A
Economist Intelligence Unit (EIU) considera que o Governo vai
privilegiar as relações financeiras com os países asiáticos para
compensar a descida no apoio dos doadores, na sequência do escândalo das
dívidas ocultas. “O Governo vai acelerar os esforços para fortalecer os
laços com os países asiáticos, nomeadamente a China, que é um dos
maiores credores e com os países importadores de gás e carvão, como a
Índia, o Japão e a Tailândia, que têm empresas que investiram fortemente
no país”, dizem os peritos da unidade de análise económica da revista
britânica The Economist citados pelo Sapo 24.
Estes
esforços alertam numa nota de análise que incide parcialmente sobre as
relações internacionais de Moçambique vão ser “dificultados pela
abundância nos mercados globais de energia, pelo fraco ambiente
empresarial no país e particularmente em 2018 e 2019, pelos ventos
contrários à economia”.
A
EIU é uma consultora britânica que fornece serviços de previsão e
consultoria através de pesquisas e análises, tais como relatórios
mensais dos países, previsões económicas dos países a cinco anos,
relatórios do serviço de risco do país e da indústria.
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