sábado, 13 de outubro de 2018

A Renamo ameaça interomper o processo negocial em curso no país, caso a vontade popular não seja respeitada

Texto alt automático indisponível.Coordenador interino da Comissão Política da Renamo fala à jornalistas em Maputo a partir de Gorongosa, através de uma áudio-conferência.
A Renamo ameaça interomper o processo negocial em curso no país, caso a vontade popular não seja respeitada

Renamo ameaça romper negociações com o Governo

Renamo ameaça romper negociações com o Governo
O coordenador da comissão política da Renamo, Ossufo Momade, diz que o processo de votação foi um fiasco e ameaça romper com as negociações que está a ter com o Governo devido à suposta falsificação de resultados da votação de 10 de Outubro em algumas autarquias.
Numa comunicação feita este sábado, através de uma teleconferência, Ossufo Momade apontou as irregularidades a que o partido se refere. “No distrito de Marromeu, com 39 mesas, quando a Frelimo se apercebeu que a Renamo levava vantagem, em 29 mesas…, a mando do partido Frelimo, o chefe de operações do STAE, acompanhado pela PRM, foram retirar o material de votação correspondente a 10 mesas cujos editais não tinham sido entregues aos delegados de candidatura, com objectivo de falsificarem os resultados a favor do partido Frelimo”.
Momade apontou ainda situações em que presidentes de mesas entregavam dois ou mais boletins de votos a eleitores identificados como membros do partido Frelimo. O partido da Perdiz diz que esta situação verificou-se um pouco por todos os municípios, mas com maior incidência no município de Massinga, em Inhambane, Dondo em Sofala, Maganja da Costa na Zambézia, Ilha de Moçambique, Ribáuè e Angoche em Nampula. E acrescenta que estes casos foram encobertos pela Polícia, que prendia todos os que tentavam denunciar tais actos
No município do Alto Molocué, a Renamo fala de roubos de actas e editais de apuramento parcial, numa acção coordenada com a Polícia.
Diante destes factos, a Renamo diz que a Frelimo quer empurrar o seu partido para um novo ciclo de conflito, o que não constitui seu propósito.

“Não queremos guerra, mas também não admitimos nem aceitamos qualquer tentativa de pôr em causa a voto popular”, referiu Momade, indo mais além “Se este voto popular não for respeitado, a Renamo vai romper com as negociações e as consequências que daí advirem serão da inteira responsabilidade do Presidente da República e do partido Frelimo”.
A imagem pode conter: textoA imagem pode conter: texto

Sem comentários: