18 de Outubro 2018 08h59 - 5 Visitas
A fraca qualidade de energia eléctrica no Norte do país está a prejudicar o funcionamento da indústria de grande projectos. O governo diz que o problema será minimizado brevemente com a entrada em funcionamento da subtração de Namialo, bem como com o início da construção da linha Caia-Nacala avaliada em 600 milhões de dólares.
A zona Norte do País regista grandes problemas de fornecimento de energia eléctrica, caracterizados por cortes constantes e fraca qualidade da corrente fornecida. O vice-ministro dos Recursos Minerais e Energia, Augusto Sousa, está de visita às províncias de Nampula e Niassa e ouviu queixas de gestores do Corredor Logístico do Norte, empresa que transporta carvão mineral da Vale.
Um ruído que o governo ouve sempre, ou melhor, conhece muito bem, quando o assunto é energia. Por isso, antes de ir ao terminal de carvão mineral em Nacala, Augusto Sousa, esteve nas obras da subestação de Namialo que deverá entrar em funcionamento ainda este ano. Foi aqui onde explicou que o governo está a investir em grandes projectos para resolver o problema de energia no país.
O Plano Director Integrado de Infra-Estruturas de Energia aprovado esta semana pelo Conselho de Ministros prevê uma mudança radical em termos de fontes de geração de energia eléctrica, sendo que nos próximos anos a fonte principal será o gás natural.
A aposta na produção de energia elétrica a partir do gás natural prende-se com a falta de rios de regime permanente na zona Norte, capazes de produzir energia durante o ano todo para responder à demanda.
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