Oposição construtiva excluída de Sandjundjira
O BLOCO dos partidos políticos da oposição construtiva foi ontem impedido de entrar em Sandjundjira, actual “santuário” da Renamo, onde deveria reunir com o líder desta formação política, no quadro da manutenção e consolidação da paz no país.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Julho de 2013
Notícias
Integram o bloco os partidos PIMO, liderado por Yá-Qub Sibindy; PT, de Miguel Mabote, PANAMO, de Marcos Juma e PEC, de João Massango.
De acordo com Yá-Qub Sibindy, o bloco partiu sexta-feira última com destino a Gorongosa, onde esperou instruções para chegar à base onde se encontra alojado Afonso Dhlakama.
Contrariamente às expectativas iniciais, o grupo foi informado sábado de que o líder da Renamo não os receberia por razões de agenda. Todavia, Dhlakama recebeu ontem dirigentes dos partidos que formam a chamada “oposição de mãos dadas”.
De acordo com Yá-Qub Sibindy, o bloco partiu sexta-feira última com destino a Gorongosa, onde esperou instruções para chegar à base onde se encontra alojado Afonso Dhlakama.
Contrariamente às expectativas iniciais, o grupo foi informado sábado de que o líder da Renamo não os receberia por razões de agenda. Todavia, Dhlakama recebeu ontem dirigentes dos partidos que formam a chamada “oposição de mãos dadas”.
“Entendemos que o líder da Renamo teve receio de nos receber porque connosco, cairia toda a sua magia política que visa perpetuar o sofrimento dos moçambicanos. Dhlakama não quis receber o bloco constituído por líderes visionários, com uma orientação construtiva e recebeu outros partidos facilmente manipuláveis”, disse Sibindy, acrescentando que mesmo compreendendo que Dhlakama está ocupado, o seu bloco preferia aguardar na vila de Gorongosa até que o presidente da Renamo encontrasse espaço para o receber.
Segundo Sibindy, o seu bloco não ia a Sandjundjira para defender os seus interesses, mas sim o interesse de cerca de 23 milhões de moçambicanos que estão sob tensão por temerem o regresso às hostilidades.
“Nós levávamos uma mensagem de paz, mas infelizmente Dhlakama não quis receber-nos. Saímos da Gorongosa com a ideia de que Afonso Dhlakama não quer pôr ponto final ao seu vandalismo político. Nós queríamos estudar com a Renamo as formas do seu desarmamento pacífico, mas Dhlakama não aceitou receber-nos preferindo manter o “terror político” em Moçambique”, referiu Sibindy, apontando o dedo acusador a Afonso Dhlakama como mentor do clima político tenso que se vive em Moçambique.
O líder do PIMO promete que vai continuar a “lutar” para que a paz prevelace em Moçambique e, nesse sentido, saudou a postura do Chefe do Estado, Armando Guebuza que semana passada recebeu os representantes da oposição extraparlamentar para com eles discutir sobre como manter e consolidar a paz em Moçambique.
Segundo Sibindy, o seu bloco não ia a Sandjundjira para defender os seus interesses, mas sim o interesse de cerca de 23 milhões de moçambicanos que estão sob tensão por temerem o regresso às hostilidades.
“Nós levávamos uma mensagem de paz, mas infelizmente Dhlakama não quis receber-nos. Saímos da Gorongosa com a ideia de que Afonso Dhlakama não quer pôr ponto final ao seu vandalismo político. Nós queríamos estudar com a Renamo as formas do seu desarmamento pacífico, mas Dhlakama não aceitou receber-nos preferindo manter o “terror político” em Moçambique”, referiu Sibindy, apontando o dedo acusador a Afonso Dhlakama como mentor do clima político tenso que se vive em Moçambique.
O líder do PIMO promete que vai continuar a “lutar” para que a paz prevelace em Moçambique e, nesse sentido, saudou a postura do Chefe do Estado, Armando Guebuza que semana passada recebeu os representantes da oposição extraparlamentar para com eles discutir sobre como manter e consolidar a paz em Moçambique.
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