Susan Sarandon explica porque não vota em Clinton
A atriz recusa apoiar Hillary Clinton e diz que é "insultuoso para as mulheres" apoiar uma candidata só por ser mulher. Susan Sarandon já declarou o seu apoio à candidata do Partido Verde, Jill Stein.
A opinião da atriz de Hollywood Susan Sarandon sobre as presidenciais norte-americanas tem estado a causar polémica. Agora, a atriz que interpretou Louise, no filme de 1991 Thelma e Louise, e que já tinha declarado o seu apoio à candidata do Partido Verde, Jill Stein, veio dizer que não vota em Hillary Clinton porque não vota com a sua vagina.
Numa entrevista ao programa BBC Newsnight, a atriz dirigiu-se aos britânicos dizendo: “Vocês tiveram uma mulher [como chefe de Estado]. Não sei como se sentem relativamente a isso, mas eu não voto com a minha vagina, sabem? Isto é maior do que isso”. Sarandon já tinha utilizado a expressão outras vezes, nomeadamente escrevendo no Twitter: “Não voto com a minha vagina. É tão insultuoso as mulheres pensarem que se deve apoiar uma candidata só porque é uma mulher”.
O medo de Donald Trump não é suficiente para me fazer apoiar Clinton, com o seu registo de corrupção”, tem afirmado a atriz.
Susan Sarandon acrescentou ainda na entrevista que “muitas mulheres jovens pensam que é a coisa mais natural do mundo poder ter uma mulher presidente”, o que influencia a que se pense que a eleição de “Hillary Clinton, a primeira mulher presidente, seria um grande momento para os EUA num bom sentido”. “Eu quero a mulher certa”, conclui a atriz.
Sarandon preferiu não “perder tempo a falar de Trump e Hillary”, porque existem “problemas maiores nestas eleições do que quem as vai vencer”. A atriz de 70 anos sublinhou a importância das questões ambientais. “O que acontecer nas eleições não vai importar se não tivermos água”, destacou.
A atriz já tinha declarado publicamente o seu apoio à candidata do Partido Verde, Jill Stein, através de uma carta pública, onde elenca os motivos que a levam a não apoiar Clinton. Na lista encontram-se as posições contrárias da democrata relativamente à legalização da marijuana, à dos organismos geneticamente modificados e à criação de um tratado vinculativo relativo às alterações climáticas.
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