terça-feira, 13 de março de 2018

Sobre esta da descentralização que não é…

Sobre esta da descentralização que não é…
... e a propósito das eleições dos presidentes das autarquias municipais,
... existe uma frase (em inglês, que vou tentar traduzir para português) que diz assim: SE NÃO ESTÁ AVARIADO, ENTÃO NÃO CONCERTE! E tem lógica: tentar concertar uma coisa que funciona bem só pode estragar!
Qual é essa de se tentar alterar uma modalidade eleitoral que não tem nada de mal (antes pelo contrário) nem ninguem nunca reclamou acerca dela (mesmo aqueles que a tentam alterar)?
E porque razão “constitucionalistas de renome” não disseram aos proponentes dessa mudança para deixarem estar como estava, e em lugar disso procuraram ajudar a estragar uma coisa que funcionava bem”?
E a quem tentam convencer nos jornais e aqui no Facebook, se até o meu vizinho camponês aqui ao lado já entendeu que neste exercício todo há gato (eu até diria rato) escondido com rabo de fora?
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Comentários
Bernardo J. Nopiha Concordo plenamente, como concertar algo que esta a funcionar correctamente?
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Constantino Joao A modalidade actual de eleição era perfeita demais que não condizia com alguns políticos trapaceiros. Havia necessidade de se ajustar ao nível de sujeira destes.
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Nito Ivo Há uma explicação lógica: sendo Moçambique um país com fama de coisas más achou- por mal seguir no mesmo caminho (mau). Àquele BEM não se encaixava em tantas coisas más. Assim decidiu-se por estragar também a eleição.
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Roberto Julio Tibana É!... Só pode!… A não ser que milhões de moçambicanos sejam todos burros e só aqueles dois senhores sabem tudo! Mas como assim, se um deles nem sequer um “Honoris Causa” ainda tinha ganho quan do tramaram tudo isto?! Só pode ter sido mesmo um doutoramento por uma causa não honrosa!...
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Joao Alexandre Papucides Essa foi forte Dr.
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Paulino Da Fonseca Fanheiro Acharam por mal seguir o mesmo caminho estava desemparada no lado bom das coisas... tou impressionado Nito Ivo kkkkkk... abraço...
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Roberto Julio Tibana Não foi forte nãoJoao Alexandre Papucides ! Podia ser mais se não estivéssemos em espaço público! Forte é o que andam a fazer ao nosso intelecto! Como admitir uma coisa destas? Somos bestas ou quê? Criar um problema que não existia em lugar de resolver os graves problemas que existem? Estão eles a pensar que enganam a quem? Eu não visto as camisolas e bonés que eles distribuem em tempo de eleições para ludibriar os mais pobres deste país. A proposta de eliminar a eleição direta dos presidentes dos municípios foi uma injúria a todos nós, e não devemos permitir isso calados e sentados! Eu não me vou calar porque em devido tempo eu assinei uma carta para os dois em que lhes propusemos um método (o método que lhes faltou!) para resolver isto tudo de boa maneira, trazendo os contributos de todos nós. Não vão ficar aí a fazer teatro de floresta para depois virem numa de grandes sábios impingir-nos uma coisa que nos tira direitos adquiridos de liberdades e exercício de soberania. Eles só sabem de direitos adquiridos quando alguém quer tocar nas mordomias deles? Experimenta tentar reduzir-lhes os salários e subsídios que eles ganham e não justificam, tudo do nosso suor! Os juristas do regime vão aparecer rápidos a dizer que não se pode tocar em “direitos adquiridos”. E quanto aos nossos direitos adquiridos de votar diretamente em quem queremos, ninguém atende?!
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Calbe Jaime Procurar problemas onde não existem, infelizmente
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Kuyengany Produções A Luta Continua
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Nancy Caute Mas quem vai demitir não será quem lhe colocou na cadeira? E nós como lhe mostraremos o descontentamento e até vontade de lhe tirar do lugar?
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Manuel Saleh Nancy... Ser a q no passado ja tiramos alguém no poder ?....
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Adelino Branquinho É de facto estranho, que os gatos tentem esconder as caudas, mas deixando de fora o rabo (nádegas). É que assim, o buraco (ânus) fica claramente exposto.
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Roberto Julio Tibana E o mau cheiro sobra para nós cá fora!...
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Susana Laice Realmente! Essa não dá para engolir , não desce...
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Jose Muchamano Jofre E os distraidos andam com pompa e circunstância aplaudindo.
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Arlindo Matavele Mas,parece que o parlamento pode, corrigir se possível,porque ainda se vai a tempo.
Outra coisa que parece de gato escondido com o rabinho à mostra é o facto de um candidato aparecer DUAS VEZES,na Cabeça de lista.Uma vez na municipal da cidade,outra na assembleia provincial.
Se acontecer assim,ganhando 2,3,4mandatos fica automaticamente num estado rebelde e pronto para virar estado separado
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Solomone Manyike Debate Interessante! Municiemos a AR sobre o assunto para uma decisão mais equilibrada!
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Roberto Julio Tibana Infelizmente a decisão da Assembleia da República vai ser uma ditadura da maioria. A maioria vai ser da FELIMO. A Comissão Política da FRELIMO já adotou a opinião do constitucionalista do regime que dá essas dicas de cabeça de lista como alternativa a eleição direta. Parece uma solução boa, mas dá no mesmo, porque o cabeça de lista ainda vai ser imposto pelos barões dos partidos. Estão a ver a trama?! Eu acho que a decisão certa em relação a eleição dos presidentes dos municípios era deixar como estava porque nada estava mal, antes pelo contrário, estava bem pois esses crápulas que nos andam a enganar estavam sujeitos ao nosso voto direto. E sabem uma coisa? É que nesses partidos existem muitos jovens que já não estão pela linha da velha guarda corrupta que perdeu o Norte. O medo deles não é somente em relação a muitos de nós que estamos de fora desses partidos. Eles (os “llíderes iluminados” e seu acólitos da velha guarda) estão com medo dos tsunamis que s e começam a desenhar dentro dos seus próprios partidos. 
Esse é que é a questão de fundo. É por isso que mesmo os “constitucionalistas de renome” não conseguem pensar “fora da caixa”, Eles são parte do regime, e também têm medo da nova geração. E repito MEDO DA JUVENDUDE HONESTA QUE EXISTE DENTRO MESMO DOS SEUS PRÓPRIOS PARTIDOS, MUITO ESPECIALMENTE O PARTIDO FRELIMO que é quem veio com esta trama toda!
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Jaconias Massango O modelo de cabeça de lista é também bom, tudo depende de como o resto vai ser arrumado, os artigos concomitentes. Temos que evitar pensar a reboque de "opinion makers".
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Calbe Jaime Bom até pode ser, mas a nossa realidade tem mostrado que quando muito "colado" ao partido fica refém a algumas agendas partidárias e esquece o interesse do cidadão. Existe muitos exemplos de presidentes dos municípios que se deram mal quando não "dançavam" como deve ser a música do partido
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Roberto Julio Tibana Ora aí está o Sr. Jaconias Massango! É que você também está a tentar ser um “fazedor de opiniões” (infelizmente sem aparentemente ter nenhuma opinião!). Senão não estaria aquí nesta platafora! O que é isso de “evitar andar a reboque de “opinion makers” ”? Qual é o seu problema com os “opinion makers”? Porque são indivíduos de opinião independente que não andam a reboque dos partidos políticos que nos prestam mau serviço enquanto gastam os nossos impostos? Bem, por agora vamos parquear esse assunto dos “opinion makers”, que merecerá o tratamento devido em outro momento, porque o sr. Jaconias Massango não se deve habituar a vir ao meu mural para dizer as pessoas que não me devem ouvir. Deve escrever isso lá no seu mural (mas não se preocupe que eu não lhe vou bloquer!).
Agora, sobre o assunto em discussão , o Sr. Jaconias Massango pode nos explicar o que está mal com o modelo atual na eleição dos Presidentes dos Conselhos Municipais? Porque este é o teste de ácido de toda e qualquer reforma! Não se pode reformar/mudar o que não está mal. Diga-nos lá então o que está mal com o modelo atual para ele ser mudado! Pode? Ou não tem nenhuma opinião sobre isso?
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Jaconias Massango Jose Muchamano Jofre, nao sao distraidos os que alinham com o modelo. Eu sou de opiniao que o modelo de lista é bom depende dos artigos concomitentes. Nao viajo na boleia dos que criticam o sistema. Em democracias avançadas pode mostrar pequena diferença. Concordo com a proposta de Nyusi e Dhlakama.
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Heelio Sive Marcos Hehehe está doce...gostei da inquientação.
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Roberto Julio Tibana Alguns dizem que a AR pode corrigir-melhorar! Debalde! Infelizmente a decisão da Assembleia da República vai ser uma ditadura da maioria. A maioria vai ser da FRELIMO (muito provavelmente com a ajuda da RENAMO). A Comissão Política da FRELIMO já adotou a opinião do constitucionalista do regime que dá essas dicas de cabeça de lista como alternativa a eleição direta. Parece uma solução boa, mas dá no mesmo, porque o cabeça de lista ainda vai ser imposto pelos barões dos partidos. Estão a ver a trama?! Eu acho que a decisão certa em relação a eleição dos presidentes dos municípios era deixar como está porque nada está mal, antes pelo contrário, está bem pois esses crápulas que nos andam a enganar estavam sujeitos ao nosso voto direto. E sabem uma coisa? É que nesses partidos existem muitos jovens que já não estão pela linha da velha guarda corrupta que perdeu o Norte. O medo deles não é somente em relação a muitos de nós que estamos de fora desses partidos. Eles (os “llíderes iluminados” e seu acólitos da velha guarda) estão com medo dos tsunamis que se começam a desenhar dentro dos seus próprios partidos. 
Esse é que é a questão de fundo. É por isso que mesmo os “constitucionalistas de renome” não conseguem pensar “fora da caixa”, Eles são parte do regime, e também têm medo da nova geração. E repito MEDO DA JUVENDUDE HONESTA QUE EXISTE DENTRO MESMO DOS EUS PRÓPRIOS PARTIDOS, MUITO ESPECIALMENTE O PARTIDO FRELIMO que é quem veio com esta trama toda!
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Miguel OM De Brito Roberto, achas que em qualquer dos principais partidos há alguma diferença entre a maneira como o candidato individual e o candidato “cabeça de lista” são escolhidos?!
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Jaconias Massango Doutor Roberto Julio Tibana, sou leitor assiduo da sua página. Manifestei minha opiniao em jeito de resposta a quem chamou de distraidos os que tem opiniao contraria sobre a proposta de eleicao por lista de presidentes dos municipios. Apoiar a propostanao significa estar a favor daqueles que delapidam os recursos do país. Fiz um pequeno "dum" para tomar a posiçao sobre o assunto. A sua pagina nao perde com a minha retirada. Esperava a resposta da pessoa que chamou de distraidos os que apoiam a proposta. Sou de opiniao que deviamos avançar para o semi-presidencialismo mesmo sem poder apontar os pecados do sistema actual. Num modelo que estranho, o chefe do governo que nao fosse presidente do país fosse respondesse a um concurso da AR, e poderia ser um nacional ou estrangeiro, como acontece no futebol.
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Tomas Mario "If it is not broken...don't fix it!" Absolutamente de acordo, ilustre Roberto Julio Tibana!
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Julião João Cumbane Eu acho que não devemos tratar cogitações ou propostas como factos consumados. O correcto seria, no meu entender, usarmos o tempo e espaço que temos para lembrar aos nossos parlamentares (de) que na AR eles são representantes dos supremos interesses do povo moçambicano e não dos partidos políticos por cujas listas foram eleitos. E que, sendo assim, eles devem ouvir a voz do povo e discutir a proposta de descentralização no interesse supremo deste povo e não dos partidos políticos. Estou certo ou errado? É que acho que estamos a perder tempo com especulações de que o pacote de descentralização vai ser aprovado assado ou cozido, em vez de veicularmos uma mensagem forte, audível e clara sobre como nós, o povo, donos do poder soberano, queremos que este pacote seja tratado pelos nossos representantes na AR.
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Roberto Julio Tibana Caro Juliao Julião João Cumbane, obrigado pela "visita"! já era sem tempo. Espero que eles nos ouçam desta vez, depois de nos terem ignorado estes anos todos. Mais uma voz sempre ajuda, e a sua é também benvinda nesta “minha casa”.
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Jaconias Massango Julião João Cumbane, concordo. O debate nao é mau. O que dificulta o debate é colocar as pessoas em duas listas apenas, o mesmo que acusamos a frelimo de fazer: Nosso#Nao Nosso. Eu tentei citar meu avô e nao Aristoteles; fui acusado de falta de ideia.
SELO: Hipocrisia à vista chama abstenção na segunda volta em Nampula - Por Filipe Mapilele
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Vozes - @Hora da Verdade
Escrito por Redação  em 13 Março 2018
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Enquanto a capital nortenha de Nampula se preparava para a realização das intercalares em 1ª volta, fiz um breve comentário sobre que cenários se devia esperar, tal que mereceu apreciação e publicação do jornal @Verdade. Desta vez, enquanto corre a campanha para a 2ª volta, não pretendo fazer um longo comentário como o primeiro, que inclusive teve fundamentos teórico-espistemológicos, pretendo apenas fazer reparo a dois aspectos, de uma forma muito sumária, procurando chamar atenção dos candidatos e dos eleitores da Cidade de Nampula.
O meu reparo cinge-se em dois aspectos, que na verdade podem ser o mesmo, mas que prefiro dividi-lo, que são: 1) práticas que consubstanciam a hipocrisia, e 2) erros de discurso ou falsas promessas. Estes dois aspectos, em minha opinião, podem vir a ditar mais uma vez as abstenções em Nampula na 2ª volta, o que pode ser mau.
Sobre práticas que consubstanciam a hipocrisia
Acompanho muito atento através dos órgãos de comunicação social e em conversas com amigos, cidadãos atentos residentes em Nampula, o diário da campanha eleitoral, onde os senhores Amisse Cololo – da Frelimo, e Paulo Vahanle – da Renamo, conquistam o eleitorado para votar em si na 2ª volta das intercalares, e algumas práticas me colocam a questionar o impacto de algumas das suas atitudes, que me parecem mais hipócritas, e que podem ter efeitos directos no dia da votação.
Fique claro para os senhores candidatos que o povo moçambicano, sobretudo o que reside nas zonas urbanas, tem informação em altura e um grau de formação suficiente para fazer julgamento de qualquer que seja o acto, e acima de tudo os actos praticados pelos políticos, pois a confiança com os mesmos já se esgota, cada vez que há promessas descumpridas. Não se pode praticar actos na consciência de que serão para o agrado do povo: este, presta toda atenção aos actos dos políticos, e faz julgamentos em tempo útil.
Em tempo de campanha eleitoral, tudo se faz para agradar o povo. Mas o que me parece menos se fazendo, e que é o fundamental a fazer, é questionar sobre o que vai agradar o povo? Alguns actos praticados nesta campanha me parecem ser mais actos patéticos, dignos de cenas em teatros, do que actos de campanha como tal. Fiquei assustado e saltei em gargalhadas, quando um dos candidatos, em um dos seus primeiros dias de campanha, visitou uma família para pedir voto, e no lugar de apresentar sumariamente o seu manifesto eleitoral, pôs-se a pilar (não vi se era milho, mandioca, ou amendoin), pois a dona da casa encontrava-se em tal actividade. Isto só pode ser mesmo uma hipocrisia de humildade e não tem nada a ver com a campanha eleitoral.
Outro dado interessante a questionar é se as igrejas também são palcos de comícios de campanha, pois no domingo ambos os candidatos foram às igrejas se apresentarem como candidatos. Digo, apresentarem-se como candidatos a edil de Nampula: justamente porque ficamos confusos em qual seria a confissão religiosa de um que já foi a mais de uma igreja. E sobre isto, ter que acreditar que se converta para outra igreja, é-me conflituoso, pelo que deve ser mesmo problema de rezas para bênção na candidatura.
Erros de discursos ou falsas promessas
A palavra é o instrumento de retórica muito importante para fazer alinhar adeptos em seu clube. E isto é o que deve ser a campanha eleitoral, mas se os manifestos eleitorais continuarem sendo os mesmos, a falarem sobre o lixo, penso que podiam ser dispensados, e passarmos a votar em função de apreciação da beleza de um candidato em relação ao outro. Ou seja, que os candidatos passem a dizer nas campanhas “vote em mim porque sou o mais bonito que o meu adversário”.
Digo isto porque, nasci e cresci em um bairro da periferia em um município, e como tem sido comum em todas as autarquias do país, nos bairros periféricos, paga-se a taxa do lixo, mas não adianta ficar à espera do município para remover o lixo. As famílias já estão bem orientadas que é preciso que cada quintal tenha a sua cova de lixo, lançado de forma classificada, de tal modo que no futuro sirva a mesma cova de lugar para plantar uma árvore de fruta e sombra. Digo, os municípios não têm prática de remover lixo nos bairros periféricos, pelo que não precisam os candidatos gastar tinta para imprimir folhetos, voz e ar para gritar promessas de remover lixo, que à partida sabemos se tratar de falsidade.
É preciso que os candidatos apresentem manifestos eleitorais que respondam aos problemas das populações, como água canalizada, energia eléctrica e iluminação das ruas, cobranças de taxas nos mercados – o que pouco se fala por julgarem que vai afugentar o eleitorado, porém ignoram a pergunta onde trarão dinheiro para implementar estes programas em promessas?
Concluindo
Um pensamento muito breve como se anunciou desde o princípio: a ideia é que os candidatos devem na sua forma de estar e ser em campanha eleitoral, chamar o eleitorado a sufragar pelo seu edil, apresentando manifestos eleitorais claros, desafiadores, encorajadores e lógicos, no sentido de que, o tempo existente para implementar os programas (considerando o saldo até ao fim do mandato com a posse do edil a ser sufragado a 10 de Outubro de 2018), seja suficiente para tal. Igualmente é preciso eliminar algumas práticas teatrais que são meros actos de hipocrisia, desviantes do foco da campanha, e pugnar por um trabalho sério.
Quem ganhará? Essa pergunta sei que os meus amigos esperam que responda, mas digo: é algo a ver-se. Quem está em vantagem? Esta sim, posso comentar! A Renamo me parece ser a mais favorita em Nampula, pela fatiga que o povo já tem com o clube dos vermelhos, em primeiro lugar. Em segundo lugar é preciso considerar os resultados das gerais de 2014 e a primeira volta de 2018, que tendem a legitimar a Renamo em Nampula.
Quanto ao apoio do MDM à Renamo anunciado e orientando aos seus membros e simpatizantes, em sinceridade julgo um acto desnecessário, e que o silêncio teria sido mais eloquente. Afinal, já se sabe à partida a génese do MDM (que vem da Renamo), que como o “Filho Bom”, tenderia a voltar à casa. Mas o mais importante a sublinhar nisto, é a solidariedade entre os partidos da oposição, e já se espera que os opositores em Nampula votarão pela Renamo, o elitorado da Frelimo vai faltar às urnas (não tem muita cede de votar como os outros), e possivelmente Vahanle pode começar a dirigir os destinos do desenvolvimento do município de Nampula.
Indo de harmonia com a reflexão acima colocada, a forma como se apresenta e discursa o candidato da Renamo, pode lhe conferir maior identificação com o povo de Nampula, com o seu discurso tendente a distanciar-se das utopias, e lhe conferir mais votos. Para todos efeitos, ganhe o melhor.
Por Filipe Mapilele

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