativa da renda nacional. Os gritos da RENAMO neste momento misturam-se e confundem-se com os gritos da maioria dos Moçambicanos. Mas não são a mesma coisa. Atenção: A RENAMO já parou na estrada, deu alguns tiros, matou uns simples coitadinhos, ameaçou cortar o País pelo Save e agora o Guebuza, a Frelimo, o Governo estão dispostos a dialogar. Aliás, até juram que nunca negaram o diálogo. Neste momento estão a acertar alguns aspectos protocolares. RENAMO e Dlakhama vão entender-se com FRELIMO e Guebuza. Vão resolver as suas diferenças e a maioria dos seus problemas e tudo voltará à normalidade. Mas não pensem que a vida do resto dos moçambicanos irá melhorar só por causa disso. O grosso dos moçambicanos conti...nuará a vegetar na labuta e no sacrifício. Protestou-se contra o aumento do pão e dos combustíveis. Chamaram o povo de vândalos! Escreveu-se algo sobre os danos do PROSAVANA. Chamaram os autores de analfabetos incuráveis! Os madgermans estão ai há décadas e nada! Os desmobilizados, idem! Os médicos estão agora a pagar, no silêncio, a factura das suas justas reivindicações, etc e etc. Portanto, do acordo RENAMO-FRELIMO ou GUEBUZA-DLAKHAMA, não resultará necessariamente a melhoria das condições do tal do POVO AMADO. Desta forma, a única coisa que REALMENTE deve-se exigir destes dois PARTIDOS e seus PRESIDENTES é que não atrapalhem. Moçambique ainda é viável económica e politicamente, mesmo e sobretudo sem RENAMO nem FRELIMO. Se não querem colocar-se como organizações úteis à sociedade, o mínimo deviam fazer era colocarem-se de lado ou para lá serem empurrados pelo POVO. Deviam entender que negociarem e acordarem o que quer que seja não é fazer favor a ninguém, a não ser a eles próprios.See more
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Maputo, Moçambique – 5 Julho 2103: A RENAMO reivindica uma série de coisas entre as quais, algumas coincidem com o interesse geral da maioria, a saber, (a) a revisão pontual da lei eleitoral e (b) a partilha equitativa da renda nacional. Os gritos da RENAMO neste momento misturam-se e confundem-se com os gritos da maioria dos Moçambicanos. Mas não são a mesma coisa. Atenção: A RENAMO já parou na estrada, deu alguns tiros, matou uns simples coitadinhos, ameaçou cortar o País pelo Save e agora o Guebuza, a Frelimo, o Governo estão dispostos a dialogar. Aliás, até juram que nunca negaram o diálogo. Neste momento estão a acertar alguns aspectos protocolares. RENAMO e Dlakhama vão entender-se com FRELIMO e Guebuza. Vão resolver as suas diferenças e a maioria dos seus problemas e tudo voltará à normalidade. Mas não pensem que a vida do resto dos moçambicanos irá melhorar só por causa disso. O grosso dos moçambicanos conti...nuará a vegetar na labuta e no sacrifício. Protestou-se contra o aumento do pão e dos combustíveis. Chamaram o povo de vândalos! Escreveu-se algo sobre os danos do PROSAVANA. Chamaram os autores de analfabetos incuráveis! Os madgermans estão ai há décadas e nada! Os desmobilizados, idem! Os médicos estão agora a pagar, no silêncio, a factura das suas justas reivindicações, etc e etc. Portanto, do acordo RENAMO-FRELIMO ou GUEBUZA-DLAKHAMA, não resultará necessariamente a melhoria das condições do tal do POVO AMADO. Desta forma, a única coisa que REALMENTE deve-se exigir destes dois PARTIDOS e seus PRESIDENTES é que não atrapalhem. Moçambique ainda é viável económica e politicamente, mesmo e sobretudo sem RENAMO nem FRELIMO. Se não querem colocar-se como organizações úteis à sociedade, o mínimo deviam fazer era colocarem-se de lado ou para lá serem empurrados pelo POVO. Deviam entender que negociarem e acordarem o que quer que seja não é fazer favor a ninguém, a não ser a eles próprios.See more
Maputo, Moçambique – 5 Julho 2103: A RENAMO reivindica uma série de coisas entre as quais, algumas coincidem com o interesse geral da maioria, a saber, (a) a revisão pontual da lei eleitoral e (b) a partilha equitativa da renda nacional. Os gritos da RENAMO neste momento misturam-se e confundem-se com os gritos da maioria dos Moçambicanos. Mas não são a mesma coisa. Atenção: A RENAMO já parou na estrada, deu alguns tiros, matou uns simples coitadinhos, ameaçou cortar o País pelo Save e agora o Guebuza, a Frelimo, o Governo estão dispostos a dialogar. Aliás, até juram que nunca negaram o diálogo. Neste momento estão a acertar alguns aspectos protocolares. RENAMO e Dlakhama vão entender-se com FRELIMO e Guebuza. Vão resolver as suas diferenças e a maioria dos seus problemas e tudo voltará à normalidade. Mas não pensem que a vida do resto dos moçambicanos irá melhorar só por causa disso. O grosso dos moçambicanos conti...nuará a vegetar na labuta e no sacrifício. Protestou-se contra o aumento do pão e dos combustíveis. Chamaram o povo de vândalos! Escreveu-se algo sobre os danos do PROSAVANA. Chamaram os autores de analfabetos incuráveis! Os madgermans estão ai há décadas e nada! Os desmobilizados, idem! Os médicos estão agora a pagar, no silêncio, a factura das suas justas reivindicações, etc e etc. Portanto, do acordo RENAMO-FRELIMO ou GUEBUZA-DLAKHAMA, não resultará necessariamente a melhoria das condições do tal do POVO AMADO. Desta forma, a única coisa que REALMENTE deve-se exigir destes dois PARTIDOS e seus PRESIDENTES é que não atrapalhem. Moçambique ainda é viável económica e politicamente, mesmo e sobretudo sem RENAMO nem FRELIMO. Se não querem colocar-se como organizações úteis à sociedade, o mínimo deviam fazer era colocarem-se de lado ou para lá serem empurrados pelo POVO. Deviam entender que negociarem e acordarem o que quer que seja não é fazer favor a ninguém, a não ser a eles próprios.See more
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