Eleições autárquicas
Mais de meio milhão de potenciais eleitores não foram recenseados (#canalmoz)
Maputo (Canalmoz) – O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apresentou ontem os resultados finais do recém-terminado recenseamento eleitoral. À vista salta o número de meio milhão de eleitores que ficaram em casa, não podendo por isso votar no próximo dia 20 de Novembro.
Zambézia..., província dominada pela oposição, é onde regista acentuada falta ao recenseamento.
No total, segundo o director-geral do STAE, Felisberto Naife, foram recenseados, durante os 60 dias em que durou o processo, três milhões e cinquenta e oito pessoas, correspondente a 85% do total dos eleitores projectados inicialmente.
A fraca adesão de eleitores, nos centros de recenseamento durante a maioria dos dias de registo dos eleitores, voltou a ser apontado pelo director-geral do STAE, Felisberto Naife, como a principal causa do referido fracasso.
Questionado pela Imprensa se o facto de uma parte de eleitores ter sido mandado voltar nos postos de recenseamento por falta de um conjunto de documentos exigidos por lei, não terá ou não contribuído para não se atingir a meta traçada, o director do STAE disse que o fracasso não teve nada a ver com este facto, uma vez que os brigadistas limitaram-se a cumprir a lei.
STAE satisfeito
Mesmo assim, o STAE diz estar satisfeito com o balanço final tendo em conta as médias internacionais que rondam entre 70 e 75% em processos semelhantes.
Felisberto Naife nega também que as duplas inscrições registadas nos primeiros dias do processo tenham influenciado os resultados finais, tendo em conta que foram casos isolados e que foram prontamente combatidos.
“Apesar dos problemas técnicos e da pouca adesão dos eleitores aos postos de recenseamento registados nos primeiros dias do processo, o número total de eleitores recenseado é satisfatório graças ao belíssimo trabalho feito pelo STAE que teve que redobrar esforços no sentido de minimizar os efeitos dos constrangimentos acima referidos”, disse o director-geral do STAE, para depois acrescentar: “Claro que o nosso desejo era de recensear 100% do número de eleitores projectados inicialmente, mas devido aos problemas acima mencionados não atingimos a meta, mesmo assim estamos satisfeitos, porque 85% estão acima da média internacional que é de 75%”.
STAE descarta a possibilidade de prorrogar o recenseamento
O STAE descarta a possibilidade de prorrogar o recenseamento eleitoral, apesar de neste momento o Governo e a Renamo, maior partido da oposição moçambicana, estarem em conversações visando a revisão do Pacote Eleitoral.
“Nós apenas nos limitamos a cumprir a lei em vigor, em termos legais o recenseamento eleitoral está terminado”, clarificou Felisberto Naife, para depois acrescentar: “ Mas se legalmente alguma coisa mudar como resultado dessas negociações também vamos cumprir com a lei porque quem terá decidido isso serão os órgãos competentes”, sublinhou Naife. (Raimundo Moiane)See more
Mais de meio milhão de potenciais eleitores não foram recenseados (#canalmoz)
Maputo (Canalmoz) – O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) apresentou ontem os resultados finais do recém-terminado recenseamento eleitoral. À vista salta o número de meio milhão de eleitores que ficaram em casa, não podendo por isso votar no próximo dia 20 de Novembro.
Zambézia..., província dominada pela oposição, é onde regista acentuada falta ao recenseamento.
No total, segundo o director-geral do STAE, Felisberto Naife, foram recenseados, durante os 60 dias em que durou o processo, três milhões e cinquenta e oito pessoas, correspondente a 85% do total dos eleitores projectados inicialmente.
A fraca adesão de eleitores, nos centros de recenseamento durante a maioria dos dias de registo dos eleitores, voltou a ser apontado pelo director-geral do STAE, Felisberto Naife, como a principal causa do referido fracasso.
Questionado pela Imprensa se o facto de uma parte de eleitores ter sido mandado voltar nos postos de recenseamento por falta de um conjunto de documentos exigidos por lei, não terá ou não contribuído para não se atingir a meta traçada, o director do STAE disse que o fracasso não teve nada a ver com este facto, uma vez que os brigadistas limitaram-se a cumprir a lei.
STAE satisfeito
Mesmo assim, o STAE diz estar satisfeito com o balanço final tendo em conta as médias internacionais que rondam entre 70 e 75% em processos semelhantes.
Felisberto Naife nega também que as duplas inscrições registadas nos primeiros dias do processo tenham influenciado os resultados finais, tendo em conta que foram casos isolados e que foram prontamente combatidos.
“Apesar dos problemas técnicos e da pouca adesão dos eleitores aos postos de recenseamento registados nos primeiros dias do processo, o número total de eleitores recenseado é satisfatório graças ao belíssimo trabalho feito pelo STAE que teve que redobrar esforços no sentido de minimizar os efeitos dos constrangimentos acima referidos”, disse o director-geral do STAE, para depois acrescentar: “Claro que o nosso desejo era de recensear 100% do número de eleitores projectados inicialmente, mas devido aos problemas acima mencionados não atingimos a meta, mesmo assim estamos satisfeitos, porque 85% estão acima da média internacional que é de 75%”.
STAE descarta a possibilidade de prorrogar o recenseamento
O STAE descarta a possibilidade de prorrogar o recenseamento eleitoral, apesar de neste momento o Governo e a Renamo, maior partido da oposição moçambicana, estarem em conversações visando a revisão do Pacote Eleitoral.
“Nós apenas nos limitamos a cumprir a lei em vigor, em termos legais o recenseamento eleitoral está terminado”, clarificou Felisberto Naife, para depois acrescentar: “ Mas se legalmente alguma coisa mudar como resultado dessas negociações também vamos cumprir com a lei porque quem terá decidido isso serão os órgãos competentes”, sublinhou Naife. (Raimundo Moiane)See more
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