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Mulungão said...
Esse Julius Malema do partido EFF (sigla em inglês de Lutadores pela Liberdade Econômica) é um palhaço e faz tempo que hostiliza os boers. No entanto surgiu mais um partido radical anti-branco, o BFLF (Black First Land First) que também defende a desapropriação e o confisco das terras em posse dos brancos. Ora, países como a Holanda e Israel, países pequenos e densamente povoados demonstraram que o desenvolvimento da agricultura não depende de grandes extensões de terras mas da tecnologia, o que os africanos não possuem. Portanto ainda que essa desapropriação e confisco venha a ocorrer isso em nada vai favorecer a agricultura sul-africana. Pior, para se desenvolver um país precisa de investimentos estrangeiros e os investidores por óbvios motivos evitam países que defendem desapropriações e confiscos. Dificilmente o ANC irá na onda dos grupelhos extremistas, dando um tiro no pé.
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Khanga Hanha Muzai said in reply to Frank...
Hoi Mocambique
Meus respeitosos cumprimentos cidadaos do mundo livre
Caro Sr. Frank,
Bom dia
Ilustres senhores, antecipo o pedido de perdão se por ventura no meu desfile de opiniões surgir certamente não intencionalmente uma palavra que ofenda “A ou B”, não pretendo ir contra ninguém, mas, partilhar a minha singela forma de ver as coisas, não reclamo ser dono da verdade não pretendo deter tamanha responsabilidade, coisa própria de DEUS.
Bem, indo ao cerne da questão, eu digo que ninguém entre vos conseguirá hoje ou amanhã evitar que na RSA o problema-terra não envolva cor/raça, sonhem se quiserem mas estarão certamente a ser infantis, os problemas na RSA são acima de tudo raciais e ou tem base racial e só serão entendidos se esta esteira racial for abordada com serenidade necessária e frontalidade, sem demagogias e reconciliarem-se como um único povo, eu penso assim.
Sr. Frank, diz que: Acho ser simplista tentar analisar o problema da posse da terra da RSA em termos da coloração da pele das pessoas.
KHM -Não posso descordar da sua opinião porem eu fundamento a minha informando ao senhor Frank que apesar de ser uma forma simplista de analisar essa forma visou a génese do problema que foi exactamente a coloração que determinou a subjugação somente dos pretos na RSA, em boa verdade que se diga que a virtude de uns residiu no poderio militar inegável “pólvora X azagaias”,
Sr. Frank afirma - Eu aprendí muito cedo que não é a coloração da pele, sexo ou religião que nos distingue. Somos todos seres humanos que tivemos a sorte de vir a este belo planeta que a todos nós nos pertence.
KHM - Diz ainda que vivenciou na pele actos discriminatórios ora infligidos ora por brancos que te chamavam pretos e dos pretos que te chamavam um sem terra e não preto, não duvido nem um pouco na minha família tenho sem exagero 14 membros místicos que envolvem 3 gerações uma delas viveu intensamente esse fenómeno de descriminação pelo que lamento que tenhas essas experiencia nada boa, entretanto não vejo conotação com o assunto em questão de qualquer das maneiras lembro que na RSA exclusivamente o problema é racial hoje, quem conhece RSA sabe bem que ainda hoje o problema e racial sim.
Sr. Frank diz: “A história da Humanidade está manchada crimes tais como escravatura, genocídios, etc....”
KHM- Verdade crua, porem, não me lembro de ter lido em lugar nenhum que o projecto sul-africano tenha por objectivo fazer acontecer um genocídio, aguardo informações Adicionais, ate pode ser verdade somente não tenho conhecimento algum.
Sr. Frank, diz que: Não se pode resolver uma injustiça por outra injustiça. Não existe história no planeta de um reforma agrária que tenha resolvido o problema da posse da terra. Pelo contrário todas elas, bem intencionadas, falharam porque não resolver a injustiça.
KHM – Concordo plenamente, sugiro que avances uma solução, recomendo que não se preocupe em apresentar uma sugestão perfeita não, peço somente que avances uma possível saída no seu entender mais justa possível, eu percebi que não concorda com os meus dizeres mas ao mesmo tempo não mostra porta de saída, ajuda um puco Sr. Frank.
Sr. Frank diz ainda que: O problema é complexo.
1º Não há terra suficiente para distribuir por todos sul-africanos;
KHM - Que saiba eu a RSA sozinha é maior (espaço territorial), que Moçambique e mais uns 3 países vizinhos juntos, ninguém se quer experimentou tal exercício a sua afirmação e falaciosa ate prova em contrario, mas, o percebi e que não será distribuição de terra para todos sul-africanos, alias ate me parece que nem tem a costela de agricultores e ou trabalhadores da terra, teria percebido mal? No Zimbabwe distribuíram para todos os zimbabwianos? Ide Amin Dadá quando mandou embora os indianos foi para distribuir terra aos nativos/pretos?
2º Quem são os proprietários originais;
KHM – são todos aqueles de quem os britânicos e bóeres tomaram a terra por meio das armas e força.
3º Como fazer prova de posse na altura em que foram tomadas pelos atuais proprietários pois na altura não existia cadastro; Muitas das actuais propriedades passaram por diversas transacções.
KHM- E conveniente pensar assim, pois, que saiba eu os brancos chegaram a RSA já sabendo escrever e com uma cultura de propriedades bem avançada, entendo que registros existem, faltarà certamente vontade pelo menos para identificar o primeiro ladrão de terras, está claro que identificar a linhagem dos pretos via arvore genealógica experimentará imensas dificuldades para encontrar verdadeiros herdeiros de espaços/terra, mas os registros do brancos existem desde o primeiro possuidor de terra, só assim é que a terra tinha valor quando registrada.
Bom este blablá todo pretende reafirmar que estamos em presença de sérios problemas históricos, no entanto seria sempre bom que compreendessem que não haverá paz na RSA se este assunto não for tratado com sanidade mental recomendada, não entendo o medo dos homens enfrentar o problema de frente, nota-se que muitas vezes atiramos pedras primeiro e depois reconhecemos que estamos errados, eu percebi muito bem o seu remate a moda Méssi, não ousarei defender-me, porem, irei dizer que o Malema que expões seu pensar no artigo que republiquei no MPT mostra claramente que ele pelo menos esta procura de uma solução que não agite a RSA, se tal pensamento e resultante de algum puxão de orelhas, não sei, mas percebi que já não se exprime de forma inflamada, parece ter o espirito aberto a ponto de convidar os que estão a favor e contra para que discutam em conjunto os problemas da RSA versus terra.
Para mim este é um passo muito importante porque retracta um homem que vai crescendo aos pouco (ganhando juízo), o radicalismo de Malema que me parece mais ou menos igual ao dos Neonazis, KKK e outros que pululam por ai advogando ideias separatistas e racista, não me impressiona i.e., não sou simpatizante de seus actos, entretanto reconheço que ele desta feita apresenta uma preocupação que atendida de forma civilizada iria certamente anular o maior problema da RSA desde que os políticos saibam achar a solução devida que não vise prejudicar “A ou B”, mas sim concertar erros que a historia impos.
Car. Sr. Frank
A manifestação de contrariedade provinda do senhor parece-me ser um acto natural, só não é natural se ignorar-se que nem tudo que está feito é irreparável, tente-se, experimente-se, reavalie-se, consulte-se, compare-se, reinventem-se e se necessário repitam os processos ate que algo/solução tangível realista seja encontrada.
Sr. Frank
Não vou repescar os discurso de Terrablanche e nem do ido Peter Botha para justificar o linguajar do Malema pois hei-de parecer o advogado do diabo, mas se o senhor o fizer certamente encontrara as razoes pelas quais Malema falou, fala e falara assim enquanto as assimetrias prevalecerem tao gritantes, a riqueza de Malema não foge a regra dos dirigentes africanos, espero que o Sr. Frank saiba que Malema foi um guerreiro do Munkondwe Siswe da ANC, que saiba eu eles beneficiaram de compensações chorudas não iguais ao que o governo moçambicano deu aos combatentes da varias guerras, na africa do sul não se deu enxada, catana, sementes e regadores a ninguém, penso que parte da riqueza dele provem desse direito que teve, mas, que diga sim que em politica na nossa Africa só não são ladroes os mortos.
Meu escriba ainda falaremos….Bom final de semana
KHM
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Frank said in reply to Khanga Hanha Muzai...
Caro Muzai,
Obrigado. Informação muito interessante. Adiciono aqui uma declaração importante do Sr. Malema quando falava em Junho de 2017 na South African Property Owners Association Convention in Cape Town
“Property ownership in South Africa must reflect demographics of the country. We need real black property owners in townships. There must be a deliberate effort to ensure that black people participate in property ownership,”
e acrescenta.
“Black people will never own land as they don’t have the money to purchase land. We need the state to say that all of this land in the country belongs to the state and must be allocated back to people who have been looking for land but cannot afford it,”
Não poderia ser mais justa esta declaração. Contudo, o sr. Malema que detém uma riqueza estimada de 27 milhões de randes já exerceu esse direito pelas propriedades que adquiriu, carros de luxo, ações de empresas e até um iate!
Julgo que é altura do sr. Julius Malema procurar chegar ao poder para ensinar aos seus compatriotas a saírem da pobreza.
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Khanga Hanha Muzai said in reply to Frank...
Hoi Mozambique
Bom dia meus compatriotas e amigos da terra
Aprendi cedo que colocar a carroça em frente aos bois não traz bons resultados não, irei certamente responder com meus dizeres ao senhor Frank, pessoa que nutro um especial respeito.
A seguir deixo retratadas as palavras de MALEMA
Land expropriation: No one must be intimidated, says Malema
File: EFF leader Julius Malema. Picture: Kayleen Morgan/EWN.
There are no holy cows when it comes to land questions, EFF leader Julius Malema said on Thursday.
He spoke out against some of the backlash he received from some quarters of society since a historic motion to amend the Constitution for the expropriation of land without compensation was passed in the National Assembly last month. The motion was put on the agenda by the EFF and then amended and supported by the ANC.
Malema said it was not a call for war but instead a debate, and that those who disagreed were more than welcome to put their views forward but would have to convince the EFF, ANC and the National Assembly.
“We called for engagement. Why should the response be ‘leave what you are doing otherwise you will meet the unexpected’?” asked Malema.
He said the EFF wanted peaceful engagements on the matter.
The EFF’s proposal could see all land in the country falling under state control, which has been rejected by some, including Zulu King Goodwill Zwelithini.
‘Let’s not beat war drums’
“No army will go against the Zulu people, no police will go after the Zulu people. The Zulu king must be aware that anything that puts blacks against blacks will lead to black on black violence,” warned the leader.
Zwelithini said his nation would defend its right to the land which it has inherited. He also urged the government to refrain from discussing the expropriation of land which falls under the Ingonyama Trust, of which he is the sole trustee.
“Let’s not talk war, let’s not beat war drums. Let’s come up with superior arguments on why it should not be done like that,” said Malema.
He said if the land currently under kings and chiefs was meant to benefit the people, then the state could continue in that role.
Malema also defended his right to disagree with the Zulu king’s view on the issue.
“We love the Zulu king… but disagree with him. There are no holy cows in this country, we must debate issues openly, including disagreeing with the Zulu king,” said the EFF leader.
Black people ‘not vengeful’
He added that democracy meant never being fearful when it came to airing views.
“Anything which seeks to instill fear is undemocratic and should never be celebrated,” he said.
Regarding the threatening posture adopted by the Zulu king, Malema said he didn’t understand why the Ingonyama Trust was worried about the expropriation of land.
“I understand why the Afrikaners are panicking, they know what they did to black people. Ingonyama Trust has no reason to panic. The Afrikaners have the blood of innocent people on their hands, they think we want revenge,” he said, adding that black people in South Africa were not vengeful.
Malema remained resolute on the EFF’s decision to help the ANC in Nelson Mandela Bay push out DA Mayor Athol Trollip. He said Tshwane’s Solly Msimanga and City of Joburg’s Herman Mashaba would not be affected as they did not form part of the DA’s national leadership which took a decision not to support land expropriation without compensation when the motion was raised.
“The decision not to support expropriation has everything to do with perpetuating white privilege, the defence of white benefits and privileges. It has everything else to do with the continuation of black suffering, the continuation of inequality in South Africa,” said Malema.
DA gives nothing, it gets nothing Trollip must know the decisions he makes in federal council have political and personal consequences, added the EFF leader.
He said the party had already asked for a special sitting for April 6, where it was willing to support the ANC if it made former deputy finance minister Mcebisi Jonas its mayoral candidate.
Malema said the DA needed to understand that politics was a game of give and take.
“We are not in some church here, we are in politics. It’s about give and take. The DA is not prepared to give anything, it shall not take anything,” said Malema.
DA leader Mmusi Maimane recently used “madness” and “insane” to describe the EFF’s intended actions over Trollip.
“Now, friends, I can’t explain that thinking to you. It is madness. It is insane. But people must ask them what they are thinking. And they must explain to the voters and the residents of Nelson Mandela Bay why they are handing the city back to the corrupt ANC,” he said at the party’s Mpumalanga congress in Secunda at the weekend.
Source: News 24
KHM: partilho este artigo com finalidade de prover meus compatriotas com mais subcidios sobre o assunto.
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Eusébio said in reply to Frank...
İmpressionante que se esteja a pensar tudo na base da cor da pele. Como é que o ANC sabe que ha 472 anos todos os negros/nomades (avós dos actuais negros) tinham terra? E por que castigar os brancos sul-africanos de hoje em função dos erros cometidos pelos seus antepassados? Quererá com isso dizer que a raça tem a ver com onde um individuo nasce de tal sorte que ser negro equivale a ser africano? Bom, tenho mais admirações do que interrogações.
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Caro Muzai,
Optimo. Tratou o assunto muito bem por ter estoriado a historia da Africa do Sul e todos os males do passado que o regime do apartheid infligiu aos pretos e a alguns brancos que nao aceitaram e nao aceitavam aquele regime. Certos brancos estiveram nas prisoes do apartheid por nao aceitar o status quo. Certos brancos formaram o tal partido comunista sul africano para combater o apartheid em coligaçao secreta com o ANC que angariava o apoio da maioria dos pretos e pessoas doutras raças.
Talvez que a maioria dos brancos estivessem em concluio com o apartheid visto que o sistema que se tinha instalado era a favor deles. Houve, ha e havera sempre os oportunistas e isto mesmo entre os pretos. Digo isto visto que sei de antemao que havia uma minimissima fracçao de negros que estiveram bem aconchegados com as suas riquezas e que tinham grandes propriedades. Somente que nao podiam se assentarem, comerem, se alegrarem com os brancos visto que as leis do apartheid nao o permitiam.
Sabe-se tambem que havia brancos/brancas e pretos/pretas que iam a prisao por serem apanhados em actos sexuais que a Immorality Act, lei do apartheid que proibia amor e amor sexual entre as raças.
Grosso modo, as leis do apartheid e os seus efeitos eram um grande insulto aos negros e a humanidade. Dai que o regime era isolado mundialmente.
Antes das mudanças na Africa do Sul, quando cheguei para viver no Canada, nao havia produtos alimentares e vinhos sul africanos nos super mercados aqui, mas agora ha. O Canada esteve em frente da oposiçao ao apartheid.
Tudo isto eu comprendo e todos nos entendemos, mas viver no passado e planear vinganças nao é e nao sera o caminho maduro para resolver os problemas. Todos devemos estar prontos para mudar e encontrarmos caminhos para tais mudanças.
Esta de parabens, Muzai, pela forma madura que encara a situaçao dos nossos vizinhos e a nossa propria situaçao. Precisamos todos de estar calmos. Mudanças devem envolver os povos e nao devem ser entre alguns protagonistas e antagonistas como esta acontecendo entre os senhores Nyusi e Dhlakama e os seus partidos. Que o senhor presidente Nyusi esteja sério visto que nao ha razao porque o senhor Dhlakama, cidadao moçambicano, deve permanecer exilado nas matas. Ele esta velho e precisa de descanso com os seus entrequeridos e familiares num ambiente de dignidade. Precisa de cuidados médicos e oculos de vista para poder ler, escrever e pensar.
Nao se deve lhe aldrabar para depois dar cabo dele e do seu partido visto que isto nao sera o caminho para a paz.
Em principio, nenhum cidadao devia estar exilado, dentro ou foram. Que vivam onde queiram por sua propria vontade e nao porque tem medo de pessoas que possam os perseguir e matar visto que eles nao gostam de certos aspectos nas politicas dos detentores do poder. Deviamos seguir politicas que nos tragam e assegurem a paz e nao as que possam trazer a guerra.
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Frank said in reply to Khanga Hanha Muzai...
"Politicamente falando depois dessas insanidades todas perpetradas pelos BRANCOS durantes esses seculos todos o que se fez para reparar os danos causados?
Que iniciativa reparadora reconhecendo os erros do passado foi tomada pelos brancos?
Como podem ser corrigidos estes erros de forma sã?"
Acho ser simplista tentar analisar o problema da posse da terra da RSA em termos da coloração da pele da pessoas.
Eu aprendi muito cedo que não é a coloração da pele, sexo ou religião que nos distingue. Somos todos seres humanos que tivemos a sorte de vir a este belo planeta que a todos nós nos pertence. Como aprendi? Na escola secundária que frequentei em Inhambane havia colegas "brancos" que me diziam que eu era preto. Havia colegas "pretos" que diziam que eu era uma pessoa sem pátria. Nenhum destes colegas me dizia que eu era mulato. Depois refletir compreendi que era uma completa idiotice classificar-nos em função da pele cor. A parti daí decidi que deverias ser, em todas situações, uma boa pessoa. Por isso, culpar os outros pelas nossa incompreensões é um ERRO.
A história da Humanidade está manchada crimes tais como escravatura, genocídios, etc....
"Eu advogo que deve-se expropriar as terras sim, as tais terras devem ser entregues aos legítimos herdeiros e ou a pessoas capazes de fazer uso responsável das terras por forma a dar continuidade com a produção agrícola, pecuária, reservas, minas etc."
Não se pode resolver uma injustiça por outra injustiça. Não existe história no planeta de um reforma agrária que tenha resolvido o problema da posse da terra. Pelo contrário todas elas, bem intencionadas, falharam porque não resolver a injustiça.
O problema é complexo. 1º Não há terra suficiente para distribuir por todos sul-africanos; 2º quem são os proprietários originais; 3º Como fazer prova de posse na altura em que foram tomadas pelos os atuais proprietários pois na altura não existia cadastro; Muitas das atuais propriedade passaram por diversas transações.
Estive no Zimbabué em 1981 onde falei com várias pessoas da ZANU-FP. Nenhuma delas reclamou como prioridades a posse da terra. Todos consideravam como prioridade a criação de emprego, investimento, educação para todos e habitação condigna.
Quem beneficiou da reforma agrária no Zimbabué? Foram o líderes da ZANU-FP mais próximos de Mugabe.
O problema na África do Sul, como em muitos países é a distribuição da riqueza. A desigualdade entre pobres e ricos agravou-se com o ANC. Os líderes do ANC preocuparam-se, tal como aconteceu com todos movimentos de libertação em África, em fazerem a acumulação primitiva de capital a seu favor.
O atual presidente da RSA, sr. Cyril Ramaphosa, homem de negócios, era em 2012 acionista da Lomnin detentora da mina de platinium de Marikana onde a polícia matou 34 mineiros desarmados. Até hoje ninguém foi condenado por esta massacre. Esta uma mancha no CV do Cyril Ramaphosa.
Sobre o colonialismo, posso dizer que não foram os europeus os únicos a colonizar África. Houve, também países africanos que colonizaram territórios em África. Etiópia colonizou a Eritreia. Sudão árabe colonizou o Sudão do Sul.
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umBhalane said...
Bem que EU tento adesistir, mas...DESconsigo.
Quando os tais de Bantus saíram de lá de muito longe, e foram empurrados nem sei por quem!!!, nem sei porquê!!!
encontraram no caminho uma África VIRGEM à sua espera, completamente vazia, despovoada.
E falam por aí que demoraram séculos até chegar ao John, sempre com terras completamente despovoadas no caminho!!!
Alguns até chegaram depois dos ditos Bóeres, seja, os brancos.
Convenientemente, os Boéres, AGORA, já são TODOS os brancos, quando as tradições orais rezam que entre Ingleses e Boéres houve alguns "pequenos" problemas - com campos de extermínio/concentração à mistura (mas esse aí é um problema sua deles) - eles que são brancos que se entendam, não é?
GROSSO MODO (não entro em minudencias) a população da RSA é de 44,8 milhões, dos quais serão brancos 4,3 milhões.
Ora, EU encontrei via tradição oral cerca de 5,824 milhões de cidadãos que se autoidentificaram como de CULTURA Boer (melting pot).
Pelas mesmas tradições orais, segundo as tradições, usos e costumes...achei (descobri) haver cerca de 3,584 milhões de brancos de origem de SMB, Sua Majestade Britânica.
Depois temos os Coloured, a província do Cabo/outros - cerca de 3,987 milhões.
Bom. É bom pensar muito bem, até porque hão muito boas notícias, com uma progressão acentuada de melhoramento - só requer um pouco de paciência.
"Desde 1994, cerca de 1.000.000 de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do país."
"Desde 1994, cerca de 1.000.000 de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do país."
"Desde 1994, cerca de 1.000.000 de brancos sul-africanos emigraram permanentemente do país."
É bom pensar bem.
Hão muitas fábricas de material de guerra que querem fazer bons negócios, e a RSA tem crédito, via os tais de recursos naturais.
E depois de TUDO ficar escangalhado, "vamos Desmantelar", o tal de aparelho, é bom ver o "retrato" da Síria, do Iraque, do Afeganistão, e vários outros...a construção civil e de infraestruturas vão ter muito trabalho assegurado.
Como já falei, o verdadeiro problema não é, de facto, a tal de "reforma" agrária, a terra.
É já a maneira, o modo.
O Xá Reza Pahlavi fez (tentou) fazer uma reforma agrária...e que lhe aconteceu???
Os propriamente próprios tugas fizeram uma "reforma" agrária em 1974/75 - o que aconteceu???
Outra coisa que falam, e está muito errado - em Moçambique NUNCA houve um problema de terras - o único problema de terras que houve em Moçambique - aquele em que eu vivi, vi, e posso de testemunhar - era o excesso excessivo de terras improdutivas, sem aproveitamento.
Felizmente essa situação melhorou acentuadamente, e Moçambique é hoje, reconhecidamente, o "Jardim do Índico"!!!
Outra coisa é o tribalismo fomentado pelos tais de brancos.
Foram os brancos que instruíram o tal de Shaka Zulu a DEVASTAR/ASSOLAR as terras e gentes na sua expansão, lá onde está o Malema.
Também foram, sem nenhuma dúvida, os brancos que instruíram o Zwangendaba, Mpezeni/Mpeseni, Mzilikazi, Soshangane (este com instruções da PIDE/DGS) a ARRASAR as terras na sua fuga para norte.
E a massacrar as suas gentes.
Foi a PIDE/DGS que falou aos Ngonis/Shangaan/Machangane para escravizar as mulheres dos Senas e dos Ndaus (Shonas), entre muitos outros mimos!!!
E foram também os brancos que instruíram os Bantus para exterminar os verdadeiros (conhecidos) donos de África, Khoisan, na sua invasão para sul, vindos de lá do norte.
FINALMENTE
Nem todo o que diz:
"Senhor, Senhor!"
entrará no reino dos céus.
É bom pensar mais melhor, e escrever alavancadamente ainda mais melhor.
Saudações revolucionárias.
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
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Khanga Hanha Muzai said...
Hoi Moçambique
Bom dia
ilustre escribas
Especiais cumprimentos aos digníssimos, irreverentes e assíduos internautas no Moçambique Para Todos, faz algum tempo que de forma fortuita vou assomando e sumindo de acordo com as oportunidades que vou tendo, desculpa algum aparente descaso com internautas, em nenhum momento tal descaso foi, é e ou será intencional.
Moçambique, e inevitável o processo que vai ter lugar na Africa do Sul, a expropriação de terras aos brancos, entendo ser um processo irreversível pois contra factos históricos nada pode-se fazer sob o risco de a própria historia de forma insensível julgar o seu povo de forma irredutível e sem piedade, não vale a pena esconder a cabeça e deixar o rabo de fora “ técnica da avestruz”, esta falha sempre todos sabemos.
Ora bem, existem os aspectos que devem ser chamados a consideração de todos antes de se julgar o acto actual “possível expropriação de terras aos brancos”.
Eu diria assim:
1- Quem são os actuais donos de grandes farmas-grandes machambas e terras na Africa do Sul?
R: São os brancos
2- Esses Brancos como é que ficaram donos dessas terras?
R: Usurparam, tomaram a força, roubaram dos pretos sem mínima consideração
3- Que compensações foram dadas aos pretos expropriados?
R: Cadeia, Chicote, Assassinatos, desterro, diversas humilhações indiscritíveis, em fim nenhuma
4- Por quanto tempo estas terras foram roubadas dos pretos nativos da RSA?
R: 4 seculos e 72 anos mais ou menos
5- Que riquezas geraram a favor de uma só raça e cor desde a usurpação 1642 +/-.
R: Ouro verde-agro-pecuária, ouro preto-carvão, ouro branco-prata, doirado-ouro, ouro vermelho-cobre, ainda todos metais não puros ferro, alumínio, diamantes e fauna acompanhante.
6- O que restou para os pretos?
R: Restou fome, ignorância, guetos, repressão desenfreada, tribalização sob o lema dividir para reinar, violência barata estimulada pelo governo de brancos o que resultou no atrofiamento dos valores morais dos sul-africanos, pagamento de salários indígenizados dos quais ainda se descontavam percentagens para reforço aos salários dos brancos o que permitia elitizar brancos burros inaptos em detrimentos da melhoria das condições de vida dos pretos.
Politicamente falando depois dessas insanidades todas perpetradas pelos BRANCOS durantes esses seculos todos o que se fez para reparar os danos causados?
Que iniciativa reparadora reconhecendo os erros do passado foi tomada pelos brancos?
Como podem ser corrigidos estes erros de forma sã?
Que processo de indemnizações deveria tomar lugar? Quem seria os beneficiários os actuais donos de terras e ou seriam primeiros endemizados os pretos primeiros e depois os brancos?
Africa até aqui é único continente com povos abusados de todas formas possíveis e imaginárias, porem, os colonizadores já não assumem a responsabilidade moral e nem material desse passado sombrio da história da humanidade, os pretos são os únicos que nunca beneficiário de reparos/indemnizações históricos, até governos DEMOCRATICO-EUROPEUS (Espanha, Portugal, Alemanha, Bélgica, Franca, Inglaterra), negam-se a pedir formalmente desculpas o que pelo menos amainaria o ódio por esse passado ignóbil onde os negros foram desapropriado seu património e infligidos maus-tratos de toda ordem.
Se considerarem estes aspectos irão certamente encontrar pouca coisa negativa no objectivo definido pelo actual Presidente Sul-Africano que tem apoio também do Peter Botha preto da Africa do Sul Sr. Julius Malema, um preto racista que não esta encontrando o melhor verbo para os concertos políticos que tem de acontecer imperativamente na RSA.
Esta coisa do Malema colocar este assunto das terras em banho-maria trazendo o racismo como cavalo de batalha trará, digo, arrastará consigo outras guerras que ate podem comprometer a realização desse sonho de expropriação de terras dos brancos, acho que o reparo histórico deve considerar que estamos em presença de herdeiros e não de primários perpetradores das usurpações haverão uns e outros que recentemente tenham obtido terras de forma sancionável refiro-me aos anos anteriores a libertação do Mandela-Madiba.
Eu advogo que deve-se expropriar as terras sim, as tais terras devem ser entregues aos legítimos herdeiros e ou a pessoas capazes de fazer uso responsável das terras por forma a dar continuidade com a produção agrícola, pecuária, reservas, minas etc.
Eu advogo que as partes encontrem meio-termo para realização deste tao almejado sonho sul-africano, desse processo, não devem ser maltratados os brancos e nem os pretos, existem certamente humanos inteligentes que podem apresentar propostas aceitáveis para as partes sem passar-se por actos irracionais advogados pelos ultraconservadores dos dois lados bóeres e negros.
O Dr. Moises faz referencia a experiencias negativas que tomaram lugar em Moçambique, Zimbabwe e em outros lugares, tem razão Dr. Moises, repetir erros que foram constatados e conferidos pelos actuais protagonistas dessas intenção, penso que Africado Sul esta abençoada pelo facto de não ser pioneira nesse processo pelo que poderá escolher caminhos que não devem ser tortuosos, aqui deve imperar a sensatez, humildade, humanidade, capacidade de construir através deste processo pontes de reconciliação com a historia, sei que onde as feridas não param de sangrar difícil e chegar a consensos não turbulentos, mas, se os Sul-Africanos não tentarem buscar o elo perdido da humanidade-Ubunto irão certamente arrepender-se terrivelmente.
Lembrar os meus compatriotas que só sara a ferido se esta for tratada a Africa do Sul, incubou por longuíssimos anos o Ódio, hoje colhe sem cerimonia o produto da sementeira feito na era passada, os brancos devem ser os primeiros a procurar mudar de atitude, na Africa do Sul ainda hoje existem brancos que cultivam o racismos, estarão lembrados dos brancos que meteram o preto no caixão vivo lhe obrigaram a beber o xixi de bóeres, lembram-se os policias que treinavam Cães ensinando a morderem pretos, lembram-se certamente do branco que foi morto pelos empregados por ser um racista indiscritível, os mocos se não estou erro trabalharam anos e não recebiam salario, são estes e outros crimes contra pretos que perpetuam as magoas do passado, penso que uma corrente de brancos procurando sensibilizar tudo e todos, primeiro lembrar que existe um passado e depois que temos um presente, aqui importa escolher se querem viver no passado ou no presente.
Por aqui ainda sem problemas sempre moçambicano inconformado.
Estamos juntos família, como diz um escriba da casa fungulane Masso
Abraços
Khanga Hanha Muzai
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Francisco Moises said in reply to Frank...
Caro Frank
Caro Eusébio
Africa teve dirigentes que actuaram na base racial. Idi Amin correu com os Asiaticos e isto teve consequencias graves para a economia e a politica de Uganda.
Moçambique sem declarar guerra aberta contra principalmente os brancos, o novo regime pos-independencia nao cuidou de fazer harmonia e reconciliaçao principlamente com os brancos e as consequencias foram graves, nefastas, e se fazem sentir até hoje.
Rodésia do Smith que depois veio a ser o Zimbabwe do Robert Mugabe agiu com terror contra os brancos e agora conhecemos as consequências que direita ou indireitamente vieram a ter efeitos graves e se fundiram na propria queda do Robert Mugabe.
O Julius Malema e o seu partido nao deviam pensar e agir inocentemente visto que o preço a pagar sera muito duro principalmente num pais industrialisado como a Africa do Sul. Nao penso que somente os africanos na Africa do Sul podem assegurar em continuidade o progresso que os brancos com o suor dos africanos criaram durante o apartheid na Africa do sul.
Por quatro séculos desde 1652, os brancos estiveram na Africa do Sul e os seus descententes sao africanos ou seja sul Africanos. Nao deviam e nao podem ser tratados como estrangeiros.
Para alem, toda e qualquer declaraçao racial ou seja racista é altamente indesejavel e constitui uma ofensa a dignidade humana. Nao é culpa de ninguem que alguem nasceu branco ou preto. Somos seres humanos e cada ser humano devia e deve ser respeitado e tratado com dignidade.
Sei que no passado, os pretos sofreram de injustiças, falta de respeito e dignidade, mas nao é digno que vivamos no passado e com o desejo de vinganças.
Dai que seria muito desejavel que nos os moçambicanos -- seja a Frelimo e Renamo -- comessemos a pensar como gente nova e com dignidade, pondo os interesses do povo, africanos, brancos, asiaticos, mestiços, em frente em vez por os nossos, os de nos a elite em frente, com leis justas, livres e transparentes. Moçambique seria um pais livre e verdadeiramente independente que todos desejamos ter e ver.
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umBhalane said...
A DEMOCRACIA está a funcionar no "John" – RSA.
O parlamento apoiou por maioria a proposta do ariete Malema / EFF.
E o que é a tal de democracia senão o jogo dos números, dos tais de votos?
E a Rodésia / Rhodesia que até não correu bem (foi uma aventura desventurada), sempre correu muito melhor que o Zimbábuè, esse sim, o DEScalabro total.
Uma coisa é uma coisa, já outra coisa é outra coisa.
O filme do “John”-RSA já o vivi, vi, sobrevivi, …, e posso testemunhar - A PRETO E BRANCO – com muito terror.
Tenho certos palpites, que até nem vou escrever para não tirar o sono de ninguém.
Incendiários hão-os bastantes demais.
E trouxas, também.
Sou bué de especializado em brancos – de lá, e muito de cá.
CONHEÇO.
Se os tais de brancos tiverem a desventura/azar de ter que sair, não contem com a “solidariedade” dos brancos genuínos (Europa) – azar deles – RACISTAS, será o mínimo dos mínimos.
Nem pensem, nem julguem, que vão ter tratamento similar aos “refugiados” de África, da Ásia e outros.
Estão por conta deles.
E isso vai ser determinante – é preciso fazer um desenho?
O problema não são as terras – a tal de reforma /expropriação agrária.
O problema é o modo – e na minha opinião - o busílis da questão.
Interessa realmente, concretamente, aos vizinhos da RSA ter ao seu lado uma potência (ainda que inexoravelmente em declínio) como a África do Sul?
NÃO.
Portanto…
N'UM VAL'PENA
Saudações revolucionárias.
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
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Frank said in reply to Francisco Moises...
O ANC, com a nova liderança, apoiou a moção apresentada pelo EFF (partido do Julius Malema)para expropriação da terra pertencente a brancos sem compensação. Julius Malema não é mais do que um megafone do ANC que diz o que os membros do ANC não dizem em público. A RSA está a caminho do abismo.
Está aqui uma justificação de um dirigente do ANC: https://www.youtube.com/watch?v=Taj81w1dPCk
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Eusébio said...
As sementes do ANC que podem, um dia, tornar-se em sementeira. Identificar a cor da pele com o ser dono da terra so revela quao baixo é o caracter de Malema. Ca na nossa, infelizmente, também temos os tais defensores de moçambicanos de gema mesmo quando eles proprios nasceram fora de Moçambique porque os seus pais eram refugiados algures. Os brancos africanos estao la ha mais de quatro seculos e a RAS é hoje o que é graças aos antepassados desses brancos. O erro da democracia é privilegiar o numero e nao a racionalidade. E Malema está a procura de numeros. O seu criador, ANC, parece pretender seguir o mesmo caminho. O exemplo da Rhodesia nao é suficiente desde que o poder seja garantido.
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Francisco Moises said...
Infeliz.
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umBhalane said...
MALEMA, Julius, é muito, 100%, COERENTE.
GENUINAMENTE COERENTE.
NUNCA enganou ninguém.
E a "culpa" nem é dele.
Saudações revolucionárias.
Na luta do povo ninguém cansa.
FUNGULANI MASSO
LEMBREM BEM
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A LUTA É CONTÍNUA