Queda para grupo dos países frágeis; Isenções à Mozal;Negócios no MISAU |
Xiconhoca |
Escrito por Redação em 22 Setembro 2017 |
Queda para grupo dos países frágeis
Parece
que já não é novidade p para os moçambicanos o facto de o país estar
constantemente nas primeiras posições nos rankings dos piores países do
mundo. Em quase tudo que é vergonhoso, Moçambique aparece sempre no top
10. Desta vez, não fugindo a regra, Moçambique está no grupo dos Países
em “situação frágil”, por causa das dívidas inconstitucionais e ilegais
da Proindicus, EMATUM e MAM. É a primeira g vez que o Banco Mundial
coloca o nosso país nesse grupo. A lista dos Países mais frágeis é
elaborada todos os anos a partir da análise de 16 quesitos agrupados em
Gestão da Economia, Políticas Estruturais, Políticas para Inclusão
Social e Igualdade e também a Gestão do Pública assim como das
Instituições do Estado. Infelizmente, como sempre, o país está em
retrocesso devido às políticas inconsequentes do Governo da Frelimo que
há quatro décadas tem vindo a atrasar o desenvolvimento dos
moçambicanos.
Isenções à Mozal
Duas
décadas, após o início das suas operações, a empresa Mozal continua
beneficiar de grandes incentivos fiscais, tais como isenção no pagamento
de Imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRPC), Imposto
sobre o Valor Acrescentado(IVA) e o pior de tudo também não paga o
imposto sobre a sua produção, os denominados Royalties. É, sem p p ç
dúvidas, bastante revoltante essa situação, numa altura em que o país
atravessa grandes dificuldades económicas. O mais caricato ainda é que
se a Mozal pagasse ao menos o imposto sobre a produção, presentemente os
milhares de moçambicanos poderiam usufruir de postos de saúdes, escolas
e melhores estradas. Mas, devido à insensibilidade do Governo, a
população continua a passar por dificuldades. Não há dúvidas de que as
isenções ficais devem ser eliminadas, pois essa condição tem estado a
deixar o país numa situação paupérrima.
Negócios no MISAU
Tudo
indica que um bando de dirigentes públicos descobriu vocação para
esvaziar os cofres do Ministério da Saúde (MISAU), e sem pudor e de
forma descarada os saqueadores tem estado a colocar em marcha os seus
planos macabros com vista a acabar com os parcos recursos financeiros
alocados para o sector da saúde cuja finalidade é o bem-estar da
população moçambicana. Não bastou a pouca vergonha que é o valor de
renda de um armazém que o Ministério da Saúde tem estado a pagar, ou
seja, 25 mil dólares norte-americanos mensais, equivalentes a
apoximadamente 1.543.250,00 meticais. Num país em que grande parte da
população morre por falta de medicamentos e assistência médica é um
insulto assistir aos obscuros negócios recorrentes que tem sido feitos
naquela instituição. O mais intrigante é o silêncio cúmplice da
procuradoria diante dessas situações. |
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