segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mestrado inexistente obriga presidente do Eurogrupo a alterar currículo - JN

Mestrado inexistente obriga presidente do Eurogrupo a alterar currículo

Publicado às 19.52

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O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, alterou o currículo oficial para retirar a menção a um mestrado que, afinal, não tinha feito. "Erro de tradução", justifica uma das instituições em que trabalhou.
foto PETER MUHLY/AFP
Mestrado inexistente obriga presidente do Eurogrupo a alterar currículo
Jeroen Dijsselbloem
No currículo oficial do novo presidente do Eurogrupo constava um mestrado em "Business Economics" tirado na Universidade Cork. No entanto, revela o jornal irlandês "The Independent", esse curso não existe sequer naquela universidade, uma das mais prestigiadas da na República da Irlanda.
O caso encontra paralelo no caos de outros políticos, nacionais e estrangeiros. Dijsselbloem, de 47 anos, estudou apenas dois meses na Universidade Cork, numa investigação sobre "Negócio Alimentar", adianta o "The Independent".
Voltou na passada quinta-feira para uma palestra e entretanto já corrigiu o currículo. A nova versão explica que Dijsselbloem "procedeu a investigações sobre Economia Empresarial para obter um mestrado na Universidade de Cork".
Fontes do Banco Europeu de Investimento, onde Dijsselbloem trabalhou, explicaram ao "The Independent" que a menção ao mestrado se tratou "de um erro de tradução".
O presidente do Eurogrupo, causou grande agitação nas bolsas europeias nos dias que se seguiram ao resgate do Chipre, ao afirmar que o modelo seguido naquele pequeno país seria replicado em eventuais futuros resgates, chamando os depositantes ajudar a salvar a banca.

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