Friday, July 12, 2013

O Problema da água em Maputo

Uma cidadã dizia, em tom de reclamação, no jornal da Noite de ontem da STV, a propósito da greve dos fornecedores de água, o seguinte: “Pedimos a Guebuza que nos governe bem…Se já não nos quer mande-nos uma bomba atómica para nos exterminar”.
Quando começo a ver cidadão comum a pronunciar-se livremente começo a ficar feliz e esperançoso no futuro de Moçambique, porque quer dizer que a era do medo está no princípio do fim. E há unanimidade de que o visionário e o clarividente Armando Guebuza só o é ao nível do seu grupo partidário.
Quer dizer que o poder está a pluralizar-se e estamos a caminhar para o período de coalizões de grupos (sociedade civil, igrejas, associações estudantis, académicas, políticos), o que irá permitir tenhamos instituições inclusivas e iniciemos o que Acemoglu e Robinson (2012) considera de um “círculo virtuoso” e terminemos com longo período do “círculo vicioso”.
Carlos Cardoso (morto em Novembro de 2000) escreveu uma o...
pinião muito interessante no seu jornal “Metical” de 15 de Julho de 1997, sobre o visionário e clarividente da pérola do Índico: “Na nossa opinião Guebuza não. O nosso parecer assenta em dois factores: 1. As pessoas têm medo de Guebuza.
Ele foi, talvez por uma razão de causa e efeito o primeiro factor, um dos ministros mais incompetentes a passar pela governação da Frelimo. Onde tocou, estragou.
Vamos à questão do medo.
Moçambique precisa, pois, de um presidente, cuja personalidade, ainda que menos hesitante do que a de Chissano seja pelo menos tão aberta ao diálogo como a dele.
Guebuza tem sido o contrário disso. As pessoas calam-se por causa dele. Não tem nem um décimo da postura de Chissano no tocante a aceitação de crítica contra ele.
A governação do país ficaria seriamente prejudicada com um presidente inspirador de-temor-e revolta-entre os cidadãos.
Em segundo, mas não menos importante, lugar, a questão da incompetência. Armando Guebuza tem sido mau gestor da coisa pública. Como Governador de Sofala pôs em perigo o relacionamento com Portugal.
Como ministro do Interior, adoptou para a operação produção, um método que anulou qualquer hipótese para a concretização das intenções que lhe deram vida (pese as responsabilidades do presidente Samora Machel numa conceptualização apressada do programa).
E nos transportes Guebuza cruzou os braços perante o alastramento impetuoso do roubo e da corrupção, levando entre outros males, a uma quebra terrível do tráfego via porto de Maputo e ao desmoronamento quase irreversível da LAM.”
Cardoso conhecia, mesmo, Guebuza por dentro.
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  • Aderito Mungoi Burro e ignorante é quem ainda acredita nele.See Translation
  • Lazaro Mabunda Heheheh, Mungoi, esses termos são pesados. Percebo a sua fúria...See Translation
  • Aderito Mungoi Sorry mano. É incrivel o esta acontecer. Por acaso vi a senhora que desabafou ontem na STV, ela ate foi capaz de descrever os facto na sua sequencia de acontecimento.See Translation
  • Lazaro Mabunda Claro. Estamos perto da "circunstância crítica".See Translation
  • Lazaro Mabunda Cardoso pa, diz que Guebuza "Não tem nem um décimo da postura de Chissano no tocante a aceitação de crítica contra ele"See Translation
  • Lucas Paulo Mabunda quem joga mal è dado cartao VERMELHOSee Translation
  • Elcydio Paulo Este homem tem tres caracteristicas: arogancia, ignorancia e autoritarismoSee Translation
  • Artur Jorge Cecilia Capitao E parece que os Deus estao conspirando contra esse cidadao quel lhe fizemos presidente... "ontem foi greve dos medicos... E hoje ehe agua que falta...Guebuza como eh que nos governas?" tah claro que cada um de n'os esta agastado com esse homem capitalista. Falta a policia perceber que nao esta no mesm diapasao, onde ela acredita estar.... Perceber que esta sendo usada em agendas pessoais...See Translation
  • Lazaro Mabunda Polícias têm medo. Ali qualquer tentativa de encabeçar manifestação é fuzilamento por desconhecidos, conforme me dizia um amigo. O medo é esse. Ali não se brinca, Artur.See Translation
  • Lucas Paulo Mabunda ate obama ja lhe deu cartao vermelhoSee Translation
  • Vanina Bata O princípio do fim!!!!! See Translation
  • Américo Matavele Acho que a falta de informacao ou a desinformacao eh que esta a atingir niveis criticos na nossa sociedade. Ate atinge pessoas minimamente estudadas. A falta do querer aprofundar a informacao eh que nos leva a um nivel lamentavel de correlacionar as informacoes. Primeiro, aquela senhora partiu de uma falsa premissa: de que quem mandou fechar agua foi o Governo. Dai para o mato eh so um passo. As questoes que temos que fazer sao mais complexas do que a visao que aquela senhora tem. Mano Lazaro sabe qual eh o cerne da questao.See Translation
  • Estacio Valoi Matavel penso que o que Mabunda disse foi apenas isto "Quando começo a ver cidadão comum a pronunciar-se livremente começo a ficar feliz e esperançoso no futuro de Moçambique, porque quer dizer que a era do medo está no princípio do fim"(pronunciar-se livremente... era do medo ...). Nao vamos comecar a inventar. Analise profundas sao bem vindas.
  • Artur Jorge Cecilia Capitao E nem vale pena tentarmo-nos dar apelidos, ou marca distancia... Tah claro que "Gracas ao Governo" aquela gente esta sem agua. Ha uma directora q estava no jornal da noite ontem, na tentativa de dissipar alguns "equivocos" complicou-se mais ainda. Eh governo sim que nao soube lidar com os seus parceiros sociais, e logo o resultado.See Translation
  • Lidia Susana Bom dia amigos do fb!que tamos a ser mal governados isso ta bem visivel,acordemos!vinganca nas urnas por favor.A bandeira dos arrongadas deve cair servir pa limpar o chao,...tamos cansados de tanta barbaridade.UNIDADE NACINAL VIVA.OLA PAZ.See Translation
  • Américo Matavele Mano Estacio, eh Matavele, com "e" no fim. Sobre o que o mano Mabunda disse, olhe e entenda o comentario do mano Artur Jorge, e veja se estou fora do debate.See Translation
  • Estacio Valoi Matavele tambem vi e, principalmente a imagem do povo na guerra da agua. Contra factos nao ha argumentos . Simples , o governo do dia perdeu o norte faz tempo.
  • Wilson Assumane Primeiro o aprovisionamento de agua nao pode ser dada aos privado, foi o governo que fugiu da sua responsabilidade e hoje quer consertarSee Translation
  • Estacio Valoi penso que ai ainda constam alguns apectos de um texto por reeditar . a questao da agua nao se cinge apenas ao que esta na ordem do dia. Guerra da água e dos alimentos
    Texto e fotos: Estacios Valoi
    21/11/11
    John Vidal, editor ambientalista do jornal Guardian em Londres na Inglaterra numa breve conversa com a nossa reportagem sobre questões climáticas, durante a conferência realizada pelo Fórum para jornalistas de investigação africanos em parceria com Universidade Witwatersrand em Joanesburgo na África do Sul.
    John Vidal, vencedor de prémios na área de investigacao climática, com um dos seus artigos trouxe a ribalta na Inglaterra um dos casos mais longos casos levados a julgamento naquele Pais envolvendo a McDonald e não s’o.
    Sendo McLibel: A cultura do Hambúrguer (Burger Culture),"Rio vendido” (Sold down the River) e recentemente com “Como ‘e que os alimentos e a água conduzem os destinos do século 21, a expropriação da terra”, deu espaço para perceber mais sobre o fenómeno das mudanças climáticas vs alimentação, agua, energia, a questão da terra, em geral o meio ambiente.
    EV -Qual ‘e a percepção que o ocidente tem sobre a África?
    JV -Poucas pessoas fora de África percebem o quanto a África é vasta. Os mapas que adquirimos na Grã-bretanha são basicamente uma falsidade, ilustram um continente ínfimo aludindo a grandeza da América, da Grã-bretanha, os mapas estão carregados de um estranho proteccionismo, produzidos na época colonial. E, na projecção real constatamos que a África é um vasto continente , suficiente para alimentar toda a China, Índia, América do Norte.
    Poucas pessoas percebem o quão vasto é o continente, sua voracidade, diversidade. Esta é de facto a chave para entender as mudanças climáticas, como podem ver não e o mesmo em todas em todas partes. A África batalha com o mundo, é o centro e o que aqui acontece vai absolutamente afectar o mundo nos próximos 100 anos. Neste momento falo no sentido físico e não moral da questão.
    EV -Sendo um jornalista de investigação na área ambiental, com vários prémios ganhos qual é a sua percepção sobre a questão da agua no continente?
    JV -O Ocidente tem sempre os olhos postos na África como berço de ouro, onde adquire recursos de forma menos dispendiosa, marginal e isso vai mudar. A Agua é o ouro mundial e, quem sobre ela tiver o controlo também poderá controlar os outros países isto porque se quisermos desenvolver temos que ter agua. As mudanças climáticas, a falta do acesso a água para todos. É um grande perigo.
    EV -Numa das suas apresentações durante a conferência fez alusão a certas mudanças. Que mudanças?
    JV -Muitos países enviam as suas grandes empresas a África, as quais compram ou adquirem vastas extensões de terra, na Etiópia, Uganda, Moçambique e em diante. Alguns querem as terras para a produção de bio-combustiveis, fruta, árvores e vegetais mas, para o seu próprio benefício. A isto denominamos expropriação da terra “ Land Grab”, as pessoas tiram as terras dos nativos, dos pequenos agricultores e pensamos que isto constitui um perigo.
    EV - Onde reside o tal perigo a que se refere?
    JV- As pessoas ou os nativos perdem suas terras e, não estarão em condições de produzir alimentos para seu próprio consumo. A questão é que essas grandes companhias estrangeiras vem sendo atribuídas recursos pertencentes a esses Países e certo tipo de culturas são industriais que cobrem tudo mas não providenciam emprego para as pessoas naquela área. A questão é que as terras africanas acabam nas mãos de pessoas estrangeiras.
    EV -Parece me que mais do que produzir importamos. Não?
    JV - Não há necessidade de importar. Há vinte, trinta anos atrás a África produzia alimentos a seu bel-prazer e hoje constatamos essas mudanças. Anualmente a África importa cerca de 50 milhões de dólares em alimentos, e o constante aumento da população! A Maior parte dos alimentos que são produzidos no continente é exportada para Países como a Arábia Saudita e outros mas não para a África. Devia haver um movimento para África.
    “O governo de Moçambique está cedendo o uso de 6 milhões de hectares - o que corresponde a dois terços de Portugal - para agricultores brasileiros plantarem soja, algodão e milho no norte do país…”Neste caso verdade ou não, facto é que é uma constante em Moçambique, lideres fantoches, sem consulta prévia a um economista, baseado na lei distribuem terras aos seus comparsas.
    EV -A exportação de produtos da África para a Europa e/ou vice-versa, no fim do dia ter que importar “o mesmo” produto de volta ao continente e com as mãos abertas a espera do donativo. Não será isto um paradoxo?
    JV -Absolutamente. ‘ É tanto e quanto extraordinário. Em África são muitos os Países que enfrentam problemas da segurança alimentar, mas continuam a disponibilizar vastas áreas a essas empresas estrangeiras, as multinacionais que produzem alimentos para o seu próprio benefício em detrimento do continente. É uma loucura, é de loucos.
    EV- Será que esta questão circunscreve apenas na inexistência de politicas agrárias?
    JV - Não sei quanto a Moçambique mas no contexto dos outros Países cujo departamentos agrícolas são frágeis, inoperacionais, sem poder, com um presidente vitalício e pessoas governamentais que tomam decisões sobre o que acontece ou não com as terras sim. Tambem notei que pouco investimento é direccionado para a agricultura Africana.
    EV -Como mudar o cenário?
    JV -Penso que é extremamente importante que cada governo que se envolve em acordos com empresa estrangeira ou Pais para uso e aproveitamento da terra em África, devia pautar por um processo transparente, com o conhecimento da sociedade sobre os montantes envolvidos, tempo de exploração, o numero de empregos, o que advêm desse processo e não contrariamente ao que é habitual, o secretismo. Queremos saber o que vem sendo feito em nosso nome, do povo.
    EV -Falta de transparência, acordos secretos, alimentos a serem exportados. Isto é no contexto de empresas locais ou estrangeiras?
    JV -Temos empresas da Arábia Saudita, Índia a operar em grande escala no continente africano mas que, nos contractos rubricados não existe nenhuma clausula que diz que estas empresas devem produzir alimentos para África.
    O que sabemos é que a maioria dessa produção tem sido exportada, enviada de volta para a Arábia Saudita, Índia e, diria que isto é roubar a agua africana para o crescimento desses produtos alimentares. Os produtos precisam de água, do sol e se estamos a exportar esses alimentos, estamos a exportar agua, sol, o que presentemente esta a acontecer.
    EV -Mito ou não quando se diz que a China esta a varrer o continente africano e qual é o tempo ponto de vista?
    JV- A China é um amigo, um potencial. Entrou, esta a investir com muita força nos recursos de que precisa. Criou laços fortes de cooperação com muitos países africanos os quais por si só no fim do dia pagam a China e não o oposto, claro que A china construiu estradas, pontes, hospitais, fez muito para as comunidades, não posso negar este facto.
    O perigo reside quando começam a beneficiar se dos recursos no continente mas com exclusão da África. ‘Não deixa nada’. Começa como um amigo mas potencialmente torna-se num inimigo. Em África a China tem muito poder.
    “Enquanto os US entram pela forca das armas os outros põem o dinheiro a vista. Vejam se não ficamos até sem a roupa no corpo.
  • Nkuyengany Producoes Abaixo a Frelimo de Guebuza pah!See Translation
  • Fernando Marrengula há escovismo nos comentários mas a realidade dos factos nem precisa d tal...See Translation
  • Mikhalu Kapfumu As populacoes conhecem bem o sabotador as aguas de mocambique fazem parte dos negocios dele,sem respeito meti-se em tudo desde a venda de patos ate aos diamantesSee Translation
  • Américo Matavele Ha um equivoco muito grande e uma falta de informação gritante por aqui. Entendi o que o manoLazaro Mabunda está a dizer no seu post, mas entendi também as entrelinhas. Os privados decidiram unilateralmente interromper o fornecimento de água como retaliação pelo facto de o Governo estar a expandir o seu fornecimento. Se fosse em zonas em que o FIPAG está a fazer a expansão, até se entendia. Na minha zona por exemplo, o FIPAG não está a fazer nenhuma obra e os tipos interromperam o fornecimento de água. Aqui há necessidade de ter um mínimo de conhecimento sobre as dinâmicas do mercado e sobre a legislação. As dinâmicas de um mercado capitalista guiam pela procura e pela oferta, o que dita que haja concorrência. Há liberdade de investimento, e o Estado não é o provedor exclusivo dos serviços públicos (isso é no socialismo, mano Wilson Assumane). E, em questões legais, o contrato entre os fornecedores privados e os consumidores, é de direito privado, e o Estado não entra nisso. Há tipos que dizem que estão na Faculdade mas não tem capacidade de análise, estando ainda a usar o senso comum (isto é para si colega). Espero que isto ajude:See Translation
  • Américo Matavele Isto poderá ajudar a pensar no assunto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=547501218625073&set=a.143358365706029.27584.100000955993237&type=1&theater&notif_t=likeSee Translation
    Sobre a pretensão dos fornecedores privados de água de fechar, literalmente, a t...orneira, acho que falta uma educação económica às nossas PME. É que numa economia de mercado, a concorrência é o principal vector do negócio! Tenho o exemplo do Bairro de Magoanine "C" onde estão lado a lado FIPAG e os privados, e há pessoas dum e doutro lado, uma vez que o cliente escolhe o que acha bom para ele.

    O que devem saber as PME (principalmente de fornecimento de água), é que a excelência do seu trabalho é que vai decidir a adesão ou não dos clientes, e essa de fechar as torneiras não é solução em si, mas são mais problemas que estão a arranjar, não só para eles, mas também para o povo que deles depende.

    A economia capitalista não é caridosa, e precisa de "malabarismos" e criatividade para que o investidor tenha clientes, e é esta informação básica que deve ser a bandeira de qualquer investidor que quer estar bem no negócio.

    Se eles incrementarem o nível e a qualidade da oferta, claro que a clientela há estar em "mawaca-waca", como diz Xidiminguana, e FIPAG há de vê-la pelo vídeo, uma vez que a escolha de vantagens individuais é que dita qualquer negócio.

    Com esta atitude, estão a demonstrar uma autêntica falta de educação económica básica, e demonstram que estão a querer implementar um monopólio, o que, a longo prazo poderá condicionar as escolhas dos clientes, e isso é uma aberração numa economia de mercado.

    PS: O povo moçambicano está a ser usado como escudo humano para causas individuais em disputas com o Governo. Virou moda. Basta alguém zangar com o Governo, vai no povo e, toma que dou. Porque esta nova onda de pressionar o Governo usando o povo como escudo? Foi assim com os médicos (deixaram de atendê-lo); foi assim com a Renamo (disparam sobre o mesmo povo), e agora os fornecedores de água.

    Que estratégia é esta?

    "He mwina madjaha" - by Alexandre Langa.
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  • Bartolomeu Alexandre Com certeza, o desabafo daquela senhora foi muito interessante e triste, porque notava-se que estamos diante do cansaço de um povo de tantas injustiças durante estes anos, e que porem a paciência chegou nos limites. mas o mais interessante tbm foi perceber de que as palavras que a senhora soltava vinham do fundo do coração . E creio que aos poucos o povo vai se apercebendo e já há vontade de mudar o cenário.See Translation
  • Lourenço Domingos Pois é, eu só não sei porque é que mesmo o conhecendo bem o povo moçambicano o outorgou/autorizou o seu segundo mandato hein...Este tipo que chamamos do grande Sr. da perola do índico na verdade não passa de um ladrão e acima de tudo um individuo estranho aos olhos do povo que teve a erronêa oportunidade de ser presidente graças a manipulação dos processos eleitorais por parte da Frelimo hein. Digo mais o Guebuza é um sujeito averso a paz e a democracia e se ele fosse um elemento quimico eu diria por conseguinte o mesmo é um elemento repelente do bem comum e da felicidade liquida dos moçambicanos (...) See Translation
  • Lourenço Domingos Pois é, eu só não sei porque é que mesmo o conhecendo bem o povo moçambicano o outorgou/autorizou o seu segundo mandato hein...Este tipo que chamamos do grande Sr. da perola do índico na verdade não passa de um ladrão e acima de tudo um individuo estranho aos olhos do povo que teve a erronêa oportunidade de ser presidente graças a manipulação dos processos eleitorais por parte da Frelimo hein. Digo mais o Guebuza é um sujeito averso a paz e a democracia e se ele fosse um elemento quimico eu diria por conseguinte o mesmo é um elemento repelente do bem comum e da felicidade liquida dos moçambicanos (...) See Translation
  • Lourenço Domingos Pois é, eu só não sei porque é que mesmo o conhecendo bem o povo moçambicano o outorgou/autorizou o seu segundo mandato hein...Este tipo que chamamos do grande Sr. da perola do índico na verdade não passa de um ladrão e acima de tudo um individuo estranho aos olhos do povo que teve a erronêa oportunidade de ser presidente graças a manipulação dos processos eleitorais por parte da Frelimo hein. Digo mais o Guebuza é um sujeito averso a paz e a democracia e se ele fosse um elemento quimico eu diria por conseguinte o mesmo é um elemento repelente do bem comum e da felicidade liquida dos moçambicanos (...) See Translation
  • Lazaro Mabunda Muito obrigado Américo Matavele pela lição do conhecimento científico e elevada cultura informacional. Meu caro isenta o Governo de responsabilidades. Podes ter a sua razão, mas reconhecendo a sua bagagem informativa e de conhecimento científico, gostava que me respondesses o seguinte:
    1. O que reivindicam realmente os fornecedores?
    2. A quem reivindicam?
    3. Houve negociações que até hoje continuam. Com quem negoceiam?
    4. A decisão da greve é tomada contra quem, porquê e para quê?
    5. Por que razão o Governo, há três anos, tirou os portugueses da estrutura accionista das Águas de Moçambique?
    6. O que significa privatizar água no contexto da economia do mercado (capitalismo como quiser)?
    Gostaria de debater consigo após ter estas respostas. E estas questões podem ajudar-nos no nosso debate, sob pena de entrarmos em discussão fútil e inútil. Ademais, há momento em que na tentativa de limpar, se suja quando o instrumento que se usa está sujo, ou na tentativa de escovar estraga, porque o instrumento que usa é inadequado.
    Até já meu caro
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  • Raúl Barata Elcydio Paulo,devo concordar consigo e acrescentar mais uma característica que faz a pessoa do PR,para além da arrogância,ignorância e autoritarismo,falta a NEGLIGÊNCIA!
    Mabunda,parece mesmo que a era do medo está no início do fim,mas não basta aparecer nas telas da tv a atacar com palavras como fez a senhora no Jornal da Noite passado,é preciso que haja um pluralismo forte,é preciso que haja esta "coalização de grupos" de que te referes para que se possa fazer pressão ao governo e para que eventualmente haja alternância no poder...Penso que oque falta em Moçambique é a coragem do povo,dos indivíduos e grupos...a coragem que têm os nossos irmãos lá da Tunísia,do Egipto,da Líbia,etc,a coragem de se entregar pelo bem da maioria,pelo bem do povo,de ir ás ruas e lutar por uma causa,e que deixemos de pensar em nós individualmente e particularmente!pensemos como um todo,só assim teremos a força para derrubar um governo que não satisfaz as nossas necessidades.
    See Translation
  • Américo Matavele Mano Lazaro Mabunda, a última parte do teu comentário esvazia a vontade que os teus pontos demonstram para o debate. Assim que começa a me adjectivar, como é que o debate há ser são? Já tem preconceito a meu respeito, e isso mostra que já me rotulou, e tudo o que eu disser não terá impacto porque já "sabes" quem eu sou. E isso é batota e falta de fair-play.See Translation
  • Raúl Barata Deixo-te sem pernas para pelo menos gatinhar,né?Américo?abateu a tua mente!eheheheh..."Na tentativa de limpar se suja,quando o instrumento que se usa está sujo,ou na tentativa de escovar,estraga porque o instrumento que usa é inadequado"See Translation
  • Lazaro Mabunda Américo Matavele responda as minhas questões. Não há rotulagem nenhuma a sua pessoa.See Translation
  • Lazaro Mabunda Refiro me a qualquer um como eu. Não me referi a ninguém, meu caro Américo Matavele. Se assim for, então também adjectivou-nos de sermos incultos (sem informação nem conhecimento científico). Devíamos também reivindicar isso, mas não é o que fizemos. Não fuja as minhas questões meu caro. Pode procurar no gloogle as respostas. Adjectivação não pode ser argumento para não me responder, porque nós respondemos-te mesmo que nos tenha rotulados de incultos.See Translation
  • Pedro Manguene Armando Guebuza, o principal alvo dos debates socio-politicos (e economicos) da ultima decada!See Translation
  • Nkuyengany Producoes Matavele nanduena pah!
  • Américo Matavele Eh eh eh eh eh... Mano Lazaro Mabunda. Primeiro, não chamei ninguém de inculto, e se o fiz peço para citar a parte em que faço isso. E se alguém foi tocado negativamente, peço sinceras desculpas por isso, porque nunca foi minha intenção ofender pessoas (excepto o recado dirigido ao meu colega que foi intencional). Sobre os seus pontos: 1. Os privados reivindicam uma indemnização calculada por eles, que situa-se entre os 400 mil a um milhão de dólares, porque pensam que com a entrada do FIPAG vão deixar de ter cleintes (um grande engano. Vide o meu texto que postei aqui mesmo); 2. Reivindicam isso ao Governo (justo que o façam a ele); 3. Sobre negociações, sei que elas só terminam, a) quando se chega a um consenso, b) Quando há um impasse, e seja com quem estão a negociar, acho que há sempre mecanismos sobre a mesa que contornam todas as divergências que possam existir. Afinal negociar é para isso mesmo; 4. Estranhamente, a decisão da greve é tomada contra o povo para pressionar o Governo, porque acham que batendo no povo, o Governo vai sentir e vai ceder. Aliás esta é a nova moda, basta zangar com o Governo (foi assim com os médicos, foi assim com a Renamo e é assim com os privados); 5. Não sei. Vamos a isso, mano.See Translation
  • Américo Matavele I maka muni Tomas, pa. Kikikikikikikikikiki...
  • Lazaro Mabunda Hi swona Mathavele. Primeiro quando dizes que "falta informação" nas pessoas infere-se que as pessoas são incultas. No terceiro post dizes "Aqui há necessidade de ter um mínimo de conhecimento sobre as dinâmicas do mercado e sobre a legislação" está a dizer que as pessoas não possuem conhecimento científico, daí agir em senso comum. Logo infere-se também que se trata de uma rotulagem. Se não tenho conhecimento quer dizer que sou um indivíduo, mais uma vez, inculto, ou outra coisa.See Translation
  • Lazaro Mabunda Passemos as questões. Foram bem respondidas, mas a úlitmas também eram importante serem respondidas porque nos ajudam a perceber isto. O que queria dizer é que (1) o Governo é o responsável número 1 nisto. É por isso que eles não negoceiam com o povo porque eles sabem que o povo não tem a solução. De tal maneiras que quando o povo tiver um problema com os fornecedores que não resulte do desentendimento entre este e o Governo, a manifestação do povo será contra os fornecedores. O que está a acontecer é que as consequencias do desentendimento entre o Governo e Fornecedores afecta o povo. E os fornecedores, tal como os médicos, a Renamo e outros sabem que a única forma de atingir o Governo é fazer sofrer o povo. E sabe que o povo vai manifestar-se contra o Governo que ele mesmo elegeu para velar pelos seus interesses. Logo está claro que a solução deve ser encontrada pelo Governo.See Translation
  • Lazaro Mabunda É por isso que as negociações são entre o Governo e os fornecedores e não entre fornecedores e o povo. Assim está a ser com a Renamo e foi assim também com os médicos e será assim com outros sectores. Infelizmente os efeitos colaterais afectam quem não tem o poder. O povo elegeu o Governo e não os fornecedores. Quem abriu espaço para a entrada de fornecedores foi o Governo e deve ser ele que a resolver o problema, mais ninguem.See Translation
  • Américo Matavele Mama mia: "E os fornecedores, tal como os médicos, a Renamo e outros sabem que a única forma de atingir o Governo é fazer sofrer o povo."! Mano Lazaro Mabunda, até fiquei arrepiado com esta parte doseu comentário! Sinceramente! Afinal tem conhecimento deste recurso maquiavélico? Epa! Mas vamos ao debate (eish!!!); a falta de informação é exactamente isso: falta de informação. Ultimamente as pessoas são consumistas, até na informação. Usa-se muito uma informação fast food e que está cheia de rótulos, e não se fornece uma informação adulta e completa. É preciso explicar, por exemplo, que a população pode intentar uma acção judicial contra os fornecedores de água por quebra de contrato. Mas qual é o jornal ou jornalista que vai fazê-lo? E porquê? Porque esta informação precisa de se descer até ao fundo. Se a população tivesse este tipo de informação, e outra neste prisma, então minimizaríamos este deficit. Sobre necessidade de mínimo de conhecimento sobre as dinâmicas do mercado e sobre a legislação, é que este assunto explica-se exactamente nesse prisma. Informar as pessoas que o mercado capitalista não é bondoso para os investidores, e que esmaga que não oferece qualidade nos seus produtos, exactamente por causa da concorrência. Aliás, a concorrência é o vector principal do mercado capitalista.See Translation
  • Lazaro Mabunda Olha, os processos judiciais acarretam custos elevados. Ademais, quanto tempo vai levar um processo judicial. Sejamos práticos. Quantos processos judiciais podem ser abertos e quantos anos serão necessários para serem julgados e transitarem em julgados? Quanto vou gastar por um processo judicial e quanto terei de retorno? Eu pago 500 mt por mês ao fornecedor. Acha que vou gastar milhares de meticais intentando uma acçao judicial por causa de 500 MT?See Translation
  • Lazaro Mabunda Falava da lógica do mercado, o c.apitalismo. Ora, nem tudo deve ser liberalizado. Perguntava por que o Governo tirou portugueses da estrutura accionista da Águas de Moçambique. Da mesma forma poderia ter perguntado por que se recuperou HCB? É que há áreas que concessionadas podem gerar subdesenvolvimento, pobreza, e consequentemente instabilidade social. São áreas em que a lógica do mercado não funciona. Água, energia, até transporte não podem ser regulados pela lógica da procura e da oferta. O que aconteceu quando houve aumento de preços de transporte e energia em 2010? O que aconteceu agora no Brasil. Por que acontece?See Translation
  • Lazaro Mabunda Felizmente, o Governo viu que tinha sido um erro privatizar água, energia, da mesma forma que se apercebe que é um erro continuar refém dos transportadores. Em todos o mundo os governos intervêm fortemente nestas áreas porque são sensíveis a revoltas e convulsões sociais.See Translation
  • Lazaro Mabunda Tudo isto para dizer que a acontece por que o Governo não está a ser capaz de prover esse bem público. O problema d lógica do mercado é esse. Os fornecedores querem lucrar. E têm razão porque eles investir para ganhar.See Translation
  • Américo Matavele Mano Lazaro Mabunda, este último comentário encerra uma verdade muito grande. Mas tem uma premissa muito importante que deve ser aqui trazida: o Estado, pelo menos o moçambicano, não quer tomar todos os sectores porque sabe que as pessoas tem que viver de algo. É por isso que há zonas onde FIPAG e privados estão lado a lado, e isso é saudável. Aliás, quando o Estado entra no mercado, não entra com a sua força, mas sim entra pela porta da lógica do mercado, deixando que aguenta com a corrida (neste caso a concorrência), ficar e disputar o campeonato. Isso devia ser o mesmo que pensam os privados! Concorrência, e não querer monopolizar um sector, como bem disse o mano, estratégico!See Translation
  • Lazaro Mabunda Mas, conforme dizia, são áreas que devem ser devidamente regulamentadas. Acima de tudo com regras claras e forte. Se não há devida regulamentação vai dar nisto. É assim em todo o mundo. O Estado intervêm forte nestas áreas. É por isso que são áreas em que os estados investem muito por forma que não fiquem condicionados pelo privado, ou seja, caso o privado se quer retirem que se retire por que o Estado tem condições para manter a estabilidade no fornecimento desse bem. O que acontece em Moçambique é que devido a incapacidade do Estado, este adjudica essa responsabilidade aos privados, onde ele não chega. Resultado: o que estamos a assistir.See Translation
  • Raúl Barata Está tudo esclarecido aqui,oh Américo,oh Lazaro Mabunda,vocês realmente têm bastante e "informação e conhecimento científico",agora parem de fazer deste debate,desta troca de informações,deste banho de sapiência saudável em uma discussão egoista,em uma guerra de idéias,em uma guerra de certo ou errado,onde tem de necessariamente sair um perdedor e um ganhador.De alguma forma,as vossas idéias estão certas,a grande questão é que cada um vê da sua maneira este assunto.Parabéns!See Translation
  • Américo Matavele Eh eh eh eh, mano Raul Barata. Um debate é isto mesmo. No fundo ninguém perde e ninguém ganha. Ganha a consciência colectiva porque fica informada e tem novos horizontes. Aliás, a escolha é individual, e cada um verá em que lado está a dica para uma consciência citadina forte. Consumir informação sem mastigar leva muitas vezes a interpretações erradas. Com isso não digo que as minhas ideias é que são certas, não.São minhas ideias, só. Cada um tem suas ideias, e elas estão certas para quem as tem. O mal é insultar e adjectivar. Isso não é debate, por isso fujo desse tipo de debate, porque não me sinto à vontade.See Translation
  • Américo Matavele Mano Lazaro Mabunda, o Estado está a intervir. Não tinha capacidade, mas já tem, por razões sobejamente conhecidos. Não condeno que eles se insurjam contra o Estado, eu condeno que se use o povo como refém numa guerra em que ele não tem nada a ver. Se alguém quer bater no Estado, porque bate no povo? Este povo já sofreu que chegue, e não é ético e nem humano que se faça deste povo um escudo humano para interesses individuais numa disputa com o Estado. Eles estão errados, sim! Para mandar o Estado embora, é só oferecer um produto superior ao que o Estado oferece. É assim com os chapa cem, que mesmo havendo TPM, estão a facturar; é assim que se faz num mercado capitalista saudável e sem ódios e nem rancores. O povo que fique fora das disputas, e enfrente-se o Estado em si.See Translation
  • Eusébio A. P. Gwembe Mais uma vez, a exemplo dos médicos, vemos um grupo que julgando punir o Governo, pune o cidadão comum. Isto é oportunismo barato e falta de responsabilidade, sobretudo quando cortam água em locais onde não há FIPAG

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